Rádio Clube (Ponta Grossa): diferenças entre revisões

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No século XXI, alguns dos profissionais que chegaram, voltaram ou continuaram a trabalhar na rádio são: Fernando Cesar Ribeiro, estando trabalhando desde a [[década de 1980]]<ref name=":1" /> (foi apresentador do programa Parada Passada que recorda os sucessos da [[Jovem Guarda]]), Nei Costa (apresentou As Mais Mais, conforme sua bagagem cultural faz leitura de reflexões, traduções musicais, manchetes de jornais e músicas), e Edson Dias (parte técnica e gravação, pela qual chegou a trabalhar com discos de [[acetato]] e [[Fita cassete|fitas]] que fora substituído por mini discos).<ref>{{citar web|url=http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/2o-encontro-2004-1/Nas%20ondas%20da%20PRJ-2.doc|titulo=Nas ondas da PRJ-2: Fragmentos da história dos 64 anos da Rádio Clube Ponta-Grossense pelas vozes da emissora|data=2004-04-15|acessodata=|obra=Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia|publicado=UFRGS - II Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho|ultimo=WOITOWICZ, OLIVEIRA, BURNAT, BAUER|primeiro=Karina, Anderson, Fábio Antônio, Thiago}}</ref><ref name=":0">{{Citar web|url=http://prj2.com.br/site/conteudo.php?cod=10&mn=1&sm=1|titulo=FM 94.1 Rádio Clube|acessodata=2018-06-06|obra=prj2.com.br|ultimo=design|primeiro=E2G internet &}}</ref>
No século XXI, alguns dos profissionais que chegaram, voltaram ou continuaram a trabalhar na rádio são: Fernando Cesar Ribeiro, estando trabalhando desde a [[década de 1980]]<ref name=":1" /> (foi apresentador do programa Parada Passada que recorda os sucessos da [[Jovem Guarda]]), Nei Costa (apresentou As Mais Mais, conforme sua bagagem cultural faz leitura de reflexões, traduções musicais, manchetes de jornais e músicas), e Edson Dias (parte técnica e gravação, pela qual chegou a trabalhar com discos de [[acetato]] e [[Fita cassete|fitas]] que fora substituído por mini discos).<ref>{{citar web|url=http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/2o-encontro-2004-1/Nas%20ondas%20da%20PRJ-2.doc|titulo=Nas ondas da PRJ-2: Fragmentos da história dos 64 anos da Rádio Clube Ponta-Grossense pelas vozes da emissora|data=2004-04-15|acessodata=|obra=Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia|publicado=UFRGS - II Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho|ultimo=WOITOWICZ, OLIVEIRA, BURNAT, BAUER|primeiro=Karina, Anderson, Fábio Antônio, Thiago}}</ref><ref name=":0">{{Citar web|url=http://prj2.com.br/site/conteudo.php?cod=10&mn=1&sm=1|titulo=FM 94.1 Rádio Clube|acessodata=2018-06-06|obra=prj2.com.br|ultimo=design|primeiro=E2G internet &}}</ref>


