Florestas Costeiras da Bahia: diferenças entre revisões

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As '''Florestas Costeiras da Bahia''' é uma [[ecorregião]] no domínio da [[Mata Atlântica]] definida pelo [[WWF]] que se estende por toda a costa do sul da [[Bahia]] até o norte do [[Espírito Santo]]. Trata-se de um centro de [[endemismo]], com inúmeras espécies correndo o risco de extinção como o [[pau-brasil]], o [[mico-leão-de-cara-dourada]] e a [[preguiça-de-coleira]]. Abrange os ecossistemas mais ameaçados do mundo, visto que apenas 5% dele ainda existe.
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== Características ==
== Características ==
Nesta região, a [[fitofisionomia]] predominante é a [[floresta ombrófila densa]], com formações de [[restinga]] e [[manguezal|manguezais]] no litoral.<ref name="corredorcentral">{{citar livro|autor=LAMAS, I.; et al|título=O Corredor Central da Mata Atlântica|url=http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/CorredorCentraldaMataAtlantica.pdf|editora=Ministério do Meio Ambiente, Conservação Internacional, SOS Mata Atlântica|páginas=46|ano=2006|local=Brasília, DF|ISBN=85-7738-014-9}}</ref> Nas regiões florestais, as árvores podem alcançar até 35m de altura.<ref name="wwf"/> É notável a semelhança de muitos trechos dessa floresta, principalmente no Espírito Santo, com a [[Floresta Amazônica]]: tais florestas são conhecidas por "Mata de Tabuleiro", que é uma [[floresta estacional semidecidual]] com uma grande quantidade de [[liana]]s.<ref name="corredorcentral"/><ref name="aguiar">{{citar livro|autor=AGUIAR, A.P.; et al|título=Os Corredores Central e da Serra do Mar na Mata Atlântica brasileira. Em Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. (Orgs). Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças e Perspectivas|editora=SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional|local=Belo Horizonte|ano=2005|páginas=470|ISBN=85-98946-02-8|url=http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/CapituloXIOsCorredoresCentraledaSerradoMarnaMataAtlanticabrasileira.pdf}}</ref><ref name="thomas">{{citar web|título=Northeastern Atlantic Coastal Forest Project |url=http://www.nybg.org/bsci/res/bahia/SB-Fores.html|acessodata=03 de agosto de 2012}}</ref>O clima é quente e úmido com precipitação anual média entre 1200 e 1800mm, com um eventual período seco de maio a setembro na porção sul da ecorregião.<ref name="wwf">{{citar web|autor=da Silva, J.|título=South America: a coastal strip in central-eastern Brazil - Neotropic (NT0103)|publicado=[[WWF]]|url=http://www.worldwildlife.org/science/wildfinder/profiles/nt0103.html|acessodata=02 de agosto de 2012}}</ref>
Nesta região, a [[fitofisionomia]] predominante é a [[floresta ombrófila densa]], com formações de [[restinga]] e [[manguezal|manguezais]] no litoral.<ref name="corredorcentral">{{citar livro|autor=Brasil. Ministério do Meio Ambiente|título=O Corredor Central da Mata Atlântica: Uma Nova Escala de Conservação da Biodiversidade |url=https://web.archive.org/web/20150205151809/http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/CorredorCentraldaMataAtlantica.pdf |editora=[[Ministério do Meio Ambiente]], [[Conservação Internacional]], [[SOS Mata Atlântica]]|páginas=46|ano=2006|local=Brasília, DF|ISBN=85-7738-014-9|acessadoem=2 de julho de 2015}}</ref> Nas regiões florestais, as árvores podem alcançar até 35m de altura.<ref name="wwf"/> É notável a semelhança de muitos trechos dessa floresta, principalmente no Espírito Santo, com a [[Floresta Amazônica]]: tais florestas são conhecidas por "Mata de Tabuleiro", que é uma [[floresta estacional semidecidual]] com uma grande quantidade de [[liana]]s.<ref name="corredorcentral"/><ref name="aguiar">{{citar livro|autor=Aguiar, A.P. et al.|título=Os Corredores Central e da Serra do Mar na Mata Atlântica Brasileira. Em Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. (Orgs). Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças e Perspectivas|editora=SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional|local=Belo Horizonte |ano=2005 |páginas=470 |ISBN=85-98946-02-8 |url=http://web.archive.org/web/20140811204329/http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/CapituloXIOsCorredoresCentraledaSerradoMarnaMataAtlanticabrasileira.pdf|acessadoem=2 de julho de 2015}}</ref><ref name="thomas">{{citar web|título=Northeastern Atlantic Coastal Forest Project |url=http://www.nybg.org/bsci/res/bahia/SB-Fores.html|acessodata=2 de julho de 2015|publicado=[[New York Botanical Garden]]|último=Thomas |primeiro=Wm. Wayt |coautores= Amorim, André M|ref=nybg}}</ref>O clima é quente e úmido com precipitação anual média entre 1200 e 1800mm, com um eventual período seco de maio a setembro na porção sul da ecorregião.<ref name="wwf">{{citar web|autor=Cardoso-Silva, J.M.|título=South America: Along the Atlantic Coast of Southeastern and Southern Brazil|publicado=[[World Wide Fund for Nature|WWF]]|url=https://www.worldwildlife.org/ecoregions/nt0103|acessadoem=2 de julho de 2015|língua=inglês}}</ref>


