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Este é um glossário de termos técnicos usados em náutica organizados em ordem alfabética:

Terminologia náutica[editar | editar código-fonte]

Índice:       ·  A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

A[editar | editar código-fonte]

- Alfa[1]

  • Abatimento - alteração do rumo que sofre um veleiro pela acção conjunta da corrente e do vento, levando a um desvio de curso que impossibilta o aproamento.[2]
  • Abordagem - uma tática naval de combate, quando duas ou mais naves se aproximam uma das outras para que seus combatentes de uma delas ou das demais, simultaneamente, entrem em combate corpo a corpo. A abordagem era também utilizada pelos piratas e corsários em abordagens e pilhagem de navios para logística ou mercante, sem escolta.[3]
  • Abrir - termo usado para explicar que a vela sobe quando o burro não está caçado;[4]
  • Acastelagem - conjunto dos acessórios do convés, sendo derivado do tempo das antigos veleiros onde havia os castelos da proa e da popa.[5]
  • Acostagem - encostar a embarcação a um cais, por norma com proteções (defensas);[6]
  • Adernamento (Adornamento) - é a inclinação em graus de uma embarcação para um dos seus bordos (bombordo ou estibordo/boreste). Caso a inclinação ultrapasse a altura metacêntrica da embarcação, ela pode afundar.[7][8]
  • Adriça - cabo para içar e sustentar a(s) vela(s) e que faz parte do massame fixo, sendo dividido em Adriça do Grande (Main), Adriça de Proa, Genoa ou Buja, (Genoa/Jib), Balão (Spinnaker), Bandeira (Flag).[9]
  • Alar (ver Caçar);[10]
  • Alargar - quando o vento começa a ser mais favorável;
  • Alanta - cabo que faz a amura de uma vela de balão;[11]
  • Alboi, Albóio - cobertura envidraçada que cobre as escotilhas;[12]
  • Alça - ma volta ou curva em forma de “U”, logo em forma de alça. É uma aselha feita no chicote ou num seio de um cabo para receber eventualmente uma peça como um olhal, ou passar outro cabo nessa curva;[13]
  • Alijar - largar/lançar objetos do navio ao mar a fim de aliviá-lo do excesso de carga;
  • Alheta - zona do costado de uma embarcação entre a popa e o través;[14]
  • Amainamento - ato de colher, amainar, as velas (em oposição a içar);[15]
  • Amantilho - aparelho que iça ou arria o pau de carga ou que o mantém na posição desejada;
  • Amarração - ato de amarrar uma embarcação a um cais;
  • Amura - curva dos costados de uma embarcação que forma a proa ao se estreitar;[16]
  • Âncora - peça de ferro terminada por duas unhas e uma argola na extremidade oposta, para prender as embarcações ao fundo do mar;
  • Ancoradouro - local predeterminado para o fundeamento de uma embarcação, devendo estar protegido da ação das intempéries;
  • Anteparas - são "paredes" longitudinais ou transversais cuja função pode ser delimitar espaços, fortalecer a estrutura ou garantir a estanquidade de um compartimento;[17]
  • Antifouling (ver Antivegetativo);[18]
  • Antivegetativo - tinta especial aplicada nas obras vivas do casco de um navio, com o objetivo de impedir ou retardar o crescimento de organismos (incrustações) que se agarram à superfície e que afetam o desempenho da embarcação, diminuindo a sua velocidade. As tintas antivegetativas são usadas como camada final do revestimento e são aplicadas sobre as tintas de proteção;[18]
  • Aparelho - nome dado ao conjunto propulsor dos veleiros: velame, massame e poleame;
  • Aplainar - caçar ao máximo uma vela para lhe tirar toda o bojo (volume);
  • Aportar - (ver Arribada)[20]
  • Aproar - meter a proa em direção de um rumo determinado ou a algo;
  • Aprumar (ver Adernamento);[21]
  • Aquartelar - aproar uma nave para a fazer parar ou recuar;[14]
  • Ardente - barco com tendência a orçar (em oposição a mole);
  • Arfada - balanço no sentido popa/proa;
  • Arinque - cabo que prende a boia à âncora;
  • Armadoria - nome empregado na construção naval à relação entre quilha e mastros;
  • Arnez ou Arnês - cinto de segurança;
  • Arrear ( ver Amainamento);
  • Arribada - entrada imprevista, por vezes forçada num porto por razões de força maior.[20]
  • Arribar - ato de afastar a proa da direção do vento (em oposição a orçar);
  • Arrimar - acostar, aproximar-se até tocar;
  • Astrolábio - instrumento de navegação usado para medir o ângulo que o Sol faz com o horizonte;
  • Atesamento - ato de atesar, puxar o necessário uma adriça;
  • Atracação (ver Acostagem);
  • Atracadouro - estrutura onde parar e amarar uma embarcação;

