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El Chapulín Colorado: diferenças entre revisões

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Em [[2014]], durante o horário eleitoral, o SBT exibe os episódios de Chapolin de 13:00 e 20:30hs.<ref>{{citar web|url=http://odia.ig.com.br/diversao/televisao/2014-08-19/sbt-exibe-chapolin-no-horario-politico.html|titulo=SBT exibe Chapolin no horário político|autor= |publicado=O Dia|data=19 de agosto de 2014|acessodata=29 de agosto de 2015|língua2=}}</ref> O programa foi novamente exibido no SBT, entre [[5 de janeiro]] e [[28 de fevereiro]] de 2015, de [[segunda]] a [[sábado]] às 13:30.<ref>{{citar web|url=http://natelinha.ne10.uol.com.br/noticias/2014/12/24/sbt-decide-voltar-com-chapolin-em-sua-grade-de-programacao-83764.php|titulo=SBT decide voltar com ''Chapolin'' em sua grade de programação|autor= |publicado=Na Telinha|data=24 de dezembro de 2014|acessodata=29 de agosto de 2015|língua2=}}</ref> A exibição do seriado foi cancelada e no lugar voltou a ser exibida [[That's So Raven|As visões da Raven]], o que gerou forte revolta por parte dos fãs do Chapolin.<ref>{{citar web|url=http://natelinha.ne10.uol.com.br/noticias/2015/02/27/chapolin-deixa-grade-de-programacao-do-sbt-mais-uma-vez-entenda-86152.php|titulo="Chapolin" deixa grade de programação do SBT mais uma vez; entenda|autor= |publicado=Na Telinha|data=27 de fevereiro de 2015|acessodata=29 de agosto de 2015|língua2=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://natelinha.ne10.uol.com.br/noticias/2015/03/02/fas-se-revoltam-com-novo-cancelamento-de-chapolin-pelo-sbt-86219.php|titulo=Fãs se revoltam com novo cancelamento de "Chapolin" pelo SBT|autor= |publicado=Na Telinha|data=2 de março de 2015|acessodata=29 de agosto de 2015|língua2=}}</ref>
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Atualmente, a série está fora do ar pelo SBT, mas é exibida no site [[Netflix]]. Além do Brasil, [[México]], [[Argentina]], [[Colômbia]], [[Panamá]], [[Costa Rica]] e [[Estados Unidos]] também têm a série disponível.<ref>[http://movies.netflixable.com/383832 Netflixable: El Chapulin Colorado (1973)]. Visitado em 26/09/2015.</ref><ref>[https://flixsearch.io/movie/el-chapulin-colorado-1973 FlixSearch: El Chapulin Colorado (1973)]. Visitado em 26/09/2015.</ref>
Atualmente, a série está sendo exibida pelo [[SBT]], de segunda à sexta, no [[Clube do Chaves]], a partir das 13:45.<ref>[http://movies.netflixable.com/383832 Netflixable: El Chapulin Colorado (1973)]. Visitado em 26/09/2015.</ref><ref>[https://flixsearch.io/movie/el-chapulin-colorado-1973 FlixSearch: El Chapulin Colorado (1973)]. Visitado em 26/09/2015.</ref>


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Revisão das 00h24min de 12 de fevereiro de 2017

 Nota: Para o protagonista desta série de TV, veja El Chapulín Colorado (personagem).
El Chapulín Colorado
Chapolin Colorado (PT/BR)
Chapolin1.jpg
Informação geral
Formato série
Duração 30 minutos
Criador(es) Roberto Gómez Bolaños
Elenco Roberto Gómez Bolaños
Carlos Villagrán
Ramón Valdés
Florinda Meza
Rubén Aguirre
Edgar Vivar
María Antonieta de las Nieves
Horacio Gómez Bolaños
Angelines Fernández
Raúl Padilla
País de origem México México
Idioma original espanhol
Temporadas 7
Episódios 249
411 (incluindo esquetes) (lista de episódios)
Produção
Produtor(es) Roberto Gómez Bolaños
Enrique Segoviano
Narrador(es) Gabriel Fernandéz
Exibição
Emissora original México Televisa

Brasil Cartoon Network Brasil, SBT

Transmissão original 1º de setembro de 197014 de outubro de 1979

24 de agosto de 1980 - 28 de fevereiro de 1992

Cronologia
Programas relacionados El Chapulín Colorado Animado
El Chavo del Ocho
Chespirito
O Chapolin.

