Hymenophyllaceae

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaHymenophyllaceae
Ocorrência: Triássico Superior–recente
Hymenophyllum tunbrigense (L.) Sm. (no Luxemburgo).
Hymenophyllum tunbrigense (L.) Sm. (no Luxemburgo).
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Polypodiophyta
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Hymenophyllales
A.B.Frank
Família: Hymenophyllaceae
Link
Espécie-tipo
Hymenophyllum tunbrigense
Subfamílias e géneros
Sinónimos
Ilustração botânica de Trichomanes membranaceum da obra Die Farrnkräuter in kolorirten Abbildungen naturgetreu Erläutert und Beschrieben, 1840
Cladograma baseado na análise filogenética mais recente dos clados Hymenophylloideae e Trichomanoideae.
Filogenia das Hymenophyllaceae[3]
Hymenophylloideae

Hymenophyllum

Trichomanoideae

Abrodictyum

Cephalomanes

Trichomanes s.s.

Callistopteris

Polyphlebium

Didymoglossum

Crepidomanes

Vandenboschia

Filogenia das Hymenophyllaceae[4][5]
Hymenophylloideae

Hymenophyllum

Trichomanoideae
Trichomaneae

Callistopteris

Cephalomanes

Abrodictyum

Trichomanes s.s.

Didymoglosseae

Polyphlebium

Didymoglossum

Vandenboschia

Crepidomanes

Crepidomanes minutum
Hymenophyllum cruentum e Hymenophyllum caudiculatum da ilha Chiloe.
Hymenophyllum dentatum
Hymenophyllum recurvum
Trichomanes reniforme
Trichomanes vittaria

Hymenophyllaceae (do grego: ὑμήν, humēn, membrana; e φύλλον, phullon, folha), os fetos membranosos, é uma família de plantas da ordem monotípica Hymenophyllales que agrupa 9 géneros (o número varia dependendo do sistema de classificação) e cerca de 650 espécies descritas.[6] Constitui o maior grupo basal de fetos leptosporangiados da classe Polypodiopsida,[7] apresentando distribuição subcosmopolita nas regiões tropicais e subtropicais, mas com habitat geralmente limitado a locais muito húmidos ou a locais onde são molhados por salpicos de cascatas ou nascentes. São maioritariamente plantas epífitas ou hemiepífitas, embora existam muitas espécies rupícolas ou terrícolas. Recentes análises do registo fóssil mostram que os membros da família Hymenophyllaceae existem pelo menos desde o Triássico Superior.[8]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A família Hymenophyllaceae integra plantas herbáceass perenes predominando as espécies com formas de vida epifítica, utilizando troncos vivos e em decomposição como principal substrato.[9] As plantas individuais podem persistir durante muitos anos.

Estas plantas ocorrem frequentemente como aglomerados verde-escuros, ou mesmo pretos, e podem ser confundidos com um musgo robusto ou com uma hepática. Os rizomas são geralmente finos, tenros, rastejantes ou parcialmente erectos, apresentando um protostelo.

As frondes, enroladas quando jovens em têm vernação circinada baculiforme, são membranáceas (daí o nome de fetos membranosos). Na maioria das espécies, a lâmina foliar, para além do tecido vascular das nervuras da fronde, tem uma única célula de espessura e a cutícula é também muito reduzida ou ausente.[10] Em resultado dessa exposição constante ao ar devido à lâmina foliar ter apenas uma camada de células de espessura, os fetos membranosos são muito suscetíveis à dessecação quando não exista um abastecimento de água constante. As frondes ocasionalmente têm tricomas, mas as escamas geralmente não estão presentes.[10] As frondes são variadamente pinadas com um único fio (nervo) de tecido vascular.

As plantas da família Hymenophyllaceae[9] possuem um caule rizomatoso sem escamas, o qual cresce horizontalmente – podendo ser delgados e rastejantes, ou robustos e eretos. O mesmo é protostélico, ou seja, possui um cilindro totalmente preenchido por tecido vascular. As frondes são extremamente finas, geralmente com apenas uma célula de espessura, sem estômatos, com cutícula ausente ou reduzida, escamas laminadas geralmente ausentes e tricomas às vezes presentes. As folhas são flabeladas ou lineares, podendo ser até mais de três vezes decomposta, com venação dicotómica.

