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Protestos na Venezuela (2014–presente): diferenças entre revisões

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Revisão das 18h05min de 21 de fevereiro de 2014


Protestos na Venezuela em 2014

Manifestantes em Caracas
Período 7 de janeiro de 2014 – presente
Local Venezuela
Causas
  • Corrupção no governo
  • Escassez de produtos de necessidade
  • Situação econômica (alta inflação)
  • Altos níveis de criminalidade
  • Controle severo da economia
  • Suposta brutalidade policial
Objetivos
  • Renúncia do presidente Maduro
  • Antecipação das eleições
Características
  • Cerco a prédios públicos
  • Confrontos com a polícia
  • Distúrbios
  • "Panelaço"
  • Barricadas
  • Manifestações
Situação Ocorrendo
Participantes do conflito


  • Governo da Venezuela
  • Manifestantes pró-governo
  • Militantes e grupos armados pró-governo
  • Estudantes universitários pró-governo
  • Polícia Boliviariana Nacional
Líderes


Baixas

Os protestos na Venezuela em 2014 consistem em uma série de manifestações contrárias ao governo de Nicolás Maduro que iniciaram-se em janeiro e perduram até o momento. De acordo os manifestantes, o movimento representa a insatisfação com as supostas violações de direitos humanos,[5][6] escassez crônica de produtos básicos e altos níveis de criminalidade. O índice de inflação chegou aos 56,2% em 2013 e os níveis de escassez chegavam perto dos 20% no mesmo ano.[7][8] Numa manobra para tentar conter a inflação e aumentar o poder de compra dos venezuelanos, o presidente Maduro aumentou o salário mínimo dos trabalhadores e pensionistas nos mesmo níveis da inflação entre maio de 2013 e janeiro de 2014: 59%.[9][10]

De acordo com o presidente Maduro, o que está acontecendo é o resultado de uma "guerra econômica" contra seu governo.[11] O governo declarou ainda que descobriu uma rota de contrabando na fronteira com a Colômbia e apreendeu 3,5 toneladas de produtos adulterados e 11 mil galões de gasolina dedicados à especulação.[12][13]

As manifestações começaram em janeiro de 2014 em resposta à criminalidade do país, logo após o latrocínio da atriz e ex-Miss Venezuela Mónica Spear e de seu ex-marido em uma estrada venezuelana.[14][15] A filha de cinco anos dos dois também foi ferida com um tiro, mas sobreviveu. Os protestos estudantis que entraram em curso coincidiram com as comemorações do aniversário de 100 anos da vitória na Guerra de Independência da Venezuela, quando as escassas forças independentistas formadas majoritariamente por estudantes venceram a Espanha. A celebração é feita em 12 de fevereiro e é conhecida na Venezuela como Dia Nacional da Juventude. Essa coincidência ajudou a trazer mais adeptos jovens para os protestos. Em fevereiro, as manifestações cresceram significativamente de tamanho e já estavam sendo realizadas em diversas cidades do país. Nos conflitos que se seguiram, seis pessoas foram mortas e mais de duzentas foram feridas desde 13 de fevereiro.[16] Cerca de 180 pessoas foram presas desde meados do mesmo mês.[3][17][18][17]

Desde então, o governo apoiado por militantes da situação e os manifestantes apoiados por opositores de Maduro têm trocando mutualmente acusações quanto as responsabilidades pela violência galopante observada nos protestos. O ex-candidato à presidência Henrique Capriles - uma das vozes da oposição, mas que não tem se envolvido diretamente nos protestos - repudiou a violência e vandalismo utilizados por grupos mais exaltados da oposição e declarou que está certo de que a grande maioria rejeita e condena essas práticas,[19] mas que ações igualmente violentas do governo e a prisão de opositores não ajudarão a amenizar os conflitos.[20] Leonardo López, um dos líderes oposicionistas dos protestos, pediu que as manifestações seguissem em paz[21] e manifestou a sua insatisfação com a violência que estaria sendo empregada pelas autoridades venezuelanas e "milícias armadas" pró-governo. Para ele, somente a saída de Maduro da presidência poderá melhorar a situação do país.[22] O governo venezuelano, por sua vez, acusou López de incentivar a violência e incitar um Golpe de Estado, além de acusar o que chamou de "direita fascista" nos protestos, pedindo que priorizem o diálogo direto de líderes estudantis com a presidência e prometendo investigar quem atacar manifestantes pacíficos.[23]

