Conquista de Faro (1249): diferenças entre revisões

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Conquista de Faro (1249)
Reconquista

Arco do Repouso, de onde o rei D. Afonso III anunciou a rendição da cidade
Data 27 de março de 1249 (775 anos)
Local Faro, Portugal
Desfecho
  • Vitória dos portugueses
  • Rendição da cidade pacificamente
Beligerantes
Reino de Portugal Portugal
Ordem de Santiago
Califado Almóada
Comandantes
Portugal D. Afonso III
Paio Peres Correia
Desconhecido
Forças
Desconhecido Desconhecido
Baixas
Desconhecidas Desconhecidas

A Conquista de Faro refere-se ao evento da conquista daquela cidade ao Califado Almóada por D. Afonso III de Portugal e Algarve, ocorrido em 1249.

A tomada da cidade teve lugar em março de 1249, como o atesta a escritura de doação por el-Rei de umas casas em Santarém a D. João Peres de Aboim, dada em Santa Maria de Faro naquele mês, quando em fevereiro desse ano o rei ainda se documenta em Ourém.[1]

A conquista dá-se no contexto da perda paulatina das praças do vale do Guadiana e da parte oriental do Algarve por Ibn-Mahfuz, senhor da taifa de Niebla, e último representante do poder muçulmano no Alandalus ocidental. Com a conquista de Sevilha em 1249, Ibn-Mahfuz fica completamente isolado, não lhe restando outra alternativa que não um entendimento com Fernando III de Castela.[2]

A cidade de Faro, isolada e sem esperança de socorro por parte das forças muçulmanas, terá capitulado facilmente perante as forças das ordens militares, aguerridas e bem disciplinadas, mesmo sendo estas constituídas, provavelmente, por um pequeno número de efetivos. Assim se explica que nas fontes coevas muçulmanas esta e outras praças algarvias surjam não como conquistadas, mas como "entregues" aos cristãos.[2]

É provável que o próprio rei D. Afonso III tenha tomado parte na conquista, embora de modo discreto, assim como o Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Correia. No evento, assim como na conquista do Algarve, de modo geral, observa-se a ausência de representantes das principais famílias do Reino de Portugal, sendo os presentes em Faro, na sua maioria, filhos segundos e até bastardos, refletindo a importância dos atos bélicos para aqueles que pouco podiam esperar da herança paterna. Alguns destes são efetivamente recompensados, originando famílias que marcarão a nobreza portuguesa os finais daquele século, e a centúria seguinte.[2]

Referências

  1. Herculano, Alexandre. História de Portugal. 3. [S.l.]: Casa da Viúva Bertrand e Filhos. p. 8. Resumo divulgativoGoogle Livros 
  2. a b c David, Henrique; Pizarro, José Augusto P. de Sotto Mayor (1989). «A conquista de Faro : o reavivar de uma questão». Instituto Nacional de Investigação Científica. Revista de História. IX 
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