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Posições políticas de Luiz Inácio Lula da Silva: diferenças entre revisões

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Este artigo aborda as '''posições políticas de [[Luiz Inácio Lula da Silva]]''', [[presidente do Brasil]] entre 2003 e 2010 e de 2023 em diante.


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[[Ficheiro:Luís_Inácio_Lula_da_Silva_03102008.jpg|miniaturadaimagem|[[Luiz Inácio Lula da Silva]], ex-presidente do [[Brasil]]]]
Este artigo aborda as '''posições políticas de Luiz Inácio Lula da Silva''', [[presidente do Brasil]] entre 2003 a 2010.
==Resumo==
==Resumo==
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== Principais posições políticas ==
== Principais posições políticas ==
=== Regulação da mídia ===
=== Regulação da mídia ===
Lula defende a regulação da [[mídia]] e meios de comunicação no [[Brasil]], incluindo [[rádio]]s, [[televisão]] e a [[internet]]. Ex-presidente defende 'colocar parâmetros' para o funcionamento da mídia, mas reconhece que não entende do assunto. Ele sempre defendeu um marco regulatório da comunicação e até tentou emplacar um projeto de lei à época do seu segundo mandato, mas a iniciativa não prosperou. Em outras oportunidades ao longo do ano, Lula reconheceu não entender sobre regulação dos meios de comunicação, mas ainda assim defendeu a proposta. "Não pergunte para mim, porque eu não sei como regular, não sou especialista nisso. Mas o Brasil deve ter muita gente nas universidades, na sociedade brasileira, que vai saber fazer uma regulação em que a gente não censure, mas não permita a libertinagem que tem hoje nos meios de comunicação".<ref>{{Citar web|url=http://noticias.r7.com/eleicoes-2022/em-campanha-lula-manteve-defesa-de-regulacao-da-midia-proposta-da-ala-radical-do-pt-14102022|titulo=Em campanha, Lula manteve defesa de regulação da mídia, proposta da ala radical do PT|data=2022-10-14|acessodata=2022-10-16|website=R7.com|lingua=pt-br}}</ref>
Lula defende a [[regulação da mídia]] e meios de comunicação no [[Brasil]], incluindo [[Rádio (telecomunicações)|rádios]], [[televisão]] e a [[internet]]. O político defende "colocar parâmetros" para o funcionamento da mídia, mas reconhece que não entende do assunto. Ele sempre defendeu um marco regulatório da comunicação e até tentou emplacar um projeto de lei à época do seu segundo mandato, mas a iniciativa não prosperou. Em outras oportunidades ao longo do ano, Lula reconheceu não entender sobre regulação dos meios de comunicação, mas ainda assim defendeu a proposta. "Não pergunte para mim, porque eu não sei como regular, não sou especialista nisso. Mas o Brasil deve ter muita gente nas universidades, na sociedade brasileira, que vai saber fazer uma regulação em que a gente não censure, mas não permita a libertinagem que tem hoje nos meios de comunicação".<ref>{{Citar web|url=http://noticias.r7.com/eleicoes-2022/em-campanha-lula-manteve-defesa-de-regulacao-da-midia-proposta-da-ala-radical-do-pt-14102022|titulo=Em campanha, Lula manteve defesa de regulação da mídia, proposta da ala radical do PT|data=2022-10-14|acessodata=2022-10-16|website=R7.com|lingua=pt-br}}</ref>


=== Direitos LGBT ===
=== Direitos LGBT ===
[[Ficheiro:Lula_LGBT.jpg|miniaturadaimagem|O ex-presidente Lula na abertura da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.]]
[[Ficheiro:Lula_LGBT.jpg|miniatura|esquerda|O ex-presidente Lula na abertura da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais]]
Lula foi o primeiro presidente do Brasil a abrir as portas do Planalto para dialogar com os movimentos sociais e criar programas voltados para o reconhecimento dos direitos [[LGBT]]. Em 2004, o governo Lula criou o programa "Brasil sem Homofobia" desenvolvido com o objetivo de promover a cidadania e os Direitos Humanos à população LGBT a partir de equiparação de direitos e do combate à violência e à discriminação.<ref>{{Citar web|url=https://pt.org.br/relembre-o-legado-dos-governos-de-lula-e-dilma-pelos-direitos-lgbt/|titulo=Relembre o legado dos governos de Lula e Dilma pelos direitos LGBT|acessodata=2022-10-16|website=Partido dos Trabalhadores|lingua=pt-BR}}</ref>
Lula foi o primeiro presidente do Brasil a abrir as portas do Planalto para dialogar com os movimentos sociais e criar programas voltados para o reconhecimento dos direitos [[LGBT]]. Em 2004, o governo Lula criou o programa "Brasil sem Homofobia" desenvolvido com o objetivo de promover a cidadania e os Direitos Humanos à população LGBT a partir de equiparação de direitos e do combate à violência e à discriminação.<ref>{{Citar web|url=https://pt.org.br/relembre-o-legado-dos-governos-de-lula-e-dilma-pelos-direitos-lgbt/|titulo=Relembre o legado dos governos de Lula e Dilma pelos direitos LGBT|acessodata=2022-10-16|website=Partido dos Trabalhadores|lingua=pt-BR}}</ref>


