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=== Ordenação Cronológica ===
=== Ordenação Cronológica ===
A ordenação cronológica dos capítulos do Alcorão interessa não só aos historiadores, dado muitas das revelações estarem ligadas a episódios da vida de Maomé, mas também aos religiosos, dado que as contradições do Alcorão são resolvidas dando a primazia ás suras mais recentes - é a doutrina da revogação (ou ab-rogação) fixada no próprio Livro Sagrado<ref>{{citar web|url=https://quran.com/2/106|titulo=Surah al-Baqarah 2ː106|acessodata=8 de Abril de 2018|publicado=Quran.com|ultimo=|primeiro=}}</ref> Além das dos clérigos muçulmanos, numa época mais recente várias ordenações têm sido propostas por exemplo por [[Theodor Nöldeke]], [[Richard Bell]], [[Mehdi Bazargan]], e [[Régis Blachère]]. Uma tradução do Corão para língua inglesa, feita por J.M. Rodwell, apresenta uma ordem cronológica.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=dt4OAAAAQAAJ&printsec=frontcover&dq=quran+rodwell&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwi-jODS_araAhWIUBQKHVF_DKQQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false|título=The Koran|ultimo=Rodwell|primeiro=John Medows (tradutor)|editora=|ano=|local=|páginas=|acessodata=}}</ref> A ordenação que se segue é uma das mais habitualmente aceites.
A ordenação cronológica dos capítulos do Alcorão interessa não só aos historiadores, dado muitas das revelações estarem ligadas a episódios da vida de Maomé, mas também aos religiosos, dado que as contradições do Alcorão são resolvidas dando a primazia ás suras mais recentes - é a doutrina da revogação (ou ab-rogação) fixada no próprio Livro Sagrado<ref>{{citar web|url=https://quran.com/2/106|titulo=Surah al-Baqarah 2ː106|acessodata=8 de Abril de 2018|publicado=Quran.com|ultimo=|primeiro=}}</ref> Além das dos clérigos muçulmanos, numa época mais recente várias ordenações têm sido propostas por exemplo por [[Theodor Nöldeke]], [[Richard Bell]], [[Mehdi Bazargan]], e [[Régis Blachère]]. Uma tradução do Corão para língua inglesa, feita por J.M. Rodwell, apresenta uma ordem cronológica.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=dt4OAAAAQAAJ&printsec=frontcover&dq=quran+rodwell&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwi-jODS_araAhWIUBQKHVF_DKQQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false|título=The Koran|ultimo=Rodwell|primeiro=John Medows (tradutor)|editora=|ano=|local=|páginas=|acessodata=}}</ref> A ordenação que se segue é uma das mais habitualmente aceites.<ref>{{citar web|url=http://www.qran.org/q-chrono.htm|titulo=Quran Verses in Chronological Order|acessodata=8 de Abril de 2018|publicado=Qran.org|ultimo=|primeiro=}}</ref>


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Alcorão ou Corão (em árabe: القرآن, transl. al-Qurʾān, lit. "a recitação") é o livro sagrado do Islã. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e três anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.

É um dos livros mais lidos e publicados no mundo. É prática generalizada na maioria das sociedades muçulmanas que o Alcorão não seja vendido, mas sim dado[carece de fontes?]. Patronos dos Estados Unidos como Thomas Jefferson tiveram o livro em seu acervo.[1]

Designação em português

Há duas variantes para o nome do livro usadas comumente: "Corão" e "Alcorão". Por vezes se afirma que, como o prefixo "al-" designa o artigo definido no árabe, o seu uso seria desnecessário. No entanto, nas muitas palavras portuguesas de origem árabe com "al-" na sua origem, como "almanaque" ou "açúcar", a partícula não foi suprimida, e ainda menos em nomes próprios como "Almada" ou "Algarve". José Pedro Machado nota que a palavra Alcorão surge em documentos portugueses do século XIII,[2] ao contrário da forma Corão, recentemente importada. O Dicionário Houaiss, que alude ao argumento da "desnecessidade" de "al-" por corresponder ao artigo árabe, confirma o surgimento de "Alcorão" no século XIII e o seu uso constante nos séculos seguintes. O Houaiss afirma que "Corão" é importação francesa no final do século XIX, desde logo criticada pelos puristas. O próprio termo francês terá surgido apenas no século XVII. O site português Ciberdúvidas da Língua Portuguesa considera aceitável apenas a forma "Alcorão", invocando Rebelo Gonçalves e Rodrigo de Sá Nogueira.[3] Já o site brasileiro Sua Língua, editado pelo Prof. Cláudio Moreno, não condena o vocábulo "Corão", mas defende a preferência por "Alcorão".[4] A primeira versão escrita do livro foi encontrada no Iêmen e destruída pela Arábia Saudita durante um ataque ao país em 2015.[5]

Estrutura do Alcorão

O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras, divididas em livros, seções, partes e versículos. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao profeta Maomé em Meca, e 22 em Medina. Os capítulos estão dispostos aproximadamente de acordo com o seu tamanho e não de acordo com a ordem cronológica da revelação.[6]

Cada sura pode por sua vez ser subdividida em versículos (ayat). O número de versículos é de 6536 ou 6600, conforme a forma de os contar.