Outra caraterística típica é a posição dos esporângios, sempre localizados na margem da folha (marginal), e não na parte inferior ou superior da folha como na maioria das outras pteridófitas. Assim, os soros, sempre marginais, nascem apenas nas margens das folhas,[10] alinhados com a extremidade das nervuras. Com receptáculo alongado, são protegidos por indúsios verdadeiros, cónicos, bivalvados ou tubulares. Dentro dos soros, os esporângios são basípetos com deiscência ininterrupta, e possuem um anel (característico das leptosporangiadas) oblíquo. Amadurecem começando no ápice do soro e progredindo até à base. Têm um annulus contínuo e oblíquo e libertam esporos triletes redondos, globosos e verdes.

Os protalos são sempre em forma de fita e de camada única, em muitas espécies até estruturas ramificadas semelhantes a fios que lembram o protonema dos musgos. Este é outro aspeto em que os fetos membranosos diferem dos outros fetos.

Os gametófitos são filamentosos ou similares a fitas. Em muitas espécies, o gametófito tem um tempo de vida prolongado e independente e pode reproduzir-se assexuadamente por fragmentação ou libertando gemas.[10] O modelo de reprodução é, geralmente, por fragmentação ou gemas.

O número cromossómico básico pode ser x = 11, 12, 18, 28, 32, 33, 34 ou 36.

Ciclo de vida[editar | editar código-fonte]

O ciclo reprodutivo[11] da família Hymenophyllaceae é o mesmo de todas as leptosporangiadas, com homosporia (ou seja, os gametas se diferenciam somente no gametófito). Um ciclo de vida diplobionte, no qual o esporófito é maior. O esporófito (2n) lança os esporos pela quebra dos estômios do esporângio – tal “quebra” é induzida pela perda d’água, contraindo o anel (o annulus) que envolve o esporângio. O desenvolvimento do esporo gera um gametófito (n) hermafrodita, responsável pela produção de gametas masculinos no anterídio e femininos no arquegônio. A fecundação dá origem a um zigoto (2n), cujo desenvolvimento resulta em um esporófito adulto.

A reprodução vegetativa também é bem comum, com ramos foliares brotando em diversos pontos do rizoma, conforme o mesmo se desenvolve.

Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]

A grande maioria das espécies ocorre em florestas tropicais húmidas, mas algumas também ocorrem em florestas temperadas (particularmente na Nova Zelândia, com 25 espécies) e em regiões florestais ligeiramente mais secas. Crescem de forma terrestre e saxícola, mas a maioria é epífita.

Na Europa as ocorrências estão restritas às margens do Oceano Atlântico e às regiões insulares, nomeadamente nos Açores (onde são componentes importantes das florestas de nuvens), Irlanda e oeste da Grã-Bretanha, mas uma espécie (Hymenophyllum tunbrigense) ocorre localmente a leste do Luxemburgo, outra (Hymenophyllum wilsonii) até ao oeste da Noruega, Ilhas Faroé e sul da Islândia, enquanto que na América do Norte, estão limitados (muitas vezes apenas como gametófitos) ao terço oriental húmido do continente e às florestas tropicais do Pacífico Noroeste.

Na Europa Central, existem apenas duas espécies que crescem como grandes raridades em locais relativamente húmidos com elevada precipitação. O gametófito (protalo) da espécie Vandenboschia speciosa (= Trichomanes speciosum) crescem em fendas muito pobres em luz, profundas e húmidas em rochas ácidas e siliciosas. Foi encontrado, por exemplo, nos planaltos do sul e na região do Eifel da Alemanha. As localizações no sul da Baixa Saxónia representam atualmente as ocorrências mais a nordeste do gametófito de Vandenboschia speciosa na Europa.[12][13][14]

Taxonomia e filogenia[editar | editar código-fonte]