B[editar | editar código-fonte]

- Bravo[1]

  • Balanço - movimento oscilatório de um navio;
  • Balão ou Vela Balão (ver Spinnaker);
  • Baliza - boias e marcas que servem de referência à navegação;
  • Barbarola (Barber-hauler) - cabo que se passa pela escota para a aproximar do bordo;
  • Barlavento - lado de onde sopra o vento (em oposição a sotavento);
  • Bicha - cabo que serve para fazer variar a tensão da vela grande;
  • Bigota - polia chata sem roldana;
  • Boca - largura transversal de uma embarcação;
  • Boça - cabo que serve à amarração ou ao reboque;
  • Bochecha - parte da embarcação entre a proa e o través (ver Amura);
  • Boia - objeto flutuante ou então que permite a um objeto flutuar;
  • Bolina - técnica de navegação contra o vento
  • Bombordo - bordo à esquerda do rumo da embarcação (em oposição a boreste ou estibordo);[16]
  • Boom Jack (ver Burro)
  • Bordada - acção de bordejar ou tiro de artilharia naval;
  • Borda falsa - parapeito do navio no convés quando não há balaustrada;
  • Bordejar - navegar em ziguezague para se velejar de contravento (subir ao vento);
  • Bordo - cada um dos lados do costado de um navio (bom+bordo e esti+bordo);[16]
  • Bordo de fuga (ver Valuma)
  • Boreste (ver Estibordo)
  • Bojo - parte da carena, formada pelo fundo do navio e sua parte quase vertical;
  • Brandal - cabos para fixar o mastro no sentido transversal
  • Brisa - vento próximo da superfície do mar, a baixas altitudes;
  • Bucim - peça por onde passa o eixo do motor para o exterior do navio;
  • Buja (ver Vela de estai)
  • Burro - cabo que impede a retranca de subir;
  • Bússola - instrumento de navegação, que indica um norte magnético da região;
  • Buzina - olhal que dá passagem aos cabos;

C[editar | editar código-fonte]

- Charlie[1]

  • Cabeço - estrutura de ferro que serve para dar as voltas aos cabos de amarração ou às espias;
  • Cabo - em fibra ou metal servem para manter a mastreação ou manobrar as velas;
  • Cabotagem - navegação sem perder a costa de vista;
  • Cabo Hornier - barco ou marinheiro que passou o Cabo Horn;
  • Cabrestante - mecanismo utilizado nas antigas naus;
  • Caçar - alar ou tensar a escota de uma vela (em oposição a folgar) à linha central da embarcação;[10]
  • Cadernal (ver Polia);
  • Caimento - inclinação do mastro no sentido proa/popa;
  • Calado - medida da profundidade a que se encontra a quilha do navio, ou distância entre a ponta mais baixa da quilha e a linha de água do navio;
  • Calafetagem - vedar as frestas do casco;
  • Cambar ( ver Virar por davante);
  • Cana do leme - pau que permite manobrar o leme de uma embarcação ligeira;
  • Capa - imobilizar um veleiro com as velas desfraldadas;
  • Capotamento - ideia de se ver um barco voltado, de quilha para cima;
  • Carena - a parte de uma embarcação que fica submersa;[16]
  • Carlinga - nome da peça onde, na quilha, se pousa o mastro;
  • Carrinho de escota - permite regular as velas;
  • Carta de marear - representação cartográfica de uma área náutica podendo representar em conjunto as regiões costeiras;
  • Casario - conjunto das estruturas de madeira ou metal que se ergue sobre o convés e abriga os tripulantes de um navio, ou as máquinas, por exemplo, como a casa das máquinas;
  • Casco - estrutura de flutuação de uma embarcação;
  • Caturrar (ver Arfada)
  • Cavername - conjunto das traves que formam o esqueleto do casco de um navio;
  • Chicote - extremidade de um cabo;
  • Claro a virar - comando para início a uma manobra de virar;
  • Cochim - entrelaçado de cabos com diversas aplicações, mesmo como decoração;
  • Colete salva vidas (ver Boia);
  • Contraestais (ver Estais);
  • Corda -
  • Cordame (ver Cabo);
  • Cordoalha (ver Cabo);
  • Coberta - local no convés onde se encontra o equipamento para controlar as velas e o mastro;
  • Cocha - cada um dos ramos torcidos que formam um cabo;
  • Código internacional de sinais (CIS) - código usado entre dois navios utilizando fanhões (com o significado de cada letra);
  • Colhedor - cabos delgados para firmar os mastaréus;
  • Comprimento de fora a fora (LOA) - comprimento máximo de uma embarcação, da ponta da popa à ponta da proa;
  • Conhecença - ponto conspícuo na costa também marcado nas cartas (mapas náuticos) como faróis, igrejas, torres, etc.;
  • Convés - é a parte da cobertura superior de um navio;[16]
  • Costado - parte do forro exterior do casco da embarcação acima da linha de flutuação;[16]
  • Croque - vara com um gancho na extremidade;
  • Cruzeta (ver Vau, de vela)
  • Cunho - serve para bloquear um cabo;
  • Cunningham - sistema de regulação da vela grande corda e um termo técnico marítimo
  • Curso - Sentido, andamento ou o rumo traçado do movimento real de uma embarcação;