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Em um evento, Lula disse que o tema do [[aborto]] deveria ser tratado como "questão de saúde pública". "No Brasil, por exemplo, as mulheres pobres morrem tentando fazer o aborto, porque é ilegal. As mulheres pobres não fazem porque é proibido. Quando, na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública. Todos deveriam ter o direito de fazer o aborto e não ter vergonha", afirmou Lula.<ref>{{Citar web|ultimo=Salgueiro|primeiro=Edilson|url=https://revistaoeste.com/politica/eleicoes-2022/ha-6-meses-lula-defendeu-a-legalizacao-do-aborto/|titulo=Há 6 meses, Lula defendeu a legalização do aborto|data=2022-10-15|acessodata=2022-10-16|website=Revista Oeste|lingua=pt-BR}}</ref>
Em um evento, Lula disse que o tema do [[aborto]] deveria ser tratado como "questão de saúde pública". "No Brasil, por exemplo, as mulheres pobres morrem tentando fazer o aborto, porque é ilegal. As mulheres pobres não fazem porque é proibido. Quando, na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública. Todos deveriam ter o direito de fazer o aborto e não ter vergonha", afirmou Lula.<ref>{{Citar web|ultimo=Salgueiro|primeiro=Edilson|url=https://revistaoeste.com/politica/eleicoes-2022/ha-6-meses-lula-defendeu-a-legalizacao-do-aborto/|titulo=Há 6 meses, Lula defendeu a legalização do aborto|data=2022-10-15|acessodata=2022-10-16|website=Revista Oeste|lingua=pt-BR}}</ref>


Em um caso de contradição, Lula passou a dizer que é contra o aborto e a favor da gida. "Não só eu sou contra o aborto como as mulheres com quem eu casei são contra o aborto. Eu acho que quase todo mundo é contra o aborto. Não só porque nós somos defensores da vida, mas porque deve ser uma coisa muito desagradável e dolorida".<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/eleicoes/2022/noticia/2022/10/07/lula-participa-de-caminhada-com-apoiadores-na-grande-sao-paulo.ghtml|titulo=Lula diz ser contra o aborto e que discussão sobre o tema é 'papel do Legislativo'|acessodata=2022-10-16|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>
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=== Pena de morte e redução da maioridade penal ===
=== Pena de morte e redução da maioridade penal ===

Revisão das 06h11min de 9 de fevereiro de 2023

Este artigo aborda as posições políticas de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil entre 2003 e 2010 e de 2023 em diante.

Apesar de ter defendido o "socialismo do século XXI", o lulismo é considerado substancialmente semelhante ao liberalismo social.[1][2][3] Embora tenha mostrado uma tendência liberal moderada de centro-esquerda economicamente, destacou sua proximidade com a Venezuela chavista e avaliou negativamente Juan Guaidó durante a crise presidencial venezuelana.[4] Ele se diz contrário ao aborto, mas afirma que esse assunto deve ser tratado como uma questão de saúde pública.[5][6]

Resumo

Sim Regulação da mídia Sim Direitos LGBT Sim Cotas raciais Não Pena de morte Não Redução da maioridade penal Não Privatização ? Descriminalização do aborto

Principais posições políticas

Regulação da mídia

Lula defende a regulação da mídia e meios de comunicação no Brasil, incluindo rádios, televisão e a internet. O político defende "colocar parâmetros" para o funcionamento da mídia, mas reconhece que não entende do assunto. Ele sempre defendeu um marco regulatório da comunicação e até tentou emplacar um projeto de lei à época do seu segundo mandato, mas a iniciativa não prosperou. Em outras oportunidades ao longo do ano, Lula reconheceu não entender sobre regulação dos meios de comunicação, mas ainda assim defendeu a proposta. "Não pergunte para mim, porque eu não sei como regular, não sou especialista nisso. Mas o Brasil deve ter muita gente nas universidades, na sociedade brasileira, que vai saber fazer uma regulação em que a gente não censure, mas não permita a libertinagem que tem hoje nos meios de comunicação".[7]