A família Hymenophyllaceae foi propopsta em 1835 por Carl Friedrich Philipp von Martius na 3.ª edição da sua obra intitulada Conspectus Regni Vegetabilis Secundum Characteres Morphologicas.[15] O género tipo é Hymenophyllum Sm..[16]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Na classificação de base filogenética molecular de Smith et al. (de 2006), as Hymenophyllales, que contêm a única família Hymenophyllaceae, foram colocadas na classe Polypodiopsida sensu stricto (os fetos leptosporangiados).[10] A sequência linear de Christenhusz et al. (de 2011), destinada a ser compatível com a classificação de Chase e Reveal (de 2009)[17] que colocava todas as plantas terrestres em Equisetopsida,[18] reclassificou os Polypodiopsida de Smith como a subclasse Polypodiidae e colocou os Hymenophyllales nessa subclasse. A circunscrição taxonómica da ordem e das suas famílias não foi alterada,[17] e essa circunscrição e colocação em Polypodiidae foi subsequentemente seguida nas classificações de Christenhusz e Chase (de 2014)[19] e pelo sistema PPG I (de 2016).[20]

A divisão da família em géneros continua contestada. Tradicionalmente, apenas dois géneros de Hymenophyllaceae foram reconhecidos: (1) Hymenophyllum com invólucros bivalves, e (2) Trichomanes s.l. com invólucros tubulares. Propostas subsequentes criaram 34 géneros (Copeland 1938), 6 géneros (Morton 1968), 47 géneros (Sermolli 1977), e 8 géneros (Iwatsuki 1984). Todas estas classificações tiveram apenas uma aceitação regional limitada. Estudos recentes de filogenética molecular mostram dois clados monofiléticos distintos de tamanho bastante igual, mas estão apenas aproximadamente alinhados com os dois géneros tradicionais. Por exemplo, os subt-táxons tradicionais Trichomanes, Pleuromanes e Cardiomanes mostraram pertencer ao clado "himenofiloide". Para refletir estas descobertas recentes Atsushi Ebihara e Kunio Iwatsuki, em 2006, reviram a taxonomia de Hymenophyllaceae para colocar todas as espécies do clado "himenofiloide" num único género Hymenophyllum, e para colocar os oito subclados "tricomanoides" claros em oito géneros correspondentes.[3]

Esta subdivisão foi reconhecida por Smith et al. em 2006[10] e Christenhusz et al. em 2011,[17] mas Christenhusz e Chase, em 2014, voltaram a combinar os clados tricomanoides em Trichomanes.[19] A classificação PPG I de 2016 reconhece novamente os géneros segregados (e trata os dois clados como subfamílias, Hymenophylloideae e Trichomanoideae),[20] embora os géneros segregados nem sempre sejam aceites pelas floras contemporâneas. Por exemplo, a partir de 2016, a Flora of New Zealand preferiu reconhecer Trichomanes s.l. devido à dificuldade de distinguir morfologicamente os géneros segregados.[21]

Com base em estudos filogenéticos com análises das sequências de DNA dos cloroplastos,[22] a relação entre os géneros é a que consta dos cladograma ao lado. O sistema PPG I considera a seguinte estrutura até ao nível de subfamília:

Os géneros utilizados no PPG I e os subgéneros atribuídos pelo sistema de Ebihara et al. são os constantes do cladograma ao lado.

Filogenia e evolução[editar | editar código-fonte]

Hymenophyllales é a única ordem de pteridófitos sem sequências completas, em parte devido ao tamanho do seu genoma. Por representarem um clado filogenético extremamente basal de fetos leptosporangiados já foram estabelecidas relações de parentesco com fósseis, nomeadamente através da espécie †Pekinopteris auriculata, do período Triássico.

