Usuário(a):Gataotrilhonario-24/Testes

Geografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Para outros significados, veja Gataotrilhonario-24/Testes (desambiguação).

cer de geógrafos como [Mamigonian], [Correia de Andrade], Roberto Lobato Corrêa, [Moreira], [Correa da Silva], [Cristofoletti], [Umbelino de Oliveira], entre outros de outras épocas, não tão conhecidos como os que fizeram suas carreiras na [de São Paulo].

Subdivisões

Existem elementos muito variados na superfície da Terra. O estabelecimento das relações entre eles é muito complexa. A geografia está subdividida em diferenciados ramos. Por esses dois motivos, qualquer um desses ramos apresenta especial atenção a um certo fenômeno geográfico. Mas a interdependência que existe transforma a divisão entre as ramificações diferenciadas numa grande difusão. Isto se deve ao fato de que todos eles se inter-relacionam de um modo ou de outro.

O primeiro grau de divisão faz a distinção entre a [regional] e a geografia geral ou sistemática. A geografia regional é o estudo da maneira circunstancial da combinação elementar e os fatores geográficos para traçar as [[1]] ou [[2]]. O objetivo da geografia geral ou sistemática é o descobrimento dos princípios gerais. Esses princípios generalistas são a explicação das mais variadas paisagens que existem na Terra. Devido à tipologia da análise de elementos, a geografia geral é subdividida em duas disciplinas: a geografia física e a geografia humana.

Geografia física

Ver artigos principais: Geografia física, Geografia ambiental, Geografia matemática e Topografia

[[3]]	[[4]] & [[5]]	[litorânea]	[ambiental] & [ambiental]
[[6]] & [[7]]	[[8]]	[[9]]	[[10]] & [[11]]
[de paisagem]	[[12]]	[[13]]	[[14]]

Esta disciplina é a análise as diferentes variações da natureza ocorridas num certo [[15]]. A geografia física considera tanto os aspectos ambientais como a sua ligação com o [humano]. Exemplos destas pesquisas são o choque da atividade do homem sobre a natureza, ou a solução do ser humano para as características ambientais.

Certos geógrafos físicos aplicam-se para estudar as formas do [[16]], como as formações [[17]] e as [baixas]. Outros dedicam-se ao estudo dos [[18]], do [[19]] e do [[20]]. Uma das ramificações da disciplina geográfica aplica-se a [[21]] dos pontos precisos no [terrestre]. Qualquer uma dessas ramificações consiste quase numa ciência independente e possui nome próprio.

De acordo com o fenômeno natural analisado, a geografia física é dividida nas áreas subsequentes:

• [[22]]: é o estudo analítico das situações condicionais da [terrestre] caraterísticas de um certo local ou [regional]. A climatologia faz a observação dos valores medianos dos elementos [[23]]. Entre os elementos climáticos podemos citar a [[24]] e a [[25]]. A precipitação e a temperatura são elementos observados pela climatologia em todas as zonas da [terrestre]. A climatologia faz o estabelecimento da divisão de cada tipo climático no [planeta]. A climatologia é o estudo da influência climática nas [vegetais], [[26]] e [[27]]; E, por último, a climatologia apresenta uma especial atenção à relatividade que existe entre o estado climático e o [da espécie Homo sapiens]. Esta área do conhecimento tem relação com a [meteorológica]. Por esse motivo, o objeto de estudo da climatologia e da meteorologia é a atmosfera.
• [[28]]: é o estudo dos aspectos das formas irregulares de relevo que existem na superfície terrestre. A geomorfologia dá atenção aos processos que deram origem aos mais diversos fatores. Exemplos desses fatores são os [[29]] e os maremotos da [terrestre]; as [[30]] que se levantaram e afundaram; e os terremotos que se transformaram respectivamente pela [[31]]. No interior desta área do conhecimento esses exemplos são identificados pela geomorfologia histórica. A geomorfologia histórica possui relação com a [geológica]. A geomorfologia histórica faz a análise do processo evolutivo das formações de relevos ao passar dos tempos. A geomorfologia dinâmica faz a análise dos processos majoritários em se transformou o relevo atual.
• [[32]]: se relaciona com as disciplinas [[33]], [[34]], [[35]] e [[36]]. A biogeografia é o estudo do espalhamento dos [vivos] na superfície da Terra, as ligações que existem entre as diferenciadas espécies dos reinos [[37]] e [[38]]. Estuda também os fatores afetantes do seu espalhamento. Entre estes fatores podemos citar o clima, os solos e o relevo. A biogeografia é constituída de outras áreas do conhecimento com mais precisão. A [[39]] estuda os tipos de [[40]]. E a [[41]] estuda cada característica que tem relação com o espalhamento e a diversidade das espécies do reino Animal. A biogeografia histórica estuda como estão distribuídos os elementos da biota (espécies dos reinos [[42]] e [[43]]). A biogeografia histórica considera a evolução diacrônica dos animais e das plantas.
• [[44]]: é o estudo dos aspectos do agrupamento que é constituído pelas [[45]] que existem no [planeta]. De acordo com a hidrologia, as águas podem existir tanto na [da Terra] como no [[46]]. As águas superficiais e subterrâneas  compõem o que podemos chamar de [[47]]. Entre outras características, a disciplina hidrológica faz exploração das propriedades [[48]] e [[49]] da água, o seu espalhamento e passagem na superfície da Terra. Estuda também as ligações que existem entre as [de água] e os outros elementos que constituem o nosso planeta (seres vivos, [[50]] e [de ar] [[51]]). A ligação da água com diversos elementos do [Solar] faz com que a hidrologia se associe a outras disciplinas [[52]], [[53]], [[54]], a [[55]] e a [[56]].
• [[57]]: estuda os aspectos físicos e químicos das formações [[58]]. Estuda também a tipologia de substratos que existem e o respectivo espalhamento na superfície da Terra.
• [matemática]: é o estudo do [[59]] e do [[60]], da [da terra] e da [geográfica] precisa das regiões da Terra. A geografia matemática localiza os diferentes lugares do globo terrestre. A fim disso, os geógrafos fizeram a divisão da superfície terrestre Terra através de duas linhas imaginárias. As duas linhas imaginárias são denominadas meridianos e [[61]]. Cada lugar do mapa-múndi pode se localizar através dessas linhas.
• [[62]]: é o estudo das [do mar], das [[63]], das [oceânicas] e da profundidade dos oceanos.
• [[64]]: estuda o [[65]], o [em movimento], as [variações térmicas], da [[66]], da [pluviométrica] e das [nevosas].