Em 19 de abril de 2018 falece Rogério Serman que apresentava um programa líder de audiência no horário da manhã, o [[Locutor de rádio|locutor]] também já foi [[vice-prefeito]] e diretor de programação da '''rádio'''.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.difusoradoxisto.com.br/noticias/geral/6847-morre-o-radialista-rogerio-serman-em-ponta-grossa.html |titulo=Morre o radialista Rogério Serman, em Ponta Grossa |data=2018-04-19 |acessodata=2018-07-31 |obra= |publicado=Rádio Difusora do Xisto |arquivourl=https://web.archive.org/web/20180731031836/http://www.difusoradoxisto.com.br/noticias/geral/6847-morre-o-radialista-rogerio-serman-em-ponta-grossa.html |arquivodata=31-07-2018 |urlmorta=Sim}}</ref> Pelo projeto de lei (PL) 213/2018 o vereador Sebastião Mainardes ([[Democratas (Brasil)|DEM]]) propõe homenagear o ex-[[político]] e radialista dando o seu nome ao Lago de Olarias.<ref>{{Citar periódico|data=2018-07-27|titulo=Rogério Serman cederá nome ao Lago de Olarias|url=http://m.arede.info/ponta-grossa/223703/rogerio-serman-cedera-nome-ao-lago-de-olarias|jornal=A Rede}}</ref>
Em 19 de abril de 2018 falece Rogério Serman que apresentava um programa líder de audiência no horário da manhã, o [[Locutor de rádio|locutor]] também já foi [[vice-prefeito]] e diretor de programação da '''rádio'''.<ref>{{Citar web|url=http://www.difusoradoxisto.com.br/noticias/geral/6847-morre-o-radialista-rogerio-serman-em-ponta-grossa.html|titulo=Morre o radialista Rogério Serman, em Ponta Grossa|data=2018-04-19|acessodata=2018-07-31|obra=|publicado=Rádio Difusora do Xisto|ultimo=|primeiro=}}</ref> Pelo projeto de lei (PL) 213/2018 o vereador Sebastião Mainardes ([[Democratas (Brasil)|DEM]]) propõe homenagear o ex-[[político]] e radialista dando o seu nome ao Lago de Olarias.<ref>{{Citar periódico|data=2018-07-27|titulo=Rogério Serman cederá nome ao Lago de Olarias|url=http://m.arede.info/ponta-grossa/223703/rogerio-serman-cedera-nome-ao-lago-de-olarias|jornal=A Rede}}</ref>


== Programas ==
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* ''Fernando Ribeiro''
* ''Fernando Ribeiro''
* ''Galpão do Pacheco''
* ''Galpão do Pacheco''
* ''Informativo Clube'' (Carlos Alberto Mayer)
* ''Informativo Clube (''Carlos Alberto Mayer'')''
* ''Madrugada da Clube''*
* ''Madrugada da Clube''*
* ''João Batista''
* ''João Batista''

Revisão das 20h44min de 8 de março de 2021

Rádio Clube
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Rádio Clube (Ponta Grossa)
Rádio Clube Pontagrossense Ltda.
País Brasil
Frequência(s) 94.1 mHz FM
Antigas frequências:
AM 1080 kHz (19??-2017)
AM 1250 kHz (19??-19??)
Canais 231
Sede Ponta Grossa, Paraná
Slogan A rádio da Comunidade
Fundação 21 de janeiro de 1940 (84 anos)
Fundador Abílio Holzmann e Manoel Machuca
Pertence a Plauto Miró Guimarães Filho
Proprietário(s) Jean Coutinho (direção administrativa/financeira)
Antigo(s) proprietário(s) Rogério Serman
Afiliações Rede Bandeirantes de Rádio
Afiliações anteriores Rádio Nacional
Idioma língua portuguesa
Prefixo ZYX 955
Nome(s) anterior(es) PR-J2
Cobertura Campos Gerais
Coord. do transmissor 25° 05' 46" S 50° 09' 31" O
Dados técnicos Potência ERP: 6,24 kW (ERP Max)
Classe: A3
RDS: Sim
Agência reguladora ANATEL
Informação de licença
CDB
PDF
Webcast
Aplicativo móvel Android
Página oficial prj2.com.br

Rádio Clube (também chamada de Rádio Clube Pontagrossense ou informalmente PR-J2) é uma emissora de rádio paranaense, afiliada da Rede Bandeirantes de Rádio.[1] A emissora cobre, além de Ponta Grossa, municípios como Carambeí, Castro, Ipiranga, Palmeira, Jaguariaíva e Telêmaco Borba, operando desde 10 de agosto de 2017 em 94,1 mHz FM.[2] É a rádio mais antiga em atividade no Paraná.[3][4]