A sura maior é a segunda, com 286 versículos; as suras menores possuem apenas três versículos.

Os capítulos são tradicionalmente identificados mais pelos nomes do que pelos números. Estes receberam nomes de palavras distintivas ou de palavras que surgem no inicío do texto, como por exemplo A Vaca, A Abelha, O Figo ou A Aurora. Contudo, não se deve pensar que o conteúdo da sura esteja de alguma forma relacionado com o título do capítulo.

Ordenação Cronológica

A ordenação cronológica dos capítulos do Alcorão interessa não só aos historiadores, dado muitas das revelações estarem ligadas a episódios da vida de Maomé, mas também aos religiosos, dado que as contradições do Alcorão são resolvidas dando a primazia ás suras mais recentes - é a doutrina da revogação (ou ab-rogação) fixada no próprio Livro Sagrado[7] Além das dos clérigos muçulmanos, numa época mais recente várias ordenações têm sido propostas por exemplo por Theodor Nöldeke, Richard Bell, Mehdi Bazargan, e Régis Blachère. Uma tradução do Corão para língua inglesa, feita por J.M. Rodwell, apresenta uma ordem cronológica.[8] A ordenação que se segue é uma das mais habitualmente aceites.[9]

Ordem Cronológica Capítulo Número de versos Revelado em Ordem Tradicional
1 Alaq (Al-) 19 Meca 96
2 Qalam (Al-) 52 Meca 68
3 Muzammil (Al-) 20 Meca 73
4 Mudathir (Al-) 56 Meca 74
5 Fatehah  7 Meca 1
6 Masad (Al-) 5 Meca 111
7 Takwir (Al-) 29 Meca 81
8 A'la (Al-) 19 Meca 87
9 Leyl (Al-) 21 Meca 92
10 Fajr (Al-) 30 Meca 89
11 Dhuha (Al-) 11 Meca 93
12 Sharh (Al-) 8 Meca 94
13 Asr (Al-) 3 Meca 103
14 Aadiyat (Al-) 11 Meca 100
15 Kauthar (Al-) 3 Meca 108
16 Takathur (Al-) 8 Meca 102
17 Ma'un (Al-) 7 Meca 107
18 Kafirun (Al-) 6 Meca 109
19 Fil (Al-) 5 Meca 105
20 Falaq (Al-) 5 Meca 113
21 Nas (Al-) 6 Meca 114
22 Ikhlas (Al-) 4 Meca 112
23 Najm (Al-) 62 Meca 53
24 Abasa 42 Meca 80
25 Qadr (Al-) 5 Meca 97
26 Shams (Al-) 15 Meca 91
27 Bhruj (Al-) 22 Meca 85
28 T'in (Al-) 8 Meca 95
29 Qureysh 4 Meca 106
30 Qariah (Al-) 11 Meca 101
31 Qiyamah (Al-) 40 Meca 75
32 Humazah (Al-) 9 Meca 104
33 Mursalat (Al-) 50 Meca 77
34 Q'af 45 Meca 50
35 Balad (Al-) 20 Meca 90
36 Tariq (Al-) 17 Meca 86
37 Qamr (Al-) 55 Meca 54
38 Sad 88 Meca 38
39 A'Raf (Al-) 206 Meca 7
40 J'nn (Al-) 28 Meca 72
41 Ya'sin 83 Meca 36
42 Farqan (Al-) 77 Meca 25
43 Fatir 45 Meca 35
44 Maryam 98 Meca 19
45 Ta Ha 135 Meca 20
46 Waqiah (Al-) 96 Meca 56
47 Shuara (Al-) 226 Meca 26
48 Naml (Al-) 93 Meca 27
49 Qasas (Al-) 88 Meca 28
50 Israa (Al-) 111 Meca 17
51 Yunus 109 Meca 10
52 Hud 123 Meca 11
53 Yousuf 111 Meca 12
54 Hijr (Al-) 99 Meca 15
55 Ana'm (Al-) 165 Meca 6
56 Saffat (Al-) 182 Meca 37
57 Luqman 34 Meca 31
58 Saba 54 Meca 34
59 Zamar (Al-) 75 Meca 39
60 Ghafer 85 Meca 40
61 Fazilat 54 Meca 41
