Passiena (gens)

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A gens Passiena (em latim: Passiena, pl. Passieni) era uma família plebéia na Roma Antiga. A família também é conhecida por variações de escrita no seu nome como Passienia, Passenia, Passennia ou Passenna. Originalmente era uma família de categoria equestre, mas pelo menos um membro foi posteriormente admitido no patriciado. Os membros desta gens aparecem na história desde os primeiros anos do Império até o século III, e vários obtiveram o consulado, começando com Lúcio Passieno Rufo no ano 4 a.C. [1]

Origem[editar | editar código-fonte]

A ortografia variável do nomen torna difícil ter certeza de sua origem, mas Passienus parece ser o mais comum. O sufixo formador de gentios -enus não era típico dos nomes latinos, mas era comum nas regiões do Piceno e Úmbria. Posteriormente fora regularizado para Passienius ou Passenius em alguns casos, dando ao nome uma aparência mais romana. A variação Passennus, encontrada em algumas fontes, seria típica de um gentilicium etrusco latinizado, terminando originalmente em -enna, mas esta semelhança é provavelmente acidental. [2]

Membros[editar | editar código-fonte]

Notas de rodapé[editar | editar código-fonte]

  1. Ou Passennus, ou Passennius.
  2. A interpretação deste nome é muito incerta. Vibius era um prenome que também poderia ser um gentilicium; uma vez que os aristocratas romanos da era imperial frequentemente tinham vários nomes, parece mais provável que fosse o seu nomen, e que Passienus fosse um nomen adicional. Mas mesmo que seja esse o caso, o governador ainda pode ser um descendente direto dos Passieni, que prefixou um nomen materno ao seu gentilicium.

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b PIR, vol. III, pp. 14, 15.
  2. Chase, pp. 117, 118.
  3. Seneca the Elder, Controversiae, ii. 5.
  4. a b c d PIR, vol. III, p. 14.
  5. Monumentum Ancyranum.
  6. Velleius Paterculus, ii. 116.
  7. a b c PIR, vol. III, p. 15.
  8. Tacitus, Annales, iii. 30.
  9. Seneca the Younger, Naturales Quaestiones, iv. praef., De Beneficiis, i. 15.
  10. Seneca the Elder, Controversiae, ii. 13.
  11. Quintilian, vi. 1. § 50; 3. § 74; x. 1. § 24.
  12. Pliny the Younger, Epistulae, vi. 15, vii. 6, ix. 22.
  13. Fronto, Epistulae ad Amicos, i. 8.
  14. Trebellius Pollio, "The Thirty Tyrants".

Bibliografia[editar | editar código-fonte]