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O '''Colégio Militar de Porto Alegre''' (CMPA) é uma instituição [[Colégios Militares do Brasil|militar]] de ensino, voltada aos Ensinos [[Ensino Fundamental|Fundamental]] (6º ao 9º ano) e [[Ensino Médio|Médio]] (1° e 3°). Localiza-se na zona central de [[Porto Alegre]], em frente ao Parque Farroupilha, no bairro Bom Fim. O Colégio é uma unidade do [[Exército Brasileiro]] e é subordinado à [[Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial]].
O '''Colégio Militar de Porto Alegre''' (CMPA) é uma instituição [[Colégios Militares do Brasil|militar]] de ensino, voltada aos [[Ensino fundamental|Ensinos Fundamental]] (6º ao 9º ano) e [[Ensino Médio|Médio]] (1° e 3°). Localiza-se na zona central de [[Porto Alegre]], em frente ao Parque da Redenção, no bairro Farroupilha. O Colégio é uma unidade do [[Exército Brasileiro]] e é subordinado à [[Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial]].


==História==
==História==

Revisão das 19h04min de 4 de fevereiro de 2014

Colégio Militar de Porto Alegre
CMPA
Informação
Localização Porto Alegre, Rio Grande do Sul,
Fundação 1912, pelo Gen Div Adolfo da Fontoura Menna Barreto
Lema "A 100 anos formando cidadãos"
Comandante Cel. Francis de Oliveira Gonçalves Gonçalves
Número de estudantes 1070
Página oficial
www.cmpa.tche.br

O Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) é uma instituição militar de ensino, voltada aos Ensinos Fundamental (6º ao 9º ano) e Médio (1° e 3°). Localiza-se na zona central de Porto Alegre, em frente ao Parque da Redenção, no bairro Farroupilha. O Colégio é uma unidade do Exército Brasileiro e é subordinado à Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial.

História

O Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) foi criado pelo Decreto nº 9.397, de 28 de fevereiro de 1912, sendo presidente da República o marechal Hermes da Fonseca e ministro da Guerra o general-de-divisão Antônio Adolfo da Fontoura Menna Barreto. Seu aniversário é comemorado em 22 de março, data em que houve a primeira aula.

O portentoso prédio em que funciona, sem dúvida nenhuma, faz parte do patrimônio histórico da cidade de Porto Alegre desde sua fundação em 1872. A bela arquitetura que o caracteriza, onde predomina o estilo neoclássico, mudou a fisionomia da várzea onde foi construído, criando um espaço onde questões ligadas ao ensino e à vida da cidade, do Estado e do Brasil foram intensamente vividas por aqueles que circulavam pelas arcadas do "Velho Casarão da Várzea". Constituído, inicialmente, de um quadrilátero térreo e cinco “castelos” de dois pisos, o prédio foi aumentado de um piso em três fases distintas: 1914/15, 1936/37 e 1969/70. As estátuas de Marte/Ares (deus da guerra) e Minerva/Atena (deusa guerreira da sabedoria), existentes no seu frontispício, são as maiores estátuas de adorno de Porto Alegre e foram colocadas quando da primeira ampliação em 1914/15.

O prédio do Colégio Militar em torno de 1910. Foto de Virgilio Calegari

O torreão existente sobre o Salão Nobre do CMPA é chamado de torre-lanterna, ou simplesmente de lanterna, tendo sido colocado para simbolizar "a lanterna do saber com que os antigos Mestres conduziam seus discípulos pelas trevas da ignorância". A iluminação colocada em fins de 2006, ressaltando a lanterna, os deuses e a Bandeira Nacional, tornou-se um espetáculo noturno na cidade.

Várias instituições de ensino funcionaram no edifício da atual avenida José Bonifácio: a Escola Militar da Província do RS (1883-88), a Escola Militar do Rio Grande do Sul (1889-1898), a Escola Preparatória e de Táctica (1898 e 1903-05), a Escola de Guerra (1906-11), o Colégio Militar de Porto Alegre (1912-1938), a Escola Preparatória de Porto Alegre (1939-61) e, novamente, o Colégio Militar de Porto Alegre, desde 1962.

É necessário esclarecer que as origens da Escola Militar remontam ao ano de 1851, quando foi criado o Curso de Infantaria e Cavalaria da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Esta escola passou por várias denominações e sedes provisórias, até se fixar no local então conhecido como Várzea, Campos da Várzea, Várzea do Portão ou Potreiro da Várzea.

Durante essas várias fases, a contribuição de alunos e professores à comunidade rio-grandense foi intensa. Dos primórdios da antiga Escola Militar até o ano de 1911, pode-se destacar a atuação de várias personagens dessa instituição nas mais diferentes áreas.

