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Foi o autor da célebre frase, hoje ditado popular: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos." |
Foi o autor da célebre frase, hoje ditado popular: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos.", que representa que, apesar da proximidade com um país desenvolvido, atualmente a maior potência econômica e militar do mundo, os Estados Unidos ; continua a manter uma economia emergente e problemas sociais características de nações subdesenvolvidas, tais quais a fome, a pobreza, a falta de serviços básicos e infraestrutura, dentre outros. |
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==Ver também== |
==Ver também== |
Revisão das 02h16min de 10 de janeiro de 2017
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2012) |
Porfirio Díaz | |
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29.º Presidente do México | |
Período | 1 de dezembro de 1884 a 25 de maio de 1911 |
Vice-presidente | Ramón Corral (1904-1911) |
Antecessor(a) | Manuel González |
Sucessor(a) | Francisco León de la Barra |
Presidente do México | |
Período | 17 de fevereiro de 1877 a 1 de dezembro de 1880 |
Antecessor(a) | Juan N. Méndez |
Sucessor(a) | Manuel González |
Dados pessoais | |
Nome completo | José de la Cruz Porfirio Díaz Mory |
Nascimento | 15 de setembro de 1830 Oaxaca de Juárez, Oaxaca |
Morte | 2 de julho de 1915 (84 anos) Paris, França |
Cônjuge | Delfina Ortega Carmen Romero Rubio |
Partido | Liberal |
Religião | Católico |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército |
Anos de serviço | 1855-1911 |
Graduação | General |
Conflitos | Guerra da Reforma Intervenção Francesa Revolução Mexicana |
José de la Cruz Porfirio Díaz Mory (Oaxaca de Juárez, 15 de setembro de 1830 — Paris, 1 de julho de 1915) foi um militar e político mexicano, Presidente da República em três períodos políticos. Díaz, veterano da Guerra da Reforma e elevado à patente de general, moveu o Exército contra o Imperador Maximiliano I em 1867, estabelecendo um regime político de mais de três décadas - o chamado Porfiriato.
As políticas de Díaz promoveram estabilidade política e modernização ao país, algo que ainda não havia sido esboçado pelos governos anteriores, dando origem ao termo "Paz porfiriana" (amplamente empregado pelos historiados em referência a este período). Além disso, Díaz implementou estratégias de repressão ao opositores de seu regime e, principalmente, contra os adversários políticos durante os processos eleitorais. Provavelmente foi um ano de muitas conquistas para Porfirio
A postura ditatorial de sua doutrina política, conhecida como Porfirianato, entrou em conflito com os interesses das massas, degradando-lhe a imagem pública. No período de 1880 a 1884, Díaz esteve afastado do cargo presidencial, porém manteve-se ainda como figura política de grande influência.
Em 1908, Díaz afastou todos os possíveis concorrentes à Presidência nas eleições futuras, gerando grande antipatia por parte da população. Este fato somado às crescentes exigências de melhores condições no cenário rural foi um dos motores da Revolução Mexicana. Em 25 de maio de 1911, Díaz foi deposto por Francisco Madero, um dos líderes do movimento revolucionário, e exilou-se em Paris, onde faleceu quatro anos depois.
Biografia
Filho de José Faustino Díaz Bohorques e Petrona Mory Cortés. Perdeu o seu pai aos três anos de idade. Em 1850 Porfirio entrara ao Instituto de Ciências e Artes de Oaxaca para estudar leis.
Combateu em 1855 contra o general Antonio López de Santa Anna na Revolução de Ayutla com a qual foi vencida a ditadura deste general, levando-o ao exílio.
Participou da Guerra da Reforma, na qual se distinguiu como defensor do liberalismo e, tempo depois, na Guerra de Intervenção Francesa, destacando-se seu triunfo em Puebla em 1862 conduziu à cavalaria na batalha comemorada de 5 de Maio de 1862; mais tarde também em Puebla a 2 de abril de 1867, na qual venceu às tropas imperiais.
Uma vez presidente (1876-1880), fez mudanças constitucionais para eliminar a reeleição. Em 1880 foi eleito presidente Manuel González (amigo de Porfirio Díaz), quem lhe ajudou a realizar as reformas pertinentes para poder reeleger-se. Durante este período desempenhou um cargo no gabinete de Manuel González e depois foi governador de Oaxaca.
Graças às reformas feitas à Constituição de 1857, manteve-se no poder de 1884 a 1911 no período conhecido como Porfirismo. Governou o país ajudado por um grupo de políticos e intelectuais, aos quais o povo denominou "científicos", por apoiar-se, segundo eles, em métodos científicos para a administração do governo.
Desenvolveu a indústria, o comércio e o transporte a custo de uma dependência das potências estrangeiras. O traçado das principais linhas férreas, por exemplo, era das zonas mineiras aos portos.
Com a queda do apoio popular ao seu governo, e a insurreição lançada por Francisco I. Madero, foi forçado a renunciar em 25 de maio de 1911.
Em 1915, Díaz morreu no exílio em Paris, onde está sepultado no Cemitério do Montparnasse.
Foi o autor da célebre frase, hoje ditado popular: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos.", que representa que, apesar da proximidade com um país desenvolvido, atualmente a maior potência econômica e militar do mundo, os Estados Unidos ; continua a manter uma economia emergente e problemas sociais características de nações subdesenvolvidas, tais quais a fome, a pobreza, a falta de serviços básicos e infraestrutura, dentre outros.
Ver também
Precedido por Sebastián Lerdo de Tejada |
Presidente do México (interino) 23 de novembro a 11 de dezembro de 1876 |
Sucedido por Juan Nepomuceno Méndez |
Precedido por Juan Nepomuceno Méndez |
Presidente do México 17 de fevereiro de 1877 - 30 de novembro de 1880 |
Sucedido por Manuel González |
Precedido por Manuel González |
Presidente do México 1 de dezembro de 1884 - 25 de maio de 1911 |
Sucedido por Francisco León de la Barra |