Biogeografia

A [[67]] é o estudo os fenômenos biológicos ocorridos na [terrestre]. A biogeografia pode ser subdividida em dois ramos:

• [vegetal]: o especialista nessa área faz o estudo dos tipos [[68]], pedológicos e demais fatores determinantes da vida vegetal de um [regional]. 
• [animal]: estuda a distribuição geográfica dos [[69]] e das [[70]] dos variados territórios regionais. A tentativa do especialista nessa área é fazer a determinação do motivo da vida de determinados animais num território regional e outros em outra região. Uma das fases de grande interesse da zoogeografia é o fato de que os [[71]] e os animais migram.

Geografia humana

[cultural]	[do desenvolvimento]	[econômica]	[da saúde]
[histórica] & [[72]]	[[73]] & [[74]]	[populacional] ou [[75]]	[da religião]
[social]	[do transporte]	[turística]	[urbana]
[rural]	[[76]]

A área da [humana] estuda o [[77]] e o [em que vive], seus aspectos, [costumeiros], [[78]], [religiosos], [[79]] e necessidades. A geografia humana é o estudo disciplinar dos diferenciados processos em que o [humano] está presente. A geografia humana dá especial atenção ao seu espalhamento na superfície da Terra e às ligações que se estabelecem com os [naturais]. É dividida em áreas diferenciadas:

• [populacional]: é o estudo dos cálculos populacionais com informações matemáticas sobre [[80]], [[81]], [[82]], anos de [[83]], idade, [[84]], [[85]], separações e muito mais.
• Antropogeografia: conhecida etimologicamente como geografia do homem, estuda os [humanos] e o [em que vive]. É de grande importância e é muito dividido que de modo prático é constituído por uma só uma disciplina independente.
• [econômica]: estuda, entre as demais características, como são distribuídos os [naturais] e os aspectos das [econômicas]. Os recursos naturais e as atividades econômicas são desenvolvidas no [[86]] (de acordo com a atividade analisada, faz-se a distinção entre [agrária], geografia industrial, [turística], etc.). Possui relação com a [[87]].
• [social]: também chamada Geografia da população, estuda as diferenças que existem nas comunidades humanas organizadas, especialmente no que se refere ao fato de que a população se distribui desigualmente no nosso planeta, à maneira do qual que é constituída (devido a fatores como a idade, o [[88]], a [[89]] e o trabalho) e à sua história. Está, de modo estrito, relacionado à [[90]].
• [urbana]: estuda a [[91]], as vias públicas de transporte, as zonas residenciais, comerciais, industriais, públicas e a história evolutiva das [[92]] (seja ela política, econômica, social, ambiental, etc.). Estuda também as atividades que nelas são desenvolvidas. Está relacionada com as disciplinas [[93]] e [[94]]. De modo contrário, a denominada geografia rural estuda as características iguais à da urbana nas regiões geográficas de [populacional] espalhada.
• [política]: é o estudo da organização política dos [[95]]. Estuda também onde ficam os [[96]] e de que forma eles se organizam e como evoluíram as [[97]] ao longo dos tempos.
• [histórica]: tem como preocupação as seguintes perguntas: Como a [[98]] se formou ao longo dos tempos? Como a [se organiza]? Quais são as ligações criadas pela organização social com a [[99]]?

Ao longo dos tempos uma diversidade de modos de visão do estudo da geografia humana apareceu, como:

• [do comportamento]
• [feminista]
• [cultural]
• [[100]]

Geografia regional

[[undefined|ligação=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:European_regions.png%7Cright%7Cthumb%7C250x250px%7C Regiones culturais da [[101]].

  Europa Central

  Europa Oriental

  Europa Setentrional

  Europa Ocidental (vista parcial)

  Europa Meridional

  Países da Asia que possuem territórios na Europa

]]

Esta ramificação é o estudo dos [paisagísticos] ou os [regionais] terrestres. A geografia regional identifica os aspectos das paisagens e das regiões. Analisa os [da natureza] e da civilização humana. Os fenômenos da natureza e da civilização humana aparecem acima de um determinado [[102]]. A geografia regional estabelece as diferenças que existem entre cada região geográfica. A [regional] cria, nas suas observações analíticas, [[103]] em níveis diferenciados. Exemplos desses níveis são os [[104]] da [[105]] e da [[106]]; as [fluviais] do [Amazonas]; os [[107]] [[108]] e das [[109]]; e as grandes [metropolitanas] de [[110]] e [Paulo].

A geografia regional é uma ramificação de resumo no que integra qualquer um dos elementos e ligações que existem num zoneamento da [da Terra]. Isto difere no estudo do espaço geográfico tanto no tipo físico como no humano. O tipo físico inclui [[111]], [[112]], [[113]], e [[114]]. E o tipo humano inclui [demográfica], [econômica] e infraestrutura.

Filosofia

Ontologia

Há muitas interpretações do que seria o objeto geográfico. [[115]] afirma que a Geografia estuda as relações recíprocas entre sociedade e meio, entre a vida e o palco de seus acontecimentos. Filósofos que buscaram criar uma ontologia marxista, como [Lukács], influenciaram a construção de um modelo de análise do objecto da Geografia. [Santos] se debruçou sobre a construção de um modelo ontológico, explicitado na análise dialética do movimento da totalidade para o lugar.

Uma afirmação comum é de que Há tantas geografias quanto forem os geógrafos. Apesar de as múltiplas possibilidades de orientações teórico metodológicas caminharem em direções diferentes, deve-se respeitar a caracterização da Ciência Geográfica e as formulações acerca de seu objecto.

Cabe ainda afirmar que a distinção entre [Humana] e [Física] se refere aos ramos da Ciência Geográfica, pois as Geograficidades não apresentam essa fragmentação, decorrente exclusivamente da construção do conhecimento sobre a realidade.

De qualquer forma a ciência deve dar conta de questionar a relação dialética do homem com a natureza, é impossível analisar o "meio natural" sem entender a relação que tem com o homem e da mesma forma é impossível analisar o "meio social" sem compreender as determinações que vem da relação que tem com a natureza. Há ainda discussões entre a Geografia técnica e a Geografia escolar, porem ambas as parte do conhecimento cientifico apurado através do questionamento da [[116]], ou seja, "advém" da filosofia grega.