Nas décadas de 70 e 80 do século XIX, alunos, professores e instrutores da Escola Militar, direta ou indiretamente tiveram participação ativa em questões ligadas à abolição da escravatura e à proclamação da república. Entre estes, mencionam-se: os então Mal. José Antônio Correia da Câmara (redator da Lei Áurea), Cel. Fernando Setembrino de Carvalho, Cel. José Simeão de Oliveira, Cel. Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira, Ten. Cel. Joaquim de Sales Torres Homem, Maj. Ernesto Augusto da Cunha Matos, Maj. Frederico Solon de Sampaio Ribeiro e Cap. Antônio Adolfo da Fontoura Menna Barreto.

Professores da Escola Militar como Antônio Augusto de Arruda, Henrique Martins e Lannes de Lima Costa foram precursores na publicação de livros didáticos de suas disciplinas, na década de oitenta do século XIX.

Também na área da educação, é impossível deixar de mencionar a relevante atuação do capitão João José Pereira Parobé, professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul. Além de ter sido deputado estadual e secretário de Obras do Rio Grande do Sul, esteve diretamente ligado à fundação da Escola de Engenharia em 1896, precursora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da qual foi diretor por dezessete anos. O Cap. Parobé também foi o fundador do Colégio Júlio de Castilhos, da escola técnica que hoje leva seu nome e de vários dos institutos da atual UFRGS. Por sua enorme colaboração para a educação do Rio Grande do Sul, Parobé constitui-se, sem dúvida, no maior expoente gaúcho nessa área.

Detalhe do frontispício, com as estátuas de Alfred Adloff

Da Escola Militar do Rio Grande do Sul também saíram, em 1896, os cinco tenentes professores que fundaram a Escola de Engenharia. De maneira semelhante, o primeiro reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) (anteriormente também reitor da UFRGS), Armando Pereira da Câmara, foi aluno do CMPA.

Ainda no campo da Educação, é lícito ressaltar que a Escola Militar foi o primeiro curso de ensino superior do Estado e que contribui de forma decisiva, através de seus fundadores e primeiros professores, para a criação e a evolução da UFRGS.

Nos campos do tradicionalismo e da etnografia, é notória a participação do Major João Cezimbra Jacques, instrutor da Escola Militar, idealizador e fundador do Grêmio Gaúcho em 1898, primeira entidade destinada ao estudo e ao culto das tradições rio-grandenses, motivo pelo qual foi consagrado como Patrono do Tradicionalismo Gaúcho. Cezimbra Jacques, autor de dezesseis livros que variaram entre a etnografia, antropologia, política e lingüística, produziu, ainda em 1883, a obra “Ensaio sobre os Costumes do Rio Grande do Sul”, estudo pioneiro sobre o assunto e base fundamental para aqueles que se dedicam a hoje estudar e pesquisar a etnografia gaúcha.

É com orgulho, pois, que o Casarão da Várzea reivindica ser o berço do movimento tradicionalista gaúcho (MTG). Para continuar o culto às tradições gaúchas e honrar a memória do Maj. João Cezimbra Jacques, em 1985, sob a inspiração do então Capitão e tradicionalista Ivo Benfatto, foi fundado o CTG Potreiro da Várzea.

Também deve ser lembrado o primeiro tenente Otávio Francisco da Rocha, outro aluno e professor da Escola Militar que se destacou na administração pública como intendente de Porto Alegre, sendo dele os primeiros trabalhos de urbanização do Parque Farroupilha.

Pelas centenárias arcadas do Velho Casarão da Várzea transitaram, como alunos, oficiais ou praças, sete presidentes da república (Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, Humberto de Alencar Castelo Branco, Artur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista de Oliveira Figueiredo), o que o fez ser alcunhado como "Colégio dos Presidentes", além de um primeiro-ministro (Francisco de Paula Brochado da Rocha), um vice-presidente (Adalberto Pereira dos Santos), vários heróis militares brasileiros (Mal. Câmara, Gen. Setembrino de Carvalho, Brig. Nero Moura, Mal. José Pessoa, Mal. Bittencourt, Cel. José Plácido de Castro, Mal. Mascarenhas de Morais, Gen. Góis Monteiro, Mal João N. M. Mallet, Gen. Paula Cidade, Brig. Gomes Jardim, Mal. Valentim Benício, Mal. Mário Travassos e outros), vários ministros, governadores e ocupantes de outros altos cargos políticos, um elevado número de oficiais-generais e outros militares de destaque, eminências da vida civil em todos os campos do conhecimento, como o poeta Mário Quintana, o artista plástico Vasco Prado, o escritor e advogado Darcy Pereira de Azambuja, o reitor da UFRGS José Carlos Ferraz Hennemann e o presidente da Intel Brasil Oscar Vaz Clarke, entre outros destacadas personalidades.

