Usuário:EnaldoSS/Testes/1

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Introdução[editar | editar código-fonte]

Manto de Guadalupe


Manto de Nossa Senhora de Guadalupe
EnaldoSS/Testes/1
Fotografia do original Manto de Nossa Senhora de Guadalupe
Material Agave potule zaac
Exposto(a) atualmente Basílica de Guadalupe, Cidade do México

+++Origem+++[editar | editar código-fonte]

O Manto de Nossa Senhora de Guadalupe (em espanhol: Manto de Nuestra Señora de Guadalupe, em náhuatl: Tlapachiukayotl Tonantzin Guadalupe),[nota 1] é um tecido feito de fibras de cacto, que, segundo a tradição católica, foi o manto que o índio São Juan Diego Cuauhtlatoatzin carregou as rosas de castilla que Nossa Senhora de Guadalupe entregou como prova de sua aparição, e pedido para a construção de um templo. Este manto, é tido como relíquia sagrada, pois nele foi impressa (segundo a religião, milagrosamente), a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.

+++Análises+++[editar | editar código-fonte]

O manto foi muito estudado ao longo de seus anos de existência: os estudos começaram no ano de 1666 com Miguel Cabrera, e ele continua sendo examinado até os dias de hoje, com aparelhos cada vez mais modernos. Uma das maiores investigações a respeito do manto foi a de Richard Kuhn e seu grupo auxiliar, que em 1936 retirou duas fibras do manto e examinou-as, investigação essa que levou o químico a uma conclusão que muitas pessoas criticaram e não deram crédito.

+++Críticas+++[editar | editar código-fonte]

Algumas pessoas não acreditam que o manto é como dizem alguns, de origem milagrosa, e acham que verdadeiramente o manto não é feito de agave e sim que foi produzido de linho e cânhamo, esta talvez uma das explicações sobre a sua resistência ao tempo e a sua incorruptibilidade. Além disso, muitos ainda tem dúvidas sobre a existência de Juan Diego, por não existirem relatos escritos e nem provas que comprovem que ele realmente existiu.[2]

+++Atualmente+++[editar | editar código-fonte]

Este manto se encontra atualmente na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe (Insigne e Nacional Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe), e ele está protegido por um cristal protetor a prova de bala. Do ponto de vista do observador, ele está acima e a direita do altar da Basílica. O manto ainda possui um mecanismo capaz de girar, assim, levando-o facilmente do altar para uma pequena abóbada na parede e vice versa.

Origem[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Aparições de Guadalupe

REFORMULAÇÃO

Segundo a crença da igreja católica, e segundo vários relatos (como o Nican Mopohua), no dia 9 de Dezembro do ano de 1531, próximo a antiga Tenochtitlán (onde hoje se localiza a Cidade do México), Nossa Senhora se manifestou ao índio asteca Cuauhtlatoatzin. Este índio havia sido batizado pelos franciscanos espanhóis com o nome de Juan Diego. Nossa Senhora pediu ao índio para que ele fosse até o palácio do novo bispo do México, Frei Juan de Zumárraga, para pedir a ele em nome de Nossa Senhora a construção de um templo naquela pequena colina (conhecida como Tepeyac).[3]

Então Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno frio do inverno, as quais Juan Diego deveria mostra-las ao bispo. Juan Diego colheu as rosas no dia 12 de dezembro, guardando-as no seu manto[nota 2]. Ao abrir na frente do bispo e de muitas outras pessoas, observaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava gravada no manto de Juan Diego.[3]

Milagre das rosas, a origem da imagem no manto de Juan Diego.

Esse tipo de manto, conhecido pelos astecas no México como tilma, é feito de um tecido grosso, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas tentaram fazer uma cópia da imagem, a mais parecida o possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de agave da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez após se passarem quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 486 anos, portanto nenhuma fibra deveria restar dele hoje.[3]

Características[editar | editar código-fonte]

Diferente dos astecas mais ricos, que usavam como vestimenta tecidos de algodão, os astecas mais humildes utilizavam tilmas: um tecido simples e grosseiro feito de fibra de plantas, em forma de retângulo, preso no ombro com um nó simples. A tilma era um conjunto de fios de Maguey feitas à mão ou em um simples tear. Chamam de ayate a este tecido. A tilma que Juan Diego Cuauhtlatoatzin utilizava em 12 de dezembro de 1531, a mesma que pode ser vista de perto hoje na Basílica de Guadalupe, tem 1,65 m de comprimento, por 1,60 m de largura. Portanto, para não a arrastar, Juan Diego tinha uma altura de no mínimo de 1,70 m. Maguey é um vegetal do qual se retira uma fibra têxtil. A tilma de Juan Diego é feita de uma das 175 espécies de Agave, esta chamada Agave potule zacc.[4] O tecido está inserido em uma grande placa de metal para a qual foi colado por certo período de tempo.[5]

