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José Joaquim de Lima e Silva: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
== Biografia ==
Descendente de ilustre família de militares que posteriormente alcançaria o status de [[nobreza]] no Brasil, era filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da [[Ordem de Avis]], e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de [[infantaria]] [[João da Silva da Fonseca Lima]] e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo pesquisas, era descendente de um irmão de [[Santo Ivo]], canonizado pelo [[Papa Clemente VII]] no ano de [[1348]], membro de uma das primeiras famílias da [[Bretanha]], em [[França]]{{Carece de fontes|data=fevereiro de 2010}}. Era, portanto, irmão do [[Francisco de Lima e Silva|barão de Barra Grande]] e tio do [[Luís Alves de Lima e Silva|Duque de Caxias]].
Descendente de ilustre família de militares que posteriormente alcançaria o status de [[nobreza]] no Brasil, era filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da [[Ordem de Avis]], e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de [[infantaria]] [[João da Silva da Fonseca Lima]] e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo pesquisas, era descendente de um irmão de [[Santo Ivo]], canonizado pelo [[Papa Clemente VII]] no ano de [[1348]], membro de uma das primeiras famílias da [[Bretanha]], em [[França]]{{Carece de fontes|data=fevereiro de 2010}}. Era, portanto, irmão do [[Francisco de Lima e Silva|barão de Barra Grande]] e tio do [[Luís Alves de Lima e Silva|Duque de Caxias]].
Casou-se com Maria Eulália Lima Fonseca no Rio de Janeiro, em 05/10/1825.


José Joaquim tomou parte nas lutas da [[Guerra da Independência do Brasil]], na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, [[Inácio Luís Madeira de Melo]]. em 1823, D. Pedro I determinou que o comandante José Joaquim fosse à Bahia para auxílio nas forças do General [[Pedro Labatut]] que lutavam pela independência. Assim que chegou ao estado, em março de 1823, recebeu o Comandante-em-chefe do Exército brasileiro lhe delega o comando de uma brigada (haviam três) para o ataque contra as tropas portuguesas estabelecidas em Salvador e comandadas por Madeira de Melo. Uma conspiração encabeçada pelo coronel [[Felisberto Gomes Caldeira]] para tirar Pedro Labatut do comando do exército, fez com que este ordenasse a prisão do militar rebelde, assim como desse a ordem que José Joaquim de Lima e Silva avançasse contra a 3ª Brigada, que havia se voltado contra o batalhão após o encarceramento de seu líder. Duvidoso sobre a de Labatut, José Joaquim, então, reuniu os oficiais de sua Brigada, assim como o Tenente Coronel Barros Falcão e seus oficiais, para que três importantes decisões: recusar a ordem, depor Pedro Labatut e libertar Felisberto Gomes Caldeira.<ref group="(TAVARES, 2001, p. 242).">(TAVARES, 2001, p. 242).</ref>
Tomou parte nas lutas da [[Guerra da Independência do Brasil]], na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, [[Inácio Luís Madeira de Melo]].

=== Família ===
Antes do primeiro casamento, quando ainda era solteiro, teve Maria Magdalena de Lima e Silva (1809 - 1890).

Casou-se com Maria Eulália Lima Fonseca no Rio de Janeiro, no dia 05 de outubro de 1825, com quem teve seis filhos: Maria Joaquina de Lima e Silva (1821 - ?); Maria José de Lima e Silva; José Joaquim de Lima e Silva, Neto; Francisco de Lima e Silva Sobrinho (1835 – 1903) e outros dois não identificados.

==== Irmãos ====
José Joaquim teve doze irmãos: [[Francisco de Lima e Silva]] (Regente do Império e casado com Mariana Cândida de Oliveira Bello) Anna Victoria Xavier de Lima; Maria Joanna de Lima (casada com Coronel Carlos Cesar Francisco Burlamaqui), Joanna Maria de Lima, José Luiz de Lima e Silva, Marianna Emília de Lima, [[Manuel da Fonseca de Lima e Silva]] (Barão de Suruí e casado com Carlotta Guilhermina de Lima e Silva), Thereza Camilla de Lima, Antônio de Lima e Silva, Maria de Lima, General [[João Manuel de Lima e Silva|João Manoel de Lima e Silva]] (1º General dos Farrapos e casado Maria Joaquina de Almeida Côrte Real) e Marechal [[Luís Manuel de Lima e Silva|Luiz Manoel de Lima e Silva]].

Dentre os que mais se destacaram, Francisco de Lima e Silva, chegou às posições de [[Presidente (província)|presidente]] da [[Província de Pernambuco]] (1824–1825), [[Senado Federal do Brasil|senador]] do [[Brasil Império|Império do Brasil]] (1827–1853), membro, juntamente com os senadores [[Nicolau Pereira de Campos Vergueiro]] e [[José Joaquim Carneiro de Campos]], da [[Período regencial (Brasil)|Regência Trina Provisória]] (1831) e, posteriormente, da Regência Trina Permanente (1831 – 1834), acompanhado dos deputados [[José da Costa Carvalho]] da [[Província da Bahia|Bahia]] e [[João Bráulio Moniz]] do [[Província do Maranhão|Maranhão]]. O fato de ter desempenhado o cargo duas vezes, rendeu a Francisco o apelido de de ''Chico Regência''.