Contexto

Criminalidade

Após o assalto seguido de assassinato da atriz e ex-miss Mónica Spear junto com seu ex-marido que estavam no carro junto com a filha de cinco anos que também foi ferida com um tiro na perna, o Channel 4 descreveu a Venezuela como "um dos países mais perigosos do mundo"[14] e acrescentou: "A criminalidade teve uma escalada durante a administração do governo do ex-presidente Hugo Chávez e os assassinatos são comuns em assaltos à mão armada."[14] O InsightCrime atribuiu o crescimento da violência aos "altos níveis da corrupção, falta de investimento nas forças policiais e fraco controle de armas".[14] Os protestos iniciaram-se principalmente com queixas quanto a criminalidade[14] e continuaram a ter o governo como alvo mesmo com a postura inicialmente amena de um dos mais conhecidos nomes da oposição, Henrique Capriles, que apertou a mão do presidente Maduro em meados de janeiro.[15] De acordo com o Bloomberg News, o gesto do ex-candidato "custou-lhe apoio e ajudou a impulsionar" o político Leopoldo López Mendoza,[15] alçado como um dos principais líderes dos protestos e que se mostra muito mais hostil ao governo vigente.

De acordo com a ONG Observatório Venezuelano da Violência, a taxa de homicídios do país é de 80 mortes para cada 100 mil pessoas, o que colocaria a Venezuela como o segundo país do mundo com mais homicídio por 100 mil habitantes, com cerca de 24 mil mortes ao ano. O governo, no entanto, divulga taxas bem menores: 39 mortes para cada 100 mil habitantes.[24][25] Também de acordo com o governo, 72% dos assassinatos no país ocorrem devido a confrontos entre traficantes. O governo venezuelano afirmou ainda que o chamado Plano Pátria Segura tem se mostrado um sucesso: dados divulgados por órgãos oficiais afirmam que em 2013 houveram 51% menos sequestros e 17% menos assassinatos do que 2012.[26] Em fevereiro e já em resposta aos protestos, Maduro apresentou um plano com medidas que o governo acredita que devem reduzir a violência, o que inclui: maior investimento em vigilância policial, uma grande campanha de desarmamento para a população e "normas claras para todas as televisões venezuelanas, a cabo e aberta", dando a entender que considera que a mídia incita a violência.[24]

O Departamento de Estado dos Estados Unidos e o Governo do Canadá possuem alertas oficiais que recomendam atenção àqueles que vão à Venezuela, pois, segundo eles, visitantes estrangeiros estariam sujeitos a roubos, sequestros mediante pedido de resgate ou para negócios entre organizações terroristas e homicídios.[27][28] O Reino Unido desaconselha viagens a mais de 80km após a fronteira com a Colômbia nas áreas dos estados de Zulia, Táchira e Apure.[29]

Escassez de produtos básicos

Em 2013 a Venezuela experimentou uma grande desvalorização de sua moeda[30] e a escassez de produtos de necessariedade, tais como papel higiênico, leite e farinha.[31] Devido à preocupante escassez de papel higiênico nas prateleiras, o governo ocupou uma fábrica de papel.[32] Para a oposição, "a escassez é resultado de políticas governamentais mal concebidas, como o controle de preços sobre produtos básicos e fortes restrições à moeda estrangeira", já para o governo trata-se de um boicote das empresas privadas que estão estocando produtos para vender a preços elevados depois.[33]

Semanas antes das eleições em 2013, Maduro ordenou que os militares pressionassem lojas e armazéns a vender todos os seus produtos imediatamente e assim evitar a estocagem. Para analistas, tal manobra ajuda a "canibalizar" a economia e pode levar à um cenário de ainda mais escassez no futuro, com o desabastecimento permanente devido à impossibilidade de reposição dentro dentro de uma grave crise econômica.[34][35] De acordo com Maduro, o que está em curso é uma "guerra econômica" e os esforços do governo são para impor preços justos aos compradores, declarando também: "Isso é para o bem da nação. Não deixaremos nada nas prateleiras, nada nos armazéns."[36]