== Biodiversidade ==
== Biodiversidade ==
[[Imagem:Leontopithecus chrysomelas (portrait).jpg|thumb|esquerda|250px|O [[mico-leão-de-cara-dourada]] é um primata endêmico das florestas do [[sul da Bahia]].]]
[[Imagem:Leontopithecus chrysomelas (portrait).jpg|thumb|esquerda|250px|O [[mico-leão-de-cara-dourada]] é um primata endêmico das florestas do [[sul da Bahia]].]]
É um dos mais importantes centros de endemismo na [[Mata Atlântica]] e com uma rica biodiversidade. A região possui 12 espécies de primatas, o que representa 60% das espécies da Mata Atlântica: entre eles estão os populares [[mico-leão-de-cara-dourada]] e o [[macaco-prego-do-peito-amarelo]].<ref name="corredorcentral"/><ref name="aguiar"/> A diversidade de aves é tamanha, que nela existem 50% das espécies endêmicas da Mata Atlântica.<ref name="aguiar"/> Em [[Una]], foi constatado o maior número de espécies vegetais por hectare.
É um dos mais importantes centros de endemismo na [[Mata Atlântica]] e com uma rica biodiversidade. A região possui 12 espécies de primatas, o que representa 60% das espécies da Mata Atlântica: entre eles estão os populares [[mico-leão-de-cara-dourada]] e o [[macaco-prego-do-peito-amarelo]].<ref name="corredorcentral"/><ref name="aguiar"/> A diversidade de aves é tamanha, que nela existem 50% das espécies endêmicas da Mata Atlântica.<ref name="aguiar"/> Em [[Una]], foi constatado o maior número de espécies vegetais por hectare.{{carece de fontes}}


== Conservação ==
== Conservação ==
A região, principalmente o [[sul da Bahia]], é um dos maiores produtores de [[cacau]], que por ser muitas vezes plantado em meio ao sub-bosque da floresta, não foi tão nocivo à biodiversidade, pois não convertia grandes trechos de floresta em [[monocultura]]s.<ref name="aguiar"/> Mas mesmo assim, entre 2 a 7% da cobertura original ainda persiste, a maior parte em propriedades particulares, o que dificulta a preservação dos remanescentes de floresta: o sul da Bahia possui um mosaico de unidades de conservação que somam cerca de 500km² e a [[Reserva Biológica de Sooretama]] e a [[Reserva Natural Vale]] somam 440km² no [[Espírito Santo]].<ref name="aguiar"/> A importância biológica dessa ecorregião somada com seu alto grau de devastação torna prioritária a criação de [[corredor ecológico|corredores ecológicos]]. De fato, é proposto a criação de um corredor que abrangerá cerca de 86.000km², o Corredor Central da Mata Atlântica, ligando os principais remanescentes de floresta do sul da Bahia e do Espírito Santo.<ref name="aguiar"/><ref name="wwf"/><ref name="corredorcentral"/>
A região, principalmente a [[Mesorregião do Sul Baiano]], é um dos maiores produtores de [[cacau]], que por ser muitas vezes plantado em meio ao sub-bosque da floresta, não foi tão nocivo à biodiversidade, pois não convertia grandes trechos de floresta em [[monocultura]]s.<ref name="aguiar"/> Mas mesmo assim, entre 2 a 7% da cobertura original ainda persiste, a maior parte em propriedades particulares, o que dificulta a preservação dos remanescentes de floresta: o sul da Bahia possui um mosaico de unidades de conservação que somam cerca de 500km² e a [[Reserva Biológica de Sooretama]] e a [[Reserva Natural Vale]] somam 440km² no [[Espírito Santo]].<ref name="aguiar"/> A importância biológica dessa ecorregião somada com seu alto grau de devastação torna prioritária a criação de [[corredor ecológico|corredores ecológicos]]. De fato, é proposto a criação de um corredor que abrangerá cerca de 86.000km², o Corredor Central da Mata Atlântica, ligando os principais remanescentes de floresta do sul da Bahia e do Espírito Santo.<ref name="aguiar"/><ref name="wwf"/><ref name="corredorcentral"/>