Pela moção de aplauso n.° 297/17, o vereador Ricardo Zampieri (SD) pela migração do AM-FM devido a maior qualidade de sinal e prestação de serviços na cidade.[5]

História

Fundação

Primeiro endereço da Rádio Clube Pontagrossense, a multidão de pessoas deve-se a inauguração da emissora, ao lado vê-se parte da antiga torre que era vizinha dos estúdios

A outorga da rádio saiu em 11 de julho de 1934 como sociedade anônima[6], um pouco mais de 5 anos depois a emissora foi fundada pelos empresários Abílio Holzmann e Manoel Machuca (o primeiro a usar o microfone) em 21 de janeiro de 1940 juntamente com o ex-governador Manuel Ribas, o Maneco Falcão. É a rádio mais antiga do interior do Paraná e a segunda mais antiga do estado. Na verdade a emissora tinha conseguido a autorização para operar em 15 de setembro de 1939, mas oficialmente iniciou suas operações um ano após. Na estreia operava com 250 W em 1 250 kHz OM (naquela época dizia-se que estava em 240 metros) com o primeiro estúdio na Rua Ernesto Vilela, 96; a torre de transmissão ficava ao lado. O seu prefixo era PRJ2, por isto até hoje também é denominada assim. Posteriormente foi surgindo outras rádios formando a Rede Paranaense de Emissoras, com estações no Paraná e Santa Catarina (Paranaguá, Curitiba, Rio Negro, Canoinhas, Lapa, Irati e Londrina), atualmente se encontra extinta. Holzmann além de estar na direção, iria acompanhar a equipe jornalística e esportiva. A Rádio Clube acabou propiciando a criação de outras estações de rádio no Paraná.[7]

Retrospectiva da programação

Valentim Coelho foi a primeira voz contratada. Sem outros meios de comunicação além dos jornais e a inexistência de estações concorrentes, o Jornal Falado tinha uma boa audiência, muitas pessoas paravam para ouvir as notícias da cidade. Os programas que marcaram foram: Comadre Daisy, Gentilezas, programas sertanejos, de radionovelas (autores como João Mussolon e Aracy Paranaviana se tornam conhecidos por suas radiosnovelas), de apresentações teatrais e de auditório - Baú de Surpresas por exemplo no comando de por Luiz Frederico Daitschmann, assim como a cobertura do esporte. Havia retransmissões do conteúdo da Rádio Nacional. A programação, portanto, abrangia vários segmentos do público. No total havia 40 profissionais incluindo quem não colaborava no estúdio, porém desconsiderando a participação de médicos, advogados e cidadãos que davam sua voz.

Para Rogério Serman, ex-diretor da emissora (recordando os "anos dourados do rádio"):

A Rádio Clube Ponta-grossense PRJ-2 foi a primeira emissora fundada no interior do estado do Paraná ... em 21 de janeiro de 1940. [A Rádio] tem uma tradição enorme, é a emissora que trouxe dezenas de artistas famosos... O nosso palco-auditório já recebeu Ângela Maria, Carlos Galhardo, Orlando Silva, enfim a fase áurea do rádio, aqueles grandes artistas da época da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Todos eles desfilaram também aqui pelos microfones da Rádio Clube Ponta-grossense.

Notíciário

Abílio afirmava que as notícias eram checadas, evitando o fake news, o mesmo dizia que queria dar "confiabilidade" aos ouvintes. Usava-se o telégrafo para redigir, o que exigia certa habilidade, o repórter seria como uma testemunha ocular dos fatos, evitando achismos e prometendo a veracidade. Uma notícia que ocorria durante o dia era noticiada a noite, e as informações noturnas no dia seguinte no Alvorada Informativa apresentado por Brasil Borba, Luís Carlos e Roberto Welke e na hora do almoço Grande Jornal Falado HM trazia crônicas de Guaracy Paraná Vieira, pela qual ele lia intercalando com Barros Júnior. Um bloco era dedicado para o Perfis da Cidade, em que se discutia um acontecimento ou sobre uma informação antiga. As notícias de fora do país poderiam levar no máximo metade de um dia para serem telegrafadas.