D[editar | editar código-fonte]

- Delta[1]

  • Defensa - objeto que se coloca ao longo do casco para proteger a embarcação;
  • Derivar (ver Abatimento)
  • Derrota - caminho seguido numa viagem por mar;
  • Descair (ver Abatimento)
  • Descochar - destorcer ou desfazer as cochas de um cabo;

E[editar | editar código-fonte]

- Echo[1]

  • Embaçar - (ver Calafetagem)
  • Embotijar - cobrir completamente um cabo com um entraçado de fios;
  • Encalhamento - propositadamente se deixa encalhar uma embarcação;
  • En echelon
  • Enfrechadura - (ver Enfrechate)
  • Enfrechate - cada um dos degraus de uma enxárcia, geralmente roliços, feitos de corda grossa, madeira ou ferro;
  • Enora - abertura no pavimento por onde passa o mastro;
  • Entesar ( ver Atesamento)
  • Envergar - enrolar ou atar com os envergues (cabos que prendem a vela...) às vergas, para servirem na manobra;
  • Enxárcia - cordoalha de navio, cabos que ligam os mastros e os mastaréus às mesas de guarnição;
  • Epirb - sistema de localização em emergências;
  • Equipagem - tripulação de um navio;
  • Escala de Beaufort - classifica a intensidade dos ventos;
  • Escota - cabo fixo à retranca ou ao punho da escota através da qual se controla a abertura da vela em relação ao vento;
  • Espia - (ver Boça)
  • Espicha - nome do pau que em diagonal prende a vela trapezoidal ou peça para trabalhar cabos;
  • Estais - cabos que fixam o mastro no sentido longitudinal;
  • Esteira - bordo inferior da vela grande;
  • Estibordo - bordo à direita do rumo da embarcação (em oposição a bombordo;
  • Esticador - peça aplicada ao chicote de certos cabos para os atesarem;
  • Estofo da maré - período de tempo em que não há corrente de maré;

F[editar | editar código-fonte]

- Foxtrot[1]

  • Farol - construção notável num ponto da costa para aviso e prevenção à navegação;
  • Ferrar - colher uma vela;
  • Ferro (ver Âncora)
  • Flâmula (ver Galhardete)
  • Folgar - aliviar a pressão na escota (em oposição a caçar);
  • Força vélica - acções da pressão do vento numa vela;
  • Forqueta - peça em forma de Y onde se apoia o remo;
  • Forras de Rizo (ver Rizadura)
  • Fundear: imobilizar uma embarcação com recurso a uma âncora unhada no fundo (ver Ancoradouro)

G[editar | editar código-fonte]

- Golf[1]

