Paixão (sentimento): diferenças entre revisões

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Segundo recentes estudos de [[Donatella Marazziti|Donatella Marazzidti]] (2007, [[Livro Natureza do Amor]]), a paixão se caracteriza, do ponto de vista biológico, por uma liberação contínua de alguns [[neurotransmissor]]es como [[dopamina]] e [[noradrenalina]]. A [[amígdala cerebelosa]] tem um papel central neste processo, pois é desta região que emana alguns dos [[sentimento]]s mais [[instinto|instintivos]]. Esta tempestade bioquímica está relacionada com um índice mais baixo de [[serotonina]] do que em uma população normal, sendo semelhante ao nível deste neurotransmissor nos portadores de [[transtorno obsessivo-compulsivo]] (TOC), o que explicaria os [[pensamento]]s obsessivos da pessoa a qual se está apaixonado. Estes níveis bioquímicos explicam por que a pessoa tende a perder a razão, enquanto em estado de apaixonamento. Este mecanismo é semelhante ao de algumas [[droga]]s, como a [[cocaína]], sendo necessário para a perpetuação da espécie, pela atração. Além destes neurotransmissores citados, a participação de outras substâncias, tais como [[oxitocina]] e [[vasopressina]], que estão relacionadas com o [[amor]] e as sensações de segurança e calma derivadas deste sentimento.<ref>Sílvia Lisboa - A química da Paixão - Jornal Zero Hora, encarte Vida - [[20 de outubro]] de [[2007]], nº833, Porto Alegre, RS, Brasil</ref>
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Revisão das 23h48min de 24 de fevereiro de 2019

 Nota: Para outros significados de paixão, veja Paixão.
Encontro Apaixonado, de Frederick Goodall

Paixão (do latim tardio passio -onis, derivado de passus, particípio passado de patī «sofrer»[1]) é um termo aplicado a um sentimento muito forte em relação a uma pessoa, objeto ou tema. A paixão é uma emoção intensa convincente, um entusiasmo ou um desejo sobre qualquer coisa. [2]

O termo também é aplicado com frequência para determinar um vívido interesse ou admiração por um ideal, causa ou atividade. Em suma, é um sentimento de excitação incomum ou de forte emoção. A palavra paixão é utilizada principalmente no contexto de romance ou de desejo sexual, embora, em geral, implique em uma emoção mais profunda ou mais abrangente do que sugere o termo "luxúria".

Biologia

Segundo recentes estudos de Donatella Marazzidti (2007, Livro Natureza do Amor), a paixão se caracteriza, do ponto de vista biológico, por uma liberação contínua de alguns neurotransmissores como dopamina e noradrenalina. A amígdala cerebelosa tem um papel central neste processo, pois é desta região que emana alguns dos sentimentos mais instintivos. Esta tempestade bioquímica está relacionada com um índice mais baixo de serotonina do que em uma população normal, sendo semelhante ao nível deste neurotransmissor nos portadores de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o que explicaria os pensamentos obsessivos da pessoa apaixonada. Estes níveis bioquímicos explicam por que motivo a pessoa apaixonada se torna irracional. Este mecanismo é semelhante ao de algumas drogas, como a cocaína. É necessário para a perpetuação da espécie, pelo mecanismo da atração. Além destes neurotransmissores, a participação de outras substâncias, tais como a oxitocina e a vasopressina, estão relacionadas com o amor e com as sensações de segurança e de calma derivadas do estado amoroso.[3]

Referências

  1. Verbete Passione, Enciclopedia Treccani (em italiano)
  2. paixão in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. [consult. 2018-07-11 19:07:02]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/paixão
  3. Sílvia Lisboa - A química da Paixão - Jornal Zero Hora, encarte Vida - 20 de outubro de 2007, nº833, Porto Alegre, RS, Brasil

Ver também

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