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==Bibliografia==
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* {{Cite book | publisher = Companhia das Letras| isbn = 8571645906 |isbn2=9788571645905| last= Dean| first= Warren | authorlink= Warren Dean|title = A ferro e fogo a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira| location = São Paulo| date = 1997|url=https://books.google.com.br/books?id=BUK52RSW8xEC|pages=484|acessdata=2 de julho de 2015}}
* {{cite journal| doi = 10.1007/s10531-007-9166-6| issn = 0960-3115, 1572-9710| volume = 16| issue = 11| pages = 3111–3128| last = Martini| first = Adriana Maria Zanforlin et al| last1 = Fiaschi| first1 = Pedro| last2 = Amorim| first2 = André M.| last3 = Paixão| first3 = José Lima da| title = A hot-point within a hot-spot: a high diversity site in Brazil’s Atlantic Forest| journal = Biodiversity and Conservation| accessdate = 2 de julho de 2015| date = 2007| url = http://link.springer.com/10.1007/s10531-007-9166-6|language=inglês}}
* {{Cite journal| doi = 10.1590/S0102-33062006000400018| issn = 0102-3306| volume = 20| issue = 4| pages = 943–954| last = Sambuichi| first = Regina Helena Rosa| title = Estrutura e dinâmica do componente arbóreo em área de cabruca na região cacaueira do sul da Bahia, Brasil| journal = Acta Botanica Brasilica| accessdate = 2 de julho de 2015| date = 2006| url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062006000400018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt}}
* {{Cite journal| doi = 10.1007/BF02861011| issn = 0006-8101, 1874-9372| volume = 49| issue = 2| pages = 155–232| last = Mori| first = Scott A. et al| last2 = Boom| first2 = Brian M.| last3 = Carvalho| first3 = André M.| last4 = Santos| first4 = Talmón S.| title = Southern Bahian Moist Forests| journal = The Botanical Review| accessdate = 2 de julho de 2015| date = 1983| url = http://link.springer.com/10.1007/BF02861011|language=inglês}}
* {{Cite journal| doi = 10.1590/S0074-02761946000100002| issn = 0074-0276| volume = 44| issue = 1| pages = 13–103| last = Veloso| first = Henrique P| title = A vegetação no município de Ilhéus, Estado da Bahia: I - estudo sinecológico das áreas de pesquisas sôbre a febre amarela silvestre realizado pelo S. E. P. F. A| journal = Memórias do Instituto Oswaldo Cruz| accessdate = 2 de julho de 2015| date = 1946| url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761946000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt}}
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[[Categoria:Florestas do Brasil]]
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Revisão das 08h02min de 2 de julho de 2015

Florestas Costeiras da Bahia
Vista do Parque Nacional do Monte Pascoal, na Bahia.
Vista do Parque Nacional do Monte Pascoal, na Bahia.