Direitos LGBT

O ex-presidente Lula na abertura da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Lula foi o primeiro presidente do Brasil a abrir as portas do Planalto para dialogar com os movimentos sociais e criar programas voltados para o reconhecimento dos direitos LGBT. Em 2004, o governo Lula criou o programa "Brasil sem Homofobia" desenvolvido com o objetivo de promover a cidadania e os Direitos Humanos à população LGBT a partir de equiparação de direitos e do combate à violência e à discriminação.[8]

Em 1998, Lula disse ser contra o casamento gay.[9]

Descriminalização do aborto

Em um evento, Lula disse que o tema do aborto deveria ser tratado como "questão de saúde pública". "No Brasil, por exemplo, as mulheres pobres morrem tentando fazer o aborto, porque é ilegal. As mulheres pobres não fazem porque é proibido. Quando, na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública. Todos deveriam ter o direito de fazer o aborto e não ter vergonha", afirmou Lula.[10]

Em um caso de contradição, Lula passou a dizer que é contra o aborto e a favor da vida. "Não só eu sou contra o aborto como as mulheres com quem eu casei são contra o aborto. Eu acho que quase todo mundo é contra o aborto. Não só porque nós somos defensores da vida, mas porque deve ser uma coisa muito desagradável e dolorida".[11]

Pena de morte e redução da maioridade penal

Em 2003, Lula condenou a pena de morte e a redução da maioridade penal como uma "luta inglória".

Em 2015, Lula criticou a iniciativa da Câmara dos Deputados de aprovar a redução da maioridade penal para crimes graves, como homicídio e estupro. Ele acredita que a medida joga "nas costas de meninos de 16 anos a responsabilidade do que os governos não fazem".[12]

Referências

  1. Jeffrey Sluyter-Beltrão, ed. (2010). Rise and Decline of Brazil's New Unionism: The Politics of the Central Única Dos Trabalhadores. [S.l.]: Peter Lang. p. 15. ISBN 9783034301145. Essa face neoliberal do pequeno núcleo de dirigentes do PT (núcleo duro) em torno de Lula refletiu, em boa parte, a própria mudança do grupo de objetivos antissistêmicos e transformadores para o liberalismo social. 
  2. Alejandro M. Peña, ed. (2016). Transnational Governance and South American Politics: The Political Economy of Norms. [S.l.]: Springer. p. 240. ISBN 9781137538635. Dessa forma, enquanto o liberalismo social do lulismo favoreceu a agenda dos atores locais avançando em projetos de sustentabilidade e RSE no Brasil, e inclinou ainda mais o campo discursivo em favor da sustentabilidade transnacional... 
  3. Mário Maestri, ed. (2018). Abdias Do Nascimento. [S.l.]: Clube de Autores. p. 7. ISBN 9788567542249. ... que teve as portas do poder escancaradas pela longa gestão social-liberal de Lula da Silva e Dilma Rousseff. 
  4. «Juan Guaidó respondió las críticas de Lula da Silva: "Por nuestra Constitución soy Presidente Encargado, usted es un ladrón condenado"». Infobae (em espanhol). 24 de novembro de 2019. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  5. «Lula, sobre aborto: 'deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito'». G1. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  6. Veleda, Raphael (6 de outubro de 2022). «PT lança vídeo com Lula dizendo ser contra o aborto: "A favor da vida"». Metrópoles. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  7. «Em campanha, Lula manteve defesa de regulação da mídia, proposta da ala radical do PT». R7.com. 14 de outubro de 2022. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  8. «Relembre o legado dos governos de Lula e Dilma pelos direitos LGBT». Partido dos Trabalhadores. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  9. «Folha de S.Paulo - Lula diz ser contra aborto e casamento homossexual - 26/06/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  10. Salgueiro, Edilson (15 de outubro de 2022). «Há 6 meses, Lula defendeu a legalização do aborto». Revista Oeste. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  11. «Lula diz ser contra o aborto e que discussão sobre o tema é 'papel do Legislativo'». G1. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  12. «Lula diz que violência não se resolve "colocando jovens na cadeia"». epoca.globo.com. Consultado em 16 de outubro de 2022