Região geoeconômica Centro-Sul do Brasil: diferenças entre revisões
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Revisão das 10h46min de 26 de outubro de 2012
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
A Região geoeconômica Centro-Sul abrange os estados das regiões Sul e Sudeste brasileiros (com exceção do norte de Minas Gerais), além dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Tocantins e do Mato Grosso, e o Distrito Federal. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km² (cerca de 25% do território brasileiro). É atualmente a primeira região geoeconômica do país em população e em PIB.
Geografia
Atinge todo nordeste e Centro-Oeste
Relevo
um monte de pedra
Clima
È quente
Hidrografia
tem água
Vegetação
Vai toma no cú
Demografia
População
A Região Centro-Sul é a de maior PIB e possui o maior número de habitantes do país, chegando a mais de 110 milhões de habitantes e tendo uma densidade superior a 20 hab/km². Essa região contrasta com partes que possuem pequena densidade como o interior de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que chegam de 3 a 5 hab/km².
Grupos étnicos
Assim como em todo o Brasil, ocorreu forte miscigenação entre os indígenas, portugueses e africanos. Os índios que habitavam a região possuíam distintos aspectos culturais, como é o caso dos carijós, conhecidos pelos portugueses por serem pacíficos e abertos à catequese ou os aimorés (ou botocudos), que causaram terror aos colonizadores por atacarem e destruírem vilas inteiras.
No século XIX a imigração européia e asiática passou a ser incentivada. Os alemães começaram a chegar a partir de 1818, os italianos em 1875, os espanhóis em 1880, os sírios, libaneses e japoneses no início do século XX. Italianos e portugueses formaram a maioria dessa massa de imigrantes, pois a escravidão estava abolida e precisava-se de trabalhadores para abraçar as plantações de café e as nascentes indústrias brasileiras.
Os alemães estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina, na região metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paraná, no Vale do rio Itajaí e no vale do rio dos Sinos no Rio Grande do Sul, e na região serrana do Espírito Santo.
Migrações
A região é o principal destino dos migrantes nacionais e internacionais no Brasil. A maior parte do fluxo vem do Nordeste do Brasil, por vários motivos, como terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas estradas e oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores responsáveis por essa atração.Tambem tendo o uso de industrias e outros produtos produzidos por imigrantes na região.
Distribuição populacional
Na região se concentram as três maiores regiões metropolitanas do país, São Paulo, com cerca de 20 milhões de habitantes, Rio de Janeiro, com mais de 11 milhões de habitantes e Belo Horizonte, com cerca de 5 milhões de habitantes. Outras regiões altamente populosas são o Sul, notadamente entre as regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba, passando pelas regiões metropolitanas do litoral catarinense, onde residem cerca de 9 milhões de habitantes; e a área entre Brasília e Região Metropolitana de Goiânia, com aproximadamente de 6 milhões de habitantes. Também merece destaque as regiões metropolitanas de Santos e Campinas e de Vitória, o Vale do Paraíba, o eixo rodoviário entre Campinas em São Paulo e o Vale do Aço e Uberlândia, em Minas Gerais. Estas áreas correspondem também às porções mais industrializadas do Brasil. Já os trechos menos populosos localizam-se na Campanha Gaúcha, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e interior de Minas Gerais, pois a atividade econômica dominante dessas regiões é a pecuária extensiva, que emprega pouca mão-de-obra.
Economia
Esta região possui a economia mais diversificada do país,com intensa atividade econômicas, com o maior índice de aproveitamento de terras para a agricultura e a pecuária, elevadas taxas de industrialização e urbanização. Produzindo a maior parte do produto interno bruto, liderando a produção nacional em todos os setores brasileiros. A base da sua economia é a agricultura de exportação e a indústria.
Destacam-se as indústrias metal-mecânica, de álcool e açúcar, têxtil, petroquímica, automobilística e de aviação. O Centro-Sul é a região geoeconômica mais industrializada do país.
Mineração
O subsolo da região é muito rico em minerais, em função da existência de um embasamento cristalino muito antigo. São explorados fosfato, mármore, areia, argila, calcário, caulim, dolomita e talco, além de outras menores (baritina, cálcio). Possui grandes reservas de carvão e xisto e é também a região brasileira que mais produz petróleo e gás natural. Quanto aos minerais metálicos, são explorados ferro, manganês, magnésio, zinco, titânio, nióbio, cobre, níquel, amianto e cromo, além de minerais radioativos como o urânio. É a região mais rica em ouro e pedras preciosas e semi-preciosas como diamante, esmeralda, água-marinha, granada, entre outras…
Culinária
A culinária é diversificada; pode-se citar o churrasco no Rio Grande do Sul, a feijoada no Rio de Janeiro, o barreado e o carneiro no buraco no Paraná, o arroz com pequi em Goiás, a torta e a moqueca capixaba, muito apreciadas no Espírito Santo.
Além de pratos originais, muitas vezes a influência da imigração se faz presente de maneira marcante. Alguns exemplos e as respectivas regiões onde são mais visíveis são: a culinária alemã no interior de Santa Catarina; italiana e holandesa no leste do Paraná. Tais influências não se restringem somente à gastronomia, contribuindo para enriquecer outros aspectos culturais da região.
Por fim, a cidade de São Paulo é altamente cosmopolita, onde é possível encontrar uma grande diversidade de pratos de diversas regiões do mundo. A cidade também é a capital brasileira da pizza, sendo a segunda maior consumidora do prato no mundo, ficando atrás somente de Nova Iorque.
Cultura
As manifestações mais comuns no país são a música e a dança.
De uma maneira geral, no caso da música encontrada no sul pode-se citar inicialmente o samba no Rio de Janeiro e a música sertaneja em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e sul do Rio de Janeiro.[1] Entre as danças tem-se a catira em Goiás e a vaquejada em Minas Gerais.
Algumas festas populares ultrapassam a noção de simples evento no calendário de uma cidade. Pode-se dizer que enquadram-se nesse caso:
- a Oktoberfest de Blumenau, com uma história extraordinária (nascida de uma catástrofe para congregar a população da cidade);
- a Festa da Uva em Caxias do Sul, iniciada em 1931 e associada à viticultura.
Um traço característico forte vem do encontro dos países vizinhos (platinos) - Argentina, Uruguai e Paraguai, que deu origem a uma variedade de tradições conhecidas como gaúchas. São praticadas principalmente na região que se estende do Rio Grande do Sul ao Paraná e cultivadas em associações. O churrasco e o chimarrão, mais do que gastronomia, são essencialmente atos de vida social. No extremo sul do país é comum que se associe ao churrasco a música e dança típicas.
A dança gaúcha tem uma elegância semelhante ao samba de salão, praticado no Rio de Janeiro nos anos 50-60. Diferente do fenômeno de danças de moda ou de estação, de vida curta (e, freqüentemente vulgares), a dança gaúcha se destaca pela consistência: os gestos e coreografias são marcadamente característicos. Entre elas tem-se o vanerão, o bugio e a milonga. São também bastante peculiares:
- chula, um desafio entre dois dançarinos, onde um busca executar passos mais complexos que o outro; e
- dança de facões, que, além de utilizar esse objeto, seria uma referência ao seu uso pelos desbravadores.
Ver também
- ↑ RIBEIRO, José H. Música Caipira: da roça ao rodeio . São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999. ISBN 85-7326-157-9.