Invasão do Morro dos Macacos em 2009
Invasão do Morro dos Macacos em 2009 | ||||
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Imagem da TV Globo mostrando os restos do helicóptero destruído pelos traficantes no Morro dos Macacos | ||||
Data | 17 de outubro de 2009 | |||
Local | Morro dos Macacos, Rio de Janeiro | |||
Desfecho | invasão contida | |||
Beligerantes | ||||
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Total de baixas | ||||
13 mortos e 8 feridos |
A invasão do Morro dos Macacos aconteceu em 17 de outubro de 2009, quando membros do Comando Vermelho se reuniram para tomar bocas de fumo dos Amigos dos Amigos, que controlava a área. O confronto deixou mortos, que fez com que a polícia fosse acionada. Os traficantes derrubaram um helicóptero da Polícia Militar e fugiram. Ao todo, 13 pessoas morreram e oito foram feridas. 26 pessoas foram indiciadas pela queda do helicóptero, porém houve apenas quatro condenações.
Invasão
[editar | editar código-fonte]A invasão ocorreu em uma alta de violência que acontecia desde janeiro de 2009. Em 17 de outubro, traficantes do Comando Vermelho se reuniram no Morro São João e no Morro da Mangueira, e tentaram invadir o Morro dos Macacos, que era controlado pelo Amigos dos Amigos.[1][2] Houve um tiroteio às 1h30 da manhã que deixou quatro mortos. Os moradores relatam que o tiroteio foi muito intenso e eles atearam fogo em pneus para chamar a atenção da polícia.[3][4] Inicialmente o ato foi notificado como uma tentativa dos moradores de afastar a polícia do local,[5] e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (PC) foi ao local para averiguar se os pneus foram queimados em uma invasão. A Polícia Militar (PM) foi acionada para pacificar a área.[3][4] O tiroteio durou cinco horas.[6] O Governo do Rio de Janeiro já sabia previamente da invasão, porém alegou que teve dificuldade em fazer a segurança da área pelo grande número de acessos ao morro. De acordo com José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança do Rio, a invasão aconteceu a pé e de maneira gradual.[7]
A PM montou um gabinete de crise no Batalhão da Tijuca. Entre os participantes da operação, estavam o o coronel Mário Sergio Duarte, coronel Marcos Jardim do 1º Comando de Policiamento de Área da Capital, coronel Robson Rodrigues do Batalhão de Choque, o coronel do Bope Luiz Henrique, além dos chefes do Estado Maior, coronel Álvaro Garcia e coronel Carlos Eduardo Milagres,[8] além do 6º Batalhão de Polícia Militar e o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), com apoio de um veículo blindado.[9]
Explosão de helicóptero
[editar | editar código-fonte]Na tentativa de controlar a invasão, a PC usou um helicóptero caveirão[5] e a PM tentou pousar um helicóptero fênix, o "Fênix 03," do Grupamento Aero-Marítimo da Polícia Militar (GAM),[10] com seis agentes dentro na comunidade, porém foi alvejado às 10h10[11] e pegou fogo. O piloto fez um pouso forçado em um campo de futebol na Vila Olímpica do Sampaio, na Zona Norte. Dois policiais morreram na hora e outro saiu correndo com o corpo em chamas, e morreu dois dias depois. O piloto também foi baleado na perna. O helicóptero explodiu pouco tempo depois. Toda a ação foi testemunhada pela repórter Maíra Menezes. Após a queda do helicóptero, o tiroteio voltou a acontecer e os traficantes incineraram ônibus.[3][12][13]
Inicialmente a PM informou que havia quatro pessoas no helicóptero, mas a informação foi corrigida pouco tempo depois. As vítimas foram transportadas ao Hospital da Polícia Militar.[11]
Consequências
[editar | editar código-fonte]Ao todo, treze pessoas morreram.[7] Oito pessoas foram feridas, dentre elas dois moradores do morro.[14][15] Um dos policiais feridos foi major João Jaques Busnello, atirador de elite da PM.[16] Dos PMs que estavam no helicóptero, Izo Gomes Patricio, Marcos Standler Macedo e Edney Canazaro morreram, o piloto Marcelo Vaz de Souza sofreu queimaduras na mão esquerda, o copiloto Marcelo Mendes levou um tiro no pé e o cabo Anderson dos Santos sofreu queimaduras graves.[2] De acordo com a necrópsia, os três policiais no helicóptero morreram carbonizados e com grande sofrimento.[17][18]
A escola municipal Jornalista Assis Chateaubriand foi alvejada e inciou-se um pequeno incêndio, que foi controlado rapidamente. Ao todo, 12 veículos foram queimados. De acordo com a polícia, eles foram queimados para os traficantes conseguirem escapar.[11][19] A PM afirmou que oito ônibus haviam sido queimados, mas a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranpor) confirmou que foram dez. Além deles, foram queimados um carro e um caminhão da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb).[20] Dois ônibus e um carro foram queimados na avenida Dom Helder Câmara e dois ônibus no Jacaré.[11]
Reações
[editar | editar código-fonte]Após a invasão, cerca de 3 mil policiais reforçaram o Morro dos Macacos.[20] A PM suspendeu temporariamente o uso de helicópteros e repensou sua estratégia. O governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou a compra de um helicóptero blindado, que chegou em 2011.[3] O dia seguinte no morro foi tranquilo.[21]