El Chapulín Colorado (Chapolin Colorado no Brasil) é uma série de televisão mexicana exibida originalmente entre 1970 e 1979. Criado e estrelado pelo ator e escritor Roberto Gómez Bolaños, a série parodiava os heróis norte-americanos e fazia constantemente críticas sociais em relação à América Latina.

Nos primeiros episódios a falta de estrutura da pequena emissora local em que era exibido era muito evidente. Poucos atores participavam, entre eles se destacavam Ramón Valdés e Maria Antonieta de las Nieves, que já trabalhavam no programa de Chespirito desde 1968. Os capítulos tinham em média 10 minutos de duração, ainda dentro do programa Chespirito. Lá surgiram, ainda como figurantes, Florinda Meza e Carlos Villagrán.

Produção

Antecedentes

Em 1968, Roberto Bolaños escrevia roteiros para Cómicos y canciones e para a dupla de comediantes "Viruta e Capulina", quadros do programa Sábados de la fortuna. Com o sucesso desses quadros, passou a escrever roteiros de humor para diversos comediantes. Foi quando o produtor Sergio Peña ofereceu-lhe um espaço no programa. Seriam duas ou três intervenções de oito a dez minutos cada, todos os sábados. Bolaños criou, então, dois quadros: Los supergenios de la mesa cuadrada e El ciudadano Gómez. Em 1970, a emissora Televisión Independiente de México resolve aumentar para uma hora o tempo de exibição dos projetos de Bolaños, que teria, agora, um programa só seu. Os quadros foram unificados e criou-se Chespirito, que era exibido às segundas-feiras em horário nobre, e incluía diferentes esquetes de humor.[1]

Foi então que nasceu o Chapolin Colorado. O herói foi bem aceito e ofuscou o maior sucesso de Bolaños até então, Los Supergenios de la mesa cuadrada, e ganhou espaço próprio. Os estilos de humor dos dois programas eram bem diferentes: "Los supergenios" fazia piada em cima de notícias do dia-a-dia. O herói pela sua fama, foi vendido a empresa de hipermídia (DC Comics do México) em 1975, e foi ficando cada vez mais famoso no Norte e Sul Americano. Lidava com o factual e muitas vezes se referia a questões políticas. Tinha, portanto, um humor datado, além de ser um programa eminentemente adulto. Chapolin, ao contrário, não tinha piadas datadas, o que permitiu que o programa durasse muito tempo. Possuía um humor abrangente e, assim, mais comercial.[1]

Concepção

Na ocasião da primeira confecção do uniforme, só havia quatro cores de tecido na emissora: azul, preto, branco e vermelho. Preto não era interessante porque, para Chespirito, dava a impressão de luto. Branco também era ruim para a televisão, por ser uma cor muito clara, que refletia no vídeo analógico da época. Azul inviabilizava o uso do chroma key, recurso que Chespirito planejava usar. Optou-se, então, pelo vermelho, não porque contivesse algum significado especial, mas por simples eliminação. E surgiu o "colorado" do nome do personagem. Bolaños até chegou a cogitar o nome "El Chapulín Justiciero", mas logo percebeu a carga moral que esse nome trazia. Como a intenção não era política e sim cômica, "Colorado" foi o escolhido.[2]

Alguns gafanhotos-do-milho fritos (chapulines).

Baseado na cor escolhida Bolaños teve a ideia de fazer do super-herói um gafanhoto. Isso porque, no México, há uma espécie de gafanhoto vermelho conhecido como chapulín, que é usado na alimentação. A palavra chapulín vem do náuatle, língua dos astecas, e significa grilo, gafanhoto. Em se tratando de super-heróis, é comum que tenham estampada em seus uniformes a primeira letra de seus nomes, mas Chapolin tem duas: (CH). Entretanto no alfabeto espanhol foi considerado (até 1994)[3] uma única letra (che), mesmo que seja escrita com dois caracteres. Os nomes de todos os personagens de Roberto Gómez Bolaños começam com "CH".

Elenco e personagens

O Famoso Símbolo do Chapolin Colorado.