Cobertura esportiva

Barros Júnior foi o primeiro locutor esportivo ("o locutor das multidões"), o mesmo já tinha conhecimento sobre esporte e foi importante para uma boa fase da programação da rádio. Outro locutor de destaque foi o Armando Ferreira Rosas vindo do Rio de Janeiro. Os jogos eram transmitidos por linha telefônica diretamente enviado por cabos que iam até onde era feita a emissão, portanto corria riscos de o sinal ser cortado inesperadamente. "Zé Graxeiro" e "Pó de Arroz" eram dois personagens que representavam os times Operário Ferroviário e Guarani Esporte Clube respectivamente. Criando uma atmosfera de rivalidade saudável, os personagens discutiam sobre as partidas e os seus resultados.

Entretenimento

O programa da Comadre Daisy era voltado para dona de casa, o programa realizava serviços para a comunidade como ervas que podem ser utilizadas como medicamento natural, conselhos e até mesmo a realização de matrimônios. Informava sobre crianças desaparecidas e pessoas que não tinham condições para voltar pra casa. No entanto eram buscados por um intermediário, nenhum dos favores era concebido nos estúdios. o aparelho de rádio não era totalmente difundido, portanto era comum compartilhar o rádio com as vizinhas para ouvirem juntas. A locutora chamava a atenção das crianças, perguntando-as se elas cometeram um pequeno "incidente" enquanto dormiam. Daisy dizia:

“Você molhou o ratinho hoje? Será que o ratinho amanheceu molhado?”

Elas levavam a sério e muitas paravam de urinar durante o sono, afirma Maria Deolinda da Silva pela qual era ouvinte do programa.

O programa Gentilezas Caipiras substituto do informativo Gentilezas também representava o papel de serviço de utilidade pública, especialmente na década de 1960, sem muitos outros meios e o caráter local da radiodifusão. Foi fundado em 1956 e idealizado pela Daisy Durski (''Comadre Daisy''). Em 1964 mediante ao um concurso foi escolhido uma auxiliar, a Comadre Maria, ela conta que foi a selecionada devida a forma diferente a ler os anúncios publicitários. Ainda destaca o papel social do rádio, na época que não existia telefone ou celular. Era a única forma de alguém de uma cidade vizinha se comunicar com uma pessoa conhecida. Houve uma ocasião em que um bebê foi deixado na porta da emissora. Muitas cartas foram recebidas de ouvintes, consequência do envolvimento com o público. As grandes rádios nacionais no período eram mais voltadas a política central do Brasil. O dialeto caipira teve que deixar de ser utilizada em 1971, por meio do Mobral que reivindicava o uso mais formal da língua portuguesa. Depois de 30 anos, o programa perdeu um pouco de sua influência. Sendo o rádio até então um meio de difusão para as massas, do ponto de vista sociológico as "Comadres" serviram como formadoras de opinião aonde as mesmas serviam como referencial para os ouvintes, sem outros mediadores influentes.[8]

Devido a importância da atração, a locutora que deu origem ao programa recebeu o o título de cidadã pontagrossense em 1983 (ela era natural de Prudentópolis), ano que deixou a PRJ2, nove anos mais tarde acabou falecendo.[9] A Comadre Maria que deu continuidade ao programa depois da morte de Daisy acabou falecendo em 7 de junho de 2017.[10]

Outro programa lembrado é o Coisas do Sertão comandado por Nhô Fidêncio (Luiz Frederico) por 35 anos dedicado ao homem do campo, com o dialeto caipira vai dizendo "olha, vamos acordar", estimulando o estilo do programa no rádio brasileiro. Frederico teve um papel importante na história do rádio da cidade, ele trouxe seus conhecimentos que obteve em São Paulo e em ensinou a locutores reconhecidos até hoje como Ney Costa, Nilson de Oliveira e Osires Nadal, algo como uma "rádio escola". A antecessora da Anatel obrigava que 60% das músicas fossem brasileiras. Era controlado qual palavra poderia se dizer e também os ruídos, tosses não eram permitidos.

