Policloreto de vinila: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h52min de 4 de março de 2019

 Nota: "PVC" redireciona para este artigo. Para o comentarista de esportes, veja Paulo Vinícius Coelho.
Policloreto de vinila
Alerta sobre risco à saúde[1]
Nome IUPAC Policloroeteno
Outros nomes PVC
Identificadores
Número CAS 9002-86-2
Propriedades
Fórmula molecular (C2H3Cl)x
Densidade 1,38–1,40 g/cm3 [carece de fontes?]
Ponto de fusão

decompõe-se > 180 °C [1]

Solubilidade em água praticamente insolúvel [1]
Compostos relacionados
Compostos relacionados Cloreto de vinila (monómero)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O policloreto de vinila (também conhecido como cloreto de vinila ou policloreto de vinil; nome IUPAC policloroeteno) mais conhecido pelo acrónimo PVC (da sua designação em inglês Polyvinyl chloride) é um plástico não 100% originário do petróleo, pois é originário da adição de átomos do elemento cloro ao monômero etileno.

Características

O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado da eletrólise de uma solução de cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Como todo plástico, o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos, contidos em materiais como o petróleo, em um único composto chamado polímero. O vinil é formado basicamente por etileno e cloro.

Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão susceptível às mudanças de preço no mercado de petróleo e de não ser um bom combustível como os derivados de petróleo.

Por uma reação química, o etileno e o cloro combinam-se formando o dicloreto de etileno, que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM" (Vinyl chloride monomer, em português cloreto de vinila). O passo final é a polimerização, que converte o monómero num polímero de vinil, que é o PVC, ou simplesmente, vinil.

Fórmula Química do Policloreto de vinil

Tecnologia de utilização

O processo de obtenção das resinas de PVC é o responsável por suas características únicas de processo. Enquanto que a maioria dos polímeros são obtidos por processos diversos de polimerização e fornecidos ao mercado consumidor na forma de grânulos regulares prontos para o processamento (geralmente aditivadas em alguma etapa de seu processo de produção), as resinas de PVC são comercializadas usualmente na forma de um pó branco e fino, ao qual deverão ser adicionados aditivos que tornam o PVC processável, além de conferir-lhe características especificas.

A tecnologia da utilização do PVC reside em sua morfologia e aditivos incorporados (Portingell 1982, Titow 1984 e Witenhafer 1986), uma vez que algumas das propriedades deste polímero são atribuídas à sua estrutura única. A versatilidade de aplicações, por sua vez, é função direta da infinita gama de combinações de aditivos possíveis de serem incorporados à resina base. A mistura de resina de PVC com os aditivos é conhecida como composto de PVC ou composto vinílico, e dependendo das substâncias adicionadas e suas quantidades é possível moldar artigos em PVC com aspecto desde o totalmente rígido (tal como um tubo para distribuição de água potável) ou ainda tão flexível e com aspecto borrachoso como uma mangueira de jardim.

Uma vez que a resina de PVC é totalmente atóxica e inerte, a escolha de aditivos com estas mesmas características permite a fabricação de filmes, lacres e laminados para embalagens, brinquedos e acessórios médico-hospitalares, tais como mangueiras para sorologia e cateteres. Davidson e Witenhafer (1980), Portingell (1982), Titow (1984), Witenhafer (1986) e Summers (1997) são unânimes ao listar que a versatilidade do PVC reside em dois pontos principais:

  • A morfologia das partículas das resinas de PVC, responsável pela estrutura de subpartículas entremeadas por poros, os quais são receptivos aos aditivos incorporados durante o processamento, permitindo a perfeita interação entre estes e o polímero;
  • A necessidade de incorporação de aditivos para o adequado processamento do PVC implica o desenvolvimento de uma nova formulação de composto para cada produto a ser moldado, com características específicas de desempenho, propriedades e processabilidade.

Segurança e saúde

Está comprovado que o seu monômero, o cloreto de vinila, presente durante o processo de fabricação do PVC, é carcinogênico, estando associado a angiossarcoma, um tipo de câncer do fígado, assim como câncer em outros orgãos, enquanto que a inalação da serragem de PVC pode aumentar as chances de câncer de pulmão e pneumoconiose. [2][3][4][5]

Ver também

Referências

  1. a b c Registo de CAS RN 9002-86-2 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA, accessado em 5 de Março de 2008
  2. Wagoner, J K (October 1983). «Toxicity of vinyl chloride and poly(vinyl chloride): a critical review.». Environmental Health Perspectives. 52: 61–66. ISSN 0091-6765. PMC PMC1569348Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 6360677  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. Maltoni, C.; Clini, C.; Vicini, F.; Masina, A. (1984). «Two cases of liver angiosarcoma among polyvinyl chloride (PVC) extruders of an Italian factory producing PVC bags and other containers». American Journal of Industrial Medicine. 5 (4): 297–302. ISSN 0271-3586. PMID 6539068 
  4. Creech, J. L.; Johnson, M. N. (March 1974). «Angiosarcoma of liver in the manufacture of polyvinyl chloride». Journal of Occupational Medicine.: Official Publication of the Industrial Medical Association. 16 (3): 150–151. ISSN 0096-1736. PMID 4856325  Verifique data em: |data= (ajuda)
  5. Lewis, R. (October 1999). «Vinyl chloride and polyvinyl chloride». Occupational Medicine (Philadelphia, Pa.). 14 (4): 719–742. ISSN 0885-114X. PMID 10495482  Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas