Monkey Business (1952)

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Monkey Business
A Culpa Foi do Macaco (PRT)
O Inventor da Mocidade (BRA)
Monkey Business (1952)
 Estados Unidos
1952 •  preto e branco •  97[1] min 
Gênero comédia maluca
ficção científica
Direção Howard Hawks
Produção Sol C. Siegel
Roteiro Ben Hecht
Charles Lederer
I.A.L. Diamond
Baseado em uma história de Harry Segall
Elenco Cary Grant
Ginger Rogers
Marilyn Monroe
Charles Coburn
Música Leigh Harline
Cinematografia Milton R. Krasner
Edição William B. Murphy
Companhia(s) produtora(s) 20th Century Fox[2]
Distribuição 20th Century Fox
(1952) (EUA) (cinema)
20th Century Fox
(2002) (EUA) (DVD)[3]
Lançamento Estados Unidos 02 de setembro de 1952
Portugal 09 de fevereiro de 1953[4]
Idioma inglês
Receita US$ 2,000,000

Monkey Business (br: O Inventor da Mocidade / pt: A Culpa Foi do Macaco)[5] é um filme americano de 1952, do gênero comédia maluca, dirigido por Howard Hawks,[6] e estrelado por Cary Grant, Ginger Rogers, Charles Coburn, e Marilyn Monroe.

O roteiro, baseado numa história de Harry Segall, foi escrito por Ben Hecht, Charles Lederer e I.A.L. Diamond.[7]

Para evitar confusão com o famoso filme de mesmo nome de 1931 dos Irmãos Marx, este filme é as vezes chamado de Monkey Business de Howard Hawks.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Marilyn Monroe e Cary Grant em Monkey Business

O distraído cientista Dr. Barnaby Fulton (Cary Grant) fica desencorajado quando sua fórmula, que ele espera que reverta os efeitos nocivos do envelhecimento, se revela ineficaz em seus chimpanzés de laboratório, Rudolph e Esther. Barnaby é incentivado por sua esposa Edwina (Ginger Rogers), que ama seu brilhante marido apesar de seu comportamento excêntrico.

Uma manhã, quando Barnaby chega a Oxly Chemical Factory, onde ele trabalha como cientista free-lancer, ele é convocado ao escritório do presidente Oliver Oxly (Charles Coburn). O idoso Oxly espera que a fórmula de Barnaby seja bem sucedida financeiramente, e lhe permita dar em cima de sua voluptuosa secretária, Lois Laurel (Marilyn Monroe). Oxly mostra a Barnaby a campanha publicitária que criou para a fórmula, à qual ele deu o nome de de B-4, mas Barnaby pede que ele seja paciente. As esperanças de Oxly se elevam quando o idoso Rudolph parece estar pulando como um jovem, mas é revelado que o uniforme numerado de Rudolph havia sido trocado com o da jovem e brincalhona Esther.

Barnaby começa a trabalhar, mas quando ele sai do laboratório, Esther se solta e, copiando Barnaby, mistura um punhado dos ingredientes de sua fórmula. Pouco antes de Barnaby retornar, Esther larga sua mistura química no bebedouro. Depois disso, Barnaby mistura seu próprio punhado de químicos e, contra a vontade de seu assistente, Dr. Jerome Lenton, engole a fórmula, e seu sabor amargo obriga-o a tomar um pouco de água do bebedouro. Logo Barnaby percebe que sua bursite já não dói, e que ele pode ver sem seus óculos. Tomado por um sentimento de euforia, Barnaby sai do laboratórioe muda seu maduro corte de cabelo para um corte mais jovem, e depois compra um extravagante, paletó esportivo listrado. Em seguida, na concessionária de automóveis, Barnaby compra um carro esportivo, e convida a senhorita Laurel, que foi enviada para encontrá-lo, para dar um passeio. Barnaby flerta com a senhorita Laurel enquanto dirigem, então patinam e nadam, e ela o recompensa com um beijo na bochecha. Ela faz beicinho ao descobrir que Barnaby é casado, no entanto, e depois de voltar ao laboratório, Barnaby adormece.

Quando ele acorda, os efeitos da fórmula já passaram, embora a recém-chegada Edwina fique perplexa com a história de suas travessuras, assim como com o batom em sua bochecha. Barnaby, que afirma que a fórmula o fez agir como se tivesse 20 anos de idade, garante a Edwina que o beijo não significou nada, mas a fim de evitar que seu marido experimente em si mesmo novamente, Edwina toma a próxima dose de fórmula que ele fabrica. Edwina bebe um copo de água e logo ela também está agindo como se tivesse 20 anos. Edwina e Barnaby iludem o questionador Oxly, e após, Edwina exige que eles vão para o hotel onde passaram a lua de mel. No hotel, a energia de Edwina esgota Barnaby, e quando finalmente eles se preparam para ir pra cama, Edwina, agindo como uma noiva, começa a chorar por sua mãe. O casal logo está brigando, e quando Barnaby gentilmente empurra Edwina para longe de seus óculos caídos, ela o expulsa de seu quarto e liga para p advogado do casal, Hank Entwhistle (Hugh Marlowe), para lhe dizer que Barnaby a agrediu e que ela quer o divórcio. Cego sem os óculos, Barnaby acaba na lavanderia, onde passa a noite. De manhã, Edwina, totalmente recuperada, leva Barnaby para casa e diz a Hank, que é apaixonado por ela, que ela deseja cancelar o divórcio. Entristecido pelo breve desejo de Edwina em deixá-lo, e sua revelação de que Hank uma vez a beijou, Barnaby decide que sua fórmula só causa caos e deve ser destruída.

