Diario de Pernambuco: diferenças entre revisões
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Diario de Pernambuco | |
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Periodicidade | diário |
Formato | Standard |
Sede | Recife - PE |
Fundação | 7 de novembro de 1825 (198 anos) |
Presidente | Joezil Barros |
Diario de Pernambuco é um jornal publicado em Recife, no estado de Pernambuco, Brasil. É o mais antigo periódico em circulação da América Latina, fundado em 7 de novembro de 1825 pelo tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão.[1] Quando o Diario de Pernambuco foi fundado, Recife ainda não era a capital do estado, fato que só ocorreu um ano e três meses depois.
História
O Diario foi fundado na casa de seu criador, na rua Direita nº 256, e primeiramente era impresso numa única folha, como um caderno de anúncios de imóveis, achados e perdidos, leilões, etc, ao custo de 40 réis. Em 1903, o jornal mudou-se para seu endereço mais famoso, na Praça da Independência, conhecida do povo de Recife como a Pracinha do Diario, onde permaneceu por 101 anos, até 2004.[1] Desde essa época, está estabelecido na Rua do Veiga, 600, no bairro de Santo Amaro. Desde 1931 pertence ao consórcio Diários Associados[2].
No dia de seu centenário, em 1925, comemorado por toda a sociedade pernambucana, o Diario circulou com 60 páginas, trazendo em sua capa uma ilustração de autoria do pintor Manuel Bandeira.[1]
Durante sua longa trajetória, o Diario sofreu severa censura em várias ocasiões, com o empastelamento de suas rotativas, jornais queimados e rasgados, depredações da sede e deixou de circular por alguns dias nos anos de 1911, 1912, 1931 e 1945. Um dos fatos mais marcantes de sua história, foi o assassinato do estudante universitário Demócrito de Souza Filho, na sacada do prédio do jornal, pela polícia política de Getúlio Vargas, em março de 1945.[1]
Número 1
Em seu primeiro número, como apresentação e sob o título de Introducção, o editor assim justificou a sua publicação:
“ | Faltando nesta cidade assaz populosa um Diario de Annuncios, por meio do qual facilitassem as transacções e se communicassem, ao publico noticias que a cada um em particular podem interessar, o administrador da Typographia de Miranda e Companhia se propoz a publicar todos os dias da Semana excepto os domingos somente o presente Diario, no qual debaixo dos titulos de Compras- / vendas - Leilões - Alugueis - Arrendamentos - Aforamento - Roubos - Perdas - Achados - fugidas e Aprehensões de escravos - Viagens - Afretamentos - Amas de leite etc., tudo quanto disser respeito a taes artigos; para o que tem convidado a todas as pessoas, que houverem de fazer estes ou outros quaesquer annuncios, aos levarem a mesma Typographia que lhes serão impressos gratis, devendo ir assignados. | ” |
Polêmica
O jornal esteve envolvido numa polêmica em 2005, quando da denúncia do jornalista Ricardo Noblat sobre o fato de a direção do jornal tentar receber suborno da Câmara dos Deputados, em troca de um noticiário mais ameno da instituição. Segundo Noblat, o presidente dos Diários Associados, Joezil Barros, propôs ao presidente da Câmara Severino Cavalcanti, um pagamento mensal de 150 mil reais, a título de ‘relacionamento institucional’, em troca de uma cobertura menos ferina das atividades do Câmara e de seus parlamentares. A proposta não teria sido nem aceita nem respondida pelo deputado.[3]
Ver também
Referências
- ↑ a b c d Gaspar, Lúcia. «Diario de Pernambuco (Jornal)». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 16 de junho de 2011
- ↑ Diários Associados
- ↑ Mota, Urariano. «O mais antigo dos jornais». Observatório da Imprensa. Consultado em 16 de junho de 2011
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