Floresta (Pernambuco)

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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Com o povo, construindo um novo tempo | ||
Apelido(s) | "Floresta do Navio" "Terra dos Tamarindos" "Filha do Pajeú" "Terra do Bode" "Capital das Águas" | ||
Gentílico | florestano / florestana | ||
Localização | |||
Localização de Floresta em Pernambuco | |||
Mapa de Floresta | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Pernambuco | ||
Municípios limítrofes | Serra Talhada, Betânia e Custódia (norte), Mirandiba (noroeste), Inajá, Tacaratu, Petrolândia e Rodelas (BA) (sul), Ibimirim (leste) e Carnaubeira da Penha, Belém do São Francisco e Itacuruba (oeste) | ||
Distância até a capital | 433 km | ||
História | |||
Fundação | 30 de abril de 1864 (156 anos) | ||
Emancipação | 31 de março de 1846 (174 anos) | ||
Aniversário | 20 de junho de 1907 (113 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | Rosângela de Moura Maniçoba Novaes Ferraz (Rorró Maniçoba) (PSB, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 3 643,970 km² | ||
População total (estatísticas IBGE/2015[2]) | 31 809 hab. | ||
Densidade | 8,7 hab./km² | ||
Clima | Semiárido (BSh) | ||
Altitude | 316 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 56400-000 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,626 — médio | ||
• Posição | PE: 38° | ||
PIB (IBGE/2013[4]) | R$ 354 165 mil | ||
• Posição | PE: 37° | ||
PIB per capita (IBGE/2013[4]) | R$ 11 392,34 | ||
Outras informações | |||
Padroeiro(a) | Bom Jesus dos Aflitos | ||
Sítio | www.floresta.pe.gov.br (Prefeitura) www.floresta.pe.leg.br (Câmara) |
Floresta é um município brasileiro do estado de Pernambuco, distante 433 km da Capital Pernambucana, Recife. O município é o ponto de partida do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.
História[editar | editar código-fonte]
A região era primitivamente ocupada por uma aldeia indígena, catequizada pelas primeiras missões dos jesuítas e capuchinhos franceses. Floresta teve início no século XVIII nas fazendas Curralinho e Paus Pretos, mas foi na Fazenda Grande, à margem direita do Rio Pajeú, que teve início a povoação de Floresta. Na segunda metade do século XVIII, a fazenda servia de curral temporário para o gado que vinha da Bahia abastecer os engenhos de açúcar pernambucanos.
Em torno do oratório particular, erguido em 1777, que viria a ser depois a Capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, surgiu o povoado de Fazenda Grande. Os proprietários da Fazenda Grande, e sua esposa D. Joana de Souza Silveira, doaram suas terras ao Bom Jesus dos Aflitos, em 1778, no cartório de notas da Fazenda Riacho do Navio. A proximidade com os Rios Pajeú, São Francisco e o Riacho do Navio aliada ao espírito de cristandade atraíram o povo para o local. Em poucos anos, o povoado de Fazenda Grande foi elevado à categoria de Vila em 31 de março de 1846, por meio de projeto que se tornou Lei Provincial n° 153, apresentado pelo Deputado Provincial Francisco Barbosa Nogueira Paz, representante e ex-Prefeito de Flores, município também banhado pelo Rio Pajeú, do qual foi desmembrado.
Em 1849, como sanção por sua participação ativa na Revolução Praieira, a Vila da Floresta foi incorporada ao povoado de Tacaratu, contudo, em 1864, o Termo da Comarca foi restaurado.
Ainda como vila, e com o advento de República, Floresta teve como o primeiro prefeito o Tenente-coronel Fausto Serafim de Souza Ferraz, que assumiu em 1892. Em 20 de junho de 1907, através de Lei estadual n°867, foi elevada à categoria de cidade, tendo como primeiro prefeito após elevação o Major Manoel Alves de Carvalho. Após quatro dias foi criada a "Sociedade Progressista Arborizadora" pelos florestanos João Gomes Barbosa e Alfredo Barros, tendo sido Joao Gomes Barbosa identificado por Álvaro Ferraz em seu livro comemorativo do cinquentenário da cidade como o Pai dos Tamarindos.
