Flávio Cavalcanti: diferenças entre revisões
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Flávio trabalhou no [[Banco do Brasil]] aos 22 anos, e no mesmo período de tempo, como repórter do [[jornal]] [[carioca]] ''A Manhã''.<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/flavio-cavalcanti|título=Biografia no Cravo Albin|publicado=[[Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|dicionariompb.com.br]]|acessodata=2 de março de 2014}}</ref> |
Flávio trabalhou no [[Banco do Brasil]] aos 22 anos, e no mesmo período de tempo, como repórter do [[jornal]] [[carioca|cariolca]] ''A Manhã''.<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/flavio-cavalcanti|título=Biografia no Cravo Albin|publicado=[[Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|dicionariompb.com.br]]|acessodata=2 de março de 2014}}</ref> |
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Flávio esteve nos [[Estados Unidos]] e entrevistou o presidente [[John Fitzgerald Kennedy|Kennedy]], na [[Casa Branca]]. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que marcou [[época]], pois, entre outras coisas, criou o primeiro júri da [[televisão brasileira]]. [[Chiquinho Scarpa]], [[Jorge Kajuru]] e Conrado ([[marido]] da ex-paquita [[Andreia Sorvetão]]) já foram jurados dele. Começou também a compor e influiu muito nas tendências musicais. [[Artista]]s que depois se tornaram consagrados começaram com Flávio Cavalcanti. |
Flávio Cavalcante esteve nos [[Estados Unidos]] e entrevistou o presidente [[John Fitzgerald Kennedy|Kennedy]], na [[Casa Branca]]. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que marcou [[época]], pois, entre outras coisas, criou o primeiro júri da [[televisão brasileira]]. [[Chiquinho Scarpa]], [[Jorge Kajuru]] e Conrado ([[marido]] da ex-paquita [[Andreia Sorvetão]]) já foram jurados dele. Começou também a compor e influiu muito nas tendências musicais. [[Artista]]s que depois se tornaram consagrados começaram com Flávio Cavalcanti. |
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Na década de 70, todos os [[domingo]]s, às 18h, uma [[voz]] em ''off'' anunciava: "Entra no ar via [[Embratel]], para todo o Brasil, pela [[Rede Tupi de Televisão]], o programa Flávio Cavalcanti". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo o país, utilizando o canal da Embratel. |
Na década de 70, todos os [[domingo]]s, às 18h, uma [[voz]] em ''off'' anunciava: "Entra no ar via [[Embratel]], para todo o Brasil, pela [[Rede Tupi de Televisão]], o programa Flávio Cavalcanti". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo o país, utilizando o canal da Embratel. |
Revisão das 22h18min de 28 de junho de 2019
Flávio Cavalcanti | |
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Flávio Cavalcanti (à direita), na década de 70. | |
Nome completo | Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti |
Nascimento | 15 de janeiro de 1923 Rio de Janeiro, DF, Brasil |
Morte | 26 de maio de 1986 (63 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Causa da morte | Isquemia miocárdica aguda |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Belinha Cavalcanti (c. 1948–86) |
Ocupação | apresentador, repórter, jornalista, compositor |
Período de atividade | 1945-1986 |
Carreira musical | |
Período musical | 1945-1986 |
Religião | católico |
Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1923 — São Paulo, 26 de maio de 1986) foi um jornalista, repórter, apresentador de rádio e televisão e compositor brasileiro. Um dos mais famosos comunicadores brasileiros, fez sucesso no comando de alguns programas de rádio e televisão nas décadas de 1960 e 1970, como o Programa Flávio Cavalcanti, Um instante, maestro! e A Grande Chance.
Biografia
Flávio trabalhou no Banco do Brasil aos 22 anos, e no mesmo período de tempo, como repórter do jornal cariolca A Manhã.[1]
Flávio Cavalcante esteve nos Estados Unidos e entrevistou o presidente Kennedy, na Casa Branca. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que marcou época, pois, entre outras coisas, criou o primeiro júri da televisão brasileira. Chiquinho Scarpa, Jorge Kajuru e Conrado (marido da ex-paquita Andreia Sorvetão) já foram jurados dele. Começou também a compor e influiu muito nas tendências musicais. Artistas que depois se tornaram consagrados começaram com Flávio Cavalcanti.
Na década de 70, todos os domingos, às 18h, uma voz em off anunciava: "Entra no ar via Embratel, para todo o Brasil, pela Rede Tupi de Televisão, o programa Flávio Cavalcanti". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo o país, utilizando o canal da Embratel.
Seu estilo era contundente. Letras medíocres e músicas fracas iam para o lixo. Literalmente, quebrava os discos e jogava fora. Ele criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto e a frase: "Nossos comerciais, por favor!"[2], ao pedir o intervalo. O “tira-bota” dos óculos também foi marcante. Em 1973, durante o Regime Militar, teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal, após apresentar a história de um homem inválido que teria "emprestado" a mulher ao vizinho[3], fato que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo sensacionalista do programa.
Flávio ficou na Tupi até o fechamento da emissora, em 1980, e, a partir de 1976, seu programa passa a ser transmitido também pela TVS, de Silvio Santos, para o Rio de Janeiro. Em 1982, foi para a Rede Bandeirantes apresentar o programa Boa Noite, Brasil. De 1983 a 1986, fez no SBT o Programa Flávio Cavalcanti. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: Oswaldo Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, entre outros. Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou-se com dona Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, Flávio Jr., um executivo de telecomunicações.
Morte
No dia 22 de maio de 1986, Flávio Cavalcanti fez uma rápida entrevista em seu programa e jogou o dedo indicador para o alto: "Nossos comerciais, por favor!" Após o intervalo, quem estava lá já não era ele, e sim Wagner Montes, anunciando que Flávio voltaria no próximo programa, o que não ocorreu. Flávio tinha sofrido uma isquemia miocárdica aguda durante a apresentação do programa. Levado para o hospital, ele morreria quatro dias depois[4]. No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto[5], apenas rodando um slide com os dizeres: "Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti, que será sepultado hoje, em Petrópolis, às 16 horas, quando então voltaremos com a programação normal." A emissora voltou ao ar após as 16h, quando o corpo do apresentador foi sepultado.
Referências
- ↑ «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 2 de março de 2014
- ↑ LEITE, Marcos (5 de agosto de 2014). «Flávio Cavalcanti, o homem que quebrava discos, faz declaração de amor». Rádio MEC AM - Rio de Janeiro (EBC Rádios). Consultado em 19 de maio de 2015
- ↑ CASTRO, Thell de (31 de agosto de 2014). «Ditadura tirou Flávio Cavalcanti do ar por fazer sensacionalismo». Na Telinha. Consultado em 19 de maio de 2015
- ↑ TV, Notícias da (26 de outubro de 2016). «'Flavio Cavalcante morreu ao vivo', diz Geraldo Luis ao recusar programa». Notícias da TV
- ↑ «O Dia na História (26/05/1986): Morre apresentador do SBT e Silvio Santos tira emissora do ar em respeito». www.sbtpedia.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2016
Ligações externas
- 25 anos sem Flávio Cavalcanti
- Flávio Cavalcanti no Museu da TV
- Um Instante Maestro, Léa Penteado