62 Shura (Al-) 53 Meca 42
63 Zukhruf (Al-)  89 Meca 43
64 Dukhan (Al-) 59 Meca 44
65 Jathiyah (Al-) 37 Meca 45
66 Ahqaf (Al-) 35 Meca 46
67 Dhariyat (Al-) 60 Meca 51
68 Ghashiya (Al-) 26 Meca 88
69 Kahf (Al-) 110 Meca 18
70 Nahl (Al-) 128 Meca 16
71 Noah 28 Meca 71
72 Ibhrahim 52 Meca 14
73 Anbiya (Al-) 112 Meca 21
74 Muminun (Al-) 118 Meca 23
75 Sajdah (Al-) 30 Meca 32
76 Tur (Al-) 49 Meca 52
77 Mulk (Al-) 30 Meca 67
78 Haqqah (Al-) 52 Meca 69
79 Maarij (Al-) 44 Meca 70
80 Naba (Al-) 40 Meca 78
81 Naziat (Al-) 46 Meca 79
82 Infitar (Al-) 19 Meca 82
83 Inshiqaq (Al-) 25 Meca 84
84 Rum (Al-) 60 Meca 30
85 Ankabut (Al-) 69 Meca 29
86 Motafefin (Al-) 36 Meca 83
87 Baqarah (Al-) 286 Medina 2
88 Anfal (Al-) 75 Medina 8
89 Imran (Al-) 200 Medina 3
90 Ahzab (Al-) 73 Madina 33
91 Mumtahana (Al-) 13 Medina 60
92 Nisa (Al-)  176 Medina 4
93 Zilzaleh (Al-) 8 Medina 99
94 Hadid (Al-) 29 Medina 57
95 Muhammad 38 Medina 47
96 Ra'd (Al-) 43 Medina 13
97 Rahman (Al-) 78 Medina 55
98 Ensan (Al-) 31 Medina 76
99 Talaq (Al-) 12 Medina 65
100 Beyinnah (Al-) 8 Medina 98
101 Hashr (Al-) 24 Medina 59
102 Nur (Al-) 64 Medina 24
103 Hajj (Al-) 78 Medina 22
104 Munafiqun (Al-) 11 Medina 63
105 Mujadila (Al-) 22 Medina 58
106 Hujurat (Al-) 18 Medina 49
107 Tahrim (Al-) 12 Medina 66
108 Taghabun (Al-) 18 Medina 64
109 Saff (Al-) 14 Medina 61
110 Jumah (Al-) 11 Medina 62
111 Fath (Al-) 29 Medina 48
112 Maidah (Al-) 120 Medina 5
113 Taubah (Al-) 129 Medina 9
114 Nasr (Al-) 3 Medina 110


Divisão para leitura e recitação

Tendo como objetivo a recitação o Alcorão, pode também ser dividido em partes de igual tamanho (7,30 ou 60), que tem como objectivo a leitura conforme as possibilidades de cada pessoa (leitura em 7, 30 ou 60 dias). A divisão do Alcorão em 60 dias é a mais habitual, sendo utilizada no ensino. Cada divisão em sete partes recebe o nome de Manzil e em trinta o nome de Jus. As fracções são também divididas em meios, quartos e oitavos.

Manzil Jus Início Manzil Jus Início
Sura versículo Sura versículo
1 1 I 1 4 15 XVII 1
2 II 142 16 XVIII 75
3 II 253 17 XXI 1
4 III 92 18 XXIII 1
5 IV 24 19 XXV 21
6 IV 148 5 XXVII 26
2 V 1 20 XXVII 56
7 V 82 21 XXIX 45
8 VI 111 22 XXXIII 31
9 VII 88 6 XXXV 1
10 VIII 41 23 XXXVI 22
11 IX 93 24 XXXIX 32
3 11 X 1 25 XLI 47
12 XI 6 26 XLVI 1
13 XII 53 7 L 1
14 XV 1 27 LI 31
28 LVIII 1
29 LXVII 1
30 LXXVIII 1

A compilação do Alcorão

O Alcorão não foi estruturado como um livro durante parte da vida de Maomé. À medida que o profeta recebia as revelações, ele solicitava a jovens letrados que integravam a sua comitiva que transcrevessem os textos. O chefe desta equipe de secretários, que surgiu de forma institucionalizada após a Hégira, em Meca, foi Zayd ibn Thabit.