Epistemologia

A Geografia como [[117]] surge sob forte influência do [Lógico]. E essa condição se expressa em grande parte nos estudos de geografia até hoje. Entretanto, a Ciência evoluiu e transformou as suas orientações teórico-metodológicas.

Sobre a sua epistemologia, é proverbial ressaltar um problema não só da geografia, como também de todas as ciências ambientais: Os recursos metodológicos utilizados na verificação dos postulados ou estudos geográficos são oriundos aos primeiros passos do [[118]] ([[119]] e [[120]]).

É fácil concluir que em detrimento de diversas mudanças na temática ambiental, as [ambientais] não poderiam utilizar recursos verificatórios de um lapso cronológico em que a vertente ambiental não provia  atenção alguma da mídia e menos ainda dos poderes políticos, que enxergavam apenas o fortalecimento de suas economias em função de uma interminável exploração e esgotamento dos recursos naturais. Então, é extremamente necessário pensar em uma nova epistemologia, não só para geografia, mas para as demais ciências autodenominadas "ambientais".

Com o surgimento da discussão a respeito de um estatuto próprio para as [Humanas], a Geografia sente a necessidade de revisar sua [[121]]. Os críticos do [[122]], sob influência do [[123]] de [[124]] e [[125]], afirmavam ser impossível manter a objetividade e a neutralidade do conhecimento científico. Um exemplo claro é a ideia de Incomensurabilidade do Conhecimento, de [Kuhn], na qual afirma a impossibilidade de separar os conceitos e juízos de valor do conhecimento dito neutro.

Ainda no contexto do embate historicismo x positivismo surgem dois grandes nomes da Geografia: [Ratzel] e [de La Blache]. O primeiro, influenciado por Ritter e [[126]], notabilizou-se pelos estudos de [Política] e de alguma forma ajudou a consolidar a Geografia de Estado. Já o outro, empirista, trabalhou principalmente sobre o conceito de Gênero de Vida e afastou a Geografia das relações com a [[127]], então representada pela morfologia social de [Durkheim]. Essa condição é exemplificada na famosa definição: Geografia é a ciência dos lugares e não dos Homens. La Blache e Ratzel representavam respectivamente as escolas Francesa e Alemã em uma época em que as universidades se fecharam em seus próprios países criando escolas nacionais. [Febvre], historiador francês, em seu livro A Terra e Evolução do Homem, criou uma imagem reducionista deste conflito teórico-ideológico, através da criação dos conceitos de escolas geográficas: [[128]] e [[129]]. Essa consideração reducionista contribuiu para criar imagens errôneas sobre os dois autores, e por muito tempo Ratzel foi entendido como simples determinista geográfico e La Blache como um simples possibilista geográfico. Hoje essa concepção foi superada e o recorte abstrato de Febvre foi relativizado, na medida em que nenhum dos dois Geógrafos enquadrava-se completamente nas escolas a eles atribuídas.

Durante a renovação pragmática nos [Unidos], surgiu uma corrente chamada Geografia Teorética, na qual os métodos quantitativos geográficos agem com métodos numéricos peculiares para (ou pelo menos é muito comum) a geografia. Por consequência à análise do [[130]], provavelmente encontrará temas como a análise de rácios, análise discriminatória, e não – paramétrica e testes estatísticos nos estudos geográficos. Um expoente dessa corrente no Brasil foi [Christofoletti], co-fundador da Revista de Geografia Teorética.

Sob a influência da [[131]] de [[132]] e [[133]] foram desenvolvidos estudos de Geografia da Percepção, que valorizam a construção subjetiva da noção de espaço perceptivo. Inter-relações com a psicologia de massas e psicanálise, entre outras áreas, garantiram uma multidisciplinalidade desses estudos na (re)construção de conceitos como horizonte geográfico, (percepção do) lugar, sociabilidade e percepção do espaço, espaço esquizoide, entre outros. Alguns textos de [Corrêa da Silva] fazem referência à Geografia da Percepção. Cabe também ressaltar que a influência da fenomenologia foi importante para o desenvolvimento da  [Humanista].

No final da [de 1970] iniciou-se um movimento de renovação crítica da Geografia humana, marcado no Brasil pelo encontro nacional de Geógrafos em [[134]] no [[135]]. Esse movimento acompanhou a inserção do marxismo como base teórica do discurso geográfico humano e assimilou um arcabouço conceitual do marxismo na construção de teorias sobre a (re)produção do espaço e a formações sócio-espaciais.

No [[136]], um representante dessa corrente, conhecida como Geocrítica ou  [Crítica], foi [Santos]. O geógrafo Armando Corrêa da Silva escreveu alguns artigos sobre as possíveis limitações que uma adesão cega a essa corrente pode causar.

Na [[137]], Massimo Quaini foi o principal autor a escrever sobre a relação entre a corrente [[138]] e a Ciência Geográfica.

O principal veículo de divulgação da [Crítica da Geografia humana] foi a Revista Antipode, criada em agosto de 1968 nos Estados Unidos, sob a direção editorial de Richard Peet, então professor na University of British Columbia. O primeiro artigo da Revista justificava seu subtítulo – A Radical Jornal Of Geography – escrito por David Stea, "Positions, Purposes, Pragmatics: A Journal Of Radical Geography", introduzia no mundo acadêmico uma publicação que viria a ter muita importância para discussões no âmbito da ciência geográfica.

Antipode já contou a com a participação de Geógrafos como Milton Santos e [Harvey], que até hoje é um dos colaboradores, além de um grupo de cientistas do mundo todo: Estados Unidos, [[139]], [[140]], [[141]], [[142]], [[143]], [do Sul], [[144]], [[145]], [[146]], coordenados sob a editoração de Noel Castree da Universidade de Manchester (Inglaterra) e Melissa Wright da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos).

Princípios básicos

As quatro linhas investigativas do estudo geográfico são:

• [no mapa] os [geográficos] ([Amazonas], [da Neblina], [[147]], [Paraná], [Paraná], [do Mar], [do Mel], etc.), [[148]] ([[149]], [Paulo], [de Janeiro], [Horizonte], etc.) e [[150]] ([[151]], [[152]], [[153]], [[154]], [[155]], [[156]], etc);
• [[157]] em páginas de [[158]], [didáticos], [técnicos], [[159]], [[160]] e [[161]] as várias regiões do [[162]] e estudar as diferenças que existem entre elas (análise das características históricas, geográficas, demográficas, políticas, territoriais, econômicas, infraestruturais, culturais dos países, das subdivisões, das cidades, etc.);
• explicar a origem geológica dos diferenciados acidentes geográficos ([[163]], [[164]], [[165]], [[166]], [[167]], [[168]], etc.) da [[169]];
• estabelecer relações de espaço entre os acidentes e [[170]].