Também foram alunos do CMPA: Luís Carlos Prestes, líder comunista e Carlos Lamarca, guerrilheiro, morto em ação no ano de 1971.

É relevante ressaltar que a primeira publicação das poesias de Mário Quintana e das gravuras de Vasco Prado foram feitas em 1922 e 1933, respectivamente, nas páginas da Hyloea, revista literária fundada em 1922 pelos alunos integrantes da então Sociedade Cívica e Literária e até hoje publicada pelo CMPA.

Foi igualmente importante a contribuição da Escola Militar na vida cultural da cidade, por intermédio da circulação de revistas e pequenos jornais de estudantes, como "A Luz", "Ocidente", "A Cruzada" e, a mais importante delas, a “Hyloea” (ou Hiléia).

Além de estar vinculado umbilicalmente à fundação da UFRGS e do culto às tradições gaúchas, o Casarão da Várzea tem seu nome ligado também ao nascimento do futebol e do ensino esportivo no RS. Em 1910, quando da criação da Liga de Futebol de Porto Alegre, o primeiro campeão da cidade foi o Militar Foot Ball Club, time dos alunos da Escola de Guerra, então sediada no Casarão da Várzea. Foi contra este mesmo time que o Sport Club Internacional obteve sua primeira vitória em 1909. Extinto em 1913, os jogadores do Militar foram ajudar a fundar o Esporte Clube Cruzeiro. Este clube foi campeão da cidade em 1918, 1921 e 1929 (quando obteve também seu único título gaúcho), jogando com um time misto, composto por alunos da UFRGS e do CMPA.

O Estádio Ramiro Souto, hoje situado no lado norte do Parque Farroupilha, foi construído em 1936 pelo CMPA, aproveitando instalações da Exposição Farroupilha de 1935. Esse estádio, com capacidade para cinco mil pessoas sentadas, era considerado o maior do Rio Grande do Sul e se situava onde está hoje o Monumento à Força Expedicionária Brasileira, dispondo inclusive de piscina para natação (atual lago retangular). Ainda no campo esportivo, já na década de 1940, o Capitão Olavo Amaro da Silveira, instrutor da Escola Preparatória de Cadetes, junto com outros oficiais e civis, fundava a entidade que é hoje a Escola de Educação Física da UFRGS, tornando-se seu primeiro diretor.

Outro fato que o distingue pelo pioneirismo educacional no Estado é o de, entre 1915 - ano em que a primeira turma de alunos se formou - e 1938 – quando foi transformado em Escola Preparatória de Cadetes – seus formandos receberem também o diploma de "Agrimensor", já saindo com uma profissão definida. Assim, o CMPA antecipou-se em mais de meio século à introdução do ensino profissionalizante na educação básica brasileira.

Vista parcial do Colégio Militar junto ao Parque Farroupilha, com sua fachada semi-oculta pela vegetação

Atualidade

Atualmente, o CMPA é a única escola de educação básica do País a possuir um observatório astronômico (Observatório Capitão Parobé) dotado de um telescópio robótico de última geração. Construído em 2002, através de um convênio com a UFRGS, a USP e a Fundação Vitae, o observatório se destina a um projeto multidisciplinar nacional que tem na Astronomia o mote para o estímulo ao aprendizado das ciências, da história, da geografia e das artes.

Dois de seus alunos classificaram-se para representar o Brasil na VII Olimpíada Internacional de Astronomia (VIII OIA), realizada na Rússia em 2002, repetindo o feito em 2005, com um aluno participando da X Olimpíada Internacional de Astronomia, realizada em Pequim, na China.

O colégio teve também os únicos alunos gaúchos selecionados para cursarem a Escola do Espaço em 2001, a Escola Avançada de Física em 2003 e a 1ª Jornada Espacial em 2005, todas no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Nas férias de verão de 2002 e nas de 2003, através de um convênio com a 1ª DL e com a UFRGS, os alunos do Projeto de Potencialização e Enriquecimento (PROPEN), em iniciativa pioneira no Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), realizaram um curso e estágio remunerado na ª Divisão de Levantament, o qual lhes proporcionou um certificado de extensão universitária em Geoprocessamento para Sistemas de Informação Geográfica expedido pela UFRGS, habilitando-os a uma nova profissão.

Seus formandos têm o mais alto índice percentual de aprovação no vestibular da UFRGS entre as escolas de Porto Alegre (42% em 2005, 44% em 2006, 44,79% em 2007 e 59,75% em 2008), assim como, entre os Colégios Militares, é um dos que, proporcionalmente, têm obtido os melhores resultados no exame para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, evidenciando o caráter "preparatório" que também norteia o Sistema Colégio Militar do Brasil.

