Cerro Azul (Paraná): diferenças entre revisões

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== '''JEAN BAPTISTA DESPLANCHES (1860)''' ==
== '''JEAN BAPTISTA DESPLANCHES (1860)''' ==
No ano de 1860 desenbarcava no porto de Santos a familia Desplanches, que tinha o seu patriarca o militar '''Jean Babpista Desplanches''', acompanhado por sua esposa e 8 filhos e alguns soldados franceses, inicialmente foram remanejados para o porto de Paranaguá ou Santa Catarina, não se sabe o certo, a relatos que por ser militar francês houve represálias e embates com imigrantes alemães e italianos que já estavam instalados na região de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas seguiram rumo destino até a cidade de Curitiba e desta foram encaminhados para a Colônia Assungui, atualmente Cerro Azul. Atualmente a Familia Desplanches esta na oitava geração: Sendo um dos ramos genealogia: '''Louis Baptista Desplanches''' casado com J'''oaquina Rosa Araújo Desplanches'''. >> Seguindo-se '''Olivio Ricardo Desplanches''' casado com '''Diomira Fitz Gerald Desplanches'''. Dentre as ramificações da familia constata-se a exiistencia dos sobre-nomes: Araújo, Schmith ou Smith, Harps, Fitz Gerald, Costa Rosa, Moura Costa, Gerard, Veiga, Greff, Lagrange, Santos, Silva, Monteiro, Almeida, Rocher, Schanan, Vidal de Bonfim, sendo que a partir da terceira houve ramificação com família Vidal, imigrantes vindos da Italia ou Espanha de origens da etnia de ciganos (Europa). Por volta do ano de 1950 após a segunda guerra mundial houve um grande êxodo do Vale do Ribeira - Pr pra a Região Norte do Estado do Paraná onde atualmente um grande número de descendentes da familia Desplanches, tidos como da familia do Antonio Francês. Fonte: '''Maria Adelaide Vidal de Bonfim Desplanches (1946)'''. Anne Dal'Piestra Desplanches (2015). Em Cerro Azul ainda permancem as decendencias das 08 crianças que desembarcaram em santos em 1860. (2021 - metaverso)
No ano de 1860 desembarcava no porto de Santos a familia Desplanches, que tinha o seu patriarca o militar '''Jean Babpista Desplanches''', acompanhado por sua esposa e 8 filhos e alguns soldados franceses, inicialmente foram remanejados para o porto de Paranaguá ou Santa Catarina, não se sabe o certo, a relatos que por tratar-se de militar francês houve represálias e embates com imigrantes alemães e italianos que já estavam instalados na região de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo que neste embate que ocorreu possivelmente na Serra do Mar um dos filhos de Jean Baptista Desplanches de nome Benault (Beno) foi ferido gravemente por arma de fogo o que posteriormente foi a obito com sepultamento na região do Votuverava (local desconhecido). Mas seguiram rumo destino até a cidade de Curitiba e desta foram encaminhados para a Colônia Assungui, atualmente Cerro Azul. Atualmente a Familia Desplanches esta na oitava geração: Sendo um dos ramos genealogia: '''Louis Baptista Desplanches''' casado com '''Joaquina Rosa Araújo Desplanches'''. >> Seguindo-se '''Olivio Ricardo Desplanches''' casado com '''Diomira Fitz Gerald Desplanches'''. Dentre as ramificações da familia constata-se a exiistencia dos sobre-nomes: Araújo, Schmith ou Smith, Harps, Fitz Gerald, Costa Rosa, Moura Costa, Gerard, Veiga, Greff, Lagrange, Santos, Silva, Monteiro, Almeida, Rocher, Schanan, Vidal de Bonfim, sendo que a partir da terceira houve ramificação com família Vidal, imigrantes vindos da Italia ou Espanha de origens da etnia de ciganos (Europa). Por volta do ano de 1950 após a segunda guerra mundial houve um grande êxodo do Vale do Ribeira - Pr pra a Região Norte do Estado do Paraná onde atualmente um grande número de descendentes da familia Desplanches, tidos como da familia do Antonio Francês. Fonte: '''Maria Adelaide Vidal de Bonfim Desplanches (1946)'''. Anne Dal'Piestra Desplanches (2015). Em Cerro Azul ainda permancem as decendencias das 08 crianças que desembarcaram em santos em 1860. (2021 - metaverso)