Chespirito, tinha feito o personagem para que outros atores o interpretassem como um filme, e que rapidamente foi rejeitado devido as características do personagem. O próprio Chespirito abandonou esta ideia e o fez como um quadro em seu programa, dando vida ao personagem.[4] O seriado tinha apenas o protagonista como personagem fixo, mas possuía alguns personagens que frequentemente apareciam em episódios, como os vilões Quase Nada, Tripa Seca, Rasga Bucho, Chinesinho, entre outros. Em alguns episódios, a crítica aos heróis norte-americanos se torna ainda mais visível, com as aparições de Super Sam, interpretado por Ramón Valdés, um super-herói tipicamente norte-americano. O personagem tem em seu uniforme as cores da bandeira dos Estados Unidos, utiliza expressões em inglês, e carrega um saquinho de dinheiro, numa crítica direta ao capitalismo selvagem dos Estados Unidos.[5] Chapolin é um personagem atemporal. Aparece nos lugares mais exóticos das mais variadas épocas: no Velho Oeste, na Idade Média, no Renascimento ou até no Espaço sideral. Para que Chapolin apareça de qualquer lugar, sem o menor aviso, basta que alguém pronuncie as palavras "Oh! E agora quem poderá me defender?" e ele surge, frequentemente tropeçando em alguma coisa e sempre respondendo ao apelo: "Eu!". A começar pela entrada nada triunfal, o herói não impõe muito respeito e quase sempre é ridicularizado por seus inimigos.[6]

Com exceção de Chespirito, o elenco geralmente interpretava personagens diferentes a cada episódio. Normalmente, os personagens a serem salvos tinham o mesmo nome do ator ou atriz que o interpretava, e muitas vezes os atores faziam papeis similares como Florinda Meza sendo uma donzela e Carlos Villagrán como seu marido.

Ao longo dos anos, o elenco atuante no seriado pouco mudou. Todo elenco fixo de El Chavo del Ocho participou da série, sendo que María Antonieta de Las Nieves era regular até meados de 1973 quando passou a ser recorrente, enquanto Angelines Fernández, Horácio Gomez Bolaños e Raul Padilla foram recorrentes durante toda série, participando geralmente de episódios que exigiam um elenco superior a cinco ou seis atores.

Abaixo estão listados o nome de cada ator e o personagem ao qual interpretava. Após o ponto-e-vírgula, estão os personagens de aparição recorrente.

Legado

"Chapolin não tem as propriedades extraordinárias dos super-heróis: é tonto, desastrado e medroso. Mas também é um herói porque supera o medo e enfrenta os problemas e é aí que estão o heroísmo e a humanidade".

—Roberto Gómez Bolaños[7]

Chapolin Colorado surgiu para satirizar os heróis norte-americanos com seus "superpoderes" e fazer uma crítica social em relação à América Latina. É um herói "sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, débil e tonto". O personagem surgiu em um momento de grande visibilidade para a América Latina. A estreia da série, foi em 1970, ano da Copa do Mundo de Futebol, realizada no México. E, logo após a Olimpíada, sediada também na capital mexicana em 1968, a região foi palco de movimentos estudantis em protesto à Guerra Fria, disputa ideológica, militar e espacial, entre Estados Unidos e União Soviética. A influência estrangeira nos países latinos foi tema recorrente em "El Chapulín Colorado".[8]

Chapolin se enche de patriotismo ao declarar que seus defendidos não precisam de "heróis importados". O "polegar vermelho" surgiu quando o povo da América Latina se deu conta a urgência de se ter um herói local. Na série, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de "Super Sam". O personagem é o paradigma do poderio norte-americano e usa um uniforme semelhante ao do Superman – com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul – e cartola com as cores da bandeira norte-americana. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. As referências históricas nos episódios de "El Chapulín Colorado", como a alusão à Guerra Fria ("De los metiches líbranos señor") e à relação entre norte-americanos e latino-americanos ("Todos caben en un cuartito, sabiéndolos acomodar"), permeiam o trabalho de Roberto Gómez Bolaños em "El Chapulín Colorado", buscando satirizar uma época conturbada no mundo dos anos 60 e 70 e a fraqueza latino-americana, em contraposição ao individualismo estadunidense.[8]

