Ajuda humanitária para a Venezuela em 2019

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ajuda humanitária para a Venezuela em 2019
Parte de Crise na Venezuela

Mapa com os pontos específicos da recolhimento e transferência de ajuda humanitária para a Venezuela, sendo: Cúcuta (Colômbia), Pacaraima (Brasil), Curazao (Países Baixos)
Período 23 de fevereiro de 2019
Doações contínuas desde fevereiro de 2019
Local  Venezuela
Participantes do conflito
Governo Maduro

Apoio internacional

Governo Guaidó

Apoio internacional

Uma operação humanitária conjunta por terra e mar tenta entrar na Venezuela desde 23 de fevereiro de 2019,[1][2][3][4] liderada por uma coalizão da Colômbia, Brasil, Estados Unidos e depois incluindo a Holanda, para trazer bens aos pontos mais críticos de extrema necessidade da população venezuelana, no meio da crise presidencial entre os governos de Nicolás Maduro e Juan Guaidó.[5]

Em 11 de fevereiro de 2019, Guaidó e Miguel Pizarro fizeram a entrega parcial do primeiro carregamento de ajuda humanitária à Associação de Centros de Saúde (ASSOVEC).[6][7][8] Há três bases principais usadas para a operação, listadas em ordem cronológica: a cidade colombiana de Cúcuta em 6 de fevereiro,[9] o estado brasileiro de Roraima em 11 de fevereiro,[10] Boa Vista e Pacaraima sendo os lugares específicos,[11] e o país insular de Curaçao, do Reino dos Países Baixos, em 13 de fevereiro.[12]

Maduro negou a existência de uma crise humanitária no país, alegando que os problemas na Venezuela são devidos às sanções econômicas contra a Venezuela que têm bloqueado as contas bancárias da PDVSA no exterior, dinheiro que segundo o governo "não pode comprar remédios nem alimentos".[13]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

A escassez na Venezuela ocorreu desde a presidência de Hugo Chávez, com o país experimentando uma taxa de escassez de 24,7% em janeiro de 2008.[14] A taxa de escassez diminuiu no país até 2012, quando a escassez se tornou comum no país.[14] Desde que Maduro alcançou a presidência em 2013, ele negou que houvesse uma crise humanitária no país e recusou a ajuda internacional, piorando as condições na Venezuela.[15][16][17]

Em 24 de janeiro de 2016, a Assembleia Nacional da Venezuela, com uma maioria de oposição, declarou uma "crise de saúde humanitária" em vista da "grave escassez de medicamentos, suprimentos médicos e deterioração da infra-estrutura humanitária", exigindo do governo de Nicolás Maduro "garantir o acesso imediato à lista de medicamentos essenciais, básicos, indispensáveis e imprescindíveis e que devem estar sempre acessíveis".[18]

Em 18 de outubro de 2018, os Estados Unidos enviaram o USNS Comfort para a América do Sul para ajudar as pessoas afetadas pela crise migratória venezuelana.[19]

Em 29 de janeiro de 2019, os Estados Unidos anunciaram sua intenção de abrir um corredor humanitário na Venezuela.[20]

Criação da coalização[editar | editar código-fonte]

Em 2 de fevereiro de 2019 Juan Guaidó, o presidente interino proclamado pela oposição, anunciou a existência de uma "coalizão de ajuda humanitária" que vem da Colômbia, do Brasil e de uma ilha caribenha.[21]

Em 5 de fevereiro de 2019, os ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Brasil e Colômbia reuniram-se na Casa Branca, reunião na qual o secretário de Estado Mike Pompeo e o assessor de segurança nacional John R. Bolton também estiveram presentes para discutir a possível ajuda humanitária. Em sua mensagem oficial, mostraram que o governo de oposição de Guaidó estava disposto a apoiá-los na entrada na Venezuela.[22]

VoluntariosXVenezuela[editar | editar código-fonte]