Medidas[editar | editar código-fonte]

José Ignacio Bartolache no dia 29 de dezembro de 1786, na presença de Joseph Bernardo de Nava tirou as medidas do manto e as publicou: altura de 170 centímetros e largura de 105 centímetros.[6] A altura original (antes de ser primeiramente protegida atrás do vidro no final do século XVIII, altura em que a porção não pintada fora da cabeça da Virgem deve ter sido cortada) era de 229 centímetros.[7] O manto de Guadalupe é composto de três tecidos, cada um com um tamanho de 35,33 cm de largura, costuradas com uma linha de algodão. Uma das partes do tecido está dobrada por atrás e a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe está ocupando as outras duas. A imagem relíquia de Nossa Senhora de Guadalupe tem exatamente 1,40 m de altura.[4]

Cores e relevo[editar | editar código-fonte]

As cores de algumas das partes que compõem a imagem (como por exemplo a face de Nossa Senhora, suas mãos e sua túnica), se diferenciam no tom dependendo do ângulo do observador, este efeito é bem parecido com o que acontece nas asas de algumas borboletas, e nas penas de alguns pássaros, e ele é conhecido como iridescência.[4]

REFORMULAÇÃO

Com fotografias em infravermelho se pode acompanhar em todo o relevo cada fio de cabelo e seu pequeno ondulado sobre o ombro de Nossa Senhora de Guadalupe, igualmente cada pelo das suas sobrancelhas e de cada um de seus cílios. Há também na imagem, um dourado desconhecido pelos cientistas. Um dourado transparente (que aparece por baixo nas partes onde está caindo o ouro que foi acrescentado pelos índios) nos 129 raios solares. Não é prata nem nenhuma espécie de tintura, o branco transparente que aparece sob a prata acrescentada, na lua e no laço da cintura de Nossa Senhora de Guadalupe.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Situações que poderiam ter danificado-o[editar | editar código-fonte]

Segundo a história, o manto de Nossa Senhora de Guadalupe ficou desprotegido (sem o atual cristal protetor) por 116 anos (de 1531 a 1647), sendo exibido em várias procissões religiosas. A veneração do povo, levou fiéis católico]s doentes, a tocarem e beijarem o rosto e as mãos da imagem no manto; ou que fosse tocada com objetos que poderiam ter destruído o tecido e a imagem [8] Numa ocasião, soldados espanhóis tocaram o manto de Guadalupe com suas espadas, a fim de receber bênçãos a batalha; no fim se contaram mais de setecentas espadas que encostaram na tilma. Somente em 1647 que o manto de Guadalupe foi revestido por dois vidros a prova de bala vindos direto da Espanha, e em 1766 foram trocados pelo vidro inteiro que se encontra atualmente na Basílica de Guadalupe.[9]

Acidente com ácido nítrico[editar | editar código-fonte]

Citação vazia (ajuda) 

Atentado[editar | editar código-fonte]

No dia 14 de novembro de 1921, o anarquista espanhol Luciano Perez[10] alojou 29 projéteis de explosivos dentro de um vaso de rosas e pôs ele diante da imagem dentro da Antiga Basílica de Guadalupe.[11]

Durante a explosão, tudo foi destruído: desde o piso da basílica até um genuflexório de mármore. A explosão ainda atingiu janelas que estavam a 150 metros de distância além de candelabros de metal na lateral do manto. Mas, contrariando isso o manto e todo o seu vidro ao redor, que ainda não era a prova de bala, continuaram no seu estado original. Um grande e pesado crucifixo feito de bronze (imagem acima), terminou, com a explosão, completamente curvado para trás, demonstrando a potência do impacto da dinamite; este crucifixo está exposto hoje na Basílica de Guadalupe.[11]

Retoques à imagem e sua antiga coroa ornamental[editar | editar código-fonte]

No passar do tempo de existência do manto, muitas pessoas tentaram realçar as cores da imagem do manto com o objetivo de serem melhores vistas a uma grande distância.[12] Muitos acrescentaram ouro para que as cores tivessem mais destaque e brilho próximo as velas que eram acesas nas épocas dos festejos,[13] além de quererem adicionar imagens religiosas no tecido da tilma. Nas nuvens existentes na imagem, foram acrescentados dois anjos (que desapareceram com o passar do tempo). Os raios de sol foram recobertos de ouro (que está descascando com o tempo), a lua que era branca foi pintada com prata (a prata escureceu e continua descascando). Também pintaram uma coroa na cabeça da imagem, esta hoje pode ser vista com certa dificuldade.[12]

