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'''Nabopolassar''' ({{Langx|akk|[[Imagem:Nabopolassar in Akkadian.png|100px]]|4=Nabu-apla-usur|5=lit. "[[Nabu]], proteja o filho"}}) foi o rei que fundou o [[Império Neobabilônico]] e a [[dinastia |
'''Nabopolassar''' ({{Langx|akk|[[Imagem:Nabopolassar in Akkadian.png|100px]]|4=Nabu-apla-usur|5=lit. "[[Nabu]], proteja o filho"}}) foi o rei que fundou o [[Império Neobabilônico]] e a [[dinastia caldeia]] da [[Civilização babilônica|Babilônia]] durante o {{-séc|VII}}. |
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== História == |
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Revisão das 01h17min de 18 de fevereiro de 2021
Nabopolassar | |
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Rei da Babilônia Fundador do Império Neobabilônico | |
Cilindro de Nabopolassar | |
Reinado | 626 a.C. - 605 a.C. |
Antecessor(a) | Sinsariscum |
Sucessor(a) | Nabucodonosor II |
Nascimento | Século VII a.C. |
Morte | 605 a.C. |
Nome completo | Nabu-apla-usur |
Suadanca | |
Pai | Nabucodonosor de Uruque (?) |
Filho(s) | Nabucodonosor II, Nabusumalisir |
Nabopolassar (em acádio: ; romaniz.: Nabu-apla-usur; lit. "Nabu, proteja o filho") foi o rei que fundou o Império Neobabilônico e a dinastia caldeia da Babilônia durante o século VII a.C..
História
Origem
De origem obscura, Nabopolassar foi um líder caldeu que se ergueu contra o despótico domínio da Assíria, aproveitando-se da morte de Assurbanípal, em 627 a.C. e de Candalanu, o rei-títere que governava Babilônia. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de Nipur e Uruque. Essas vitórias aumentaram-lhe seu prestígio e poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia (626 a.C.).[carece de fontes]
Reinado
Os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em 616 a.C., Nabopolassar conduziu suas tropas ao longo do rio Tigre e sitiou Assur, porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam Neco II (r. 660–593 a.C.) do Egito. Foi então que, em 614 a.C., ele aproximou-se do medos (referidos como umman-manda, de acordo com as "crônicas babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão.[carece de fontes]
Em 612 a.C., os aliados convergiram sobre Nínive e, após um longo cerco, afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio Sinsariscum desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, Assurubalite II, ainda tentou resistir em Harã, com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois (609 a.C.).[1]
Para manter a aliança entre medos e babilônios e não houver conflitos futuros, Nabopolassar deu seu filho Nabucodonosor II para se casar com a filha de Ciaxares (r. 625–585 a.C.), Amitis. Em 605 a.C., o rei babilônico morreu na Batalha de Carquemis, quando tinha 53 anos, deixando o Império Neobabilônico com Nabucodonosor.[2][3]
Referências
- ↑ «British Museum - Cuneiform tablet with part of the Babylonian Chronicle (616-609 BC)». web.archive.org. 17 de outubro de 2015. Consultado em 11 de novembro de 2020
- ↑ Trentini 2018, p. 5.
- ↑ Mieroop, Marc Van De (25 de junho de 2015). A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons
Bibliografia
- Trentini, Andrei (2018). Conspiração Na Babilônia. [S.l.]: VISEU. ISBN 978-85-545-4370-9