Em meados de fevereiro, Guaidó informou que uma página da Internet chamada www.voluntariosxvenezuela.com havia sido criada para o registro de qualquer pessoa que quisesse voluntariar-se para entrar na ajuda humanitária planejada para 23 de fevereiro. Dias depois, no ato de empossar milhares de voluntários presentes no estacionamento da sede do jornal El Nacional, Guaidó indicou que em "poucas horas" cerca de 600.000 venezuelanos já haviam se registrado; além disso, várias corporações entre elas pertencentes aos setores de transporte e saúde, demonstraram no evento para mostrar seu apoio ao movimento.[23][24]

Entre 12 e 13 de fevereiro, os usuários do provedor de Internet estatal CANTV que tentaram acessar o site foram vítimas de esquemas de phishing. Essa manipulação foi denunciada como uma técnica para identificar dissidentes ao governo.[25][26][27][28] Após o incidente de phishing, o site oficial foi completamente bloqueado para usuários da CANTV em 16 de fevereiro.[29]

A ajuda humanitária[editar | editar código-fonte]

Em 5 de fevereiro, o governo de Nicolás Maduro mobilizou policiais em todas as fronteiras terrestres e, em resposta a essa decisão, os Estados Unidos ameaçaram enviar militares à Colômbia e ao Brasil para proteger os responsáveis pela entrega da ajuda.[30]

Em 6 de fevereiro, a ajuda humanitária dos Estados Unidos chegou à Colômbia, para depois ser distribuída na Venezuela.[31] Nesse mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, insinuou que a base de operações de ajuda humanitária no Brasil seria Pacaraima.[32] Em paralelo, o governo de Nicolás Maduro bloqueou a ponte internacional Tienditas com contêineres de carga, já fechados desde sua conclusão em 2016,[33] que liga Cúcuta e o município venezuelano de Ureña.[34]

Em 7 de fevereiro, às 14h43, o governo colombiano transportou cargas para Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, um grupo de refugiados venezuelanos os recebeu com sinais de apoio com a frase "Ayuda humanitaria ya" (Ajuda humanitária já).[35]

Em 8 de fevereiro de 2019, sob o processo SC-2017-003, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela no exílio anunciou a autorização para a entrada de uma coalizão militar internacional para garantir a entrada e a proteção da ajuda humanitária à Venezuela.[36]

O empresário e filantropo Richard Branson anunciou a organização de um concerto de caridade para 22 de fevereiro de 2019 chamado Venezuela Aid Live. O concerto tem como objetivo arrecadar fundos para ajuda humanitária e aumentar a conscientização sobre a crise que a Venezuela está vivenciando.[37]

Um avião da Força Aérea Brasileira que transportou ajuda humanitária para os venezuelanos esteve em Boa Vista, Roraima. A aeronave transportou 23 toneladas de leite em pó e 500 kits de primeiros socorros.[38]

Incidentes[editar | editar código-fonte]

Confronto com Pemon[editar | editar código-fonte]

No dia 22 de fevereiro, no município de Gran Sabana, a Guarda Nacional da Venezuela tentou bloquear a entrada de ajuda humanitária e foi confrontada pela comunidade indígena Pemon de Kumarakapay. Como resultado do confronto, quinze Pemon ficaram feridos e dois foram mortos.[39][40] O deputado Américo de Grazia denunciou a falta de remédios e ambulâncias para transportar os feridos.[41] Aqueles que ficaram feridos foram transportados para o Brasil para tratamento devido à escassez de produtos médicos na Venezuela.[42]

Confrontos de 23 de fevereiro[editar | editar código-fonte]

No total, pelo menos 285 pessoas ficaram feridas e 14 pessoas foram mortas nos confrontos de 23 de fevereiro de 2019.[43] A Reuters disse que nenhuma ajuda destinada aos venezuelanos foi capaz de entrar no país.[44] A Cruz Vermelha Internacional relatou que haviam pessoas fingindo ser da organização e usando seu emblema nas fronteiras Brasil-Venezuela e Colômbia-Venezuela.[45][46]