Eleição presidencial de 2013

Em 14 de abril de 2013, Nicolás Maduro foi eleito presidente com uma margem de 1,5% dos votos em relação ao candidato Capriles. Logo após a divulgação do resultado, a oposição mostrou-se cética quanto a idoneidade do processo eleitoral, levantando a possibilidade de fraude.[37] Capriles recusou-se a aceitar o resultado alegando irregularidades eleitorais e pedindo recontagem de votos. O conselho eleitoral fez uma auditoria de 54% dos votos no próprio dia da votação, comparando registros em papel e eletrônicos de uma seleção aleatória de votos, sem encontrar nenhum tipo de irregularidade.[38] Após pedido de Capriles, o conselho comprometeu-se a analisar os 46% restantes em maio daquele ano e o candidato concordou, mostrando-se confiante na existência de uma possível irregularidade a ser revelada.[38][39] Algum tempo depois, ainda antes do conselho analisar os 46% restantes, Capriles mudou de ideia quanto ao seu pedido inicial e passou a questionar os métodos de análise do conselho, agora exigindo uma auditoria completa de todo o processo eleitoral (incluindo análises de todas as impressões digitais e assinaturas contidas nos registros), pois, segundo ele, a forma com que a auditoria é feita por padrão é "uma piada". O conselho eleitoral negou o pedido de Capriles por considera-lo "impossível" de se realizar, pois uma auditoria desse tipo demoraria "anos".[39]

Em 12 de junho de 2013, o resultado da auditoria feita nos moldes padrões nos 46% dos votos restantes confirmou a vitória de Maduro por uma pequena margem de diferença e determinou que não havia nenhuma discrepância no processo eleitoral.[40] O resultado final e as polêmicas levaram a uma manifestação do Carter Center, organização fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, afirmando que as eleições na Venezuela haviam sido livres e justas.[41]

Reações internas

Governo

O governo venezuelano afirmou que manifestantes estariam interessados em repetir o Golpe de 2002.[42] Em comunicado, o governo declarou: "A partir de 12 de fevereiro entramos em um novo período em que a extrema direita, incapaz de vencer democraticamente, procura vencer pelo medo, violência, subterfúgios e manipulação da mídia. Eles estão mais confiantes porque o governo dos EUA sempre os apoiou apesar da violência." O governo acusou os Estados Unidos de financiar a desestabilização do país e exigiu que "tirem as mãos da Venezuela", respeitando as "autoridades federais eleitas". O governo rebateu ainda os "meios de comunicação corporativos" que estariam tentando enganar o povo divulgando erroneamente que "Maduro é autoritário, que a oposição é democrática e que estamos presenciando uma revolta contra uma ditadura". Para o governo, acusações desse tipo "devem ser combatidas com vigilância".[43] Logo após a emissão desse comunicado, Maduro afirmou que o governo do Panamá também estaria interferindo indevidamente na Venezuela.[44] Em resposta às acusações, o Poder Executivo dos Estados Unidos negou qualquer envolvimento na Venezuela e afirmou que só recomenda o diálogo pacífico entre os manifestantes e membros do governo venezuelano.[45]

O presidente Maduro organizou manifestações pró-governo como resposta e anunciou que protestos antigoverno violentos continuariam proibidos.[46] De acordo com o jornal El Universal, Melvin Collazos, funcionário do Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional e Jonathan Rodríquez, guarda-costas do ministro do Interior e Justiça Miguel Rodríguez Torres, estão sob custódia depois de atirarem várias vezes em manifestantes desarmados.[47]

Em 17 de fevereiro de 2014, o governador de Carabobo Francisco Ameliach determinou que passeatas e protestos não serão permitidos ao sul da capital Valência por medidas de segurança. Ele criticou os protestos e afirmou em sua conta no Twitter que o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela Diosdado Cabello poderia emitir uma ordem para que a organização Batalla Bolívar Chávez inicie um "contra-ataque fulminante" aos manifestantes, e disse para "gringos e fascistas" terem cuidado.[48][49][50] No mesmo dia, agentes da inteligência do governo invadiram ilegalmente a sede do partido Vontade Popular em Caracas e os presentes foram rendidos por homens armados.[51]