=== '''PROVINCIA 1882''' ===
=== '''PROVINCIA 1882''' ===

Revisão das 23h10min de 29 de outubro de 2021

 Nota: Para outras cidades com este nome, veja Cerro Azul.
Cerro Azul
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Cerro Azul
Bandeira
Brasão de armas de Cerro Azul
Brasão de armas
Hino
Gentílico cerro-azulense[1]
Localização
Localização de Cerro Azul no Paraná
Localização de Cerro Azul no Paraná
Localização de Cerro Azul no Paraná
Cerro Azul está localizado em: Brasil
Cerro Azul
Localização de Cerro Azul no Brasil
Mapa
Mapa de Cerro Azul
Coordenadas 24° 49' 26" S 49° 15' 39" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Curitiba
Municípios limítrofes Adrianópolis, Tunas do Paraná, Doutor Ulysses, Bocaiúva do Sul, Castro, Rio Branco do Sul e Itaperuçu
Distância até a capital 92 km
História
Fundação 1882 (142 anos)
Administração
Prefeito(a) Patrik Magari[2] (Republicanos, 2021 – 2024)
Vereadores 9
Características geográficas
Área total IBGE/2019[3] 1 341,189 km²
População total (estimativa IBGE/2020[4]) 17 833 hab.
Densidade 13,3 hab./km²
Clima subtropical (ST)
Altitude 318 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,684 médio
PIB (IBGE/2018[6]) R$ 316 609,54 mil
PIB per capita (IBGE/2018[6]) R$ 17 862,32
Sítio www.cerroazul.pr.gov.br (Prefeitura)
www.cerroazul.pr.leg.br (Câmara)

Cerro Azul é um município brasileiro do estado do Paraná pertencente ao Vale do Ribeira. Conhecida como a terra da laranja, pelas inúmeras produções desse gênero de fruta, fica a 92 quilômetros da capital do estado. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 17 833[4] habitantes.

Cercada de montanhas, seus bairros afastados constituem de população rural e urbana, encontrando na agricultura sua principal fonte de renda, complementado pelas riquezas do Rio Ribeira. Uma de suas maiores atrações é a Festa da Laranja que apresenta ao Estado os produtos produzidos pela agricultura local.

Cerro Azul possui o segundo mais baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) do estado do Paraná.

Etimologia

O termo "Cerro" é expressão de origem espanhola e designa morro (elevação montanhosa).[7] A denominação provém da existência de um morro nas cercanias do município. Este cerro em certas ocasiões oferece um perfil de tom azulado, daí a incorporação pelos fundadores do povoado, do nome Cerro Azul.[7] O morro que originou o nome da cidade atualmente é área periférca da cidade conhecida como morro da caixa d'agua,

História

Um forte movimento de colonização foi sentido desde 1853, quando a Província do Paraná foi emancipada de São Paulo.[8][9] Foi naquele tempo que a criação de uma colônia agrícola nas regiões dos rios Ponta Grossa e da Ribeira foi vislumbrada pela princesa Isabel Cristina, filha do imperador Pedro II.[9]

Um contingente de engenheiros agrônomos e técnicos ali se postaram com a missão de analisarem a qualidade do solo, que ofereceram resultados altamente satisfatórios. Surgiu então, a partir de 1860, a Colônia Açungui, cuja sede administrativa localizava-se às margens do Rio Ponta Grossa, nas proximidades de um morro conhecido por Cerro Azul.[9]

A área estabelecida pelo Governo Imperial foi de 59.681,4 hectares, divididos em quatrocentos lotes, distribuídos a imigrantes alemães, ingleses, franceses, suíços e italianos.[9]

A comunidade prosperou e sua consolidação como núcleo habitacional ficou fortalecida com a construção de vários prédios públicos, destacando-se o da administração pública, residência do administrador, igreja matriz, casa paroquial e outros.[9]

A princesa Isabel continuava na tarefa de ajudar Açungui, que no período imperial foi um dos núcleos de maior projeção na Província.[9]

"Os primeiros administradores da Colônia Açungui foram Barata Ribeiro, Manoel Nabuco e José Borges, que muito contribuíram para que o núcleo fosse elevado à categoria de freguesia em 2 de abril de 1872, sob a invocação de Nossa Senhora da Guia. Segundo o historiador Romário Martins "...em 1875 tinha a Colônia Assungui 1.824 habitantes, sendo 875 brasileiros, 338 franceses, 221 ingleses, 202 italianos, 171 alemães, 16 espanhóis e apenas um sueco".[9]

Nesta época houve dispersão de muitas famílias de imigrantes, principalmente por acharem a colônia muito isolada e de difícil acesso à capital. Isto de fato seria fator de empecilho para o crescimento econômico da região.[9]

JEAN BAPTISTA DESPLANCHES (1860)