  • Gaio - cabo do pau de palanque (spi) que o impede de subir;
  • Gajeiro - marinheiro que vigia e dirige os trabalhos dum mastro de que é encarregado;
  • Galhardete - bandeira de forma triangular;
  • Garlindéu - peça que prende a retranca ao mastro. É articulada para permitir a mareação da vela de ré;
  • Garrar - arrastar o ferro/âncora por este não segurar bem a embarcação;
  • Garruncho - peça de fixação da vela ao brandal;
  • Gávea - parte suplementar de um mastro ou o mastro central;
  • Genoa - vela de estai de maiores dimensões;
  • Ginga - remo usado na popa de uma embarcação ligeira para a fazer avançar e dirigir;
  • Grivar - o bater ao vento das velas quando se navega muito cingido ao vento;
  • Gurupés - mastro que se projecta da proa para vante;

H[editar | editar código-fonte]

- Hotel[1]

  • Hastear (ver Içar);
  • Hélice - instrumento de propulsão dos barcos a motor;
  • Homem ao mar - manobra para recuperar um membro da equipagem;

I[editar | editar código-fonte]

- India[1]

  • Iatismo - desportos náuticos com barcos a remo, à vela ou a motor;
  • Içar - subir as velas (em oposição a amainar);

J[editar | editar código-fonte]

- Juliet

  • Jaibe (ver Virar em roda)
  • Jusante - vazante de mar ou lado da foz de um rio (em oposição a montante);

K[editar | editar código-fonte]

- Kilo[1]

L[editar | editar código-fonte]

- Lima[1]

  • Largo - direcção do vento é entre o través e as alhetas;
  • Lastro - material para aumentar o peso de uma embarcação;
  • Leme - dispositivo de controlo da direcção de embarcações (ou aeronaves);
  • Linga - cabo que serve para cingir um fardo para ser içado;
  • Linha
    • Linha de água - linha que separa a parte imersa do casco de um navio (obras vivas) da sua parte emersa (obras mortas);
    • Linha de bolina - (layline) é a linha para lá da qual não é necessário navegar para alcançar um destino à bolina;
    • Linha de vida - cabo que se fixa ao arnez e a um ponto da embarcação para se trabalhar em segurança;
    • Linha do vento - sinónimo de direcção do vento, de onde sopra o vento;
  • Luzes de navegação - sinalização de uma embarcação;

M[editar | editar código-fonte]

- Mike[1]

  • Macaco (ver Esticador)
  • Manilha - peça em aço forjado ou Alloy para unir ou fixar cabos;
  • Manobra - regular as velas (caçando ou folgando) ajustando-as à direcção do vento;
  • Marcação - ângulo medido pela agulha de marear entre a direcção de um objecto e o rumo do barco;
  • Mareação - designa as diferentes posições que toma um veleiro em relação à direcção do vento;
  • Marear - caçar ou folgar uma vela ajustando-a à direcção do vento;
  • Marés - alterações do nível das águas do mar;
    • Altura da maré - Estofo - Maré baixa - Maré enchente - Maré de quadratura - Preamar - Vazante, etc
  • Marina - centro portuário de recreação;
  • Matroca - embarcação desgovernada devido perda, inutilização, ou dano do leme (diz-se "navegação à matroca");
  • Massame - conjunto dos cabos utilizados a bordo;
  • Mastreação - conjunto dos mastros, vergas e paus;
  • Mastro - tubo vertical, em madeira ou metal, que apoiado nos brandais e estais suporta as velas;
  • Meia-nau - linha mediana e longitudinal da embarcação;
  • Mezena - mastro que fica mais à popa;
  • Milha náutica - unidade de medida de comprimento ou distância;
  • Moitão (ver Polia);
  • Mole - barco com tendência a arribar (em oposição a ardente);
  • Molinete - aparelho de força, girados com manivelas, para caçar os cabos;
  • Monocasco - embarcação com um casco único;
  • Montante - parte do rio para o lado da nascente (em oposição a jusante);
  • Mordedor - peça em plástico ou em metal que impede um cabo de correr;
  • Mosquetão - peça metálica de abertura rápida aplicada nos chicotes dos cabos;
  • Multicasco - embarcação com mais de um casco;
    • Catamaran - Trimaran

N[editar | editar código-fonte]

- November[1]

  • Nadir - ponto onde a vertical que passa por um lugar na terra encontra a esfera celeste (em oposição a zénite)
  • Náutica - conjunto das tecnologias de navegação no mar (ou aérea);
    • - técnica de atacamento de cabos;
    • - unidade de medida de velocidade. Corresponde a uma Milha Náutica (1852 metros) por hora (MN/H);

O[editar | editar código-fonte]

- Oscar[1]