A maioria destes retoques foram feitos entre os anos de 1926 e 1929, como comprova o fotógrafo e professor de filosofia mexicano, Rodrigo Franyutti, quando ele e seu grupo de pesquisadores analisaram diversas fotografias tiradas da tilma antes e depois da data das análises. As fotografias utilizadas na análise de Rodrigo Franyutti foram tiradas pelo profissional fotógrafo Manuel Ramos no dia 18 de maio de 1923, fotografias adquiridas antes de retocarem a imagem.[9] Estas fotografias foram tiradas antes da perseguição do governo mexicano ao catolicismo, e nesta época, com o objetivo de evitar profanações contra o manto, o esconderam dentro de um guarda-roupas onde semanalmente um sacerdote da região ia até a casa celebrar a missa. Quando tudo se normalizou o manto foi transportado até a Basílica, e as autoridades da igreja pediram que fotografassem novamente o manto, estas seriam as fotografias oficiais da relíquia mexicana. E assim, foi comparando as duas séries de fotografias que Rodrigo Franyutti comprovou que foram feitos retoques por anônimos entre os anos de 1926 e 1929.

Representação de Nossa Senhora de Guadalupe com sua antiga coroa. Pintura a óleo em lâmina de cobre, do ano de 1777, de Juan de Sáenz, localizada no Museu Soumaya.

A imagem tinha originalmente uma coroa de 12 pontos na cabeça da Virgem, mas esta desapareceu entre 1887 e 1888. A mudança foi notada pela primeira vez em 23 de fevereiro de 1888, quando a imagem foi removida para uma igreja próxima.[14] Eventualmente um pintor confessou em seu leito de morte que tinha sido instruído por um clérigo para remover a coroa. Isso pode ter sido motivado pelo fato de que a pintura de ouro estava descascando fora da coroa, deixando-o olhar dilapidado. Mas, de acordo com o historiador David Brading, a decisão de remover em vez de substituir a coroa foi, sem dúvida, inspirada por um desejo de "modernizar a imagem" e reforçar sua semelhança com as imagens do século XIX da Imaculada Conceição que foram exibidas em Lourdes E em outro lugar. O que raramente é mencionado é que o quadro que cercou a tela foi alterado para não deixar quase nenhum espaço acima da cabeça da Virgem de Guadalupe, obscurecendo assim os efeitos do apagamento. [15] Uma coroa diferente foi instalada na imagem, e em 8 de fevereiro de 1887, uma bula papal do Papa Leão XIII concedeu uma coroação canônica da imagem, que ocorreu em 12 de outubro de 1895.[6]

Símbolos astecas na imagem[editar | editar código-fonte]

Olhos da imagem[editar | editar código-fonte]

De acordo com vários cientistas que analisaram e estudaram a imagem do manto de Guadalupe, podemos ver, como que refletidos, em ambos os olhos e numa localização exata da mesma forma como que refletido por um olho humano vivo, várias figuras que tem sido amplamente analisadas e parecem corresponder à forma e tamanho de várias figuras humanas localizadas na frente da imagem no manto.[16]

Melodia encontrada[editar | editar código-fonte]

Estudos e análises[editar | editar código-fonte]

Críticas e controvérsias[editar | editar código-fonte]

Segundo a tradição católica, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe apareceu milagrosamente na tilma do índio asteca Juan Diego quando este estava na presença do bispo Zumárraga, e por muitos não acreditarem que o manto é como dizem milagroso, surgiram várias críticas e controvérsias quanto a ideia de que o manto é como dizem, incorrupto. Muitos acreditam que o manto foi produzido não com fibras de agave americana, mas sim com fios de linho e cânhamo, explicando assim a causa da alta durabilidade e resistência ao tempo que o manto possui.[2]

Conta-se que no ano de 1982, Guillermo Schulenburg, encarregado de cuidar da Basílica de Guadalupe, estava preocupado com a deterioração do manto, e solicitou a assistência de alguns especialistas em conservação de obras de arte para analisarem o estado de conservação do mesmo. Estes pesquisadores analisaram o manto e chegaram a conclusão de que aquela imagem tinha sido pintada por volta do século XVI, e afirmaram de que se tratava de um tecido de algodão. Os resultados desta análise foram mandados para o Vaticano por Guillermo e um grupo de clérigos e historiadores interessados em esclarecer a causa da longa durabilidade da tilma. Em consequência da rápida e evidente canonização do índio Juan Diego Cuauhtlatoatzin, o México recebeu um consultor de história enviado diretamente do Vaticano que tinha a tarefa de pesquisar mais sobre a vida e o passado do santo católico asteca. O historiador entrevistou apenas as autoridades da Basílica de Guadalupe e após seu trabalho, "examinou a imagem devotamente através do seu cristal protetor".[2]