Os dois grandes grupos irmãos da família (Hymenophylloideae e Trichomanoideae) parecem ter um passado divergente. Hymenophyllum se diversificou mais recentemente, no início do Creatáceo, o que de certa forma explicaria a maior variedade de aparatos morfológicos e hábitos ecológicos em Trichomanes (diversificado no Jurássico Médio). Reconstruíram o passado ecológico da família,[23] consistindo em ancestrais terrestres. Nesse caso, os hábitos hemiepifíticos e epifíticos seriam derivados. Reconstruindo o paleoclima do Triássico ao Jurássico, postula-se que a Hymenophyllaceae ocupava áreas tropicais com florestas húmidas. Antes das angiospermas, havia um grande dossel para essas samambaias, cuja diversificação só foi ocorrer em demasia após a prevalência das angiospermas. Não curiosamente, essas samambaias não apresentaram nenhuma adaptação às secas, pois as próprias novas condições de existência ótimas para plantas epifíticas - a presença de angiospermas em dosséis fechados e cada vez mais húmidos - possivelmente corroboraram para essa diversificação.[24]

Estudos sobre o subgênero Hymenophyllum evidenciam uma possível poliploidia basal (n = 36) na origem da família, com uma subsequente aneuploidia, tendendo a ser mais intensa nos grupos mais derivados. A instabilidade no número de cromossomos das espécies deste subgênero acaba por corroborar com a hipótese. Esse estudo[23] também infere uma possível relação direta entre os climas temperados e a aneuploidia com a instabilidade genómica, o que, se isso estiver certo, pode ajudar a elucidar o que se conhece sobre o paleoclima.

Sistemática[editar | editar código-fonte]

A família Hymenophyllaceae é monofilética. Está dividida em dois clados maiores, os tricomanoides e os himenofiloides, que correspondem aproximadamente aos dois maiores géneros. Smith et al. (2006) resumem todos os géneros do clado "himenofiloide" ao género Hymenophyllum, uma vez que os géneros clássicos são colocados em árvores filogenéticas dentro do género ou são mesmo não monofiléticos. O género Trichomanes s. l. é constituído por oito géneros monofiléticos.

As espécies da família Hymenophyllaceae desenvolvem-se em regiões temperadas, subtropicais e tropicais do Velho e do Novo Mundo. Na China, existem sete géneros com cerca de 50 espécies, 6 das quais são ali endemismos.[25] Na Europa do Norte e Central, existem apenas duas espécies da família Hymenophyllaceae:[26]

Existem cerca de nove géneros na família Hymenophyllaceae com cerca de 600 espécies:[27][25]

Em resumo, na sua presente circunscrição taxonómica, a família inclui as seguintes subfamílias, géneros e subgéneros:

  • Hymenophylloideae (o clado "himenofiloide"):
    • Hymenophyllum Sm. 1793 – cerca de 250 espécies; dos trópicos até às regiões temperadas;
      • subg. Hymenophyllum - cerca de 100 espécies
      • subg. Sphaerocionium (C.Presl) C.Chr. 1934 - cerca de 70 espécies
      • subg. Mecodium C.Presl ex Copel. 1937 - mais de 35 espécies
      • subg. Globosa (Prantl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - cerca de 25 espécies
      • subg. Pleuromanes (C.Presl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - 5 espécies
      • subg. Myrmecostylum (C.Presl) Ebihara & K. Iwats. 2006 - pelo menos 8 espécies
      • subg. Hymenoglossum (C.Presl) R.M.Tryon & A.F.Tryon 1981 - pelo menos 3 espécies
      • subg. Fuciformia Ebihara & K.Iwats. 2006 - 2 espécies
      • subg. Diploöphyllum (Bosch) Ebihara & K.Iwats. 2006 - 1 espécie
      • subg. Cardiomanes (C. Presl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - 1 espécie
  • Trichomanoideae (o clado "tricomanoide"; por vezes todos incluídos num único género amplo Trichomanes com cerca de 400 espécies):
    • Didymoglossum Desv. 1827 - mais de 30 espécies; distribuído pelos trópicos;
      • subg. Didymoglossum - mais de 20 espécies
      • subg. Microgonium (C.Presl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - mais de 10 espécies
    • Crepidomanes (C.Presl) C.Presl 1849 - mais de 30 espécies; distribuído pelos trópicos do Velho Mundo e pelas regiões temperadas do Hemisfério Norte;
      • subg. Crepidomanes
      • subg. Nesopteris (Copel.) Ebihara & K.Iwats. 2006
    • Polyphlebium Copel. 1938 - cerca de 15 espécies distribuída em regiões do Hemisfério Sul e em florestas de montanha de baixa altitude;
    • Vandenboschia Copel. 1938 - mais de 15 espécies; distribuído pelos trópicos e regiões temperadas do Hemisfério Norte;
      • subg. Vandenboschia - mais de 15 espécies
      • subg. Lacosteopsis (Prantl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - pelo menos 2 espécies
    • Abrodictyum C.Presl 1843 - cerca de 25 espécies; nos trópicos
      • subg. Abrodictyum - cerca de 15 espécies
      • subg. Pachychaetum (C.Presl) Ebihara & K.Iwats. 2006 - mais de 10 espécies
    • Trichomanes L. 1753 - mais de 60 espécies; presente nos neotrópicos e com uma espécie no continente africano;
      • subg. Afrotrichomanes Dubuisson & Ebihara 2021
      • subg. Davalliopsis (Bosch) Ebihara & K.Iwats. 2006 - pelo menos 1 espécie
      • subg. Feea (Bory) Hook. 1844 - mais de 5 espécies
      • subg. Lacostea (Bosch) C. Chr. 1906 - mais de 4 espécies
      • subg. Trichomanes - mais de 30 espécies
    • Cephalomanes C.Presl 1843 - cerca de 4 espécies; nos paleotrópicos (Ásia e Pacífico)
    • Callistopteris Copel. 1938 - cerca de 5 espécies; nos paleotrópicos (Ásia e Pacífico)

