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Evolução humana: diferenças entre revisões

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Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ''[[Homo ergaster|ergaster]])'' ou de 1,25 (excluindo o ''ergaster'') a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, [[Ásia]], e [[Europa]], provavelmente ''[[Homo habilis]]'' possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, ''[[Homo erectus|H. erectus]]''. Um exemplo famoso de ''Homo erectus'' é o [[Homem de Pequim]]; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo ''Homo ergaster'' para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação ''H. erectus'' apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que possuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ''ergaster''.
Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ''[[Homo ergaster|ergaster]])'' ou de 1,25 (excluindo o ''ergaster'') a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, [[Ásia]], e [[Europa]], provavelmente ''[[Homo habilis]]'' possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, ''[[Homo erectus|H. erectus]]''. Um exemplo famoso de ''Homo erectus'' é o [[Homem de Pequim]]; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo ''Homo ergaster'' para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação ''H. erectus'' apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que possuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ''ergaster''.

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=== ''[[Homo ergaster|H. ergaster]]'' ===
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Revisão das 13h34min de 27 de fevereiro de 2009

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A Evolução Humana é o processo de mudança e desenvolvimento, ou estolução, pelo qual os seres humanos emergiram como uma espécie distinta. É tema de um amplo questionamento científico que busca entender e descrever como a mudança e o desenvolvimento acontecem. O estudo da evolução humana engloba muitas áreas da ciência, como a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolutiva, a Genética e a Antropologia Física. O termo "humano", no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo. Mas, os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopithecus.

Histórico da paleoantropologia

A moderna área da paleoantropologia começou com o descobrimento do Neandertal e evidências de outros "homens das cavernas" no século 19. A idéia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia para alguns há algum tempo. Mas, a idéia de evolução biológica das espécies em geral não foi legitimizada até à publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 1859. Apesar do primeiro livro de Darwin sobre evolução não abordar a questão da evolução humana, era claro para leitores contemporâneos o que estava em jogo. Debates entre Thomas Huxley e Richard Owen focaram na idéia de evolução humana, e quando Darwin publicou seu próprio livro sobre o assunto (A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo), essa já era uma conhecida interpretação da sua teoria — e seu bastante controverso aspecto. Até muitos dos apoiadores originais de Darwin (como Alfred Russel Wallace e Charles Lyell) rejeitaram a idéia de que os seres humanos poderiam ter evoluído sua capacidade mental e senso moral pela seleção natural.

Desde o tempo de Lineu, alguns grandes macacos foram classificados como sendo os animais mais próximos dos seres humanos, baseado na similaridade morfológica. No século XIX, especulava-se que nossos parentes mais próximos eram os chimpanzés e gorilas. E, baseado na distribuição natural dessas espécies, supunha-se que os fósseis dos ancestrais dos humanos seriam encontrados na África e que os humanos compartilhavam um ancestral comum com os outros antropóides africanos.

Foi apenas na década de 1920 que fósseis além dos de Neandertais foram encontrados. Em 1925, Raymond Dart descreveu o Australopithecus africanus. O espécime foi Bebé de Taung, um infante de Australopithecus descoberto em Taung, África do Sul. Os restos constituíam-se de um crânio muito bem preservado e de um molde endocranial do cérebro do indivíduo. Apesar do cérebro ser pequeno (410 cm³), seu formato era redondo, diferentemente daqueles dos chimpanzés e gorilas, sendo mais semelhante ao cérebro do homem moderno. Além disso, o espécime exibia dentes caninos pequenos e a posição do foramen magnum foi uma evidência da locomoção bípede. Todos esses traços convenceram Dart de que o "bebê de Taung" era um ancestral humano bípede, uma forma transitória entre "macacos" e humanos. Mais 20 anos passariam até que as reinvindicações de Dart fossem levadas em consideração, seguindo a descoberta de mais fósseis que lembravam o achado de Dart. A visão prevalente naquele tempo era a de que um cérebro grande desenvolveu-se antes da locomoção bípede. Pensava-se que a inteligência presente nos humanos modernos fosse um pré-requisito para o bipedalismo.

Os Australopithcíneos são agora vistos como os ancestrais imediatos do gênero Homo, o grupo ao qual os homens modernos pertencem. Tanto os Australopithecines quanto o Homo pertencem à família Hominidae, mas dados recentes têm levado a questionar a posição do A. africanus como um ancestral direto dos humanos modernos; ele pode muito bem ter sido um primo mais distante. Os Australopithecines foram originalmente classificados em dois tipos: gráceis e robustos. A variedade robusta de Australopithecus tem, desde então, sido reclassificada como Paranthropus. Na década de 1930, quando os espécimes robustos foram descritos pela primeira vez, o gênero Paranthropus foi utilizado. Durante a década de 1960, a variedade robusta foi transformada em Australopithecus. A tendência recente tem-se voltado à classificação original como um gênero separado.