Localização

[[undefined|ligação=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BRA_orthographic.svg%7Cleft%7Cthumb%7C130x130px%7C [[171]] do [[172]] ]] Uma das funções importantes da disciplina geográfica é a localização dos lugares diferenciados do [[173]] e a interpretação das virtudes e os defeitos que a [[174]] pode trazer. O homem passou a sair da sua [familiar] o mais distante possível, com todas as suas roupas, utensílios de higiene e outros objetos dentro das bagagens. Assim teve que fazer a medição das [[175]] e o registro essas [matemáticas]. Passou a elaborar o desenho de [[176]] de qualidade inferior para a demonstração das distâncias (quantos quilômetros vão de um lugar para o outro) e as direções (para onde fica tal lugar). Durante o [XV], no início da grande [dos Descobrimentos], mais do que nunca eram de grande necessidade os [[177]] (profissionais encarregados em desenhar mapas) para fazer o registro dos novos [[178]] e [[179]] a serem descobertos.

Os mapas não apenas são a demonstração da localização de um determinado [[180]]. Entretanto, neles também aparece sua posição perante a lugares circunvizinhos (Veja: [[181]]).

Descrição dos lugares

Não são quaisquer seres humanos que estão satisfeitos com o conhecimento de uma só [[182]] de um determinado lugar do [[183]], como [[184]], [Paulo], a [[185]] ou o [[186]]. Desejam ter o conhecimento da tipologia de ambiente que é oferecido pela [[187]], e das atividades das [[188]] já feitas no passado. Desejam ter o conhecimento da utilização do [[189]] pelos [[190]], qual é a tipologia das casas construídas, a circunstância e a localização da construção das [[191]] e [[192]] e os traços físicos, psicológicos, sociais e cotidianos dos habitantes. Desejam ter o conhecimento da situação característica das semelhanças e diferenças entre a região e o demais locais e qual é o significado dessas similitudes e diferenciais. Em outros tempos, pelos [[193]] eram feitos os relatos desas informações de [voz]. Atualmente, pelos seres humanos são complementados esses relatórios com dados escritos, [[194]] na superfície do [[195]] ou de lugares altos como aviões, mirantes, minaretes, torres, edifícios, entre outros, e com cartas geográficas feitas com equipamentos de precisão de extrema eficácia.

Mudanças na face da Terra

Quase qualquer ser humano já tem observado exemplos de mutação na [do nosso planeta]. Certas mudanças o [[196]] já fez. Exemplos são os seguintes: quando são demolidas as paredes de madeira de uma [[197]] e no momento em que é alterado e/ou canalizado o [[198]] de um [geográfico fluvial]. Tais modificações são geralmente de maior rapidez do que as transformações que a [[199]] provoca. Um dos exemplos desse tipo é quando a ação da [[200]] forma uma grande garganta durante milhões de anos.

Uma grande quantidade de questionamentos ocorre aos geógrafos quando do exame das modificações que a Terra sofre. Desejam ter o conhecimento do surgimento circunstancial dos acidentes geográficos em seu local atual. Desejam ter a resposta para a modificação circunstancial da [terrestre] feita pelo homem, enquanto o ser humano viveu nela. Desejam o descobrimento da face da Terra na história e do motivo do desenvolvimento das [[201]] em sua localização atual. A pretensão dos [[202]] é descobrir do motivo do porquê as áreas do mundo têm mais densidade populacional em relação a que outras.

Relações espaciais

As relações espaciais são de maior interesse tanto dos geógrafos quanto dos [[203]]. Os astrônomos têm como estudo principal as relações que existem entre os [[204]], as [[205]] e outros [celestes]. O estudo dos geógrafos é limitado às relações espaciais entre os pontos do [planeta]. Exemplos de estudos podem ser citados como o crescimento circunstancial de um [urbano] dependente de um acidente geográfico fluvial e as circunstâncias da afetação da [[206]] do rio por influência urbana. Os [da geografia] olham de frente os [humanos] em suas relações de espaço, tal como os [da história] observam a biografia de um homem em suas relações de tempo.

A preocupação dos geógrafos sempre foi saber a circunstância das relações dos seres humanos com o [terrestre]. Podem ser limitadas pelas condições da natureza as oportunidades de um homem, como em [desérticas], ou ser oferecidas excelentes oportunidades de vida, como num [[207]] [[208]] com condições favoráveis para a agricultura. As variações temporais, as [de vulcões] e outras modificações no meio natural podem fazer com que as rotinas pessoais sejam afetadas. Mas também as próprias pessoas contribuem para as modificações geográficas. Entre as modificações podemos citar as queimadas [[209]], o escavamento ou o [dos leitos dos rios] e a erosão do solo. Os esforços compensadores para os danos que resultam essas alterações integram importantemente os movimentos de [da natureza].

O estudo dos geógrafos inclui também as relações entre vários elementos. Exemplos podem ser citados a investigação da maneira que as populações da [Nordeste do Brasil] são dependentes das [pluviométricas], e a ligação do clima com o solo nas regiões tropicais da África.

Princípios geográficos

Extensão

A elaboração do princípio da extensão foi feita pelo alemão [Ratzel]. O entendimento desse princípio é a circunstância comportamental de um território durante a [natural] das espécies animais e vegetais, em outras palavras, um território em processo de desenvolvimento da sua [[210]], [[211]] e [[212]], precisa estabelecer sua expansão definitiva. A associação da ideia era relacionada à área territorial e o entendimento de Ratzel afirma que qualquer território se movimenta, ou cresce e desaparece.

Também é de autoria de Ratzel a teoria elaborada por ele do [geográfico]. O entendimento dessa teoria afirma que o ser humano é é resultante dos aspectos da [[213]] do lugar no qual desenrola sua vida, isto é, a determinação da natureza é a causa dos aspectos do ser humano.

Por exemplo, por mais que o [[214]] do [[215]] seja [[216]], onde muitas [[217]] nascem de forma natural e por esse motivo sua população tem escassez de esforço (determinismo), houve elevado crescimento econômico. Esse crescimento fará com que o domínio territorial do país atinja o [[218]] e o [[219]], nação com grande agudeza crítica.