Usos[editar | editar código-fonte]

Os pteridófitos da família Hymenophyllaceae (única da ordem monotípica Hymenophyllales) apresentam uma importância económica muito restrita. Algumas poucas espécies do género Trichomanes são cultivadas para ornamentação.[7]

Ocorrência no Brasil[editar | editar código-fonte]

A família Hymenophyllaceae integra nove géneros,[30] com distribuição natural nas regiões neotropicais e tropicais, expandindo-se também para a Ásia e África.

Estima-se que no Brasil a família Hymenophyllaceae possua 88 espécies, sendo 32 somente do género Hymenophyllum (32 das 250 de todo o mundo), o qual, em território brasileiro, apresenta os subgêneros Hymenophyllum, Mecodium, Globosa, Hymenoglossum, Myrmecostylum e Sphaerocionium. Essas samambaias espalham-se por todas as formações de florestas, diversificando predominantemente na Amazônia e na Mata Atlântica.[9] As espécies presentes no Brasil são as seguintes:

Espécies do género Hymenophyllum
Espécies do género Trichomanes[34]
Espécies do género Polyphlebium[35]
Espécies do género Didymoglossum[35]
Espécies do género Vandenboschia
Espécies do género Abrodictyum

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. K.Iwats., Acta Phytotax. Geobot. 35(4–6): 177 (1984).
  2. Handb. Naturgesch. 1, 196: 12–17 (1836).
  3. a b Ebihara, Atsushi; Dubuisson, Jean-Yves; Iwatsuki, Kunio; Hennequin, Sabine; Ito, Motomi (Julho 2006). «A Taxonomic Revision of Hymenophyllaceae». Blumea. 51 (2): 221–280. doi:10.3767/000651906x622210 
  4. Nitta, Joel H.; Schuettpelz, Eric; Ramírez-Barahona, Santiago; Iwasaki, Wataru; et al. (2022). «An Open and Continuously Updated Fern Tree of Life». Frontiers in Plant Science. 13: 909768. PMC 9449725Acessível livremente. PMID 36092417. doi:10.3389/fpls.2022.909768Acessível livremente 
  5. «Tree viewer: interactive visualization of FTOL». FTOL v1.4.0 [GenBank release 253]. 2023. Consultado em 8 março 2023 
  6. Christenhusz, M. J. M.; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Magnolia Press. Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1Acessível livremente 
  7. a b Ebihara, Atsushi; Dubuisson, Jean-Yves; Iwatsuki, Kunio; Hennequin, Sabine; Ito, Motomi (27 de julho de 2006). «A Taxonomic Revision of Hymenophyllaceae». Blumea - Biodiversity, Evolution and Biogeography of Plants (2): 221–280. doi:10.3767/000651906X622210. Consultado em 1 de fevereiro de 2023 
  8. A filmy fern from the Upper Triassic of North Carolina (USA) - Axsmith et al. 88 (9): 1558 - American Journal of Botany
  9. a b c Gonzatti, Felipe; Windisch, Paulo Günter (abril–junho de 2018). «Flora do Espírito Santo: Hymenophyllum (Hymenophyllaceae)». Rodriguésia: 611–629. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201869225. Consultado em 1 de fevereiro de 2023 
  10. a b c d e f Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M.; Schuettpelz, Eric; Korall, Petra; Schneider, Harald; Wolf, Paul G. (agosto 2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646 
  11. Simpson, Michael G. (1 de janeiro de 2019). Simpson, Michael G., ed. «4 - Evolution and Diversity of Vascular Plants». Academic Press (em inglês): 108. ISBN 978-0-12-812628-8. doi:10.1016/b978-0-12-812628-8.50004-3. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
