Billy Idol

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Billy Idol

Billy Idol em 2021
Informação geral
Nome completo William Michael Albert Broad
Nascimento 30 de novembro de 1955 (68 anos)
Origem Middlesex, Inglaterra
Nacionalidade britânico
Gênero(s)
Instrumento(s) Vocal, guitarra, baixo
Período em atividade 1974 - presente
Gravadora(s) Chrysalis Records, Sanctuary Records
Afiliação(ões) Generation X, Steve Stevens, Bromley Contingent
Página oficial www.billyidol.net

William Albert Michael Broad (Middlesex, 30 de novembro de 1955),[1] mais conhecido por seu nome artístico Billy Idol, é um músico britânico.

Teve a ideia de se autodenominar "Billy Idol". Começou a sua carreira levando para os concertos uma mala igual à dos desenhos animados dos quais era fã.

Início de vida[editar | editar código-fonte]

Idol nasceu em Stanmore, Middlesex, Inglaterra, como William Albert Michael Broad. O nome de Billy Idol foi inspirado pela descrição de um professor como "idle".[2] Em uma entrevista em 21 de novembro de 1983, Idol também cita que o nome "foi uma brincadeira, mas também parte da velha escola inglesa de rock. Billy Fury e tudo isso. Foi uma 'coisa dupla' não apenas um puxão para pessoas tipo superestrelas. Foi tudo meio que — todo mundo estava fazendo isso também — foi divertido, sabe?" Ele continua a dizer que o nome "realmente nem sempre sai pela culatra, somente com as pessoas estúpidas que levam a sério".[3]

Em 1958, quando Idol tinha dois anos, seus pais se mudaram para Patchogue, em Long Island, Nova Iorque, Estados Unidos. A família voltou para o Reino Unido, quatro anos depois com Idol e uma jovem criança, Jane (que havia nascido nos Estados Unidos), estabelecendo-se em Dorking, Surrey.[4] Em 1971 a família se mudou para Bromley, sudeste de Londres, onde ele estudou na Ravensbourne School for Boys. Idol (em vez William Broad) também estudou na Worthing High School for Boys, em West Sussex. Em outubro de 1975, foi para a Universidade de Sussex, para conseguir uma graduação em língua inglesa e viver no campus (East Slope) mas saiu depois de um ano (1976). Ele então passou a participar do Contingente Bromley, fãs dos Sex Pistols, um grupo que viajou para a cidade quando a banda tocava.[5][6]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira musical como integrante do Bromley Contingent, um grupo de seguidores do Sex Pistols, que incluía membros do The Clash e Siouxsie and the Banshees. Billy uniu-se a Tony James (que depois foi para o Sigue Sigue Sputnik e Sisters of Mercy), ambos faziam parte da primeira formação da lendária e famosa banda punk Chelsea, logo depois deixaram o Chelsea e formaram a banda Generation X, cujo nome veio de um livro sobre a Cultura Rock da Juventude dos Anos 60. O Generation X que além do próprio Idol na guitarra e vocal, trazia Tony James no baixo e John Towe na bateria,[7] estourou em Londres em 1979.

Após três discos lançados, o grupo acaba em 1980 e já no ano seguinte, Billy Idol resolve investir em uma carreira solo. Mudou-se em definitivo para os Estados Unidos e ao lado do respeitadíssimo guitarrista Steve Stevens, lançou grandes hits como "Dancing With Myself", "Mony Mony", "White Wedding", "Rebel Yell", "Eyes Without a Face", "Flesh For Fantasy", "Sweet Sixteen", "Don't Need a Gun" e "Cradle Of Love".[8]

Em 19 de janeiro de 1991, Billy Idol fez a sua primeira apresentação no Brasil, na segunda edição do Rock In Rio. No dia seguinte, ele fez outra apresentação no Festival, que foi decidida em cima da hora pela produção, para substituir Robert Plant (ex-Led Zeppelin), que tinha cancelado, na véspera, a sua apresentação. A justificativa: a Guerra do Golfo. Mas, Idol não deixou a desejar e protagonizou, novamente, uma das melhores apresentações daquele festival.

O cantor permaneceu um longo tempo em silêncio na década de 90, onde lançou apenas o álbum "Cyberpunk". Em 2002, ele gravou o acústico “Storytellers” para o canal de televisão norte-americano VH-1 e em 2005 volta as paradas com o álbum Devil's Playground.

Em 2008 lançou o CD e DVD "The Very Best Of Billy Idol: Idolize Yourself". Uma coletânea dos principais sucessos e duas faixas novas, John Wayne e New Future Weapon.

Recentemente[editar | editar código-fonte]

Em 16 de fevereiro de 2010, Idol foi anunciado como um dos atos para cantar no Download Festival em Donington Park. Ele afirmou: Com todas essas grandes bandas pesadas e legais tocando no Download este ano, eu vou ter que vir armado com a minha atitude punk rock, Steve Stevens, e todas as minhas canções clássicas, mais um par de saída covers. deve ser divertido! Em março de 2010, Idol acrescentou Billy Morrison, ex-baixista do The Cult, banda que abrira para o Billy Idol em 87 e grandes amigos, o ex-parceiro de banda de Billy Idol, James Stevenson no Generation X, também foi guitarrista base no The Cult, Billy Idol e o The Cult já tocaram inúmeras vezes e compartilham integrantes] guitarrista do Camp Freddy e o baterista Jeremy Colson para sua turnê arranjo.

