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Revisão das 00h54min de 24 de agosto de 2020
NZambi Mphungo dimara we katumandara (NZambi) | |
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Escultura cuango representando NZambi, com influência da figura de Jesus Cristo trazida pelos portugueses |
NZambi, NZâmbi, NZambi Mpungo, NZambi Mphungo, NZambi ya Mphungo, NZambi ya Mphumgo, NZambi ya Mphungo, NZambi ya Mpungo, NZambi mphungo, NZambi mphungo, NZamipomgo, NZamunipongo ou NZamuripongo (do Kimbundo ou kikongo Nzambi mphungo ou mphungu, lit. "Deus Supremo/poderoso"),[1] é o deus supremo no candomblé banthu Angola, Olorum do candomblé ketu e sincretizado erroneamente com o Senhor do Bonfim(o sincretismo foi usado como forma de resistência dos povos Afrikanos em Diáspora, para conseguir manter suas culturas espirituais, cultos e tradições sem sofrer represália ou perseguições dos brancos. Hoje não há nenhuma necessidade de fazer referência aos "santos" católicos.[2] Não possui culto a NZambi, mas somente a seus intermediários, os Nkisi/Mukixi (singular) Akixi/Mukixi(plural)s.[3] Por vezes é associado a kalunga.[4]
Seu nome originalmente era o título do monarca do Reino de Luango, com sentido de "senhor do mundo", mas no século XV, com a chegada dos portugueses, o termo também foi utilizado para designar o rei de Portugal. Desde então, passou a designar "ser vivo" e só depois "Deus Supremo", provavelmente sob influência da cristianização do Congo, segundo W. G. L. Randles.[5]
Referências
- ↑ Barros 2007, p. 233-236.
- ↑ Ferreira 1986, p. 1802.
- ↑ Barros 2007, p. 235.
- ↑ Martins 1993.
- ↑ Barros 2007, p. 235-236.
Bibliografia
- Barros, Elisabete Umbelino de (2007). Línguas e Linguagens nos Candomblés de Nação Angola. São Paulo: Universidade de São Paulo
- Ferreira, A. B. H. (1986). Novo dicionário da língua portuguesa 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira
- Martins, João Vicente (1993). «Lenda do Nzambi». Diamong