Mesmo não havendo muitas provas que certificassem que Juan Diego Cuauhtlatoatzin realmente existiu, ele foi canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II. Guillermo foi expulso do seu cargo na Basílica de Guadalupe no ano de 1995, por causa da sua ideia de que o manto foi produzido com algodão e não com agave. Os fiéis católicos ainda insistem que as observações de Guillermo Schulenburg não devem ter credibilidade.[2]

Locais onde o manto foi abrigado[editar | editar código-fonte]

A primeira ermida construída para abrigar a tilma de Juan Diego, foi construída no ano de 1531, por ordem do bispo e frei Juan de Zumárraga. Segundo a tradição católica popular, a ermida foi construída por ordem de Nossa Senhora e pedida a construção ao bispo, pelo índio Juan Diego; esta primeira ermida foi construída com materiais rudimentares, principalmente por rochas.Ela estaria localizada de costas para o Tepeyac, onde hoje se localiza a antiga paróquia dos índios. No ano de 1556, Frei Alonso de Montúfar, segundo arcebispo do méxico, mandou construir a segunda ermida a Nossa Senhora de Guadalupe; ela se localizava ao lado do presbitério da Antigua Paroquia de los Indios, resta-se hoje só algumas escavações arqueológicas em que os turistas e visitantes podem visitar. Supõem-se que esta, também como a primeira ermida, era construída de rochas e madeira. O terceiro templo construído para abrigar o manto foi o Templo del Artesonado, este templo se localizava onde hoje se encontra a Antiga Basílica de Guadalupe. Este templo começou a ser construído em 1609, e possuía em sua estrutura uma pequena torre ao lado da entrada principal, com um sino no topo, sendo uma capela um pouco mais complexa do que as outras anteriormente construídas.[17]

Imagem do Frei Alonso de Montúfar, construtor da segunda ermida.

Em 1629, quando houve uma grande inundação na Cidade do México, o manto de Guadalupe foi obrigado ser transportado até a Catedral Metropolitana da Cidade do México, e lá ficou por cinco anos: de 1629 a 1634.[17] O manto foi levado e voltou em uma canoa.[9] E em 1695 demoliram o Templo de Artesonado, e começaram a construir a Antiga Basílica de Guadalupe, tal como hoje pode ser vista na Cidade do México, a construção foi terminada em 1709; e enquanto isso, também foi demolida a primeira ermida construída por Juan de Zumárraga, e construída no lugar dessa a Antigua Paroquia de los Indios. De 1791 a 1794, o manto foi guardado no interior do Convento de las Capuchinas.[17] Durante a Guerra Cristera, com o motivo de evitar profanações, a maioria dos templos da Cidade do México foram fechados; e em 13 de julho de 1926, levaram o manto de Nossa Senhora de Guadalupe até a casa de uma família de sobrenome Murguía, e o esconderam dentro de um guarda-roupas (ou "roupeiro" em Portugal).[17] O manto ficou lá por três anos: até junho de 1929,[9] durante este tempo, Feliciano Cortés y Mora, ia até esta casa todos os sábados para celebrar a missa,[17] e na Basílica de Guadalupe a imagem original foi substituída por uma cópia.[9] Após este tempo, o manto foi retirado da casa e levado para a Antiga Basílica de Guadalupe. Após estes acontecimentos, o manto permaneceu por 46 anos no interior da Antiga Basílica de Guadalupe, mais exatamente até o dia 12 de outubro de 1976, quando ocorreu a inauguração da Nova Basílica de Guadalupe.[17]

A inauguração da nova basílica de Guadalupe aconteceu no dia 12 de outubro de 1976, e o manto foi transportado até a moderna basílica às dez horas da manhã.[18]

Disposição atual[editar | editar código-fonte]

Fotografia onde se pode observar o manto de Guadalupe, a bandeira do méxico e sua coroa.