No laboratório, Edwina usa água do bebedouro para preparar um bule de café, e depois de várias xícaras, ela e Barnaby começam a agir como se tivessem dez anos de idade. Oxly, que já ouvira falar sobre o sucesso da fórmula, chama o conselho de administração e insiste que eles ofereçam a Barnaby qualquer coisa que ele queira pelos direitos. Barnaby e Edwina são, então, trazidos para a reunião, onde Barnaby pede um "zilhão" de dólares por sua fórmula. Barnaby e Edwina fogem do laboratório, mas enquanto caminham para casa, as brincadeiras de Edwina irritam o agora odiador de meninas Barnaby. Barnaby então foge para se juntar a alguns jovens que estão brincando de "índio", enquanto Edwina retorna para casa e liga para Hank para reclamar de Barnaby, e então tira um cochilo. Enquanto Edwina dorme, Barnaby se veste como um índio e convence seu pequenos grupo a escalpelar Hank, de quem ele ainda tem ciúmes. Quando uma recuperada Edwina acorda, ela descobre o filho de um vizinho, Johnny, deitado em sua cama, e equivocadamente assume que Barnaby tomou uma overdose da fórmula e regressou à infância. Enquanto Edwina corre para o laboratório com Johnny em seus braços, Barnaby e seus amigos conseguem capturar Hank e cortam seu cabelo em estilo moicano.

No laboratório, Oxly, Lenton e os outros cientistas atônitos se reunem em torno de Johnny, a quem eles também acreditam ser Barnaby. Edwina deita o bebê no sofá do escritório de Barnaby, na esperança de que, se ele dormir, ele vai voltar ao normal. Todos saem do escritório e os cientistas bebem água do bebedouro, e Oxly ordena que a água, que tem sabor amargo, seja jogada fora. Barnaby então sobe pela janela de seu escritório, e Edwina logo o encontra. Percebendo seu erro, Edwina rindo cumprimenta seu recuperado marido, e em seguida, sai com ele para o laboratório. Lá, eles ficam surpresos ao ver Oxly, os membros do conselho e os cientistas agindo como crianças, até que Lenton deduz o que Esther havia feito. Contenete em deixar Oxly perseguindo a senhorita Laurel com uma garrafa de água com gás, os Fulton vão embora. Três dias depois, com um novo contrato com a Oxly garantindo seu futuro, um romântico Barnaby diz a Edwina que uma pessoa só é velha quando se esquece que é jovem.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Alusões a outros filmes e em filmes posteriores[editar | editar código-fonte]

Monkey Business é reminiscente de Bringing Up Baby (1938), também estrelado por Cary Grant e dirigido por Howard Hawks, mas tinha um leopardo em vez de um chimpanzé. O desenlace, envolvendo um produto químico que faz um conselho de administração agir como crianças em idade escolar, foi ecoado por Lover Come Back (1961), um filme com Doris Day e Rock Hudson, embora nesse filme a química - em forma de pílula - simplesmente faz com que todo mundo fique extremamente bêbado.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Recepção da crítica[editar | editar código-fonte]

Hawks disse que não achava a premissa do filme crível, e como resultado, achou que o filme não ficou tão engraçado quanto poderia ter sido. O crítico americano Peter Bogdanovich apontou que as cenas com Cary Grant e Marilyn Monroe funcionaram especialmente bem e lamenta que Marilyn não foi a atriz principal, em vez de Ginger Rogers. No entanto, Gregory Lamb do jornal The Christian Science Monitor descreveu Rogers como "uma comediante por excelência" no filme.[8]

Nota sobre os créditos de abertura[editar | editar código-fonte]

A voz dizendo a Grant "Ainda não, Cary" durante os créditos de abertura é de fato de Hawks. Pode ser a única vez que sua voz foi ouvida em um de seus próprios filmes.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «MONKEY BUSINESS(1952): Additional Details - Duration(mins)» (em inglês). TCM. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  2. «MONKEY BUSINESS(1952): Additional Details - Production Co» (em inglês). TCM. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  3. «O Inventor da Mocidade (1952): Company Credits - Distributors» (em inglês). IMDb. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  4. «O Inventor da Mocidade (1952): Release Info - Release Dates» (em inglês). IMDb. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  5. «O Inventor da Mocidade (1952): Release Info - Also Known As (AKA)» (em inglês). IMDb. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  6. «MONKEY BUSINESS(1952): Cast & Crew - Director» (em inglês). TCM. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  7. «O Inventor da Mocidade (1952): Full Cast & Crew - Writing Credits» (em inglês). IMDb. Consultado em 28 de setembro de 2014 
  8. Gregory M. Lamb (4 de novembro de 2011). «Celebrating the Ginger Rogers century» (em inglês). The Christian Science Monitor. Consultado em 4 de outubro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]