Argentinos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Argentinos
População total

~ 42 milhões

Regiões com população significativa
 Argentina 40.134.425
Espanha 229.009[1]
 Estados Unidos 144.023[1]
 Paraguai 61.649[1]
 Chile 59.637[1]
 Israel 43.718[1]
 Bolívia 36.231[1]
 Brasil 25.826[1]
Uruguai 23.943[1]
 Canadá 14.877[1]
 México 13.696[1][2]
 Itália 84.532[1]
 Austrália 10.826[1]
 França 10.795[1]
Línguas
Língua castelhana
Religiões
Igreja Católica
Grupos étnicos relacionados
Latinos americanos, especialmente Brasileiros e Colombianos

Argentinos são os cidadãos da Argentina ou os seus descendentes no exterior. A nação argentina é uma sociedade multiétnica, ou seja, é a nação de pessoas de diferentes origens étnicas. Como resultado, o povo argentino não considera a sua nacionalidade como uma etnia, mas como cidadania, composta por várias etnias. Além da população indígena, quase todos os argentinos ou os seus antepassados ​​emigraram nos últimos cinco séculos.

De acordo com o censo de 2010 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC), a Argentina tinha uma população de 40.091.359 habitantes, dos quais 1.805.957, ou 4,6%, haviam nascido em outros países. A taxa de crescimento da população em 2008 foi estimada em 0,917% ao ano, com uma taxa de natalidade de 16,32 nascidos vivos por mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 7,54 mortes por mil habitantes.[3]

A população argentina há muito tempo apresenta uma das mais baixas taxas de crescimento demográfico da América Latina (recentemente, cerca de um por cento ao ano) e também goza de uma taxa de mortalidade infantil relativamente baixa. Surpreendentemente, porém, sua taxa de natalidade ainda é quase duas vezes maior (2,3 filhos por mulher) do que a de países como Espanha ou Itália, apesar de serem sociedades comparáveis culturalmente e demograficamente.[4][5] A idade média é de aproximadamente 30 anos e a expectativa de vida ao nascer é de de 77,14 anos. [6]

Composição étnica

Na Argentina, a herança européia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009, revelou que a composição da Argentina é 78,50% européia, 17,30% indígena e 4,20% africana.[7] De acordo com um estudo genético autossômico de 2012 a composição da Argentina é a seguinte: 65% europeia, 31% indígena e 4% africana. O estudo em questão observou variações regionais, com algumas partes sendo mais indígenas e outras europeias, não obstante elas todas sejam mescladas, variando apenas o grau de mistura.[8]

Em Buenos Aires, um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%.[9] Na região de La Plata, as contribuições européia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4).[10] Quanto à população de Mendoza, um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade européia, 31,60% indígena e 21,50% africana.[11]

Na linhagem materna (DNA mitocondrial), de acordo com um estudo genético de 2004, 56% da população da Argentina possui DNA mitocondrial ameríndio.[12]

Argentinos célebres

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m Perfil migratorio de Argentina
  2. INEGI
  3. «Proyecciones provinciales de población por sexo y grupos de edad 2001-2015» (pdf). Gustavo Pérez (em español). INDEC. 16 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2012 
  4. PRB
  5. UN Demographic Yearbook, 2007
  6. CIA World Factbook (5 de dezembro de 2012). «South America :: Argentina» (em inglês). Consultado em 03 de janeiro de 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. [1]
  8. http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0034695
  9. [2]
  10. [3]
  11. [4]
  12. Corach
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Argentinos