  12. Karsten Horn: Gametophyten des Hautfarns Trichomanes speciosum Willd. (Hymenophyllaceae, Pteridophyta) im südlichen Niedersachsen und angrenzenden Landesteilen von Hessen und Thüringen. In: Braunschweiger Naturkundliche Schriften. Band 5, Nr. 3, 1998, S. 705–728.
  13. a b c Y. Krippel: The Hymenophyllaceae (Pteridophyta) in Luxembourg: past, present and future (Sandstone, Landscapes in Europe: Past, Present and Future: Proceedings of the 2nd International Conference of Sandstone Landscapes, Vianden (Luxembourg) 25–28. Mai 2005.) In: Ferrantia. Band 44, 2005, S. 209–214, (PDF-Datei; ca. 13 MB).
  14. a b J. A. Massard: Ein sensationeller Farnfund in der „Kleinen Luxemburger Schweiz“. In: Annuaire de la Ville d’Echternach. Jg. 1995, 1996, S. 218–221, (PDF-Datei, ca. 9,5 MB).
  15. Carl Friedrich Philipp von Martius, Conspectus regni vegetabilis : secundum characteres morphologicos praesertim carpicos in classes ordines et familias digesti, adjectis exemplis nominibusque plantarum usui medico technico et oeconomico inservientium. Nürnberg, Joh. Leonhard Schrag, 1835.
  16. «Hymenophyllaceae». Tropicos. Missouri Botanical Garden. 42000399. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  17. a b c Christenhusz, Maarten J. M.; Zhang, Xian-Chun; Schneider, Harald (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2 
  18. Chase, Mark W.; Reveal, James L. (outubro 2009). «A phylogenetic classification of the land plants to accompany APG III». Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 122–127. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.01002.xAcessível livremente 
  19. a b Christenhusz, Maarten J. M.; Chase, Mark W. (13 fevereiro 2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591Acessível livremente. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299 
  20. a b The Pteridophyte Phylogeny Group (Novembro 2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229Acessível livremente 
  21. «Hymenophyllaceae Mart.». Flora of New Zealand. Consultado em 22 dezembro 2016 
  22. Nitta, Joel H.; Schuettpelz, Eric; Ramírez-Barahona, Santiago; Iwasaki, Wataru (2022). «An open and continuously updated fern tree of life». Frontiers in Plant Science. ISSN 1664-462X. PMID 36092417. doi:10.3389/fpls.2022.909768. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  23. a b Hennequin, Sabine; Ebihara, Atsushi; Dubuisson, Jean-Yves; Schneider, Harald (1 de abril de 2010). «Chromosome number evolution in Hymenophyllum (Hymenophyllaceae), with special reference to the subgenus Hymenophyllum». Molecular Phylogenetics and Evolution (em inglês) (1): 47–59. ISSN 1055-7903. doi:10.1016/j.ympev.2010.01.001. Consultado em 1 de fevereiro de 2023 
  24. Hennequin, Sabine; Schuettpelz, Eric; Pryer, Kathleen M.; Ebihara, Atsushi; Dubuisson, Jean‐Yves (novembro de 2008). «Divergence Times and the Evolution of Epiphytism in Filmy Ferns (Hymenophyllaceae) Revisited». International Journal of Plant Sciences (em inglês) (9): 1278–1287. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/591983. Consultado em 18 de março de 2023 
  25. a b c d e f g h i j k Liu Jiaxi, Zhang Qiaoyan, Atsushi Ebihara, Kunio Iwatsuki: Hymenophyllaceae, S. 93–109 - textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China. Volume 2–3: Lycopodiaceae through Polypodiaceae. Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2013, ISBN 978-1-935641-11-7.