Analogia

Os autores da princípio da analogia são [Ritter] e [Vidal de La Blache]. Por esses cientistas, foi criada a escola francesa de geografia. O entendimento desse princípio afirma que o dever da disciplina geográfica é a descrição de temas diferenciados como [climáticos], [vegetais], [geomorfológicos] e [econômicas] e dessa forma, o início da comparatividade. A ideia representava uma geografia com pretensões ausentes para um julgamento de uma [[220]], somente a comparação de um país em relação aos demais.

Por exemplo, enquanto o clima do [[221]] é majoritariamente tropical úmido em sua [litorânea], há possibilidade de que sejam plantadas as inúmeras frutas de maior tamanho e suculência, o clima da [[222]] é [[223]] e frio e esse tipo climático só é propício quando são plantadas as frutas pequenas, como [[224]], [[225]] e [[226]] nos lugares onde faz muito calor.

Causalidade

A autoria do princípio da causalidade é de [von Humboldt]. O entendimento desse princípio é que qualquer causa provoca efeito; e que qualquer [[227]] provoca causa; a ocorrência das coisas em conformidade com a lei; a simplicidade do acaso é que se dá um nome a um não-reconhecimento da lei; há uma diversidade de planos de causalidade, mas não há escapamento da lei. Tudo o que é feito por alguém, pensado, sentindo qualquer desencadeamento de ação e reação por esses [[228]], [[229]] e [[230]], é provocada uma resposta de consequência e subsequência.

Conexidade

A elaboração do princípio da conexidade é de autoria de Jean Brunhes. A análise geográfica do princípio da conexidade tem origem na ligação entre [de estudos] e acontecimentos particulares que ocorreram na [[231]].

Por exemplo, o [[232]] da [da Mata Nordestina] foi uma situação muito séria. Naquela época, a solução dos países da [[233]] era a diminuição do [[234]] produtivo no ano de [[235]]. Assim, houveram incentivos do [brasileiro] para substituir a mata nativa original pela plantação de [de açúcar] para o desenvolvimento do [combustível].

Atividade

A elaboração do princípio da atividade também é de autoria de Jean Brunhes. O entendimento desse princípio é o dever analítico da geografia para a [real]. Considera que os fatos permanecem e que a continuidade e não-interrupção existe na ligação entre a [[236]] e a [[237]].

Por exemplo, a situação da desmatamento da Zona da Mata Nordestina foi muito séria e aparentemente perdurará sempre até o desaparecimento dos remanescentes da mata nativa original. Isso realmente acontece devido ao início do [colonial do Brasil] iniciou no litoral da [Nordeste]. O processo colonial deu origem à diversidade de [[238]] que são as atuais [estaduais], e a função da cana colonial e do [[239]] na mudança da formação vegetal. O [brasileiro] terá a função de [[240]] em grande quantidade na história da região, quanto for maior a [[241]] regional, mais criação de empregos, maior atração pelo mercado consumidor das [[242]] consumidoras de [[243]] e ocupação de novos espaços, talvez em área de remanescentes da mata nativa original.

Um âmbito interdisciplinar

Os elementos e processos que a geografia analisa também são estudados por outras [[244]] como a [[245]], a [[246]] e a [[247]]. Entretanto, em contraposição à biologia, à geologia e à história, a geografia faz o exame dos processos e elementos de uma abordagem própria, levando em consideração as seguintes questões:

• Enfoque global: boa parte das disciplinas tem como objeto de estudo os fenômenos que ocorrem na [da Terra] de maneira isolada. Em contraposição, a geografia leva em consideração o [[248]] como totalmente constituído de por vários componentes que se inter-relacionam. Portanto, qualquer um daqueles não é possível de entendimento sem que haja compreensão das suas ligações com os restos. O resultado desta [[249]] é que toda diversificação em um dos elementos atinge o grupo em grande ou pequeno grau.
• [[250]]: pela geografia é feita a análise da [da Terra] com diferentes graus de detalhe ([[251]], [[252]], [[253]], [[254]], [[255]], [[256]]), fazendo a seleção dos elementos e as ligações de maior determinação para cada escala.
• Diferenciação espacial: a tentativa da geografia é a definição dos aspectos majoritários em cada lugar da superfície da Terra (tipo de [[257]], [econômica], clima, relevo), buscando de maneira simultânea elementos comuns que favoreçam a delimitação de áreas dotadas de homogeneidade (também denominadas regiões), e fazer a apresentação de diferenciais ou similitiude que existem entre espaços que estão nas imediações ou distantes.

Para representar os [[258]] distribuídos e localizados como objeto de estudo, são utilizados pela geografia os [[259]], os [científicos] e as técnicas de outras disciplinas auxiliares, como a [[260]], a [[261]], a [[262]], a [[263]], a [[264]], a [[265]], a [[266]], a [[267]], o [[268]], a [[269]] e a [[270]], com as quais se relaciona de maneira estreita.

A importância da Geografia

Curiosidade pela Terra

A curiosidade, ou seja, a vontade de saber sobre o nosso planeta Terra sempre têm incentivado o aprendizado dos seres humanos sobre geografia. É possível que a curiosidade de um ser humano esteja restrita à exploração do [[271]] nas imediações, ou ter muita força para buscar a resposta no fim do mundo. No momento da observação e viagem feitas pelos seres humanos, ganham seu [[272]] geográfico de maneira direta. Porém, somente uma pequena parte da população de um país tem a oportunidade de viajar para quaisquer lugares da Terra porque recebem muito dinheiro. Muitas pessoas necessitam ampliar seu conhecimento geográfico quando vão à biblioteca [[273]] [[274]], [[275]] especializados, [[276]], atlas, [[277]], [[278]] e [[279]]; estudar [[280]]; e ainda assistir [[281]], acessar [[282]] da [[283]] sobre assuntos geográficos, ver [[284]] ou então ouvir [[285]].

Desenvolvimento intelectual

O fato do homem desenvolver o [[286]] recebe o auxílio do conhecimento geográfico. Pelos estudiosos é feito o estudo geográfico no [infantil], no [fundamental], no [médio] e no [superior], por causa do auxílio estudantil destinado ao preparo dos estudantes para vidas úteis e, bem-sucedidas. Atualmente as pessoas tem a necessidade de pensamento em nível mundial, e pela geografia é fornecido um quadro para essa reflexão. As pessoas tem necessidade do conhecimento da [[287]] e os aspectos dos mais importantes [geográficos], naturais ou artificiais. Precisam ter familiaridade com as diferenciadas tipologias [[288]], [[289]], [[290]], [[291]], [[292]], de [naturais] e rotas de comércio ou de turismo do mundo inteiro. Os seres humanos precisam de dados geográficos feitos pelos especialistas a respeito do seu [[293]], [[294]], [[295]], [[296]] ou [[297]]. Mesmo assim, devem estar conscientes do quanto são dependentes da terra e do quanto tem possibilidade ou direito de alteração do nosso planeta.

