Happening: diferenças entre revisões
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{portal-arte}} |
{{portal-arte}} |
||
O '''happening''' (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das [[artes visuais]] que, de certa maneira, apresenta características das [[artes cênicas]]. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação. |
O '''happening de mós''' (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das [[artes visuais]] que, de certa maneira, apresenta características das [[artes cênicas]]. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação. |
||
{{HA-con}} |
{{HA-con}} |
Revisão das 11h48min de 16 de abril de 2013
O happening de mós (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.
![]() |
História da arte |
---|
Por período |
Por expressão artística |
Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama".
O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.
Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?"
Durante o movimento Provos, de 1964 a 1966, os membros do grupo faziam happening nas praças de Amsterdan.
Principais artistas
- Allan Kaprow
- Claes Oldenburg
- John Cage
- Robert Rauschenberg
- Roy Lichtenstein
- Wolf Vostell
- Joseph Beuys
- Nam June Paik
Ver também
Bibliografia
- Chilvers, Ian. Dicionário Oxford de Arte. Tradução:Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
- Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 304 p.