Final da série

Quando Chespirito resolveu desistir de continuar fazendo seus programas, depois de mais de 10 anos ininterruptos, produziu o capítulo final do Chapolin, em 1979. O episódio recorda os melhores momentos da série e os atores Rubén Aguirre, Edgar Vivar e Florinda Meza conversam sobre o personagem criado por Chespirito. Eles dizem que o Chapolin é um herói humano, numeram suas virtudes e também relembram momentos da série. No final, Chespirito agradece ao público por tê-lo prestigiado durante mais de uma década, parabeniza seus amigos atores e também a equipe técnica, dando mais destaque ao diretor do programa, Enrique Segoviano. As últimas palavras do Chapolin Colorado em seu capítulo final foram, "Não contavam com minha astúcia!". Depois disso, mostra-se a equipe desmontando e esvaziando o cenário, como um adeus definitivo.[9][10] Nos anos 80 o personagem voltaria às telas, porém do mesmo jeito que começou, como um quadro do programa Chespirito, conhecido no Brasil como Clube do Chaves. A série só foi acabar definitivamente em 1992. A saída de Carlos Villagrán foi o motivo do encerramento do Chapolin.[11]

Referências em outros programas

O criador de Os Simpsons, Matt Groening declarou que ele criou o personagem Bumblebee Man depois de assistir Chapolin na televisão em um motel na fronteira Estados Unidos-México.[12] Os fãs de Simpsons às vezes chamam o personagem de Chespirito, embora Bumblebee Man só seja baseado em um de seus personagens. Também deve ser mencionado que muitos personagens dos Simpsons desfrutam do show de Chespirito / Bumblebee Man; o comediante Krusty, o Palhaço (que por sua vez é uma paródia do Bozo) assistiu uma piada e observou em admiração: "Eu tenho que roubar esse bocado." Show do Bumblebee Man também apresenta personagens semelhantes a Dona Florinda e Quico (com o inevitável bigode mexicano estereotipado), bem como Chómpiras. No entanto, não existe qualquer semelhança real entre o personagem de Bumbleblee Man e Chapolin.

Desenho Animado

Logo do Desenho.
Ver artigo principal: El Chapulín Colorado Animado

Em 10 de março de 2015, no Facebook oficial do Chaves, eles mandaram um teaser em que aparecia o Chapolin nas sombras botando sua roupa, sem revelar o rosto, e aparece as letras próximamente..., em traduzido em breve. A aparência do Chapolin no desenho é a mesma que teve em Chaves em desenho animado. O seu primeiro episódio foi O Anel Perdido, onde um homem perde um anel e culpa a empregada e ela chama o Chapolin.

Exibição e repercussão

Em 1971, Chapolin e Chaves estreavam na programação da emissora Televisión Independiente de México, que obteve ótima aceitação do público, principalmente do infantil. O êxito em televisões mexicanas chamou atenção de empresários do ramo e assim passou a ser exibido na Guatemala e posteriormente passou a ser transmitido também no Equador, aceitação foi tanta que muitas outras emissoras latinas começaram a se interessar pelos seriados de Bolaños. As séries abriram as portas das televisões estrangeiras não só para Bolaños como para as produções mexicanas de uma maneira geral.[13] Em 1973-79, a Televisión Independiente de México se fundiria ao Telesistema Mexicano que eram três canais e dessa união surgiu a Televisión Via Satélite, mais conhecida como Televisa, que desde então, ficou responsável pelo seriado. Hoje, a emissora é a maior realizadora e exportadora de telenovelas do mundo. Chapolin fez muito sucesso e foi o primeiro seriado de televisão produzido no México a ser vendido para exibição no exterior.

Ainda em 1973-79, as séries eram líderes em audiência em quase toda América Latina. No México, o sucesso do seriado foi tamanho que em 1975-79 chegou a registrar 60% de share (válor de referência que indica a quantidade de televisores sintonizados em um canal, em comparação com o total de televisores ligados). E conforme foram se tornando conhecidos, os personagens iam consolidando suas características.[14]

No Brasil

Há controvérsias sobre a estreia de Chapolin e Chaves no Brasil. Alguns fãs defendem que ela ocorreu no Programa do Bozo, às 12h de algum dia de agosto de 1984, não se sabe ao certo qual. No entanto, a informação oficial do SBT diz que a estreia ocorreu às 18h de 24 de agosto do mesmo ano, no programa TV Pow, apresentado por Sérgio Mallandro e Mara Maravilha.[15] Chapolin estreou no Brasil com a exibição do episódio "O cleptomaníaco", em que Ramón Valdés é um conde que rouba selos do personagem interpretado por Carlos Villagrán. A aceitação foi ótima, e em 1990 foi comprado um novo lote, de cerca de sessenta episódios. Chapolin, então, passou a ser exibido em horário nobre, às 21h, em 76 episódios comuns a noite do SBT. A Editora Globo lançou a revista em quadrinhos do seriado, assim como a do seriado Chaves, o herói era grafado como "Chapolim".[16] Em 1993, a abertura original é substituída por uma feita pelo próprio SBT. No decorrer dos anos, o horário de exibição do seriado mudou diversas vezes, e passou até a ser transmitido duas vezes por dia.[15]

