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Hiperglicemia

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Hiperglicemia
Hiperglicemia
Os hexágonos brancos representam as moléculas de glicose, que estão aumentadas no caso de hiperglicemia.
Especialidade endocrinologia
Classificação e recursos externos
CID-10 R73.9
CID-9 790.29
CID-11 307705857
DiseasesDB 6234
MedlinePlus 007228
MeSH D006943
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

A hiperglicemia é uma doença caracterizada pelo elevado nível de glicose no sangue. Os níveis normais de glicose no sangue é de até 99mg/dL pré-prandial (antes de comer) e de até 140mg/dL pós-prandial (depois de comer). Níveis alterados desses valores podem sugerir crises hipo ou hiperglicêmicas, por diversas etiologias (origens). Ao persistirem os níveis alterados, a procura a um serviço de saúde se torna essencial, podendo caracterizar-se por quadros patológicos, como a Diabetes Mellitus.

Considerações gerais

Os diabéticos que fazem a monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar sintomas de hiperglicemia.

Para estes pacientes recomenda-se, sempre que possível, pesquisar o nível da glicose no sangue. Isto pode ser feito preferencialmente nas seguintes ocasiões:

  • Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
  • Em jejum e duas horas após as principais refeições;
  • Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).

A glicemia pós-prandial é medida dentro do intervalo de duas horas após as principais refeições. A interpretação de seus resultados poderá ser feita pelo profissional de saúde.

Causas

Nos portadores de diabetes ela acontece, de forma geral, pela insuficiência do tratamento medicamentoso para a alimentação e atividades diárias do paciente.

Outras causas podem ser:

Sintomas

  • Sede
  • Poliúria (excesso de urina)
  • Fome excessiva, acompanhada de emagrecimento
  • Cansaço
  • Pele seca
  • Dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas e vômitos
  • Sonolência
  • Dificuldades para respirar e
  • Hálito cetônico (devido à formação de corpos cetônicos pelo organismo).
  • Endurecimento e espessamento das paredes arteriais.
  • Envelhecimento precoce
  • Redução na esperança de vida.

Consequências

Entre as complicações crônicas da hiperglicemia relacionam-se:

Microangiopatia

Caracterizada pelo comprometimento dos vasos sanguíneos capilares, por nefropatia e retinopatia.

Macroangiopatia

Caracterizada pelo comprometimento dos vasos arteriais e por deficiência circulatória no cérebro, coração e membros inferiores.

Retinopatia

Caracterizada por alterações na visão como a percepção de pontos flutuantes, anéis ou halos coloridos, dificuldade de visão diurna, pressão ou dor sobre os olhos, ou hipersensibilidade à luz.

Nefropatia

Caracterizada pela presença de albuminúria persistente (excreção de albumina em níveis superiores a 300 mg/dl) na ausência de outro distúrbio renal.

Neuropatia

caracterizada pela sensação de formigamentos, impotência sexual, alterações digestivas, urinárias e/ou circulatórias, ressecamento da pele, lesões ulcerosas nos pés e pernas, entre outros.

A longo prazo

Níveis elevados de glicose no sangue podem conduzir, a longo prazo, a alterações irreversíveis nos nervos e nos grandes e pequenos vasos sanguíneos. O diabetes também pode reduzir a capacidade do corpo em resistir a infecções, assim como aumentar a propensão a problemas oculares, doenças renais, pressão alta, ataques cardíacos, acidentes vasculares-cerebrais e amputação de membros superiores e inferiores.

Como evitar

Caso sejam identificados níveis elevados de glicose no sangue, deve-se procurar um médico ou um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento apropriados. O controle adequado do diabetes pode auxiliar a prevenir e não evitar os problemas, em conjunto com mudanças saudáveis no estilo de vida do paciente como:

  • elevar o nível de informação, conduzindo a uma melhor administração do problema;
  • selecionar um plano alimentar nutricionalmente balanceado com carboidratos complexos e de baixo índice glicêmico;
  • escolha criteriosa do horário das refeições;
  • realização de exercícios físicos de baixo impacto, como caminhadas, natação e ciclismo;
  • visitar o profissional de saúde regularmente, seguindo as recomendações dele.

Ver também

Ligações externas


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