Seu outro irmão, Manuel da Fonseca de Lima e Silva, barão de Suruí e tio do [[Duque de Caxias]], combateu diversas revoltas populares, até que, em 1931, foi nomeado [[Ministério da Guerra|Ministro da Guerra]] (1831; 1835; 1836), [[Ministro da Justiça]] (1932) e Ministro do Império (1936). Foi também [[deputado provincial]] no [[Rio de Janeiro]] e [[Presidente (província)|presidente]] da [[Província#No Brasil|província]] de [[São Paulo]] (1844-1847)<ref>{{Citar web|url=http://link.library.utoronto.ca/booksonline/digobject.cfm?CKEY=949243&Idno=POR00121&Page=0490&size=1&query=manoel%20AND%20da%20AND%20fonseca&strategy=all&transcript=off|titulo=UofToronto Libraries: Books Online|acessodata=2017-09-25|obra=link.library.utoronto.ca}}</ref>.

João Manuel de Lima e Silva ([[1805]] — [[1837]]), foi o primeiro general dos Farrapos na [[Revolução Farroupilha]].

O Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva, foi autor de ''Guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata'', comandante da [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacional]] e da [[Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre|SantaCasa de Misericórdia de Porto Alegre]].


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Revisão das 19h59min de 25 de setembro de 2017

José Joaquim de Lima e Silva
José Joaquim de Lima e Silva
Nascimento 26 de julho de 1787
Rio de Janeiro
Morte 24 de agosto de 1855
Ocupação militar
Armas do visconde de Majé, nas quais figuram as armas das famílias Silva, Coutinho, Lima, Brandão, Soromenho e Ferreira.

José Joaquim de Lima e Silva, primeiro e único visconde de Majé,[1] (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1787Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1855) foi um militar brasileiro. Por um breve período, em 1823, foi presidente da então província da Bahia.

Biografia

Descendente de ilustre família de militares que posteriormente alcançaria o status de nobreza no Brasil, era filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo pesquisas, era descendente de um irmão de Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França[carece de fontes?]. Era, portanto, irmão do barão de Barra Grande e tio do Duque de Caxias.

José Joaquim tomou parte nas lutas da Guerra da Independência do Brasil, na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, Inácio Luís Madeira de Melo. em 1823, D. Pedro I determinou que o comandante José Joaquim fosse à Bahia para auxílio nas forças do General Pedro Labatut que lutavam pela independência. Assim que chegou ao estado, em março de 1823, recebeu o Comandante-em-chefe do Exército brasileiro lhe delega o comando de uma brigada (haviam três) para o ataque contra as tropas portuguesas estabelecidas em Salvador e comandadas por Madeira de Melo. Uma conspiração encabeçada pelo coronel Felisberto Gomes Caldeira para tirar Pedro Labatut do comando do exército, fez com que este ordenasse a prisão do militar rebelde, assim como desse a ordem que José Joaquim de Lima e Silva avançasse contra a 3ª Brigada, que havia se voltado contra o batalhão após o encarceramento de seu líder. Duvidoso sobre a de Labatut, José Joaquim, então, reuniu os oficiais de sua Brigada, assim como o Tenente Coronel Barros Falcão e seus oficiais, para que três importantes decisões: recusar a ordem, depor Pedro Labatut e libertar Felisberto Gomes Caldeira.[(TAVARES, 2001, p. 242). 1]

Família

Antes do primeiro casamento, quando ainda era solteiro, teve Maria Magdalena de Lima e Silva (1809 - 1890).

Casou-se com Maria Eulália Lima Fonseca no Rio de Janeiro, no dia 05 de outubro de 1825, com quem teve seis filhos: Maria Joaquina de Lima e Silva (1821 - ?); Maria José de Lima e Silva; José Joaquim de Lima e Silva, Neto; Francisco de Lima e Silva Sobrinho (1835 – 1903) e outros dois não identificados.

Irmãos

José Joaquim teve doze irmãos: Francisco de Lima e Silva (Regente do Império e casado com Mariana Cândida de Oliveira Bello) Anna Victoria Xavier de Lima; Maria Joanna de Lima (casada com Coronel Carlos Cesar Francisco Burlamaqui), Joanna Maria de Lima, José Luiz de Lima e Silva, Marianna Emília de Lima, Manuel da Fonseca de Lima e Silva (Barão de Suruí e casado com Carlotta Guilhermina de Lima e Silva), Thereza Camilla de Lima, Antônio de Lima e Silva, Maria de Lima, General João Manoel de Lima e Silva (1º General dos Farrapos e casado Maria Joaquina de Almeida Côrte Real) e Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva.

Dentre os que mais se destacaram, Francisco de Lima e Silva, chegou às posições de presidente da Província de Pernambuco (1824–1825), senador do Império do Brasil (1827–1853), membro, juntamente com os senadores Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos, da Regência Trina Provisória (1831) e, posteriormente, da Regência Trina Permanente (1831 – 1834), acompanhado dos deputados José da Costa Carvalho da Bahia e João Bráulio Moniz do Maranhão. O fato de ter desempenhado o cargo duas vezes, rendeu a Francisco o apelido de de Chico Regência.

Seu outro irmão, Manuel da Fonseca de Lima e Silva, barão de Suruí e tio do Duque de Caxias, combateu diversas revoltas populares, até que, em 1931, foi nomeado Ministro da Guerra (1831; 1835; 1836), Ministro da Justiça (1932) e Ministro do Império (1936). Foi também deputado provincial no Rio de Janeiro e presidente da província de São Paulo (1844-1847)[2].

João Manuel de Lima e Silva (1805 — 1837), foi o primeiro general dos Farrapos na Revolução Farroupilha.

O Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva, foi autor de Guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata, comandante da Guarda Nacional e da SantaCasa de Misericórdia de Porto Alegre.

Referências

  1. Pela grafia arcaica, visconde de Magé.
  2. «UofToronto Libraries: Books Online». link.library.utoronto.ca. Consultado em 25 de setembro de 2017 

Precedido por
Governador da Bahia
1823
Sucedido por


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