  26. a b c Maarten Christenhusz, E. von Raab-Straube (2013): Lycopodiophytina.: Datenblatt Hymenophyllaceae In: Euro+Med Plantbase - the information resource for Euro-Mediterranean plant diversity.
  27. a b c d e f g h i Atsushi Ebihara, Jean-Yves Dubuisson, Kunio Iwatsuki, Sabine Hennequin, Motomi Ito: A taxonomic revision of Hymenophyllaceae. In: Blumea, Volume 51, 2, 2006, S. 221–280. doi:10.3767/000651906X622210 online.
  28. a b Walter Erhardt, Erich Götz, Nils Bödeker, Siegmund Seybold: Der große Zander. Enzyklopädie der Pflanzennamen. Band 2: Arten und Sorten. Eugen Ulmer, Stuttgart (Hohenheim) 2008, ISBN 978-3-8001-5406-7.
  29. a b Donald R. Farrar: Flora of North America Editorial Committee (Hrsg.): Flora of North America North of Mexico, Volume 2: Pteridophytes and Gymnosperms. Oxford University Press, New York 1993, ISBN 0-19-508242-7. Hymenophyllaceae Martius. - textgleich online wie gedrucktes Werk, In:
  30. Teixeira, Gisele; Pietrobom, Marcio Roberto (Julho–setembro de 2015). «Hymenophyllaceae (Polypodiopsida) na Mesorregião Metropolitana de Belém, Estado do Pará, Brasil». Rodriguésia: 807–827. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201566310. Consultado em 1 de fevereiro de 2023 
  31. a b c d e Windisch, Paulo G. (2014). «Hymenophyllaceae (Polypodiopsida) no Estado do Rio Grande do Sul». Pesquisas Botânica. 65: 15-48 
  32. Gonzatti, Felipe; Windisch, Paulo G.; Scariot, Fernando J.; Echeverrigaray, Sergio; Ritter, Mara R. (8 de dezembro de 2020). «Revision of Hymenophyllum subg. Sphaerocionium (Hymenophyllaceae) in the Atlantic Forest Domain (Brazil), Based on Molecular and Morphological Evidence». Systematic Botany (4): 707–748. doi:10.1600/036364420X16033962925150. Consultado em 17 de março de 2023 
  33. a b c d e Larsen, Cristian (3 de julho de 2014). «Estudios sistemáticos y biogeográficos en Hymenophyllum (Hymenophyllaceae) en Sudamérica Subtropical y Templada» (em espanhol). doi:10.35537/10915/37496. Consultado em 17 de março de 2023 
  34. Windisch, Paulo G. (18 de janeiro de 1996). «Pteridófitas do Estado de Mato Grosso: Hymenophyllaceae» (PDF). Bradea. Boletim do Herbarium Bradeanum. VI (46) 
  35. a b c Teixeira, Gisele; Pietrobom, Marcio Roberto (Julho–setembro de 2015). «Hymenophyllaceae (Polypodiopsida) na Mesorregião Metropolitana de Belém, Estado do Pará, Brasil». Rodriguésia: 807–827. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201566310. Consultado em 18 de março de 2023 
  36. Windisch, Paulo G. (1992). «FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: HYMENOPHYLLACEAE». Universidade de São Paulo. Boletim de Botânica. 13: 133-139. Consultado em 18 de março de 2023 
  37. Pallos, Julieta; Góes-Neto, Luiz Armando de Araújo; Salino, Alexandre (julho–setembro de 2017). «Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Hymenophyllaceae». Rodriguésia: 847–852. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201768312. Consultado em 18 de março de 2023 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Hymenophyllaceae
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Hymenophyllaceae