Antes do Homo

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Gênero Homo

Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.

Ainda não há nenhum consenso a respeito de quais desses grupos deveriam ser considerados como espécies em separado e sobre quais deveriam ser subespécies de outras espécies. Em alguns casos, isso é devido à escassez de fósseis, em outros, devido a diferenças mínimas usadas para distinguir espécies no gênero Homo.

A palavra homo vem do Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus em seu sistema de classificação. É geralmente traduzido como "homem", apesar disso causar confusão, dado que a palavra "homem" pode ser genérica como homo, mas pode também referir-se especificamente aos indivíduos do sexo masculino. A palavra latina para "homem" no sentido específico ao gênero é vir, cognato com "virile" e "werewolf". A palavra "humano" vem de humanus, a forma adjetiva de homo.

H. habilis

Viveu entre cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no sul e no leste da África no final do Plioceno ou início do Pleistoceno, 2,5–2 MAA, quando divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.

H. erectus

Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e Europa, provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, H. erectus. Um exemplo famoso de Homo erectus é o Homem de Pequim; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo Homo ergaster para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação H. erectus apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que possuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ergaster.

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H. ergaster

Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 Milhões de anos. Também conhecido como Homo erectus ergaster

H. heidelbergensis

O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.

H. sapiens idaltu

Viveu há cerca de 160 mil anos (subespécie). É o humano moderno anatomicamente mais antigo conhecido. Eles não enterravam os corpos das pessoas mortas, acreditando que elas pudessem retornar à vida

H. floresiensis

Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científico Nature). Apelidado de hobbit por causa de seu pequeno tamanho.

H. neanderthalensis

Viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e do Y-cromosomal DNA, atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes. Em 1997 o Dr. Mark Stoneking, então um professor associado de antropologia da Universidade de Penn State, disse: "Esses resultados [baseados no DNA mitocondrial extraído dos ossos do Neanderthal] indicam que os Neanderthais não contribuíram com o DNA mitocondrial com os humanos modernos … os Neanderthais não são nossos ancestrais."[1] Investigações subsequentes de uma segunda fonte de DNA de Neanderthal confirmaram esses achados[2].

H. sapiens

Surgiu há cerca de 200 mil anos. No período interglacial do Pleistoceno Médio entre a Glaciação Riss e a Glaciação Wisconsin, há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. A evidência direta sugere que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. (Há poucas evidências de que essa especiação ocorreu em algum lugar). Então, uma subseqüente migração dentro e fora da África eventualmente substituiu o anteriormente disperso H. erectus. Entretanto, a evidência atual não impossibilita a especiação multiregional. Essa é uma área calorosamente debatida da paleoantropologia. "Sapiens" significa "sábio" ou "inteligente."

Cartografia da evolução humana

A família humana
Gênero HomoAustralopithecusParanthropusArdipithecusParanthropus boiseiParanthropus robustusParanthropus aethiopicusHomo sapiensHomo erectusHomo georgicusHomo habilisAustralopithecus garhiAustralopithecus africanusAustralopithecus afarensisAustralopithecus anamensisArdipithecus ramidusArdipithecus kadabbaOrrorin tugenensisSahelanthropus tchadensisrelógio molecularPleistocenoPliocenoMioceno

Notas adicionais

As origens da humanidade têm sido frequentemente um assunto de grande controvérsia científica e religiosa. Veja os artigos sobre a controvérsia entre os evolucionistas e os criacionistas.

Até bem pouco tempo, a origem da inteligência permanecia um tema pouco abordado pela comunidade acadêmica. Além do pesquisador Alirio Freire, poucos estudiosos se arriscaram a tratar do assunto de forma mais profunda.

A classificação dos humanos e seus parentes tem mudado consideravelmente ao longo do tempo. Veja a História da taxonomia dos hominídeos.

A especulação a respeito da evolução futura dos humanos é geralmente explorada na ficção científica como continuação da especiação dos humanos à medida que pertencem a vários nichos ecológicos; ver radiação adaptativa.

Referências

  1. DNA Shows Neandertals were not our Ancestors
  2. Ovchinnikov, et al. "Molecular analysis of Neanderthal DNA from the Northern Caucasus." Nature 404, 490 (2000).
  • Wolfgang Enard et al. "Molecular evolution of FOXP2, a gene involved in speech and language." Nature, Vol 418 (22 de Agosto de 2002) p. 870.

Ver também

Ligações externas