Há vários anos, é uma das poucas escolas gaúchas a aprovar alunos para o Instituto Militar de Engenharia (IME), para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), para a Academia da Força Aérea (AFA), para a Escola Formadores de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM), para a Escola Naval (EN) e para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Do "Colégio dos Presidentes" saíram as únicas duas gaúchas selecionadas para integrar as respectivas turmas pioneiras de mulheres da Aeronáutica: uma em 1996, para a Intendência da FAB, e a outra, em 2003, para realizar o curso de piloto de combate na Academia da Força Aérea Brasileira.

Em 2005, o Colégio obteve a primeira colocação entre todas as escolas gaúchas que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), sendo a única a obter média superior a 70 pontos, o que a incluiu entre o seleto grupo das escolas brasileiras com conceito “excelente”. Em 2006, novamente houve-se muito bem nessa prova, classificando-se como a melhor escola pública do Rio Grande do Sul e a 11ª em todo o País. Nos anos 2010 e 2011, após a reformulação do ENEM, o CMPA novamente obteve a primeira colocação entre as escolas gauchas.

Como reconhecimento às tradições e glórias do CMPA, o Exército outorgou-lhe, em 2005, a denominação histórica de “Colégio Casarão da Várzea”.

Assim, apesar de todas as adversidades porventura encontradas, o CMPA tem contribuído de forma concreta, através da educação em seu sentido mais amplo, para o engrandecimento do País.

Com base em uma tradição de eficiência, disciplina, valores morais, camaradagem, patriotismo e ensino de alto nível, o CMPA procura formar, não só o cidadão do amanhã, como também homens e mulheres aptos e dignos para serem os líderes que conduzirão os destinos da próspera Pátria com que todos sonhamos. Por essa presença marcante na vida regional e brasileira, o Colégio Militar de Porto Alegre constitui-se hoje não apenas em um patrimônio de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, mas também de todo o Brasil.

Para preservar a história, as tradições e as glórias desta centenária escola, em 6 de fevereiro de 2003 foi inaugurado o Museu Casarão da Várzea (Sala Histórica), o qual passou a se constituir em legítimo acervo e referência para a pesquisa do ensino militar no Rio Grande do Sul.

Características

Interior do colégio

Tradicionalmente, o CMPA inicia seu ano escolar com cerca de 1.000 alunos, sendo que, via de regra, aproximadamente 60% deles são meninos e 40% são meninas. O ingresso se da no 6º ano do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio, através de concurso público aberto a toda a população. Em face do caráter assistencial da norma legal que rege todo o Sistema Colégio Militar do Brasil, os militares transferidos para a sua área de abrangência têm direito a pleitear matrícula direta para seus dependentes, submetendo-se, porém, à existência de vagas.

O Colégio Militar é mantido com verbas do Exército e sua estrutura administrativa (não-docente) é composta, prioritariamente, por militares, sendo uma escola que ministra a Educação Básica normal no País, com as particularidades previstas na Lei de Ensino do Exército. Apesar de seu nome, o CMPA não se dedica ao ensino das artes bélicas e nem visa unicamente a preparação para a carreira militar, sendo esta apenas uma opção de seus alunos.

O Colégio possui cento e vinte professores, dos quais setenta e cinco são civis concursados e quarenta e cinco são militares. Dos militares, trinta e oito foram formados por faculdades civis e, após alguns anos de cátedra civil, prestaram concurso para o Quadro Complementar de Oficiais, para exercer funções de magistério no Exército. Entre os professores civis que não possuem dedicação exclusiva, vários lecionam também em outros colégios e faculdades de Porto Alegre e cidades vizinhas, possibilitando, assim, uma salutar e desejável interação com outras realidades escolares. Possuindo cerca de 50% de mestres e doutores entre seus docentes, o CMPA busca e incentiva, incessantemente, o aperfeiçoamento profissional de seus professores.

Canção do CMPA

Somos espadas de um povo altaneiro,
Somos escudos de grande nação,
Em nossos passos marcham guerreiros
Avança a glória num pendão.

Na nossa escola forja-se a grandeza,
Temos no peito amor juvenil,
Em nossas cores, toda a natureza,
Nós somos filhos do Brasil.

Salve o Brasil, CMPA!
Salve o Brasil, CMPA!
No valor de nossos avós;
Salve o Brasil, CMPA!
Salve o Brasil, CMPA!
Na bravura dos seus heróis.

Além dessa canção, o CMPA possui um grito de guerra, na língua tupi-guarani [carece de fontes?], de significado desconhecido. Leia:

Zum Zaravalho
Opum Zarapim
Zoqüé
Oqüé-qüé
Oqüé-qüé
ZUM!
Pinguelim
Pinguelim
Pinguelim
Zunga Zunga Zunga
Cate-marimbau
Cate-marimbau
Eixau!
Eixau!
COLÉGIO!

Ver também

Ligações externas

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