No ano de 1860 desembarcava no porto de Santos a familia Desplanches, que tinha o seu patriarca o militar Jean Babpista Desplanches, acompanhado por sua esposa e 8 filhos e alguns soldados franceses, inicialmente foram remanejados para o porto de Paranaguá ou Santa Catarina, não se sabe o certo, a relatos que por tratar-se de militar francês houve represálias e embates com imigrantes alemães e italianos que já estavam instalados na região de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo que neste embate que ocorreu possivelmente na Serra do Mar um dos filhos de Jean Baptista Desplanches de nome Benault (Beno) foi ferido gravemente por arma de fogo o que posteriormente foi a obito com sepultamento na região do Votuverava (local desconhecido). Mas seguiram rumo destino até a cidade de Curitiba e desta foram encaminhados para a Colônia Assungui, atualmente Cerro Azul. Atualmente a Familia Desplanches esta na oitava geração: Sendo um dos ramos genealogia: Louis Baptista Desplanches casado com Joaquina Rosa Araújo Desplanches. >> Seguindo-se Olivio Ricardo Desplanches casado com Diomira Fitz Gerald Desplanches. Dentre as ramificações da familia constata-se a exiistencia dos sobre-nomes: Araújo, Schmith ou Smith, Harps, Fitz Gerald, Costa Rosa, Moura Costa, Gerard, Veiga, Greff, Lagrange, Santos, Silva, Monteiro, Almeida, Rocher, Schanan, Vidal de Bonfim, sendo que a partir da terceira houve ramificação com família Vidal, imigrantes vindos da Italia ou Espanha de origens da etnia de ciganos (Europa). Por volta do ano de 1950 após a segunda guerra mundial houve um grande êxodo do Vale do Ribeira - Pr pra a Região Norte do Estado do Paraná onde atualmente um grande número de descendentes da familia Desplanches, tidos como da familia do Antonio Francês. Fonte: Maria Adelaide Vidal de Bonfim Desplanches (1946). Anne Dal'Piestra Desplanches (2015). Em Cerro Azul ainda permancem as decendencias das 08 crianças que desembarcaram em santos em 1860. (2021 - metaverso)

PROVINCIA 1882

A lei provincial nº 680, de 27 de dezembro de 1882 dá foros de vila à Açungui, devidamente instalada em 20 de fevereiro de 1883.[9]

A lei provincial nº 816, de 7 de novembro de 1885, determina que Açungui passe a se chamar Cerro Azul. Pela lei nº 259, de 27 de dezembro de 1897, o lugar passa a ser município, sendo que o primeiro prefeito municipal foi o sr. Francisco Miguel Hennes.[9][10]

A República não soprou bons ventos para Cerro Azul. Sem o apoio imperial iniciou-se período de declínio econômico. A situação agravou-se com a construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, deixando a região ao largo do movimento de transportes regionais. Outro fator determinante de isolamento foi a construção da estrada ligando Curitiba a São Paulo. A situação sói foi melhorar a partir da década de 1940, quando o interventor Manoel Ribas ordenou que fizesse uma estrada ligando Cerro Azul à rodovia Curitiba-São Paulo.[9]

Transporte

O município de Cerro Azul é servido pelas seguintes rodovias:[11]

Economia Solidária

Municipio de Cerro Azul é o maior produtor de citros tangerina ponkan do Brasil, sua produção agricola provem da agricultura familiar, além do destaque para tangerina ponkan, há grande produção de mel com predominancia cítrica. Atualmente além da instalação de cooperativas de crédito e de comercialização destacam-se as entidades associativas ADAF - Associação da Agricultura Familiar e a ASSEAPI VALE DO RIBEIRA - Associação dos Apicultores e Empreendedores do Agronegócio Apicola e Meliponicultores do Vale do Ribeira.


Referências

  1. «Gentílico - cerro-azulense». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 9 de janeiro de 2019 
  2. Prefeito e vereadores de Cerro Azul tomam posse Portal G1 - acessado em 2 de janeiro de 2021
  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). «Área da unidade territorial - 2019». Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  4. a b «Estimativa populacional 2020 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2020. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  7. a b FERREIRA, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira. 232 páginas 
  8. FERREIRA, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira. 230 páginas 
  9. a b c d e f g h i j k FERREIRA, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira. 231 páginas 
  10. Marshall, Oliver (2005). English, Irish and Irish-American Pioneer Settlers in Nineteenth-Century Brazil. Oxford: Centre for Brazilian Studies, University of Oxford 
  11. «Sistema Rodoviário Estadual 2017» (PDF). Departamento de Estradas de Rodagem. 1 de novembro de 2017. Consultado em 9 de janeiro de 2019 
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