Fronteira brasileira[editar | editar código-fonte]

Os Colectivos mataram quatro e feriram outros vinte e quatro protestantes durante conflitos fronteiriços em Santa Elena de Uairén no início do dia.[47] Um posto do exército venezuelano perto de Santa Elena de Uairén foi atacado com pedras e coquetéis molotov.[48] Os caminhões de ajuda destinados a viajar do Brasil para a Venezuela não entraram na Venezuela e retornaram a seus pontos de partida.[48] O Exército Brasileiro informou que as autoridades venezuelanas dispararam munição viva contra aqueles que tentavam aceitar a ajuda[48] e que o gás lacrimogêneo da Venezuela foi disparado contra a cidade fronteiriça brasileira de Pacaraima.[49] No final do conflito, Romel Guzamana, um representante da comunidade indígena na Gran Sabana, afirmou que pelo menos 25 Pemon foram mortos no que a NTN24 descreveu como um "massacre" das tropas venezuelanas.[50]

Fronteira colombiana[editar | editar código-fonte]

Maduro anuncia o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia.[51] Paramilitares pró-Maduro atiraram contra manifestantes exigindo ajuda em San Antonio del Táchira.[52] Dos cinco caminhões que tentaram entrar na Venezuela pela Colômbia, dois foram queimados, dois foram roubados por partidários de Maduro e um voltou para a Colômbia.[53]

Na Ponte Francisco de Paula de Santander, a Polícia Nacional da Venezuela chorou ao ser confrontada por venezuelanos implorando pela entrada da ajuda internacional.[54] A Polícia Nacional da Venezuela na ponte recuou para o território venezuelano quando a caravana de ajuda aproximou-se.[55] Conforme os caminhões atravessaram a ponte, a Polícia Nacional da Venezuela disparou gás lacrimogêneo sobre os manifestantes, com as latas disparadas acendendo a ajuda em chamas.[56] Os voluntários da ajuda formaram uma corrente humana e removeram pacotes humanitários dos caminhões em chamas para impedir sua destruição.[57] Respondendo à queima de caminhões de ajuda humanitária, os manifestantes atacaram as autoridades venezuelanas com coquetéis molotov e pedras enquanto tentavam abrir passagem para a Venezuela.[48] Karla Salcedo Flores, uma fotojornalista venezuelana que afirmou que suas imagens mostraram manifestantes tentando apagar os caminhões em chamas com água, disse que suas imagens foram manipuladas pela rede estatal Telesur.[58]

Embarque porto-riquenho[editar | editar código-fonte]

O Almirante Brión, uma fragata da classe Mariscal Sucre, posicionado para impedir a entrada de ajuda

Um navio vanuatuano partiu de Porto Rico para entregar ajuda humanitária através do porto de Puerto Cabello, na Venezuela.[59] Seis navios da Marinha Bolivariana da Venezuela, incluindo a fragata da classe Mariscal Sucre Almirante Brión e barcos de patrulha, foram posicionados para impedir a entrada do embarque da ajuda.[60] O navio, transportando civis, retornou a Porto Rico depois que a Marinha da Venezuela ameaçou "abrir fogo".[59] O governador de Porto Rico Ricardo Rosselló, que ordenou o retorno do navio, afirmou que o ato da Marinha da Venezuela foi "inaceitável e vergonhoso" e que Porto Rico "notificou nossos parceiros no governo dos EUA sobre este grave incidente".[44]

Reações[editar | editar código-fonte]

Nações[editar | editar código-fonte]

A favor[editar | editar código-fonte]