O Governo Federal cogitou oferecer ajuda da Força Nacional para ajudar a controlar a criminalidade, mas o Ministro da Justiça Tarso Genro conversou com o Sérgio Cabral e concluiu que a PC e a PM tinham equipamentos o suficiente para lidar com a situação.[22] Um dia após o ocorrido, o BOPE invadiu o Morro do Jacarezinho em busca dos responsáveis pela invasão, e duas pessoas morreram. Outras quatro pessoas foram detidas em um carro roubado. A PM também fez uma operação no Morro São João.[7] O BOPE, a Companhia de Cães Farejadores e policiais militares do 3º Batalhão do Méier fizeram uma busca por corpos. A polícia também manteve o cerco nos morros São João, dos Macacos, Quieto e Matriz.[23] Em 30 de novembro de 2010, a 13ª Unidade de Polícia Pacificadora foi inaugurada no Morro dos Macacos.[24]
O incidente teve repercussão em veículos de mídia internacionais como El País,[25] The New York Times,[26] The Telegraph,[27] The Guardian[28] e o The Washington Post.[29]
Investigações e julgamento
[editar | editar código-fonte]Investigações
[editar | editar código-fonte]A investigação do ocorrido ficou sob responsabilidade da 25ª DP (Engenho Novo), que indiciou 26 pessoas. Não se sabe quem de fato atirou no helicóptero.[2] O número inicial de indiciados eram 20, e a PC chegou a afirmar que a invasão foi ordenada dentro do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná, o que foi negado pelo Ministério da Justiça.[30] A investigação acabou em 2010, mas o próprio Ministério Público entendeu que a PC deveria continuar, já que “não trouxeram aos autos um suporte probatório mínimo acerca de suas efetivas participações na empreitada criminosa, não autorizando, nesta oportunidade, a deflagração da pretensão punitiva estatal”.[31]
Em 15 de março de 2022, a Polícia Federal realizou a Operação Florida Heat, para investigar um esquema de importações de armas dos Estados Unidos feito por Ronnie Lessa. Durante a operação, foi interceptada uma conversa de 10 de julho de 2020, onde os envolvidos no esquema discutem sobre uma munição capaz de atravessar blindados, o que levou a hipótese que os traficantes invasores tenham conseguido o armamento com Lessa.[32]
Condenações
[editar | editar código-fonte]Ao todo, quatro pessoas foram condenadas quela queda do helicóptero. Suas prisões foram decretadas em 2010[33] e elas estão sendo processadas desde 2018.[34][35]
Em 12 de fevereiro de 2019, Luiz Carlos Santino da Rocha, o Playboy, foi condenado a 225 anos de prisão.[36]
Em 15 de setembro de 2022, Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Souza, o Magno da Mangueira, e Leandro Domingos Berçot, o Lacoste, foram condenados por três homicídios qualificados e seis tentativas de homicídio a 193 anos, um mês e dez dias de prisão.[17]
Em 20 de junho de 2023, Fabiano Atanásio da Silva, o FB, foi a juri popular.[2] Ele havia sido capturado em 27 de janeiro de 2012[37] e preso preventivamente no presídio federal de Catanduvas. O Tribunal de Justiça do Rio afirmou que não havia provas além dos depoimentos dos policiais de que ele estaria envolvido no ataque, e que havia sido eleito como inimigo público.[2] Durante o julgamento, o copiloto tenente coronel Marcelo Mendes depôs, e vídeos do ocorrido foram mostrados.[13] Ele foi condenado a 225 anos de prisão por 3 homicídios, 6 tentativas de homicídio e associação para o tráfico. Porém, seu advogado apontou que as provas para a condenação eram fracas e que iria recorrer.[38] FB foi considerado o comandante da invasão pela polícia.[39]
Acusados que não foram julgados
[editar | editar código-fonte]O principal suspeito era Ilan Nogueira Sales, o Capoeira, que foi preso em 4 de abril de 2014,[40] mas até 2023 não havia sido julgado pela invasão.[2] O traficante Marcelo Xará foi acusado de coordenar a invasão de dentro do presídio de Bangu.[6] Michel Carmo de Carvalho morreu antes de ser indiciado.[41] Tássio Fernando Faustino, o Branquinho ou BR, e Ricardo Severo, o Faustão, foram baleados e presos no Morro da Fazendinha em 27 de novembro de 2010.[10] Eliseu Felício de Souza, o Zeu, foi indiciado em agosto de 2010.[42]
Outros citados pelo inquérito que nunca responderam foram André Anchieta Duarte, o Menininho, Davi Moraes de Sá, o Paraíba, Edilson Lourenço de Azevedo, o Caroço, Emerson Ventapane da Silva, o Mão, Fábio Gonçalves da Silva, o Fabinho Bernard, Franklin Gomes dos Santos, o Frank, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, Luiz Augusto Oliveira de Farias, o Índio, Luiz Cláudio Machado, o Marreta, Marcelo da Silva Soares, o Macarrão, Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, Regis Eduardo Batista, o RG, Ricardo Adão Amorim, o Barata, Ricardo Severo, o Faustão, Sandra Helena Ferreira Gabriel, a Sandra Sapatão, Sandro Batista Rodrigues, o Naíba, Tassio Fernando Faustino, o Branquinho, e Welington Fernandes de Freitas, o Manteiguinha.[2]
Referências
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