O texto foi preservado em materiais dispersos tão variados como folhas de tamareira, pedaços de pergaminho, omoplatas de camelos, pedras e também na memória dos primeiros seguidores.[10] Durante as noites do Ramadão, Maomé recapitulava as revelações, numa conferência onde estavam presentes os logógrafos (escritores profissionais) e os hafiz, ou seja, pessoas que conheciam passagens de memória (que escutaram nas prédicas do profeta).[11]

Após a morte de Maomé em 632 iniciou-se o processo de recolhimento dos vários extratos.

Para alguns, o Alcorão teria sido reunido na sua forma actual sob a direcção do califa Abu Bakr nos dois anos que se seguiram à morte de Muhammad; outros defendem que foi o califa Omar o primeiro a compilar o Alcorão. Considera-se que a verdade está a meio termo: Abu Bakr foi aconselhado por Omar a compilar um primeiro manuscrito, auxiliado na tarefa por logógrafos e por dois hafiz.

Consta que os Primeiros Alcorões escritos no mundo estão em 3 diferentes museus, sendo destes um no Iraque, outro no Cairo e o último no Uzbequistão. Para os Muçulmanos, isso é a maior prova de que o Alcorão nunca foi modificado em sua existência.

Somente em 1694 uma versão completa do Alcorão foi publicada no Ocidente, na cidade de Hamburgo, por Abraham Hinckelmann, um estudioso não-muçulmano.

Conteúdo temático do Alcorão

O Alcorão descreve as origens do Universo, o Homem e as suas relações entre si e o Criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Os muçulmanos consideram o Alcorão sagrado e inviolável.

Alcorão do Al-Andalus (século XII)

Para os muçulmanos, o Alcorão é a palavra de Deus, sagrada e imutável, que fornece as respostas acerca das necessidades humanas diárias, tanto espirituais como materiais. Ele discute Deus e os seus nomes e atributos, crentes e suas virtudes, e o destino dos não-crentes (kuffar); até mesmo temas de ciência. Os muçulmanos não seguem apenas as leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como a Sunnah, e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida como hadith.

Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os outros são o livro de Abraão (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos de David (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil). O Alcorão descreve cristãos e Judeus como "povos do Livro" (ahl al Kitâb).

Os ensinamentos do Islão englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Baptista são mencionados no Alcorão como profetas do Islão. No entanto, os muçulmanos frequentemente se referem a eles por nomes em língua árabe, o que pode criar a ilusão de que se trata de pessoas diferentes (exemplos: Alá para Deus, Iblis para Diabo, Ibrahim para Abraão, etc).

A crença no dia do julgamento (ver: escatologia) e na vida após a morte (Akhirah) também fazem parte da teologia islâmica.

Importância do Alcorão na cultura islâmica

O Alcorão na vida dos muçulmanos

Quando uma criança nasce no seio de uma família muçulmana, os seus pais são saudados com a fórmula "Que esta criança possa estar entre os anunciadores do Alcorão".

As crianças muçulmanas aprendem desde cedo a começar determinados atos da sua vida, como as refeições, com a fórmula "Em nome de Deus" (Bismillah) e a concluí-los com a expressão "Louvado seja Deus" (Al-Hamdu Lillah). Estas frases são as mesmas que se encontram nos dois primeiros versículos da primeira sura.

Algumas partes do Alcorão são recitadas durante momentos especiais da vida como o casamento ou no leito de morte. Em muitos países muçulmanos certos aspectos da vida pública começam com a recitação de passagens deste livro considerado sagrado.

Os muçulmanos não tocam no livro sagrado senão após a ablução, conhecida como wudu.

Normalmente, os muçulmanos guardam o Alcorão numa prateleira alta do quarto, em sinal de respeito pelo Alcorão e alguns transportam pequenas versões consigo para seu conforto ou segurança. Apenas a versão original em árabe é considerada como o Alcorão; as traduções são vistas como sombras fracas do significado original (visto que a tradução do Árabe para outras línguas é muito difícil). Contudo, no mundo actual, há muçulmanos em mais de 170 países, sendo que apenas 1/3 sabe ler e escrever em língua árabe.[12]

Uma vez que os muçulmanos tratam o livro com reverência, consequentemente é proibido reciclar, reimprimir ou deitar cópias velhas do Alcorão para o lixo. Como solução alternativa, os volumes do Alcorão devem ser enterrados ou queimados de uma maneira respeitosa.

É considerado um pecado gravíssimo modificar, cortar, excluir ou adicionar as palavras do Alcorão. Também é considerado ilícito vender este livro em idioma árabe.

Ver também

Referências

Bibliografia

Ligações externas

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