  •  Alemanha: O governo alemão destinou 5 milhões de euros para ajuda humanitária na Venezuela, para entregá-lo "assim que as circunstâncias políticas permitirem".[61]
  •  Argentina: O governo argentino destacou a criação de uma "unidade de ajuda" para enfrentar a crise humanitária na Venezuela, que servirá de ponte entre as doações do país aos centros de coleta localizados na fronteira com a Venezuela.[62]
  •  Canadá: O governo canadense anunciou que fornecerá US $ 39 milhões em ajuda humanitária na Venezuela durante uma reunião do Grupo Lima no início de fevereiro de 2019.[63]
  •  Chile: O subsecretário de Interior do governo chileno, Rodrigo Ubilla, informou sobre a preparação de 17 toneladas de alimentos e medicamentos para a Venezuela; disse que o envio seria enviado diretamente para a Venezuela, uma vez que é permitido entrar no país.[64]
  •  Espanha: O governo da Espanha, por meio do Escritório de Ação Humanitária da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), indicou que iria alocar € 2 milhões em ajuda humanitária para a Venezuela até o ano de 2019.[65]
  •  Estados Unidos: O governo dos Estados Unidos, através da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), enviou várias remessas de alimentos e remédios para Cúcuta, esperando poder entrar na Venezuela o mais rápido possível.[66] Por sua vez, Porto Rico enviou 2,5 toneladas de alimentos e remédios ao centro de coleta localizado em Cúcuta.[67]
  •  Itália: O ministro italiano das Relações Exteriores, Enzo Moavero Milanesi, concordou em enviar dois milhões de euros para ajuda humanitária na Venezuela.[68]
  •  Reino Unido: O governo do Reino Unido indicou que inicialmente alocará £ 6,5 milhões em pacotes de assistência de emergência que fornecerão nutrientes, vacinas e água potável para as comunidades mais vulneráveis afetadas pela crise na Venezuela.[69]
  •  Suécia: O governo sueco destinou 53 milhões de coroas suecas (cerca de US $ 7 milhões) para a ajuda humanitária solicitada por Guaidó.[70]
  •  Taiwan: O governo de Taiwan destinou 500 mil dólares para a ajuda humanitária à Venezuela e o chanceler Joseph Wu declarou que a "Venezuela precisa de democracia e uma imediata estabilidade econômica".[71]

Contra[editar | editar código-fonte]

  •  Bolívia: O presidente Evo Morales descreve os embarques da ajuda humanitária como um “cavalo de troia” e um pretexto para uma intervenção militar.[72]
  •  China: O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que a ajuda humanitária não deveria ser forçada a entrar na Venezuela, o que pode causar violência e confrontos.[73] Após os confrontos sobre os embarques da ajuda humanitária, a China disse que esperava que a comunidade internacional pudesse fornecer ajuda "construtiva" para a Venezuela sob a condição de respeitar a soberania do país.[74]
  •  Cuba: O governo cubano a chamou a ajuda humanitária de "um ataque à soberania da região".[75]
  •  Rússia: O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo indicou que a ajuda humanitária era apenas uma "cobertura" para uma intervenção militar dos EUA.[76]

Organizações[editar | editar código-fonte]

