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Greve Geral de 2019
Início 14 de junho de 2019
Lugar Brasil
Classe Caminhoneiros, metalúrgicos, químicos, professores, servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de profissionais da saúde, portuários, metroviários e bancários.
Reivindicações Protesto contra a Reforma da Previdência, em defesa da educação e por mais empregos


A Greve Geral no Brasil em 2019 aconteceu no dia 14 de junho, mais de 100 anos depois da primeira greve geral, em junho de 1917, e dois anos depois da greve geral de 28 de abril de 2017. A greve foi um protesto contra as Reforma da Previdência Social no Brasil, em defesa da educação e por mais empregos.[1]

23 estados e o Distrito Federal registraram protestos de acordo com a CUT e a Força Sindical. O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, disse que 45 milhões de trabalhadores e estudantes aderiram aos protestos.[2]

Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, 50 mil manifestantes, segundo organizadores, iniciaram uma caminhada na Esquina Democrática e depois percorreram vários logradouros do Centro até a dispersão no Largo Zumbi dos Palmares.[3]

Organização[editar | editar código-fonte]

A greve foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central CSP-Conlutas e Intersidical.[1]

Reações[editar | editar código-fonte]

Nas redes sociais o evento adquiriu reações extremas favoráveis e contrárias. Ao longo do dia, hashtags em apoio e oposição também lideraram os tópicos mais comentados no Twitter (#AGreveFoiUmFiasco e o #DemitaOGrevista - utilizada pelos opositores; e o #BrasilBarraReforma - utilizada pelos apoiadores).[4]

Políticos oposicionistas divulgaram imagens das paralisações nas capitais e convidaram as pessoas para a greve, enquanto políticos governistas subiram o tom contra os manifestantes e classificaram de "atos terroristas".[5]

Invasão e ateamento de fogo em trilhos de trens[editar | editar código-fonte]

No dia da greve, seis funcionários da TRENSURB foram presos ao atear fogo nos trilhos dos trens na Estação Sapucaia do Sul, em Porto Alegre.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Greve geral: acompanhe ao vivo as paralisações». El País. 14 de junho de 2019. Consultado em 14 de junho de 2019 
  2. Larissa Quintino e Emerson Voltare (14 de junho de 2019). «Protestos são registrados em 23 estados e no Distrito Federal». Veja. Consultado em 14 de junho de 2019 
  3. Larissa Quintino e Emerson Voltare (14 de junho de 2019). «Milhares ocupam ruas centrais de Porto Alegre em protesto da greve geral». Correio do Povo. Consultado em 14 de junho de 2019 
  4. «Nas redes sociais, reações à Greve Geral demonstram polarização; veja opiniões contra e a favor». Metro Jornal. 14 de junho de 2019. Consultado em 14 de junho de 2019 
  5. Gabriel Wainer (14 de junho de 2019). «Opositores à greve fazem campanha por demissão de grevistas». Terra. Consultado em 14 de junho de 2019 
  6. «Ônibus e trens funcionam parcialmente na manhã sexta no RS». G1. 14 de junho de 2019. Consultado em 14 de junho de 2019