Vista do Parque Nacional do Monte Pascoal, na Bahia.
Bioma Mata Atlântica, Floresta tropical
Largura 100-200km
Área 109.815km²
Países  Brasil
Localização da ecorregião das Florestas Costeiras da Bahia segundo o WWF.
Localização da ecorregião das Florestas Costeiras da Bahia segundo o WWF.

Localização da ecorregião das Florestas Costeiras da Bahia segundo o WWF.


As Florestas Costeiras da Bahia é uma ecorregião no domínio da Mata Atlântica definida pelo WWF que se estende por toda a costa do sul da Bahia até o norte do Espírito Santo. Trata-se de um centro de endemismo, com inúmeras espécies correndo o risco de extinção como o pau-brasil, o mico-leão-de-cara-dourada e a preguiça-de-coleira. Abrange os ecossistemas mais ameaçados do mundo, visto que apenas 5% dele ainda existe.[1]

Características

Nesta região, a fitofisionomia predominante é a floresta ombrófila densa, com formações de restinga e manguezais no litoral.[2] Nas regiões florestais, as árvores podem alcançar até 35m de altura.[1] É notável a semelhança de muitos trechos dessa floresta, principalmente no Espírito Santo, com a Floresta Amazônica: tais florestas são conhecidas por "Mata de Tabuleiro", que é uma floresta estacional semidecidual com uma grande quantidade de lianas.[2][3][4]O clima é quente e úmido com precipitação anual média entre 1200 e 1800mm, com um eventual período seco de maio a setembro na porção sul da ecorregião.[1]

Biodiversidade

O mico-leão-de-cara-dourada é um primata endêmico das florestas do sul da Bahia.

É um dos mais importantes centros de endemismo na Mata Atlântica e com uma rica biodiversidade. A região possui 12 espécies de primatas, o que representa 60% das espécies da Mata Atlântica: entre eles estão os populares mico-leão-de-cara-dourada e o macaco-prego-do-peito-amarelo.[2][3] A diversidade de aves é tamanha, que nela existem 50% das espécies endêmicas da Mata Atlântica.[3] Em Una, foi constatado o maior número de espécies vegetais por hectare.[carece de fontes?]

Conservação

A região, principalmente a Mesorregião do Sul Baiano, é um dos maiores produtores de cacau, que por ser muitas vezes plantado em meio ao sub-bosque da floresta, não foi tão nocivo à biodiversidade, pois não convertia grandes trechos de floresta em monoculturas.[3] Mas mesmo assim, entre 2 a 7% da cobertura original ainda persiste, a maior parte em propriedades particulares, o que dificulta a preservação dos remanescentes de floresta: o sul da Bahia possui um mosaico de unidades de conservação que somam cerca de 500km² e a Reserva Biológica de Sooretama e a Reserva Natural Vale somam 440km² no Espírito Santo.[3] A importância biológica dessa ecorregião somada com seu alto grau de devastação torna prioritária a criação de corredores ecológicos. De fato, é proposto a criação de um corredor que abrangerá cerca de 86.000km², o Corredor Central da Mata Atlântica, ligando os principais remanescentes de floresta do sul da Bahia e do Espírito Santo.[3][1][2]

Referências

  1. a b c d Cardoso-Silva, J.M. «South America: Along the Atlantic Coast of Southeastern and Southern Brazil» (em inglês). WWF. Consultado em 2 de julho de 2015 
  2. a b c d Brasil. Ministério do Meio Ambiente (2006). O Corredor Central da Mata Atlântica: Uma Nova Escala de Conservação da Biodiversidade (PDF). Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, Conservação Internacional, SOS Mata Atlântica. 46 páginas. ISBN 85-7738-014-9. Consultado em 2 de julho de 2015 
  3. a b c d e f Aguiar, A.P.; et al. (2005). Os Corredores Central e da Serra do Mar na Mata Atlântica Brasileira. Em Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. (Orgs). Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças e Perspectivas (PDF). Belo Horizonte: SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional. 470 páginas. ISBN 85-98946-02-8. Consultado em 2 de julho de 2015 
  4. Thomas, Wm. Wayt; Amorim, André M. «Northeastern Atlantic Coastal Forest Project». New York Botanical Garden. Consultado em 2 de julho de 2015 

Bibliografia

Predefinição:Mesorregião do Sul Baiano