  •  Nações Unidas: O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) disse que "muitos venezuelanos estão morrendo de fome, privados de medicamentos essenciais e tentando sobreviver em uma situação em queda livre sem um fim à vista".[77] Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que "é importante que a ajuda humanitária seja despolitizada e que as necessidades do povo guiem em termos de quando e como a ajuda humanitária é usada".[78]
  •  União Europeia: A Alta Representante da União para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, Federica Mogherini, indicou que a União Europeia já mobilizou 60 milhões de euros para a Venezuela e destinará mais 5 milhões de euros; Mogherini também afirmou que "a ajuda humanitária à Venezuela não deve ser politizada".[79]
  •  A Cruz Vermelha Venezuelana afirmou que participará da distribuição da ajuda enquanto permanecer fora da crise presidencial.[80] Coversamente, a Cruz Vermelha Colombiana declarou que não participará da operação sem acordo prévio com o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.[81]
  • O Instituto de Estudos sobre Conflitos e Ação Humanitária da Espanha afirmou que a ajuda humanitária deve ser imparcial, independente e neutra.[82]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Guaidó: El 23 de febrero ingresará la ayuda humanitaria» [Guaidó: Humanitarian aid will enter on February 23]. El Nacional (em espanhol). 12 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  2. «Juan Guaidó anunció que el 23 de febrero ingresará la ayuda humanitaria a Venezuela» [Juan Guaidó announced that on 23 February humanitarian aid will be sent to Venezuela]. Infobae (em espanhol). Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  3. «Guaidó: El 23 de febrero ingresará la ayuda humanitaria a Venezuela» [Guaidó: On 23 February humanitarian aid will go to Venezuela]. El Universal (em espanhol). 12 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  4. «Guaidó anuncia que la ayuda humanitaria ingresará el 23 de febrero» [Guaidó announces that humanitarian aid will enter on 23 February]. El País (em espanhol). Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  5. «Los militares venezolanos bloquean un puente que Colombia quiere usar para trasladar ayuda humanitaria» [The Venezuelan military blocks a bridge that Colombia wants to use to move humanitarian aid]. El País (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  6. «Guaidó anunció que se hizo entrega del primer cargamento de ayuda humanitaria en el país» [Guaidó announced that the first shipment of humanitarian aid was delivered in the country]. El Universal (em espanhol). 11 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  7. «Juan Guaidó entregó el primer cargamento de la ayuda humanitaria» [Juan Guaidó delivered the first shipment of humanitarian aid]. El Nacional (em espanhol). 11 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  8. «Guaidó asegura que ya fue entregado primer cargamento de ayuda en Venezuela» [Guaidó assures that the first shipment of aid was delivered in Venezuela]. El Nuevo Herald (em espanhol). Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  9. «Maduro bloquea así el puente por donde debe entrar la ayuda de EE.UU.» [Maduro thus blocks the bridge where US aid must enter]. El Comercio (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  10. «Brasil abrirá centro de acopio de ayuda humanitaria para Venezuela» [Brazil will open collection center for humanitarian aid for Venezuela]. America TV (em espanhol). 11 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  11. «Los centros de acopio de la ayuda humanitaria en Brasil serían en Boa Vista y Paracaima» [The collection centers for humanitarian aid in Brazil would be in Boa Vista and Paracaima]. Noticias al Día (em espanhol). 17 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  12. «Ayuda humanitaria: Curazao se convierte en el tercer centro de acopio para Venezuela» [Humanitarian aid: Curaçao becomes the third collection center for Venezuela]. La Tercera (em espanhol). 13 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  13. Nichols, Michelle (6 de fevereiro de 2019). «U.N. warns against politicizing humanitarian aid in Venezuela». Reuters. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  14. a b «Shortage at its highest since May 2008». El Universal. 6 de janeiro de 2012. Consultado em 3 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 6 de agosto de 2017 
  15. Charner, Flora (14 de outubro de 2016). «The face of hunger in Venezuela». CNN. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  16. Vyas, Kejal; Dube, Ryan (6 de abril de 2018). «Venezuelans Die as Maduro Government Refuses Medical Aid». The Wall Street Journal (em inglês). ISSN 0099-9660. Consultado em 7 de abril de 2018 