Em 1897 foi construída a Igreja Matriz, onde hoje é a Catedral do Bom Jesus, e para lá foi transferida a imagem do Padroeiro, ficando a igreja primitiva, monumento de História e de Fé, sob o patrocínio de Nossa Senhora do Rosário. Floresta foi sede da Primeira Diocese do Sertão Nordestino, criada em 1910 compunha-se de 18 paróquias: Exu, Ouricuri, Petrolina, Granito, Leopoldina (atual Parnamirim), Salgueiro, Boa Vista, Cabrobó, Belém do São Francisco, Floresta, Vila Bela (atual Serra Talhada), Belmonte, São José do Egito, Triunfo, Flores, Afogados da Ingazeira, Alagoa de Baixo (atual Sertânia) e Tacaratu. o 1° bispado sertanejo, foi exercido por D. Augusto Álvaro da Silva (Cardeal Primaz da Bahia) de 29 de novembro de 1911 a 8 de setembro de 1915.
O município de Floresta figura proeminentemente no Estado de Pernambuco pela sua liderança no tamanho de seu rebanho de caprinos e ovinos (um dos maiores do País). Floresta também e um dos maiores produtores de tomate, melancia.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Localiza-se a uma latitude 08º36'04" sul e a uma longitude 38º34'07" oeste, estando a uma altitude de 316 metros.
Limites[editar | editar código-fonte]
Noroeste: Carnaubeira da Penha e Mirandiba | Norte: Serra Talhada | Nordeste: Betânia e Custódia |
Oeste: Carnaubeira da Penha e | ![]() |
Leste: Ibimirim |
Sudoeste: Itacuruba e Rodelas (Bahia) | Sul: Petrolândia | Sudeste: Inajá e Tacaratu |
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
O município está inserido na bacia do Rio São Francisco e do Rio Pajeú. Seus principais riachos são: do Capim Grosso, da Lagoinha, do Navio, das Porteiras, do Papagaio, do Toco, da Pedra Branca, da Salina, Poço da Areia, da Travessa, da Várzea, do Carcarazeiro, do Mari, do Sagüim, do Espírito Santo, da Volta, do Espinho, do Salgueiro, Cachoeira, das Areias, Poço do Sal, da Estrada, do Açude, do Defunto, Paratibe, da Caraíba, do Tigre, do Piador, Fundo, da Manga, do Campo Grande, do Mundo Sombrio, Morro dAgulha, Laje Grande, da Favela, dos Pereiros, dos Caldeirões, do Manoel Creonte, do Saco Grande, do Zé Luís, dos Mandantes, da Salina, do Serrote do Boi, do Brocotó, da Malhada Vermelha, do Cardan, do Zé Teixeira, Poço dos Cavalos, de Baixo, do Hercílio, do Velho Cazuza, da Ema, da Ipueira, da Pedra do Carro, do Lucas, do Capim, da Barra, Poço do meio, dos Pocinhos, do Coxo, da Cachoeira, Vira Mão, dos Camarões, Saco da Serra, Nojo, do Tapuio, dos Três Umbuzeiros, Queimado, da Cachoeira Grande, Quebra-Unha, do Gato, do Miguel, do Pai João, do Muquém, da Mucunã, do Pau Forte, São Gonçalo, Barra da Forquilha, Caldeirãozinho, do Poço do Boi, da Rancharia, Caldeirão do Angico, do Iço, da Caneta, da Vargem, do Navio, do Papagaio, da Imboecica, da Macambira, do Mandacaru, Caetano, da Prata, do Soldado e do Olho d’ Água.