Em uma espécie de homenagem da parte de Os Trapalhões, num episódio do quadro Trapa Hotel, Mussum usa uma roupa igual a do Chapolin, mas de cor preta e usando uma marreta como aquelas usada por peões de obra, usando o nome de Chapadon Preto. A Tectoy lançou o jogo Chapolim x Drácula: Um duelo assustador para Master System, que era uma adaptação autorizada do jogo Ghost House.[17]

Em 18 de fevereiro de 2013, o SBT voltou a exibir o seriado, depois de vários anos fora do ar. Nesta exibição foram mostrados vários episódios que estavam perdidos.[18] Porém, foi retirado do ar no dia 9 de março do mesmo ano.[19]

Em 2014, durante o horário eleitoral, o SBT exibe os episódios de Chapolin de 13:00 e 20:30hs.[20] O programa foi novamente exibido no SBT, entre 5 de janeiro e 28 de fevereiro de 2015, de segunda a sábado às 13:30.[21] A exibição do seriado foi cancelada e no lugar voltou a ser exibida As visões da Raven, o que gerou forte revolta por parte dos fãs do Chapolin.[22][23]

Atualmente, a série está sendo exibida pelo SBT, de segunda à sexta, no Clube do Chaves, a partir das 13:45.[24][25]

Referências

  1. a b Kaschner, 2006, p.24.
  2. Kaschner, 2006, p.28.
  3. Real Academia da Língua Espanhola (1994). «Exclusión de ch y ll del abecedario». Real Academia da Língua Espanhola. Consultado em 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. «Chapolin». Canal8. Consultado em 9 de março de 2012. Cópia arquivada em 9 de março de 2012 
  5. «História de Chapolin». Viladochaves. Consultado em 9 de março de 2012. Cópia arquivada em 9 de março de 2012 
  6. Kaschner, 2006, p.27.
  7. Kaschner, 2006, p.43.
  8. a b «Chapolin Colorado: a América Latina tem seu herói». Facasper. 14 de janeiro de 2010. Consultado em 5 de março de 2012. Cópia arquivada em 5 de março de 2012 
  9. Gustavo Berriel. «Curiosidades». Sitedochaves. Consultado em 7 de março de 2012. Cópia arquivada em 7 de março de 2012 
  10. «Curiosidades - parte 2». Chavesonline. Consultado em 7 de março de 2012. Cópia arquivada em 7 de março de 2012 
  11. «Chapolin». ChespitiroBR. Consultado em 4 de março de 2012 
  12. Koerner, Brendan (November 4, 2005). «El Chavo- The enduring popularity of a Mexican sitcom about a street kid who lives in a barrel». Slate. Consultado em February 5, 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  13. Kaschner, 2006, pp. 117-118
  14. Kaschner, 2006, p.54.
  15. a b Kaschner, 2006, p.25.
  16. Luís Joly, Fernando Thuler e Paulo Franco, (2005). Chaves: Foi sem Querer Querendo?. [S.l.]: Matrix Editora. 81 páginas. 9788563536273 
  17. «Estúdio brasileiro faz jogo do Chapolin Colorado para PC». UOL. 23 de junho de 2010 
  18. «"Chapolin" volta a ser exibido no SBT a partir do dia 18 de fevereiro». UOL. 6 de fevereiro de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  19. «SBT é culpado pela baixa audiência de "Chaves" e "Chapolin"». Na Telinha. 13 de março de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  20. «SBT exibe Chapolin no horário político». O Dia. 19 de agosto de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  21. «SBT decide voltar com Chapolin em sua grade de programação». Na Telinha. 24 de dezembro de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  22. «"Chapolin" deixa grade de programação do SBT mais uma vez; entenda». Na Telinha. 27 de fevereiro de 2015. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  23. «Fãs se revoltam com novo cancelamento de "Chapolin" pelo SBT». Na Telinha. 2 de março de 2015. Consultado em 29 de agosto de 2015 
  24. Netflixable: El Chapulin Colorado (1973). Visitado em 26/09/2015.
  25. FlixSearch: El Chapulin Colorado (1973). Visitado em 26/09/2015.

Ligações externas