Em 19 de fevereiro, foram divulgadas imagens e relatos de que autoridades e grupos armados pró-governo estariam atacando manifestantes em conjunto.[52] No mesmo dia, Génesis Carmona, Miss Turismo de Carobobo, foi assassinada enquanto participava dos protestos com um tiro que teria partido de grupos pró-governo que passavam em motocicletas atirando nos manifestantes.[53] Ela foi a quarta manifestante a morrer por disparo de arma de fogo durante os protestos. Um quinto estudante também morreu atropelado.[53][54] Membros de um grupo pró-governo conhecido como "La Paz" foram visto atirando de edifícios sem serem impedido por membros da Guarda Nacional Bolivariana.[55] Grupos pró-governo também atacaram manifestantes em Sucre utilizando pedras e garrafas, enquanto forças de segurança os ajudavam.[56] Depois que os manifestantes se reuniram em Caracas pedindo o fim das mortes, grupos chavistas agiram novamente em conjunto com a Guarda Nacional, respondendo violentamente com balas de borracha e gás lacrimogênio e atirando em um estudante de direito de 37 anos que, segundo relatos, estava tentando mediar os ânimos entre manifestantes e Guarda Nacional.[57][58][59] Após a repercussão negativa desses episódios, Maduro afirmou que existem "infiltrados" que atacam manifestantes e fazem parte do mesmo plano de desestabilização e avisou que "quem sacar armas em nome da Revolução Bolivariana será preso", mas poupou críticas às ações das forças de segurança.[60]

Em 20 de fevereiro, caças Sukhoi Su-35 da Força Aérea Venezuelana foram vistos sobrevoando San Cristóbal, cidade em que os protestos se iniciaram e permanecem fortes até agora. O presidente Maduro ordenou também que um batalhão de paraquedistas ficassem apostos após recomendação do Ministério do Interior e Justiça.[61] [62]

As manifestações também têm sido marcadas por vandalismo por parte de grupos antigoverno. Diretórios do PSUV em várias cidades já foram depredados, bem como prédios ligados às missões bolivarianas e viaturas da polícia. Por causa de barricadas armadas por manifestantes, uma senhora idosa e doente teria morrido após a ambulância em que ela estava não ter conseguido passar pela rua. Um oficial da GNB foi ferido por um tiro enquanto defendia um edifício da companhia elétrica estatal Corpoelec.[63]

Oposição

Protestos 12F (12 de fevereiro, fazendo referência ao Dia da Juventude)[46] na Ilha de Margarita.

Em 16 de fevereiro de 2014, após mais um dia de protestos, Leopoldo López disse que iria se entregar à polícia, pois havia uma ordem de prisão contra ele. "Eu não cometi nenhum crime. Se há uma decisão para legalmente me colocar na cadeia, eu me entregarei a essa perseguição".[64] Henrique Capriles fez a seguinte recomendação aos seus seguidores: "Acompanhem os protestos, mas sem violência. Não deixem que a violência nos leve a um beco sem saída. Somente com o protesto pacífico poderemos alcançar mudanças permanentes. Não percam o foco, os venezuelanos não são violentos."[65] Um grito que tornou-se popular e têm sido usado quando a polícia aparece nas manifestações diz o seguinte: "Guardia, hermano, por ti tambien luchamos!" que significa: "Guarda, irmão, lutamos por você também!"[66]

Em 18 de fevereiro, Leonardo López, o líder do partido Vontade Popular, disse que poderia ter deixado o país, mas "ficou para lutar pelos povos oprimidos na Venezuela".[67] Após esse discurso, López se entregou à polícia, onde foi transferido para o Palácio da Justiça e depois para o presídio militar de Ramo Verde e está com audiência marcada.[68]