A geografia pertence à [[298]]. Ela fornece auxílio para as [[299]] e os [[300]] com o objetivo de leitura e compreensão juntos. Torna favorável a interpretação de artigos e gráficos em meios de comunicação como revistas e jornais, e o entendimento de mapas e fotografias de diversos lugares do mundo. E, o que é de suma importância, o conhecimento geográfico fornece auxílio às pessoas para a localização dos fatos históricos em seu ambiente geográfico.

A cidadania inteligente

Há grande quantidade de problemas sociais que somente é de compreensão completa se tivermos determinado conhecimento geográfico. Nos assuntos à nível local ou nacional, tudo o que pode ser decidido a respeito sobre situações problemáticas como o [de água] e a [[301]] são decisões dependentes de um conhecimento de geografia. O acerto das [[302]] municipais também exige algum conhecimento da [regional].

Pelo contrário, a [[303]] inteligente vai muito além das fronteiras locais ou nacionais. Diretamente ou à maneira indireta, qualquer um de nós exerce uma função nas assuntos mundiais. Quaisquer país mantém relações comerciais com o restante do mundo e fornecem auxílio à formação da [[304]] mundial. Apenas com determinada quantidade de teorias [[305]] mundiais os seres humanos estarão aptos a assumir uma postura verdadeira que está relacionada ao ranking de seu país na [comercial] mundial.

Cooperação com outras áreas do conhecimento

O conhecimento e as metodologias de estudo da geografia são possíveis de serem usados em outras áreas do conhecimento, da mesma forma como outras áreas do conhecimento e métodos dão auxílio ao profissional da geografia. As pessoas que estudam geografia tem necessidade de conhecimento da [[306]]. Por sua vez, darão contribuição para as teorias sobre o passado dando ajuda para a localização de pessoas e fatos que ocorreram em seus lugares geográficos. Exemplificando, para ter o entendimento da [de Canudos], tem que conhecer profundamente o [do Estado da Bahia].

A geografia é responsável pela cooperação com demais áreas do conhecimento na análise de situações problemáticas como a conservação da fauna e da flora, a ligação do contingente populacional com os recursos financeiros, e a procedência e o espalhamento das espécies dos [[307]] [[308]] e [[309]] em todo o mundo.

Contribuição para uma viagem inteligente

A sabedoria utilizada pela geografia dá a sua contribuição para as pessoas [[310]] com inteligência e compensação. Descobre novos lugares do mundo conforme o desejo de visita da pessoa. A geografia tem o poder de observar claramente o que significam as [[311]] em formato circular que o turista pisa em cima quando está andando na margem do rio. Ou tem o poder de explicação da [[312]] dos [[313]], onde o viajante passa quando dirige-se viajando ao [[314]], mas trata-se de uma tarefa perigosa para a saúde imunológica do [[315]] humano, principalmente na hora da leitura de livros sobre o assunto, contribuindo negativamente para o regurgitamento de [típicos] das [[316]] [[317]] e [[318]], por ocasião do almoço de um turista num [[319]] em [Paz], [[320]] da Bolívia. A solução seria [folhas de papel brancas] impressas dos artigos da [em português] ou livros publicados pela [[321]] com conteúdo desses documentos.

Na indústria e no comércio

A geografia possui valiosa importância prática em diversos campos [[322]] e [[323]]. Exemplificando, os trabalhadores do setor industrial precisam ter conhecimento do lugar de onde são extraídas suas [[324]]. Tem necessidade de conhecimento a respeito dos [de transporte] e das [[325]] de [[326]], e os [[327]] que desejam prestar serviços necessários. O envio dos [[328]] aos comércios de determinados lugares tem o poder de exigência das embalagens especiais para evitar o estrago dessas mercadorias devido às chuvas de verão à aridez do deserto. Os [[329]] são obrigados a ter minucioso conhecimento sobre o [[330]] e a [[331]] de seus [[332]], e são obrigados a se familiarizar com o [[333]] e o [[334]].

A função social

Uma imagem tradicional da disciplina geográfica é a de uma área do conhecimento cuja dedicação é a memorização dos topônimos de [[335]] e [geográficos] ([[336]], [[337]], [[338]], [[339]], [[340]], [[341]], departamentos, [[342]], [[343]], [[344]], [[345]], [[346]], [[347]], [[348]], [[349]], [[350]], [[351]], [[352]], [[353]], [[354]], [[355]], [[356]], [[357]], [[358]], [[359]], [[360]], [[361]], [[362]], [[363]], [[364]], [[365]], [[366]], [[367]], etc.). Este entendimento está inteiramente afastado da vida real de hoje.

A geografia é uma disciplina socialmente importante, porque é o estudo das ligações entre a [[368]] e o [[369]] em que vive. Mas também, é a única disciplina que tem a capacidade de falar sobre os problemas espaciais a partir de um [[370]] global, pois leva em consideração os elementos complexos e as ligações ocorridas na superfície da Terra, tornando proporcional instrumentos de representação gráfica de todos os fenômenos ou atividades a serem desenvolvidas.

O cosmos de Humboldt

A obra [[371]] foi publicada de [[372]] até [[373]]. Esta obra é de autoria do geógrafo alemão [von Humboldt]. Von Humboldt compilou boa parte das sabedorias de geografia que existiam naquela época e fez diversos contributos de metodologia:

• Método comparativo: Von Humboldt fazia a comparação das paisagens especiais. Analisava as paisagens espaciais com as de outras regiões do [planeta]. Von Humboldt fez isso para o encontro das relações generalistas e os elementos comuns que os originavam.
• Perspectiva histórica: Até o [XVIII] a crença da ciência era a imobilidade da natureza. Entretanto, a estruturação da análise por Von Humboldt considerou a evolução do [[374]]. Isso se deve ao fato de que a [da Terra] é a explicação de sua situação de hoje.
• Análise da distribuição espacial: É necessário para estudar como se inter-relacionam os diferenciados fenômenos da natureza que existem em nosso [[375]]. Os métodos de cartografia utilizado por Von Humboldt ainda estão em voga. Exemplos podemos citar as isotérmicas, que são linhas unidas e possuidoras da mesma média térmica.