Viviane Durski comenta sobre sua experiência com radionovelas para a Revista Nuntiare:

“Tudo começou quando eu tinha 16 anos. Fiz um teste de locução, passei e logo fui trabalhar no rádio-teatro. Era tudo muito difícil pela falta de estrutura, mas nós trabalhávamos por idealismo, por gostar mesmo”, desabafa Viviane.

 A atriz, que atuou na lendária novela O Direito de Nascer, conta com invejável bom humor as gafes, equívocos e falhas que ocorriam nos bastidores do rádio. Uma das dificuldades encontradas para se produzir um programa estava relacionada à sonoplastia. “Uma vez precisávamos do som de um gato miando, então uma das atrizes levou ao estúdio um bichano que emitia tal som, bastando, para isto, um leve apertão. Na hora H, o gato recusou-se a cooperar e a própria atriz  teve de fazer o ‘miau’. Foi um desastre”, relembra Durski.

Os programas de rádio em sua fase inicial eram praticamente artesanais. Transmitidos ao vivo, exigiam dos atores muita disciplina e talento. Mas o esforço era compensado pela audiência, que atingia quase 100%.

 Com relação ao rádio de hoje, Viviane demonstra profunda decepção. Segundo ela, os programas estão muito despreocupados, limitados aos diálogos com o ouvinte. “Antes o rádio era mais criativo. Havia preocupação de se fazer programas diferentes para o público. Até as músicas tinham letras mais expressivas e bonitas”, finaliza a atriz.

(Ana Paula de Souza, Silmara Juliana de Oliveira - Revista Nuntiare – ano I, nº 1 – junho de 1998 – página 25)

A receptividade do auditório e do público

Além de passar no auditório vários cantores (Angela Maria, Nelson Gonçalves, Francisco Alvez) durante o período de eleição, o então candidato a presidência Juscelino Kubitschek fez um discurso. Durante a Ditadura Militar a emissora também favoreceu a Campanha do Ouro, aonde se aceitava a doação de alianças e ouro.

Como um aparelho de rádio não era tão comum, eram instaladas caixas de som, por exemplo a da Rua XV de Novembro, Vicente Machado, nas praças Barão de Guaraúna e Barão do Rio Branco e um auto-falante que emitia da sua sede. As pessoas passavam nas imediações principalmente para ouvir as notícias do meio dia ou acompanhar os jogos de futebol. A emissora foi considerada como "parada obrigatória" para quem descia em Ponta Grossa vinda do eixo ferroviário São Paulo-Uruguai falar no rádio, assim como quem participava dos programas de auditório era uma pessoa notória, uma "celebridade" para os ponta-grossenses.

Últimas décadas

Em 1982, Machuca e Holzmann vendem a emissora para um grupo político. O Grupo Holzmann ficou com a Rádio Central (hoje Massa FM). Alguns funcionários permaneceram durante este período de transição.

No século XXI, alguns dos profissionais que chegaram, voltaram ou continuaram a trabalhar na rádio são: Fernando Cesar Ribeiro, estando trabalhando desde a década de 1980[7] (foi apresentador do programa Parada Passada que recorda os sucessos da Jovem Guarda), Nei Costa (apresentou As Mais Mais, conforme sua bagagem cultural faz leitura de reflexões, traduções musicais, manchetes de jornais e músicas), e Edson Dias (parte técnica e gravação, pela qual chegou a trabalhar com discos de acetato e fitas que fora substituído por mini discos).[11][3]