Centenas de pessoas se reuniram em solidariedade à López em frente ao Palácio levando faixas e gritando palavras de ordem que criticavam a "justiça injusta" e "corrupção" em "um país em que não há separação de poderes".[69][70] No mesmo dia opositores e grupos armados pró-governo entraram em conflito, com manifestantes se queixando de que teriam sido atacados com pedras e tido os celulares roubados pelos apoiadores de Maduro.[71] O Human Rights Watch exigiu a liberação imediata de López, declarando: "A prisão de Leopoldo López é uma violação atroz de um dos princípios mais básicos do devido processo legal: não se pode prender alguém sem provas ligando-o ao crime".[72][73] Pe. Palmar, um padre católico e defensor dos manifestantes em Zulia, foi atacado e ferido por autoridades venezuelanas durante uma manifestação pacífica.[74][75][76] Isso aconteceu dois dias depois do padre discursar contra Maduro, pedir sua renúncia e acusá-lo de ser influenciado pelo serviço secreto cubano.[77] Henrique Capriles, que inicialmente permaneceu em silêncio e não participou diretamente de nenhum protesto, confrontou-se com Francisco Ameliach e outros membros do governo e passou a denunciar a violência empregada pelas autoridades.[78]

Em 20 de fevereiro, grupos de defesa das mulheres prestaram condolências à família de miss Carmona e prometeram protestar em 22 de fevereiro em repúdio à sua morte.[79] A deputada María Corina Machado, uma das fundadoras da Súmate, compareceu em frente ao presídio Ramo Verde junto com outros manifestantes para prestar solidariedade à López.[80] Machado é uma das apoiadoras dos protestos e declarou que os manifestantes estão "cada vez mais organizados".[81] Juan Requesens, líder de um movimento estudantil, solicitou à Igreja Católica para mediar a situação no país e ajudar a garantir que os direitos humanos dos venezuelanos não sejam violados no futuro.[82]

Hackers de diversos países, incluindo o grupo Anonymous, tem se infiltrado em sites do governo devido às alegações de censura e repressão por parte do governo.[83][84] O grupo LulzSec do Peru recentemente hackeou a conta no Twitter do PSUV e ativistas digitais já consideram essa "operação de cooperação" uma das maiores vistas na América do Sul.[85]

Grupos pró-governo tem se mobilizado para reagir às acusações da oposição. Funcionários da estatal PDVSA organizaram uma passeata em 18 de fevereiro em apoio à Maduro.[86] López foi processado por incitação e responsabilidade pelos episódios violentos ocorridos nos protestos. De acordo com Maduro, López estaria patrocinando grupos de orientação "fascista"[87] e o levante contra seu governo estaria sendo financiado por governos e políticos estrangeiros interessados em sua saída do poder. Sobre os protestos, Maduro declarou: "Eles disseram que iam às ruas e que não iam sair das ruas até que o Maduro renunciasse. Eu quero dizer aos loucos fascistas que o Maduro não vai renunciar, nem um só milímetro, ao poder que o povo da Venezuela lhe deu. Vou continuar no poder porque o povo está no poder".[88] Para os apoiadores do governo venezuelano, as reivindicações dos manifestantes representam um ultraje contra a democracia pois almejam a derrubada de um presidente eleito pelo povo.[89]

Mídia

De acordo com o El País, as redes sociais estão se mostrando uma ferramenta essencial para os venezuelanos divulgarem as notícias do que ocorre nas ruas com filmagens de celular que são depois compiladas em blogs e sites pequenos e colocam em contradição as declarações oficiais do governo venezuelano. "As redes sociais têm sido uma mídia alternativa", afirmou Tarek Yorde, um analista político de Caracas. No entanto, Yorde lembra que há casos de tanto o governo e seus apoiadores quanto a oposição e seus apoiadores terem usado as mesmas redes para difundir informações falsas.[90]

De acordo o USA Today, a cobertura adequada dos protestos têm sido gradualmente minada com a revogação das licenças de funcionamento de emissoras que apresentam posições antigoverno, como a RCTV e Globovision.[90] A CNN declarou que se sente ameaçada[91] após equipamentos de seus correspondentes terem sido roubados e destruídos por forças do governo.[92] O presidente Maduro ameaçou forçar a saída da CNN da Venezuela, declarando: "Eu mandei o ministro Delcy Rodriguez notificar a CNN que iniciamos um processo administrativo para retirá-los da Venezuela. Se eles não retificarem [a programação], a CNN deixa a Venezuela. Chega de propaganda de guerra.[93][94][95]