Atualmente, ele está gravando um álbum de material novo com o produtor Trevor Horn, e o ex-colega da banda Buggles de Horn, Geoff Downes.[9]

A autobiografia do cantor denominada “Dancing With Myself” foi lançado nos EUA e Europa no dia 7 de Outubro de 2014.

Em Novembro de 2017 foi convidado por Morrissey para abrir dois shows no Hollywood Bowl de sua turnê Low in High School.

A 15 de Novembro de 2018, após quase quatro décadas morando nos Estados Unidos, obteve enfim a cidadania norte-americana.[10]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio
Ano Título U.S. UK Alemanha Países Baixos Suíça Certificação RIAA Certificação BPI
1982 Billy Idol 45 - - - - Ouro -
1983 Rebel Yell 6 36 2 40 16 2× Platina Prata
1986 Whiplash Smile 6 8 9 19 4 Platina Ouro
1990 Charmed Life 11 15 5 51 4 Platina Prata
1993 Cyberpunk 48 20 13 50 15 - -
2005 Devil's Playground 46 78 (+) 15 - 32 - -
2006 Happy Holidays - - - - - - -
2014 Kings and Queens of the Underground
Ao vivo
2002 VH1 Storytellers - - 14 - 76 - -
Compilações
1985 Vital Idol 10 7 8 - 24 Platina Platina
1988 Idol Songs: 11 of the Best - 2 14 - 6 - Platina
2001 Greatest Hits 74 171 (+) 12 - 30 Platina -
2008 The Very Best of Billy Idol: Idolize Yourself 37 - - - - -
EP
1981 Don't Stop 71 - - - - - -

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Grammy Awards[editar | editar código-fonte]

Ano Recipiente Categoria Resultado
1985 "Rebel Yell" Melhor Performance Rock Masculina Indicado[11][12]
1987 "To Be a Lover" Melhor Performance Rock Masculina Indicado[13][14]
1991 "Cradle of Love" Melhor Performance Rock Masculina Indicado[15]

MTV Video Music Awards[editar | editar código-fonte]

O MTV Video Music Award é uma cerimônia anual de prêmios criada em 1984 pela MTV.

Ano Recipiente Categoria Resultado
1984 "Dancing with Myself" Melhor Direção Indicado
1984 "Dancing with Myself" Melhor Direção de Arte Indicado
1984 "Dancing with Myself" Melhores Efeitos Especiais Indicado
1984 "Eyes Without a Face" Melhor Cinematografia Indicado
1984 "Eyes Without a Face" Melhor Edição Indicado
1990 "Cradle of Love" Melhor Videoclipe de um Filme Venceu[16]
1990 "Cradle of Love" Melhor Videoclipe Masculino Indicado
1990 "Cradle of Love" Melhores Efeitos Especiais Indicado
1993 "Shock to the System" Melhores Efeitos Especiais Indicado
1993 "Shock to the System" Melhor Edição Indicado

Brit Awards[editar | editar código-fonte]

Os Brit Awards são prêmios de música pop distribuídos anualmente pela British Phonographic Industry.[17]

Ano Recipiente Categoria Resultado
1991 Billy Idol – "Cradle of Love" Best British Video Indicado

Referências

  1. Guinness 1992, p. 1222.
  2. Edmunds, Ben, ensaio sem título em Greatest Hits (2001)
  3. Entrevista da ConcertVault, 21 de novembro de 1983
  4. «Film Reference biography» (em inglês). Filmreference.com. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  5. Perry, Andrew (24 de julho de 2008). «Billy Idol: the return of Billy the kid» (em inglês). The Telegraph. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  6. Marko, Paul (2007). The Roxy London WC2: A Punk History (em inglês). Londres: The Roxy Club London:Punk. p. 33. ISBN 0955658306. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  7. «Generation X» (em inglês). Punk77.co.uk. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  8. Ruhlmann, William (1982). «Billy Idol». All Media Guide (em inglês). Allmusic. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  9. «Album of the Week: Stream 'Zang Tuum Tumb,' a 27-Track History of ZTT Records» (em inglês). SPIN. 8 de outubro de 2013. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  10. «Mais vale tarde do que nunca. Billy Idol já é cidadão norte-americano… 37 anos depois» 
  11. «Turner, Prince, Richie top out the Grammys». The Deseret News. 27 de fevereiro de 1985. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  12. Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação. «1984 Grammy Award Winners». Grammy Awards. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  13. «Simon's controversial album wins most prestigious Grammy». The Deseret News. 25 de fevereiro de 1987. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  14. Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação. «1986 Grammy Award Winners». Grammy Awards. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  15. Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação. «33rd Annual Grammy Awards». Grammy Awards. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  16. MTV (6 de setembro de 1990). «vma 1990: about the show». MTV Video Music Awards (em inglês). Viacom. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  17. British Phonographic Industry. «Billy Idol nomination for 1991 BRIT Awards Best British Video». Brit Awards. Consultado em 25 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 13 de abril de 2014 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Larkin, Colin (1992). «Idol, Billy». The Guinness Encyclopedia of Popular Music. 2: Farian, Frank to Menza, Don. Guinness 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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