  17. Glüsing, Jens (8 de agosto de 2018). «The Country of Hunger: A State of Deep Suffering in Venezuela's Hospitals». Der Spiegel (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2018 
  18. «Asamblea Nacional de Venezuela declara "crisis humanitaria de salud" por escasez de medicamentos» [National Assembly of Venezuela declares "humanitarian health crisis" due to shortage of medicines] (em espanhol). BBC Mundo. 27 de janeiro de 2016. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  19. «Buque hospital de EE.UU. para migrantes venezolanos llegó a América Latina» [US hospital ship for Venezuelan migrants arrived in Latin America]. El Espectador (em espanhol). 17 de outubro de 2018. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  20. «Estados Unidos evalúa abrir un corredor humanitario en Venezuela» [United States evaluates opening a humanitarian corridor in Venezuela]. El Comercio (em espanhol). 29 de janeiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  21. «Guaidó anuncia el envío de ayuda humanitaria para Venezuela desde Brasil y Colombia». El Español (em espanhol). 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  22. «Estados Unidos debatió con Brasil y Colombia la logística para la entrega de ayuda humanitaria en Venezuela» [The United States discussed with Brazil and Colombia the logistics for the delivery of humanitarian aid in Venezuela]. Infobae (em espanhol). 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  23. «Siga en vivo la juramentación de #VoluntariosXVenezuela» [Follow live the swearing in of #VoluntariosXVenezuela]. El Nacional (em espanhol). 16 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  24. «Juan Guaidó: Hemos superado los 600 mil voluntarios registrados en solo pocas horas» [Juan Guaidó: We have surpassed the 600,000 registered volunteers in just a few hours]. Panorama (em espanhol). 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  25. Franceschi-Bicchierai, Lorenzo e Jason Koebler (15 de fevereiro de 2019). «Venezuela's Government Appears To Be Trying to Hack Activists With Phishing Pages». Motherboard. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  26. «DNS Manipulation in Venezuela in regards to the Humanitarian Aid Campaign». securelist.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  27. «Cantv redirecciona página de Voluntarios X Venezuela a portal falso». NTN24 | www.ntn24.com (em espanhol). 13 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  28. «Denuncian creación un sitio web idéntico al portal Voluntarios X Venezuela». El Nacional (em espanhol). 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  29. «Venezuela humanitarian aid volunteer platform blocked». NetBlocks (em inglês). 17 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  30. «EE.UU. enviará militares a Brasil y Colombia para que llegue la ayuda a Venezuela» [US will send military to Brazil and Colombia to get aid to Venezuela]. ABC (em espanhol). 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  31. «Ayuda humanitaria de EE.UU. para Venezuela llega a Colombia» [US humanitarian aid for Venezuela arrives in Colombia]. El Comercio (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  32. «Brasil y la OEA evaluaron envío de ayuda humanitaria a Venezuela» [Brazil and the OAS evaluated sending humanitarian aid to Venezuela]. El Nacional (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  33. «Tienditas, el puente de 40 millones de dólares que no han estrenado» [Tienditas, the 40 million dollar bridge that has not been released]. La Opinión (em espanhol). 5 de fevereiro de 2016. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  34. «Así Maduro impide ayuda humanitaria para población venezolana» [This way Maduro prevents humanitarian aid for Venezuelan population]. Gestión (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  35. «Ayuda humanitaria de EE.UU. llega a frontera de Colombia con Venezuela en medio de la tensión» [US humanitarian aid arrives at Colombia's border with Venezuela amidst the tension]. RPP (em espanhol). 7 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  36. «Magistrados en el exilio autorizan coalición militar internacional para entrega de ayuda humanitaria» [Magistrates in exile authorize international military coalition for delivery of humanitarian aid]. NTN24 (em espanhol). 8 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  37. «El concierto de Richard Branson para ayudar a Venezuela» [Richard Branson's concert to help Venezuela]. El Colombiano (em espanhol). Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  38. «Brazil plane with humanitarian aid for Venezuela is in Roraima state». Agência Brasil. 22 de fevereiro de 2019 