A CANTV, empresa estatal que controla a maioria do tráfego de internet na Venezuela, supostamente teria bloqueado as imagens do Twitter por um curto período de tempo.[96][97][98] O porta-voz do Twitter Nu Wexler confirmou a informação,[99] mas a CANTV rebateu negando que tivesse qualquer relação com o ocorrido.[100] O canal a cabo de notícias colombiano NTN24 teve o direito de transmitir na Venezuela revogado porque, de acordo com o governo, suas transmissões estariam contribuindo para o desejo de repetir o golpe de 2002.[101] Maduro denunciou também a Agence France-Presse por manipulação de informação.[102] Ele parabenizou ainda a Polícia Nacional Bolivariana por suas ações nos protestos, mesmo com as duras críticas às ações policiais mostradas na mídia.[103]

Reações internacionais

Organizações internacionais

  • ALBA – Repudiou a violência e declarou apoio ao governo de Maduro.[104]
  • Comunidade do Caribe  – Condenou a violência nos protestos e fez um apelo por respeito ao governo democraticamente eleito. A organização declarou ainda que todo cidadão tem o direito de expressar pacificamente suas opiniões dentro do quadro constitucional. A nota também recomenda o diálogo entre as partes envolvidas.[105]
  • Mercosul – Repudiou "as ações criminosas de grupos violentos que querem espalhar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como uma ferramenta política". A nota pediu ainda mais diálogo sobre as questões nacionais e enviou condolências às famílias das vítimas fatais.[106]
  • Nações Unidas – Declarou estar profundamente preocupada com a escalada da violência no país e aconselhou todas as partes a dialogar para resolver a crise pacificamente. A organização pediu ainda ao governo venezuelano para investigar e processar os responsáveis pelas mortes ocorridas nos protestos. O porta-voz Rupert Colville, do EACDH, fez a seguinte declaração em Genebra: "Estamos especialmente preocupados por informações sobre ataques contra manifestantes por parte de grupo armados que agem com impunidade. [...] Também recebemos informações preocupantes sobre intimidações a jornalistas, alguns dos quais tiveram seus equipamentos apreendidos, assim como informações de que jornalistas locais e internacionais foram agredidos quando cobriam os protestos. Além disso, alguns manifestantes teriam sido detidos e podem ser acusados de terrorismo. Também foi informado que alguns manifestantes, incluindo menores, não foram autorizados a entrar em contato com familiares ou advogados."[107][108]
  • União Europeia – A organização declarou estar muito preocupada com os incidentes ocorridos em Caracas em 12 de fevereiro, incluindo a morte de pelo menos três pessoas durante os protestos e aconselhou todas as partes a dialogar para resolver a crise pacificamente.[110]
  • União de Nações Sul-Americanas – Manifestou solidariedade ao governo venezuelano e às famílias das vítimas, repudiou as "tentativas de desestabilizar a democracia legitimamente constituída" e clamou por paz.[111]

