Crise presidencial na Venezuela em 2019: diferenças entre revisões

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Desde o início de 2019, a [[Venezuela]] vem passando por uma crise presidencial, iniciada pelo segundo mandato de Nicolás Maduro.
Desde o início de 2019, a [[Venezuela]] vem passando por uma crise presidencial, iniciada pelo segundo mandato de adolf Hitler


== Contexto ==
== Contexto ==

Revisão das 21h11min de 16 de janeiro de 2019

Crise presidencial na Venezuela em 2019
Parte de Crise na Venezuela
Período 2019 - presente
Local Venezuela
Características protestos, campanhas de apoio
Participantes do conflito
Governo atual

apoio
Órgãos internos

Corpos supranacionais

Países

Organizações anti-imperialistas

Governo de transição

Apoio Órgãos internos

Órgãos supranacionais

Países

Líderes
Nicolás Maduro Juan Guaidó

Desde o início de 2019, a Venezuela vem passando por uma crise presidencial, iniciada pelo segundo mandato de adolf Hitler

Contexto

Na eleição controversa de maio de 2018, o presidente em exercício Nicolás Maduro foi eleito em várias irregularidades, o que levou muitos a acreditar que as eleições eram inválidas,[1] e muitos políticos internamente e em todo o mundo acreditavam que maduro não foi legitimamente eleito. A eleição foi apoiada pela Rússia, China, México e a ALBA. Maduro é apoiado pela Assembleia Constituinte, enquanto Guaidó é apoiado pela oposição da Assembleia Nacional. Maduro tomou posse em 10 de janeiro de 2019.[2]

Conselho aberto

Juan Guaidó, o presidente da Assembléia Nacional, iniciou monções para formar um governo de transição assim que assumiu o cargo. Em nome da Assembleia Nacional, foi um dos primeiros a denunciar Maduro tomando posse, dizendo que a Venezuela estava de facto numa ditadura e que estavam em estado de emergência. Foi nessa declaração que pediu pela primeira vez um golpe de estado, chamando "soldados que usassem seus uniformes com honra para avançar e fazer cumprir a Constituição [e pedir] aos cidadãos confiança, força e para nos acompanhar nesse caminho" e anunciou que iria fazer um conselho aberto em 11 de janeiro. A resposta inicial de Maduro ao conselho foi chamar a oposição de um grupo de "garotinhos", descrevendo Guaidó como "imaturo". Mais ameaçadoramente, a Ministra dos Serviços Prisionais, Iris Varela, disse que já havia escolhido uma cela para Guaidó.

Suposição da presidência de Guaidó

Guaidó aderiu os artigos 233, 333 e 350 da constituição para anunciar que está disposto a assumir a presidência da Venezuela, mas só com a ajuda do povo e das Forças Armadas.[3] No mesmo dia, Guaidó recebeu uma carta do presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela no exílio, solicitando que ele se tornasse presidente.[4] Também anunciou mudanças e protestos em todo o país em 23 de janeiro, incitando o slogan "Sim, Nós Podemos".[5] Esta data foi a mesma em que depuseram o presidente Marcos Pérez Jiménez em 1958.

A Organização dos Estados Americanos foi a primeira a dar apoio oficial a essa ação. Mais tarde, o Brasil e a Colômbia deram o seu apoio. Peritos políticos como David Smilde, do Escritório de Washington na América Latina (WOLA), sugeriu que isso enfurecia Maduro, que já chamava de traidores os membros da Assembleia Nacional por não comparecer á sua posse, e que poderia prender ou atacar os membros da Assembleia. Um amigo de Guaidó, em resposta, disse que eles estavam cientes dos riscos, mas acreditavam que precisava ser feito para permitir que a democracia reaparecesse.

Prisão de Guaidó

Em 13 de janeiro de 2019, Guaidó foi preso pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional[6], mas foi libertado pouco tempo depois. Segundo a BBC News, os agentes que interceptaram seu carro e o levaram em custódia foram demitidos de seus cargos. O ministro da Informação, Jorge Rodríguez Gómez diz que os agentes não tinham instruções e que a prisão foi orquestrada por Guaidó como um "golpe de imprensa" para obter popularidade, Correspondentes da BBC dizem que parece ser uma verdadeira emboscada e um show para enviar uma mensagem para aqueles que se opõem a Maduro.[7] Luís Almagro, chefe da OEA, condenou a prisão, que ele chamou de "sequestro" , Mike Pompeo, o secretário de estado dos Estados Unidos também denunciou, referindo-se a ela como uma "detenção arbitrária".[8] Em um discurso, Guaidó disse que a fala de Rodríguez mostra como o governo perdeu o controle de suas forças de segurança.[9]

Bloqueio da Wikipédia

Várias fontes relatam que foram bloqueadas todas as versões da Wikipédia na Venezuela, pois na página de Guaidó, entre seus deveres, está o de presidente, papel não reconhecido pelo governo de Maduro.[10][11]

Referências

  1. «Maduro vence eleição na Venezuela marcada por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção». G1. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  2. Manetto, Francesco (10 de janeiro de 2019). «Segunda posse de Nicolás Maduro marca falência institucional da Venezuela». EL PAÍS. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  3. «Prensa de la AN rectifica comunicado que proclama a Juan Guaidó Presidente de la República - Efecto Cocuyo». efectococuyo.com. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  4. «Tribunal Supremo de Justicia pide a Asamblea Nacional tomar la presidencia de Venezuela». elsalvador.com (em espanhol). 12 de janeiro de 2019. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  5. Phillips, Tom (11 de janeiro de 2019). «Venezuela: opposition leader declares himself ready to assume presidency». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  6. «Presidente do Parlamento, opositor Juan Guaidó é preso na Venezuela». noticias.uol.com.br. Consultado em 14 de janeiro de 2019 
  7. «Venezuela opposition leader briefly detained» (em inglês). 13 de janeiro de 2019 
  8. correspondent, Tom Phillips Latin America (13 de janeiro de 2019). «Venezuela opposition leader briefly detained after challenging Maduro». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  9. Redacción, Sala de. «Juan Guaidó desde Vargas: "Hay un presidente legítimo de la AN y de toda Venezuela"». albertonews.com (em espanhol). Consultado em 14 de janeiro de 2019 
  10. «Venezuela blocks Wikipedia amid presidential dispute». PPC Land (em inglês). 13 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2019 
  11. «Wikipedia blocked in Venezuela as internet controls tighten». NetBlocks (em inglês). 12 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2019