Nó tático

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Nó tático é um jargão do mundo futebolístico, que ocorre quando uma equipe considerada inferior derrota um time considerado favorito por meio de uma estratégia planejada ou de uma tática não prevista pelo adversário. A expressão também é utilizada em outros setores, como na política.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

A Placar durante a Copa do Mundo FIFA de 1974 chamou a tática adotada pelo carrossel holandês de "armadilhas".[2] Nos anos 80, o treinador Cláudio Duarte definiu o esquema que surpreendia os seus adversários de "pega-ratão".[3]

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Tostão chamou de "verdadeiro nó tático" a vitória do Grêmio sobre o Corinthians na final da Copa do Brasil de Futebol de 2001.[4] De acordo com a Agência Estado, a vitória do Internacional sobre o Barcelona na Final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2006 foi um "nó tático" planejada de forma coletiva entre Abel Braga e os jogadores do grupo colorado.[5]

Na antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2023, a vitória surpreendente do Atlético Mineiro sobre o Flamengo no Maracanã foi descrito como "tremendo nó tático" por Milton Neves.[6]

Referências

  1. «Pollyanna: senadora de Lula contra adversário inelegível e o nó tático de João em Ricardo». Placar. 5 de agosto de 2022. Consultado em 29 de julho de 2017 
  2. «Quem não arrisca, não petisca». Placar. 28 de junho de 1974. Consultado em 29 de julho de 2017 
  3. «O Líbero Brasileiro». Placar. 31 de julho de 1981. Consultado em 29 de julho de 2017 
  4. «Verdadeiro nó tático». Placar. 20 de junho de 2001. Consultado em 29 de julho de 2017 
  5. «Abel e jogadores do Inter dão nó tático no Barcelona». Agência Estado. 18 de dezembro de 2006. Consultado em 29 de julho de 2017 
  6. «Felipão põe Tite na roda, e Galo massacra o Fla no Maracanã». Placar. 29 de novembro de 2023. Consultado em 29 de julho de 2017