  • Obra[16]
    • Obras mortas - parte do casco que fica acima da água, as estruturas do convés, é a parte emersa (em oposição a obras vivas);
    • Obras vivas - parte inferior do casco das embarcações que fica submerso, é a parte imersa (em oposição a obras mortas);
  • Orçar - acto de aproximar a proa do barco da linha do vento (em oposição a arribar);
  • Olhal - elemento de fixação como um cabo com um orifício;
  • Ovém - cabo que aguenta a mastreação para um e outro bordo;

P[editar | editar código-fonte]

- Papa[1]

  • Pairar - navegar muito lentamente;
  • Panejar (ver Grivar);
  • Pano - é o termo tradicional para vela (tipos de velas)
  • Passadiço (ver Ponte);
  • Patesca (ver Polia);
  • Patilhão - peça submersa que estabiliza e impede que uma embarcação derive;
  • Patrão - chefe de bordo que assume a direcção da tripulação;
  • Pau - peça de madeira utilizadas na manobra;
  • Pavês e paveses - Sing. Anteparo de madeira, Plur. cordão decorativo com bandeiras;
  • Peia - cabos que servem para prender (pear) quaisquer objectos de bordo, evitando que se desloquem com o balanço;
  • Perpendicular - linha vertical que passa pela intersecção do casco de um navio com a linha de flutuação na proa e na popa;
  • Planar - quando o barco deslizar na crista da onda;
  • Piano ( ver Cunho);
  • Pinha - espécie de cabeça de cordões entrelaçados nos chicotes para decoração ou fazer peso e é então usada como arremesso;
  • Poço - local onde se encontra a tripulação e de onde se comanda a embarcação;
  • Poleame - conjunto das peças destinadas à passagem ou ao retorno de cabos;
  • Poita - ponto fixo de amaração na água, normalmente uma boia ligada a um bloco de betão.
  • Polia - peça para transferir força e movimento;
  • Ponte de comando ou Ponte - compartimento ou passarela de um navio a partir do qual o mesmo é comandado;
  • Popa
    • Popa - a parte de trás de uma embarcação (em oposição a proa);
    • Popa - uma mareação quando a direcção do vento vem pela popa;
  • Porão - parte mais baixa no interior de um navio onde se dispõe a carga;
  • Porto - uma área abrigada destinada ao atracamento de barcos;
  • Prancha - inclinar-se para fora da embarcação;
  • Proa - a parte da frente de uma embarcação (em oposição a popa);
  • Punho - a área junto aos ângulos do pano da vela;

Q[editar | editar código-fonte]

- Quebec[1]

  • Quadrante - instrumento de navegação;
  • Querena (ver Carena)
  • Quilha - estrutura que corre da proa à popa da nave como uma espinha dorsal da embarcação;

R[editar | editar código-fonte]

- Romeo[1]

  • - (ver Popa);
  • Refrega - rajada de vento fraca quase sempre acompanhada de mudança na direcção do vento;
  • Retranca - haste horizontal com uma das extremidades presa ao mastro e outra voltada para a popa do barco;
  • Rizar - reduzir a superfície de uma vela quando o vento se levanta, utilizando os rizes;
  • Roda de leme - roda, volante para manobrar o leme uma embarcação;
  • Roldana (ver Polia);
  • Rosa dos ventos - figura que representa as quatro direções fundamentais e suas intermediárias;
  • Rota - uma direcção, um trajecto;
  • Rumo - ângulo entre uma dada direcção e uma direção de referência;

S[editar | editar código-fonte]

- Sierra[1]

  • Saia da vela (ver Esteira)
  • Sapatilho - peça para reforçar a alça de um cabo;
  • Serviola - braço que serve para afastar do bordo as peças a içar ou descer;
  • Sextante - instrumento de navegação para medir o ângulo entre uma reta que passa pelo observador e um astro, e a linha horizontal;
  • Singradura - caminho percorrido num único rumo;
  • Socar - apertar com força um nó ou uma volta de cabo;
  • SOS - sinal de emergência;
  • Sotavento - lado para onde sopra o vento (em oposição a barlavento);
  • Spinnaker ou Spi - vela de grandes dimensões que se utiliza quando a embarcação navega na mesma direcção do vento;
  • Skipper (ver Patrão)
  • Superfície vélica - relação entre a força vélica e a superfície da vela'

T[editar | editar código-fonte]

- Tango[1]