Geógrafo e Professor de Geografia

No Brasil, o Geógrafo é o profissional que fez o Bacharelado em Geografia, legalmente habilitado através da Lei 6664/79, no qual remete-se ao registro no [[376]]- Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura-  de seu estado.

A diferenciação profissional entre um Geógrafo e um Professor de Geografia é que o Geógrafo possui habilitação para emissão de pareceres técnicos, desde que regularmente associado ao CREA, assim como para a elaboração de EIA/RIMA, podendo também prestar concursos públicos para quadros estatais que precisem de bacharelados.

Já o professor de Geografia é o profissional que tem titulação de Licenciado em Geografia, podendo exercer legalmente apenas as funções de docência, do 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental (antigas 5ª a 8ª série), e todo o Ensino Médio de uma mesma escola.

Para lecionar no Ensino Superior, tanto o licenciado quanto o bacharel, o requisito é um curso de [[377]], não necessariamente na Geografia, mas também nas áreas afins. A obrigatoriedade fica por conta de cada edital de concurso ou da política interna das universidades.

Historicamente, o geógrafo vem perdendo colocação no mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental e [[378]], devido à visão segmentada do conhecimento que o mercado exigiu nos últimos anos, pois o geógrafo não se compatibiliza com análises segmentadas e sim é capacitado para lidar com a visão de totalidade que envolve as análises das dinâmicas sócio-espaciais, seu principal objeto de estudo.

Apesar de nos últimos anos o próprio modo capitalista de produção ter contribuído para a segmentação do conhecimento, há uma tendência no mercado de trabalho onde é importante ter a capacitação de analisar a totalidade dos fenômenos de maneira interdisciplinar. Dessa forma o Geógrafo acaba sendo um importante profissional cada vez mais designado para coordenar equipes multidisciplinares devido a sua formação abrangente.

Contudo, os Geógrafos vem nesta última década, ganhando considerável espaço no mercado de trabalho no Brasil e no mundo, em função principalmente de novas tecnologias, que estão sendo aliadas para a conversão e produção de trabalhos em meio digital.

Frente ao Mercado de trabalho Atual no Brasil, alguns profissionais compartilham informações em comum, são estes os: Geógrafos, Engenheiros Agrimensores, Engenheiros Cartógrafos, principalmente.

No dia [de maio] comemora-se o dia do geógrafo.

Métodos da geografia

Mapeamento e medições

O mapa é considerado o verdadeiro [de dados] do [da geografia]. Como a disciplina geográfica é responsável por trabalhar com exemplos de [fica], como se distribui, quais são os aspectos regionais e como se inter-relacionam os fenômenos no [geográfico], como se vê e [[379]] acuradamente a [terrestre], do mesmo modo que registrar e localizar os lugares nos mapas são primordialmente importantes.

De maneira comum, são utilizadas as medidas [[380]] e [[381]] para a localização de um lugar da superfície global. Apesar disso, sempre houve o esbarramento das medidas longitudinais nos [horários] problemáticos (o "deslocamento" do [[382]] leva em média um grau a cada quatro [[383]]). O [[384]] aperfeiçoado foi a solução dessa problemática. No entanto, há muitos anos, pertencia à qualquer nação a propriedade de uma sistemática de [[385]] dos meridianos. O reconhecimento final de um acordo internacional de 1884 estabeleceu como [meridiano] (isto é, 0º de longitude) uma linha imaginária que se estende do pólo Norte ao pólo Sul, atravessando o [[386]], nas imediações de Londres.

As maiores distâncias medidas eram feitas, de maneira primitiva, em viagens prolongadas a [[387]], de [[388]], a [[389]] ou por por outros meios. Um modo prático de medição de distâncias pelas águas do mar se desenvolveu no [XVI], quando era jogado uma tora de [[390]] na [salgada] e era feita a medição do tempo da cobertura de uma tora estacionária para a definição de uma determinada distância sobre a marcação de uma linha com nós. O controle da [[391]] por satélite artificial passou a ser comumente aceito no final do [XX]. Todavia, para um navio veloz ainda é feita a medição em nós. A adoção do metro na França ocorreu no final do [XVIII] e a substituição gradual das antigas [de medida] em boa parte do mundo por volta dos séculos XIX e XX.

As áreas pequenas podem ser mapeadas por uma metodologia a que se dá o nome de [[392]]. Por exemplo, o uso da triangulação é feito nos mapas de topografia. É tomada uma linha referencial, a medição em todas as unidades, como um dos lados de um [[393]] cujo cálculo de ambos os demais lados é feito pela medição dos ângulos em ambos os pontos extremos da linha referencial. A proporcionalidade dos ângulos favorece as medições com maior precisão do que os distanciamentos, através de instrumentos como o [[394]]. A utilização desse método foi feita em que se realizaram grandes levantamentos na [[395]] e nas [[396]] entre os séculos XVIII e XX. A Terra foi representada de maneira completa, ou então por meio de projeções cartográficas próprias para a elaboração de [[397]]. Mas isso foi sempre uma problemática maior.

Em [[398]], foi concluído pelo navegador e profissional da geografia alemão [Behaim] um [terrestre] construído. O seguimento e a orientação dos navios linha reta pelo desenho de mapas no plano não tiveram alcance à espera dos pontos. Foi criado por Mercator um sistema de projeção -- objeto de conhecimento como [de Mercator] -- pelo qual os seguimentos dos [[399]] através de linhas retas alcançavam a indicação dos pontos no mapa. Apesar de sua excelência em qualidade para a navegação, insuficiência do método não permitiu a maioria das comparações geográficas. Isso se deve ao fato de que a apresentação do tamanho das áreas em latitudes ora mais altas ora mais frias teve um aumento grosseiro. Exemplificando, a [[400]], tinha um a aparência muito grande do que a [do Sul]. Por mais incrível que pareça, a fração da Groenlândia é inferior a um oitavo da área daquele [[401]]. Sob nenhuma característica pode ser feita a representação exata da Terra no [[402]], pois há necessidade de distorção do [[403]], da [[404]] ou da [[405]]. São utilizados pelos geógrafos modernos o desenho de mapas com o privilégio concedido à uma projeção das proporções das áreas. Porém, de qualquer maneira, a distorção da projeção adultera formas e distâncias, especialmente nas extremidades do mapa.