Governos

  • África do Sul – Manifestou preocupação com a situação de violência e a ameaça que ela representa à democracia e colocou-se favorável ao governo de Maduro, "dadas as ações desestabilizadoras da extrema-direita na Venezuela".[112]
  • Argentina – Associou os protestos à tentativas antidemocráticas de desestabilização e manifestou solidariedade ao governo de Maduro.[113] A posição do governo argentino causou críticas dos partidos de oposição do país.[114]
  • Brasil – Durante um encontro com o diplomata britânico William Hague, o ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo declarou que o governo brasileiro está atento à situação venezuelana e espera que haja uma convergência entre as partes dentro da institucionalidade. Ele também disse que espera que os motins parem e lamentou, em nome do governo brasileiro, as mortes e danos à propriedade causados nas manifestações.[116][117] No entanto, a presidência e outros membros do governo evitaram declarações oficiais até momento.
  • Chile – O governo chileno lamentou as mortes em Caracas e enviou condolências ao povo e ao governo da Venezuela, em especial às famílias das vítimas. O Chile declarou ainda que incentiva "um diálogo aberto e construtivo".[118]
  • Colômbia – Declarou repúdio à violência e expressou condolência às vítimas. O Ministério das Relações Exteriores manifestou ainda seu desejo por um "diálogo aberto e respeitoso" e o presidente Juan Manuel Santos declarou-se preocupado com o que está acontecendo, colocando-se à disposição para contribuir com qualquer ação que ajude na estabilização do vizinho, pois, segundo ele, a situação afeta não só a Venezuela, mas também a Colômbia e toda a região sul-americana. O governo colombiano declarou também que espera que os colombianos que residem na Venezuela sejam respeitados e que repudia os relatos de compatriotas deportados sem justa causa.[119] O presidente Maduro não foi receptivo com as declarações da Colômbia e acusou o vizinho de oportunismo, simpatia pela "direita fascista venezuelana" e mostrou-se incomodado com a "intromissão" da Colômbia, declarando que os problemas da Venezuela devem ser resolvidos pelos venezuelanos. O presidente da Venezuela disse ainda que acredita numa articulação do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe para desestabilizar o país.[120][121]
  • Cuba – O Ministério das Relações Exteriores cubano acusou a oposição venezuelana de tentativa de golpe e expressou solidariedade ao governo de Maduro.[122]
  • Equador – O governo declarou que condena a violência e expressou solidariedade. Mais tarde, o presidente Rafael Correa declarou-se solidário ao povo e ao governo. O presidente disse ainda que o povo venezuelano não é violento, mas honesto e trabalhador.[123]
  • Estados Unidos – O Secretário de Estado John Kerry queixou-se da violência nos protestos e declarou que os Estados Unidos estão "particularmente alarmados com os informes de que o governo venezuelano prendeu dezenas de manifestantes opositores e pela emissão de uma ordem de prisão contra o líder opositor Leopoldo Lopez."[124] O governo venezuelano expulsou em 17 de fevereiro três diplomatas dos Estados Unidos sob a justificativa de que estariam organizando protestos pela derrubada do governo.[125] Sobre o ocorrido, o presidente Barack Obama declarou: "Ao invés de desviar a atenção expulsando diplomatas americanos com falsas acusações, o governo venezuelano deveria se concentrar em atender as reivindicações legítimas do povo". O governo ainda repudiou e chamou de "sem fundamento" as acusações de Maduro de que há envolvimento dos Estados Unidos em uma possível tentativa de golpe e fez um apelo para que as autoridades venezuelanas soltassem os manifestantes presos e abrissem espaço para um "diálogo verdadeiro".[126] O governo venezuelano respondeu as declarações dos Estados Unidos acusando-os de intromissão indevida nos assuntos internos do país.[127]
  • Guiana – Repudiou a violência na Venezuela, expressou solidariedade ao governo venezuelano e declarou que apoia plenamente os esforços para conter ações desestabilizadoras.[128]
  • Irã – O ministro das Relações Exteriores Marzie Afjam condenou o vandalismo, o assassinato de civis, destruição de bens públicos e qualquer ação que crie instabilidade no país. Ele também disse que a Venezuela pode contar com total apoio do Irã "para fortalecer a paz, a amizade e promover a democracia e desenvolvimento estável".
  • México – Sugeriu que os problemas sejam resolvidos pelo diálogo, lamentou os episódios de violência e expressou condolências às famílias das vítimas.[129]
  • Nicarágua – Acusou a "direita fascista" de violência e expressou total apoio ao governo de Maduro.[130]
  • Panamá – O ministro das Relações Exteriores Francisco Alvarez de Soto disse que o Panamá está preocupado com a Venezuela e entende que a situação é um assunto interno, mas que seu país deseja a paz, tolerância e diálogo.[131]
  • Peru – O Ministério das Relações Exteriores declarou oficialmente que todos estão profundamente preocupados com a situação da Venezuela. Eles recomendam também o diálogo entre os grupos no que diz respeito aos valores democráticos e direitos humanos. O governo também enviou condolências aos feridos nos protestos.[132]
  • Rússia – O governo russo expressou preocupação com a instabilidade na Venezuela, mas afirmou que confia no governo de Maduro para preservar a ordem constitucional. A Rússia também demonstrou "sua solidariedade pelo governo e pelo povo" e declarou que "apoia fortemente uma política que vise evitar a desestabilização da nação".[133]
  • Uruguai – O presidente José Mujica declarou que acredita que as manifestações são o resultado da crise econômica na Venezuela.[134] Ele mencionou que irá se reunir com Maduro e outros presidentes sul-americanos durante a cerimônia de posse da presidente Michelle Bachelet do Chile, dando a entender que a situação será debatida entre os presidentes.[135]
  • Síria – O presidente Bashar al-Assad enviou uma carta ao governo venezuelano onde expressa seu apoio à Maduro e repudia "tentativas de semear o caos", demonstrando confiança de que a Venezuela superará essa experiência com as realizações e legado do ex-presidente Hugo Chávez.[136][137]