  39. «Un muerto en los primeros incidentes en frontera de Venezuela con Brasil». República. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  40. «As tensions over aid rise, Venezuelan troops fire on villagers, kill two». Fundação Thomson Reuters. 22 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  41. «Venezuela: denuncian la muerte de dos personas en un enfrentamiento con soldados de Maduro en la frontera con Brasil». Clarín (em espanhol). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  42. «Militares de Maduro tirotearon a indígenas pemón en la Gran Sabana: Una mujer asesinada y doce heridos (fotos)». La Patilla (em espanhol). 22 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  43. «Más de 285 heridos y 14 asesinatos por represión del régimen de Maduro este #23Feb, estima informe de la OEA». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  44. a b Polanco, Anggy; Armas, Mayela; Bocanegra, Nelson (24 de fevereiro de 2019). «Venezuela's Guaido says "all options open" after Maduro blocks aid». Fundação Thomson Reuters. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  45. IFRC Intl. Federation #RedCross #RedCrescent [@Federation] (23 de fevereiro de 2019). «We've learned that there are some people not affiliated w/ @cruzrojacol & @CruzRojaVe wearing Red Cross emblems at Colombia-#Venezuela & Brazil-Ven border. We urge them to stop doing this. They might mean well but they risk jeopardizing our neutrality, impartiality & independence» (Tweet). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 – via Twitter 
  46. «Red Cross denounces unsanctioned use of its emblems to smuggle US aid to Venezuela». RT.com. 23 de fevereiro de 2019 
  47. «Aumentan a cuatro fallecidos y 24 heridos, todos por armas de fuego, en Santa Elena de Uairén». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  48. a b c d «Base venezuela é atacada na fronteira com o Brasil; atos, discursos e mortes marcam o Dia D de ajuda humanitária». GloboNews. 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  49. «'Nunca vi exército de outro país jogar bomba de gás no Brasil', diz coronel brasileiro sobre confronto na fronteira». GloboNews. 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  50. «Confirman 25 muertos en Santa Elena de Uairén y denuncian uso de presos para reprimir». NTN24 (em espanhol). 24 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  51. «Maduro rompe relaciones diplomáticas con Colombia». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  52. «EN FOTOS: Paramilitares de Maduro disparan a manifestantes pacíficos en San Antonio del Táchira». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  53. Alexander, Harriet; Sabur, Rozina; Graham, Chris (23 de fevereiro de 2019). «Venezuela's Juan Guaido says 'all options open' after soldiers set fire to aid convoys in deadly border clashes». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  54. «Venezolanos le imploran a uniformados que abran la frontera». CNN (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  55. «Momento en que la PNB retrocede ante la avalancha de venezolanos en el puente Francisco de Paula Santander #23Feb (VIDEO)». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  56. «EN FOTOS: Tres camiones con ayuda humanitaria fueron incendiados con bombas lacrimógenas por funcionarios del régimen». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  57. «EN FOTOS: Con las manos desnudas y valentía, venezolanos intentan salvar la ayuda de las llamas». La Patilla (em espanhol). 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  58. «Periodista denuncia plagio de sus fotos para tergiversar quema de camiones en la frontera». Diario La Nación (em espanhol). 24 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019. A jornalista venezuelana Karla Salcedo Flores denunciou não só o plágio de suas fotografias, mas também seu uso para distorcer por fins de propaganda ... Salcedo disse que Madelein Garcia, conhecida por seu viés com o regime e jornalista da Telesur, cometeu uma grave violação do código de ética do jornalismo venezuelano 
  59. a b Montoya-Galvez, Camilo (23 de fevereiro de 2019). «Venezuela navy threatened to "open fire" on U.S.-financed aid ship, Puerto Rico's governor says». CBS News. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  60. Lozano, Daniel (23 de fevereiro de 2019). «La llegada de la ayuda humanitaria en Venezuela, en directo: Maduro frena la entrada con violencia». El Mundo (em espanhol). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  61. Carballo, Betzimar (4 de fevereiro de 2019). «Alemania otorgará 5 millones de euros en ayuda humanitaria para Venezuela» [Germany will grant 5 million euros in humanitarian aid for Venezuela]. Caraota Digital (em espanhol). Consultado em 21 de fevereiro de 2019 [ligação inativa]
