Usuário:DAR7/Testes/História/Idade Antiga/Civilização Egípcia/Sociedade egípcia

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A antiga sociedade egípcia era dividida em alguns níveis. Cada uma delas tinha funções com boa definição. Nessa sociedade, a mulher era muito prestigiada e tinha autoridade.[1]

No ponto mais alto da pirâmide está o faraó. Os poderes do faraó não tinham limites. Isso porque os egípcios viam o faraó como uma santidade, divindade, e aceitavam como aquele que descendia de deus ou como o próprio deus (sociedades secretas como a Maçonaria e a Ordem Rosacruz se referem ao criador espiritual como Grande Arquiteto do Universo). Esse tipo de governo era chamado de teocracia, ou seja, governo em que deus é regente.[1]

  • O faraó era um rei todo-poderoso, ou seja, tinha poder em tudo, tudo via, tudo falava, tudo pensava. A totalidade do país era de propriedade do faraó. Os campos, os desertos, as minas, os rios, os canais, os homens, as mulheres, o gado e a totalidade dos animais - eram todos pertencentes ao faraó. Ele era, em igual tempo, rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general. Era ele que fazia as decisões e a direção de tudo, porém, não sendo possível a sua presença na totalidade dos locais, era responsável pela distribuição de encargos para mais de cem funcionários que o deram auxílio no trabalho de administrar o Egito. A sagrada figura do faraó era a base elementar para a unidade da totalidade do Egito. A visão do povo era de que o próprio faraó sobreviveria e esperava ser feliz.[1]
  • s sacerdotes eram enormemente prestigiados e poderosos, tanto espiritualmente como materialmente. Isso porque eram administradores das riquezas e dos bens dos vastos e preciosos templos. Eram também os egípcios que sabiam muito. Guardavam os segredos científicos e dos mistérios religiosos que se relacionavam com sua grande quantidade de deuses.[1]
  • A nobreza se constituía de pessoas que pertenciam à família do faraó, funcionários de primeiro escalão e fazendeiros com salários altamente faturados.[1]
  • Os escribas, que vieram das famílias dotadas de riqueza e poder, eram aprendizes da leitura e da escrita e eram dedicados ao registro, documentação e contabilidade de documentos e atividades da vida do Egito.[1]
  • Os artesãos e os comerciantes. Os artesãos eram os trabalhadores exclusivos dos reis, da nobreza e dos templos. Eram fabricantes de belas peças de adorno, utensílios, estatuetas, máscaras funerárias. Eram excelentes trabalhadores de madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes eram dedicados ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio, realizando a compra, a venda ou a troca de produtos com outras civilizações, como cretenses, fenícios, povos da Somália, Síria, Núbia etc. O comércio obrigou à força pelo fato de serem construídos grandes barcos de carga.[1]
  • Os camponeses eram a força predominante da população. Os trabalhos nos campos eram feitos sob organização e controle dos funcionários do faraó. Isso porque a totalidade das terras eram do governo. As enchentes que transbordavam o Nilo e os trabalhos de irrigar, semear, colher e armazenar os grãos fizeram com que os camponeses fossem obrigados a trabalhar duro e receber pouca remuneração. Em geral, os camponeses eram pagos com uma pequena parte dos produtos que colhiam e somente o suficiente para a sua sobrevivência. A vida dos camponeses passava em cabanas modestas e os camponeses usavam vestidos de grande simplicidade. Os camponeses eram prestadores de serviços também nas terras que pertenciam aos membros da nobreza e nos templos. A principal atividade econômica do Egito era a agricultura. Isso porque não havia terra de sobra e suficiência de vegetação para praticar a criação de muitos rebanhos. Por serem pobres, os camponeses cultivavam cevada, trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras. Eram fabricantes de pão, cerveja e vinho. O Nilo era oferecedor de peixes em quantidades abundantes.[1]
  • Os escravos eram, na maioria, vítimas da perseguição entre os que perdiam a guerra. O faraó obrigava com dureza que os escravos trabalhassem nas grandes construções, como as pirâmides, por exemplo.[1]
  1. a b c d e f g h i Casson, Lionel (c1969). O antigo Egito. Rio de Janeiro: J. Olympio. 203 páginas  Verifique data em: |ano= (ajuda)