Com o crescimento do saber especializado, a maneira como é medida o formato da Terra passou a fazer parte da disciplina a que se dá nome de [[406]]. Os mapas construídos com a adequação das projeções teve evolução para a área da [[407]]. A cartografia é uma disciplina cuja ocupação é representar os fenômenos espaciais acima de um plano, apesar da permanência dos mapas como os principais apetrechos geográficos nos [representados] e na grande quantidade de dados [[408]], [[409]], [[410]], [[411]], [[412]] e [[413]]. analisados. Além da [[414]], especialmente importante para o profissional da geografia, são também de fundamental importância a [[415]] e a [[416]].

Aerofotogrametria e sensoriamento remoto

No [XX], foram feitos grandes avanços na superfície terrestre observada devido à [[417]] empregada e, posteriormente, pela [de imagens] por meio de [[418]]. A primeira utilização teve início na época da [Guerra Mundial] e um novo campo profissional foi originado. Esse campo profissional tem por finalidade a interpretação das fotos. Hoje em dia, há um grande número de modalidades e aplicações da [aérea], incluindo os [infravermelhos] a serem utilizados.

Ainda de maior revolução foi a rapidez da evolução, desde o final dos [50 do século XX], do sensoriamento remoto feito através de satélites artificiais. O primeiro satélite feito para monitorar o clima foi o [[419]]. O satélite Nimbus teve seu lançamento em [[420]]. A partir daí, a combinação de seu uso em relação aos [de comunicação] favorece a simultaneidade do estudo do clima em várias regiões do mundo. A contribuição dos satélites foi a determinação precisa do formato da Terra e muitas irregularidades que foram reveladas pelos satélites artificiais, propriamente ditos, não tiveram ainda reconhecimento.

Campos relacionados

• [urbano], [regional] e [espacial]: uso da ciência geografia para ajudar a determinar como desenvolver (ou não desenvolver) uma área para cumprir um critério particular, como segurança, beleza, oportunidades econômicas, a preservação de construções ou paisagem natural, etc. O planejamento de cidades, e áreas rurais pode ser vista como uma aplicação da geografia.
• [regional]: Na [de 1950] o movimento da ciência regional liderado por [Isard] surgiu para providenciar uma base mais quantitativa e analítica para questões geográficas, em contraste com a tendência descritiva dos programas de geografia tradicional. A ciência regional compreende o corpo de conhecimento no qual a dimensão espacial possui um papel fundamental, como a [regional], [de recursos], [da localização], [urbano] e [[421]], [[422]] e [[423]], [humana], distribuição da população, [de paisagem], e qualidade ambiental.
• [planetária]: Enquanto a disciplina de geografia é normalmente relacionada com a [[424]], o termo pode também ser usado informalmente para descrever o estudo de outros planetas, como os [[425]] do [Solar] e mesmo além. O estudo dos sistemas maiores que a terra é normalmente parte da [[426]] ou [[427]]. O estudo de outros planetas é chamado de ciência planetária. Termos alternativos como [[428]] (estudo de Marte) tem sido propostos, mas não têm sido largamente usados.

Técnicas geográficas

A geografia, em seus estudos para a compreensão do mundo, utiliza-se de alguns instrumentos essenciais para algumas de suas áreas. Produções como os [[429]] são a base para muitas das análises e observações realizadas pelos diversos campos, e a evolução das técnicas instrumentais acaba influenciando muito a evolução da própria geografia. Assim foi com o surgimento das imagens de sensoriamento remoto e os Sistemas de Informações Geográficas. Cada técnica instrumental acaba então fundando uma área da ciência para si própria.

Sistema de Informações Geográficas

Ver artigo principal: Sistema de Informação Geográfica

Sistemas de Informações Geográficas (SIG) tratam do armazenamento de informações sobre a Terra para visualização e processamento através de um computador, de forma precisamente apropriada à informação que se deseja fornecer. Além de todas as outras subdisciplinas da geografia, especialistas em SIG precisam entender técnicas de [[430]] e sistemas de [de dados]. O SIG revolucionou o campo da cartografia, e praticamente toda a fabricação de mapas de hoje em dia é feita com a ajuda de alguma forma de software SIG. SIG também se refere à ciência do uso de tais softwares e suas técnicas de representação, análise e previsão das relações espaciais.

Sensoriamento remoto

Ver artigo principal: Sensoriamento remoto

Sensoriamento remoto é a ciência da obtenção de informações sobre as características da Terra através de medições feitas à distância. Dados sensoriados remotamente vêm de várias maneiras como por [de satélite], [aéreas] e dados obtidos por sensores manuais. Geógrafos utilizam cada vez mais dados obtidos por sensoriamento remoto para conseguir informações sobre a [[431]] terrestre, o oceano e a atmosfera, pois esta técnica: a) fornece informações objetivas em várias escalas espaciais (de local a global), b) fornece uma visão sinóptica da área de interesse, c) permite o acesso a locais distantes e/ou inacessíveis, d) fornece informações espectrais fora da porção visível do [eletromagnético], e e) facilita o estudo de como as características e as áreas mudam através do tempo. Dados de sensoriamento remoto podem ser analisados tanto independentes como juntos de outras camadas digitais de dados (como por exemplo nos SIG).

Métodos geográficos quantitativos

Ver artigo principal: Geoestatística

A [[432]] trata de [quantitativa], especificamente a aplicação da metodologia estatística à exploração de fenômenos geográficos. Geoestatística é utilizada extensivamente em uma variedade de campos incluindo: [[433]], [[434]], exploração de [[435]], [climáticas], [urbano], [[436]] e [[437]]. A base matemática para a geoestatística deriva da [de clusteres], [linear discriminante] e [estatísticos não-paramétricos]. Aplicações da geoestatística dependem muito dos [de Informações Geográficas], particularmente da [[438]] (estimativa) de pontos não-medidos. Geógrafos têm feito contribuições notáveis ao método das técnicas quantitativas.

Métodos geográficos qualitativos

Ver artigo principal: Etnografia

Métodos geográficos qualitativos, ou técnicas de pesquisa etnográficas são utilizados pelos geógrafos. Na [cultural] há uma tradição do emprego de técnicas de [qualitativa], também utilizada na [[439]] e na [[440]]. [participativas] e entrevistas em campo fornecem aos geógrafos humanos dados qualitativos.

Ver também

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Outros projetos [[441]] também contêm material sobre este tema:
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• [de tópicos de geografia]
• [[442]]
• [humana]
• [física]