José Pio Borges de Castro Filho
José Pio Borges de Castro Filho | |
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26º Presidente do BNDES | |
Período | Novembro de 1998 até Julho de 1999 |
Antecessor(a) | André Lara Resende |
Sucessor(a) | Andrea Calabi |
Dados pessoais | |
Nascimento | 31 de janeiro de 1948 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
Profissão | engenheiro mecânico |
José Pio Borges de Castro Filho (Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1948) é um engenheiro mecânico brasileiro. Foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) entre os anos de 1998 e 1999.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formação acadêmica
[editar | editar código-fonte]Nascido na cidade do Rio de Janeiro, Castro Filho formou-se no curso de engenharia mecânica oferecido pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) no ano de 1971.[3] Após a conclusão do curso, realizou mestrado em finanças pela mesma instituição.[3]
Na década de 1980, mudou-se para Nova Iorque para estudar na The New School.[3]
Vida profissional
[editar | editar código-fonte]Foi analista financeiro da IBM do Brasil entre os anos de 1974 a 1975.[4] No ano de 1990, assumiu a vice-presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na gestão de Eduardo Modiano, no governo do Presidente Fernando Collor de Mello (PRN).[5] Foi um dos principais articulistas do planos nacionais de privatizações como as das empresas Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) e da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (Usiminas).[6]
Voltou a atuar como vice-presidente do BNDES, na gestão de Luiz Carlos Mendonça de Barros que foi presidente da instituição entre os anos de 1995 a 1998.[7] Após a saída de André Lara Resende, em novembro de 1998, devido ao escândalo do grampo do BNDES, Castro Filho assumiu a presidência do banco, cargo que ocupou até o ano de 2000 durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).[8]
Após a saída da presidência do BNDES, foi trabalhar no setor privado sendo diretor do Banco Liberal S.A. de 1999 e 2002, e do Bank of América, entre 1999 e 2001.[4] Participou do conselho de administração da Companhia Vale do Rio Doce (Valepar S.A.).[3]
Denúncias
[editar | editar código-fonte]Favorecimentos decorrentes das privatizações
[editar | editar código-fonte]Em 2007, foi denunciado por possíveis favorecimentos e faltas de tecnicidade, após um laudo do Ministério Publico Federal (MPF), durante os processos de privatização no Brasil ocorridos na década de 1990.[9][10] No ano de 2010, o juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), Fernando Tourinho Neto, absolveu Castro Filho das denúncias.[11]
Em 2021, uma nova absolvição foi concedida para Castro Filho em relação à possíveis desvios durante a privatização da Eletropaulo.[12] Na decisão do juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 10ª Vara Federal Cível de São Paulo, não reconheceu chances de improbidades no nome de Castro.[13]
Referências
- ↑ «José Pio Borges de Castro». Museu da Pessoa. Consultado em 1 de janeiro de 2020. Arquivado do original em 1 de janeiro de 2020
- ↑ «José Pio Borges de Castro Filho». Estadão. Consultado em 1 de janeiro de 2020. Arquivado do original em 1 de janeiro de 2020
- ↑ a b c d «José Pio Borges de Castro Filho». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 1 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de abril de 2022
- ↑ a b Estevinho, Gloria (6 de setembro de 2017). «Prosopografia dos diretores do BNDES (1952-2016)». Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR (1). 313 páginas. ISSN 2447-5548. doi:10.5380/nep.v3i1.52573. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2023
- ↑ «Segredos do poder - Conheça os envolvidos». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2022
- ↑ Marco Antonio Albuquerque de Araujo Lima (26 de outubro de 2006). «O desenvolvimento inacabado do Brasil: o BNDE e a convenção do desenvolvimento de 1952 a 1978» (PDF). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Consultado em 18 de agosto de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 20 de novembro de 2023
- ↑ «Ex-presidentes e ex-diretores do BNDES vão responder ação penal». Consultor Jurídico. 31 de janeiro de 2007. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2022
- ↑ Torres, Sergio (16 de outubro de 1999). «Grampo no BNDES: Telmo afirma que não se entregará». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2022
- ↑ Lage, Janaina (27 de janeiro de 2007). «Justiça aceita denúncia contra ex-chefes do BNDES». Folha de S. Paulo. Consultado em 1 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 7 de maio de 2021
- ↑ «Justiça aceita denúncia contra ex-presidentes do BNDES». G1. 31 de janeiro de 2007. Consultado em 1 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2020
- ↑ «Justiça confirma que privatização de teles não teve irregularidades». Gazeta do Povo. 29 de abril de 2010. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2024
- ↑ Vieira, André (15 de setembro de 2021). «Justiça absolve ex-dirigentes do BNDES por liberação de empréstimos para compra da Eletropaulo». Valor Econômico. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 16 de setembro de 2021
- ↑ «Por falta de dolo, ação contra ex-dirigentes do BNDES é julgada improcedente». Consultor Jurídico. 14 de setembro de 2021. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2022
Precedido por André Lara Resende |
Presidente do BNDES 1998-2000 |
Sucedido por Andrea Sandro Calabi |