O manto, atualmente se encontra definido em um quadro maciço protegido por vidro à prova de bala, pendurado inclinadamente em um ligeiro ângulo na parede da basílica atrás do altar. Neste ponto, há uma grande abertura entre a parede e o santuário facilitando a visão mais próxima das passarelas móveis colocadas no chão abaixo do nível principal da basílica, levando as pessoas a uma curta distância em qualquer direção. Vista do corpo principal da basílica, a imagem está localizada acima e à direita do altar e é retraída à noite em uma pequena abóbada (acessível por escadas) colocada na parede.[5] Esta pequena abóbada, mede aproximadamente nove metros quadrados, e poucas pessoas podem se adentrar nela, por conter fortes medidas de segurança; dentro desta abóbada, existe um mecanismo que pode girar e mudar a posição do manto, assim, o manto pode ser facilmente exposto no altar, e retraído na abóbada.[19] Uma intrincada coroa metálica desenhada pelo pintor Salomé Pina de acordo com planos elaborados por Rómulo Escudero e Pérez Gallardo e executada pelo ourives parisiense Edgar Morgan, é fixada acima da imagem por uma vara, e uma bandeira mexicana maciça é drapejada em torno e abaixo da moldura.[6]

Notas

  1. Tlapachiukayotl é traduzido do náhuatl para o português como "manto" ou qualquer cobertura corporal; mas também pode-se utilizar os termos ayatl ou kemitl, que significam "capa" ou qualquer vestimenta dos antigos astecas. E ainda, se for este o sentido, pode-se utilizar a palavra ayapopoli, que significa "manta áspera".[1]
  2. Este manto, também conhecido como Tilma, era um instrumento agrícola asteca utilizado para carregar frutos e folhas.

Referências

  1. «Náhuatl - Vocabulario Náhuatl Letras MAM-MAZ». Consultado em 23 de junho de 2017 
  2. a b c d Diem, Carpe (1 de fevereiro de 2009). «Virgen de Guadalupe: ¿verdad o fraude?». De todo un poco. Consultado em 24 de junho de 2017 
  3. a b c Luis Dufaur (30 de Setembro de 2013), Ciência Confirma a Igreja - O inimaginável no olhar da Virgem de Guadalupe desafios às ciências modernas [1]. Acessado em: 02 de Maio de 2017.
  4. a b c d Editora Cleófas - Curiosidades sobre a Imagem de Guadalupe (11 de dezembro de 2015). [2]. Acessado em: 03 de Maio de 2017.
  5. a b Callahan, Philip Serna, The Tilma under Infrared Radiation (A tilma sob radiação infravermelha), CARA Studies on Popular Devotion, vol. II: Guadalupanan Studies No.3, pág. 16.
  6. a b c Enciclopédia Guadalupana - (vol. 2).
  7. Fernández de Echeverría y Veytia (1718–1780), Baluartes de México, (publ. posthumously, 1820), pág. 32.
  8. Novas descobertas sobre o manto da Virgem de Guadalupe NOSSA SENHORA DE GUADALUPE. http://www.apostoladoleigoinacianoCE
  9. a b c d e «Categoria: Aparições em Guadalupe. Artigo N.º 14089 - Aparições em Guadalupe: Aparição 04, Surpresas Científicas.». Consultado em 7 de maio de 2017 
  10. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Últimas
  11. a b Acidigital - Detalhes sobre a imagem da Virgem de Guadalupe que intrigam cientistas (12 de Dezembro de 2016). [3]. Acessado em: 19 de Maio de 2017.
  12. a b «Nossa Senhora de Guadalupe - UOL». Consultado em 11 de junho de 2017 
  13. «Minuciosa análise da Imagem». Consultado em 15 de julho de 2017 
  14. Stafford Poole, The Guadalupan Controversies in Mexico, Stanford University Press, 2006, pág. 60
  15. Brading (2002), Mexican Phoenix, p. 307
  16. «Nossa Senhora de Guadalupe - O mistério nos olhos de Nossa Senhora». Consultado em 2 de maio de 2017 
  17. a b c d e f El recorrido de la Virgen de Guadalupe a su hogar actual. (em espanhol). Em cena em 00:50. Consultado em 30 de Maio de 2017 
  18. Así fue el traslado de la Virgen de Guadalupe a la nueva Basílica (em espanhol). Excélsior TV. 11 de dezembro de 2016. Consultado em 26 de julho de 2017 
  19. «Papa reza durante 20 minutos junto a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe». UOL notícias. 13 de fevereiro de 2016. Consultado em 18 de junho de 2017 

Ver também[editar | editar código-fonte]

* [[Nossa Senhora de Guadalupe]] * [[Aparições de Guadalupe]] * [[Acheiropoieta]] * [[Juan Diego Cuauhtlatoatzin]] * [[Tepeyac]] * [[Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe]] * [[Agave americana]]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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