Outros

  • Anistia Internacional – Pediu ao governo para investigar as mortes. Guadalupe Marengo disse: "É extremamente preocupante que a violência tenha tornado-se uma característica regular durante protestos na Venezuela. Se as autoridades estão verdadeiramente empenhadas em evitar mais mortes, elas devem garantir que os responsáveis ​​pela violência, os manifestantes, as forças de segurança e civis armados sejam postos igualmente frente à justiça. As autoridades venezuelanas devem mostrar que estão realmente empenhadas em respeitar os direitos das pessoas à liberdade de expressão e associação, garantindo que elas possam participar de protestos sem medo de serem agredidas, presas ou mesmo mortas. É essencial que os jornalistas sejam capazes de transmitir os eventos de forma livre e os defensores dos direitos humanos possam monitorar as manifestações."[138]
  • Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde – Declarou que condena a "tentativa de golpe e a violência por parte dos grupos de oposição e lamenta a perda de vidas e destruição de bens públicos no país". O grupo também afirmou que "denuncia os objetivos antidemocráticos e insurgentes dessa campanha de desestabilização desencadeada em Caracas e outras cidades venezuelanas por grupos extremistas." O grupo parlamentar também divulgou que considera a "oposição e a direita venezuelana apoiadas pelos EUA e com ligações com as forças dominantes da União Européia" como responsáveis pelas "ações violentas e suas terríveis consequências".[139]
  • Human Rights Watch – José Miguel Vivanco, diretor das Américas do Human Rights Watch, declarou: "O que a Venezuela precisa urgentemente é que esses assassinatos sejam investigados e os responsáveis sejam colocados perante a justiça, sem importar sua filiação política. O que a Venezuela não precisa é de autoridades plantando bodes expiatórios em adversários políticos e fechando agências de notícias cuja cobertura não lhes agrada."[140]
  • Partido Comunista Português – Condenou os atos de violência e vandalismo perpetuados por "grupos de natureza neofascista" que causaram a perda de vidas e a destruição de bens públicos e expressou solidariedade pela Revolução Bolivariana.[141]
  • Partido Comunista do Chile – Lautaro Carmona, líder do partido, declarou: "Maduro está fazendo a coisa certa em apelar a toda a força institucional que foi construída pela soberania democrática da Venezuela bolivariana. Quanto aos interesses da classe trabalhadora e do povo em geral, não há nada para se preocupar desde que a Revolução Bolivariana mudou suas vidas para o bem."
  • Partido dos Trabalhadores (Brasil) – Em nota assinada pelo presidente Rui Falcão, o PT prestou apoio ao governo de Maduro e condenou o uso de "grupos violentos como instrumento de luta política" e "ações midiáticas" que, segundo o comunicado, estariam sendo estimulados pela oposição com o objetivo de "desestabilizar a ordem democrática". O partido também prestou solidariedade às famílias das vítimas fatais e declarou que acredita que o governo venezuelano "está empenhado na manutenção da paz".[142]
  • Diversos venezuelanos residentes nos Estados Unidos se reuniram em várias cidades do país para manifestar apoio aos manifestantes da Venezuela. Centenas de pessoas se reuniram em solidariedade aos venezuelanos. Em entrevista aos jornais locais, alguns venezuelanos que residem nos EUA declararam: "As violações dos direitos humanos não acontecem apenas durante os protestos, acontecem todos os dias na Venezuela".[144][145] Também há uma campanha no Twitter em que venezuelanos de diversos países contam, recebem e divulgam informações e notícias com os manifestantes dentro da Venezuela.[146] A mesma rede social protagoniza uma "batalha" entre apoiadores da situação e oposição, que disputam a divulgação de conteúdo pró e contra o governo e a inserção de hashtags entre os assuntos mais falados.[147]
  • Na Argentina, manifestações de apoio e solidariedade à Maduro estão sendo organizadas por grupos kirchneristas ligados ao governo argentino, como a La Cámpora e o político Luis D'Elía.[148]

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