  62. «Argentina crea una unidad para ayuda humanitaria y atender las necesidades de los venezolanos» [Argentina creates a unit for humanitarian aid and meet the needs of Venezuelans]. Europapress (em espanhol). 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  63. «Canadá anuncia 39 millones de dólares en ayudas humanitarias para Venezuela» [Canada announces $ 39 million in humanitarian aid for Venezuela]. El País (em espanhol). Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  64. «Chile prepara envío de 17 toneladas de ayuda humanitaria para Venezuela» [Chile prepares 17 tons of humanitarian aid for Venezuela]. T13 (em espanhol). Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  65. «España destinará al menos 2 millones en ayuda humanitaria a Venezuela en 2019» [Spain will allocate at least 2 million in humanitarian aid to Venezuela in 2019]. El Diario (em espanhol). Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  66. «Venezuela: Estados Unidos manda segunda fase de ayuda humanitaria a Cúcuta» [Venezuela: United States sends second phase of humanitarian aid to Cúcuta] (em espanhol). CNN en Español. 16 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  67. «Ayuda humanitaria de Puerto Rico llega a frontera de Venezuela con Colombia» [Humanitarian aid from Puerto Rico reaches the border of Venezuela with Colombia]. El Universal (em espanhol). 16 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  68. «Italia destina dos millones de euros en ayuda humanitaria para Venezuela» [Italy destines two million euros in humanitarian aid for Venezuela]. Punto de Corte (em espanhol). 14 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  69. «UK aid to provide life-saving assistance for Venezuelans». Government of the United Kingdom. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  70. «Sweden sending aid to Venezuela as political crisis deepens». Radio Sweden. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  71. «Taiwán donará 500 mil dólares para ayuda humanitaria en Venezuela» [Taiwan will donate 500 thousand dollars for humanitarian aid in Venezuela]. NTN24 (em espanhol). 14 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  72. «Humanitarian aid for Venezuela is 'Trojan horse to provoke war' – Bolivian President Morales». RT. 22 de fevereiro de 2019 
  73. «China says humanitarian aid should not be forced into Venezuela». Reuters. 22 de fevereiro de 2019 
  74. «China says hopes world provides 'constructive' help to Venezuela». Reuters. 25 de fevereiro de 2019 
  75. «Cuba califica el despliegue de ayuda humanitaria en Venezuela de "pretexto" para una intervención militar» [Cuba describes the deployment of humanitarian aid in Venezuela as a "pretext" for a military intervention]. RT en Español (em espanhol). 3 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  76. «Rusia denuncia que Estados Unidos prepara un violento cambio de régimen en Venezuela» [Russia denounces that the United States prepares a violent regime change in Venezuela]. El Comercio (em espanhol). 7 de fevereiro de 2019. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  77. «OHCHR: Venezuela: Dire living conditions worsening by the day, UN human rights experts warn». Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  78. «La ONU pide que la ayuda humanitaria llegue a venezolanos que la necesitan» [The UN calls for humanitarian aid to reach Venezuelans who need it]. El Comercio (em espanhol). 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  79. «Unión Europea: "Ayuda humanitaria a Venezuela no debe ser politizada"» [European Union: "Humanitarian aid to Venezuela should not be politicized"]. Publimetro (em espanhol). 7 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  80. «Cruz Roja venezolana, dispuesta a distribuir ayuda humanitaria» [Venezuelan Red Cross, ready to distribute humanitarian aid]. El Tiempo (em espanhol). 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  81. «Declaración conjunta del Movimiento Internacional de la Cruz Roja y Media Luna Roja en Colombia» [Joint Declaration of the International Red Cross and Red Crescent Movement in Colombia] (em espanhol). International Red Cross and Red Crescent Movement 
  82. «Llamamiento para garantizar la imparcialidad, independencia y neutralidad de la ayuda humanitaria en Venezuela» [Call to guarantee the impartiality, independence and neutrality of humanitarian aid in Venezuela] (em espanhol). Institute for Studies on Conflicts and Humanitarian Action 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ajuda humanitária para a Venezuela em 2019