  • Tala - réguas que direcionam a saída do ar na vela para o lado oposto ao mastro;
  • Tensar (ver Caçar)
  • Testa - o bordo da VG que encosta ao mastro;
  • Timão (ver Roda de leme);
  • Timoneiro - tripulante de que ocupa do leme;
  • Tipos de velas : Vela quadrada ou redonda - Vela latina - Vela aúrica;
  • Trapézio - acessório para fazer contrapeso nos veleiros ligeiros;
  • Través - cada um dos lados (bordos) de uma embarcação;
  • Turco (ver Serviola);

U[editar | editar código-fonte]

- Uniform[1]

  • Unha - extremo da pata da âncora, para unhar a âncora no fundo da vasa;

V[editar | editar código-fonte]

- Victor[1]

  • Valuma - a parte de trás da VG;
  • Vante (ver Proa);
  • Vau
    • Vau (náutica) - vigas transversais destinadas a suportar o pavimentos dos navios;
    • Vau (vela) - vigas horizontais num mastro;
  • Vela náutica ou Pano - estrutura de propulsão das embarcações que usam a força do vento;
  • Veleiro - embarcação movida pela força do vento nas velas;
  • Vento - deslocação do ar provocada pelas diferenças de pressão ou de temperatura;
  • Verga - pau simplesmente apoiado ao mastro do navio e ao qual se prende uma vela;
  • Velame - conjunto de velas de um veleiro;
  • Vigia - janela redonda utilizada nas embarcações;
  • Virar de bordo - fazer passar as velas de um bordo ao outro;
  • Viração - vento ou brisa do mar brando que sopra periodicamente do mar para a terra;

W[editar | editar código-fonte]

- Whiskey[1]

X[editar | editar código-fonte]

- Xray[1]

Y[editar | editar código-fonte]

- Yankee[1]

Z[editar | editar código-fonte]

- Zulu[1]

  • Zarpar - levantar âncora para partir ou com o sentido de deixar o porto;
  • Zénite ou Zênite - ponto exatamente acima do lugar geométrico do observador (em oposição a nadir);
  • Zona não véliza - zona dos rumos onde um barco não é capaz de velejar;

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y «International Cpde of Signals» (PDF). 1969. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  2. «What is leeway?». www.jollyparrot.co.uk (em inglês). 25 de fevereiro de 2020. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  3. «British Modern Military History Society - Naval Warfare». British Modern Military History Society (em inglês). Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  4. Curran, Graham. «How to Control Your Mainsail & The Vang». afloat.ie (em inglês). Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  5. Dic. Enciclopédico Luso-Brasileiro - Porto Editora
  6. «Conhecendo o navio». Marinha do Brasil. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  7. «VeleiroNet - Curso de Vela». www.veleiro.net. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  8. Barrass, Bryan; Derrett, Capt D. R. (23 de fevereiro de 2011). Ship Stability for Masters and Mates (em inglês). [S.l.]: Elsevier 
  9. «Tudo sobre Cabos Náuticos | O Veleiro». oveleiro. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  10. a b «VeleiroNet - Curso de Vela». www.veleiro.net. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  11. «Manual de Vela de Cruzeiro» (PDF). Consultado em 5 de maio de 2023 
  12. «Acessórios do Casco e das Superestruturas do Navio - PDF Free Download». docplayer.com.br. Consultado em 5 de maio de 2023 
  13. «A.N.C. - Arte de Marinheiro». web.archive.org. 19 de julho de 2011. Consultado em 4 de maio de 2023 
  14. a b «~ Marina de Cascais ~ Portugal ~». web.archive.org. 14 de abril de 2009. Consultado em 4 de maio de 2023 
  15. «Conseil du mois de lavoile.com». www.lavoile.com. Consultado em 4 de maio de 2023 
  16. a b c d e f g «Vocabulario nautico». Minuto Náutico. 10 de abril de 2019. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  17. «LabNav - Textos». Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  18. a b «Breve História das Tintas Antivegetativas» (PDF). Abril de 2006. Consultado em 4 de maio de 2023 
  19. a b «Embarcações Aparelho». ange.pt. Consultado em 5 de maio de 2023 
  20. a b «Ministério da Marinha - Direcção-Geral dos Serviços de Fomento Marítimo». Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  21. «O que é um barco adernado? Saiba tudo sobre! | Marina Imperial». 9 de março de 2022. Consultado em 16 de fevereiro de 2024