Em 19 de abril de 2018 falece Rogério Serman que apresentava um programa líder de audiência no horário da manhã, o locutor também já foi vice-prefeito e diretor de programação da rádio.[12] Pelo projeto de lei (PL) 213/2018 o vereador Sebastião Mainardes (DEM) propõe homenagear o ex-político e radialista dando o seu nome ao Lago de Olarias.[13]

Programas

Normalmente durante o dia a programação gerada é local, no entanto algumas mudanças podem ocorrer, principalmente aos finais de semana, por vezes a antecedência da programação noturna de sábado, alterando a grade. Na madrugada era retransmitido a Rádio Bandeirantes encerrado em 2019, atualmente apenas transmissões esportivas, em alguns momento saindo do software de automação a vinheta da Rádio Clube automaticamente. Durante a migração e anteriormente retransmitia o sinal da RB por mais tempo.[14]

  • Adrenalina Retrô (Nelson Alves)
  • Almoce com a Clube*
  • Clube Esportiva (equipe de esportes)
  • Clube Romântica*
  • Domingo Legal (Taico Nunes)
  • Fernando Ribeiro
  • Galpão do Pacheco
  • Informativo Clube (Carlos Alberto Mayer)
  • Madrugada da Clube*
  • João Batista
  • Parada Esportiva (Osires Nadal)
  • Raízes da Terra (Tony Santos)
  • Show da Estrada (Leocádio Santos)
  • Show da Suelen
  • Vem pra Festa

*Programa sem locução.

Extintos

  • Clube da Galera
  • Conexão (Carlos Alberto Mayer)
  • Controle de Qualidade (Edson Bueno)

Referências

  1. «Rede Bandeirantes». Tudo Rádio. Consultado em 6 de junho de 2018 
  2. «Dials - Campos Gerais e arredores». Tudo Rádio. Consultado em 6 de junho de 2018 
  3. a b design, E2G internet &. «FM 94.1 Rádio Clube». prj2.com.br. Consultado em 6 de junho de 2018 
  4. «Grupo em rede social conta história de uma das emissoras mais antigas do Paraná - Caros Ouvintes». Caros Ouvintes. 24 de julho de 2017 
  5. «Relatório da Sessão de 8 de novembro na Câmara de Ponta Grossa» (PDF). Observatório Social do Brasil - Campos Gerais 
  6. «DECRETO Nº 26.324, DE 9 DE FEVEREIRO DE 1949». Palácio do Planalto. 9 de fevereiro de 1949. Consultado em 13 de abril de 2020 
  7. a b Souza, Luana (21 de setembro de 2018). «Rádio Clube é berço das emissoras de rádio de PG». Diário dos Campos. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  8. NAVA, SANTOS, SILVA, Mariane, Adrian Delponte dos, Diandra Daniel Nunes da (28 de abril de 2011). «Gentilezas Caipiras – um novo conceito em programa de utilidade pública» (PDF). Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia. UNICENTRO - VIII Encontro Nacional da História da Mídia. Consultado em 4 de agosto de 2018 
  9. BUENO, Edi Raquel (27 de setembro de 2014). «Marcas da História - Comadre Daisy». Correio Carambeiense 
  10. «Serviço Funerário Municipal». app.pontagrossa.pr.gov.br. Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. Consultado em 4 de agosto de 2018 
  11. WOITOWICZ, OLIVEIRA, BURNAT, BAUER, Karina, Anderson, Fábio Antônio, Thiago (15 de abril de 2004). «Nas ondas da PRJ-2: Fragmentos da história dos 64 anos da Rádio Clube Ponta-Grossense pelas vozes da emissora». Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia. UFRGS - II Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho 
  12. «Morre o radialista Rogério Serman, em Ponta Grossa». Rádio Difusora do Xisto. 19 de abril de 2018. Consultado em 31 de julho de 2018 
  13. «Rogério Serman cederá nome ao Lago de Olarias». A Rede. 27 de julho de 2018 
  14. Programas, Rádio Clube. prj2.com.br. Acesso em 8 de novembro de 2018.

Ligações externas

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