Os principais corpos de acumulação são: os açudes Barra do Juá (71.474.000m³) e Quebra Unha(3.190.000m³) e as lagoas: da Malhada Vermelha, do Pedrosa, do Boi Bravo, dos Paus Pretos, da Volta, da Quixabeira, da Gangorra, do Bagaço, da Varginha, Luís Jorge, da Pedra, dos Pinhões, da Garota, do Soca, da Palha, do Espinho, das Abertas, do Pão Chato, do Curral, do Junco, do Papagaio, do Juazeirinho, do Canonge, do Angico, das Marias Pretas, das Contendas, do Defunto, do Pé de Serrote, de Fora, do Sapateiro e das Areias.
Clima[editar | editar código-fonte]
O clima do município é o clima semiárido, do tipo Bsh. Os verões são quentes e úmidos, é neste período em que praticamente quase toda chuva do ano cai. Os invernos são mornos e secos, com a diminuição de chuvas; as mínimas podem chegar a 15 °C. As primaveras são muito quentes e secas, com temperaturas muito altas, que em que algumas ocasiões podem até ultrapassar os 40 °C.[5] Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1985 e desde 2008 (a partir de 18 de setembro), a temperatura mínima absoluta registrada em Floresta foi de 8 °C em 19 de julho de 1967 e a maior atingiu 41,3 °C em 20 de novembro de 2015.[6][7]
O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas foi de 157,5 mm em 7 de outubro de 1970. Outros grandes acumulados foram 139,1 mm em 25 de março de 1975, 134,2 mm em 19 de março de 2017, 129,7 mm em 20 de janeiro de 1974, 126,8 mm em 2 de março de 2018, 126 mm em 4 de abril de 1977, 117,7 mm em 23 de abril de 1962, 117,1 mm em 14 de março de 1981, 117 mm em 29 de janeiro de 1985, 113,8 mm em 9 de dezembro de 2010, 112,5 mm em 28 de dezembro de 1985, 107,5 mm em 13 de março de 1981, 102,5 mm em 27 de março de 1983 e 100,6 mm em 27 de dezembro de 1967.[6][8] O menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 10% em 2015, nos dias 21 de novembro e 4 de dezembro, em 11 de outubro de 2020. Por sua vez a rajada de vento mais intensa alcançou 23,4 m/s (84,2 km/h) em 18 de dezembro de 2015.[7]
Dados climatológicos para Floresta | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 39,9 | 39,3 | 41,2 | 39,5 | 39,7 | 39,5 | 36,3 | 37,5 | 39,7 | 40,4 | 41,3 | 40,7 | 41,3 |
Temperatura máxima média (°C) | 34,7 | 34,1 | 33,6 | 32,9 | 31,8 | 31,1 | 30,7 | 32 | 33,7 | 35,2 | 35,7 | 35,3 | 33,4 |
Temperatura média compensada (°C) | 27,4 | 26,9 | 26,6 | 26,1 | 25,2 | 24,2 | 23,7 | 24,3 | 25,8 | 27,3 | 27,7 | 27,5 | 26,1 |
Temperatura mínima média (°C) | 21,8 | 21,6 | 21,6 | 21,3 | 20,6 | 19,6 | 18,9 | 19 | 20,1 | 21,4 | 22,1 | 22,1 | 20,9 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 18,2 | 18,5 | 18,7 | 16,8 | 15,8 | 14,1 | 8 | 8,3 | 14,7 | 16,3 | 18,3 | 17,4 | 8 |
Precipitação (mm) | 88 | 81 | 134 | 86 | 27 | 15 | 15 | 5 | 5 | 7 | 27 | 64 | 554 |
Fonte: Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP) (médias de temperatura)[9][10][11] e Climate-Data.org (precipitação)[12] | |||||||||||||
Fonte 2: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (recordes de temperatura: 01/01/1961 a 31/12/1985 e 18/09/2008-presente)[6][7] |
Relevo[editar | editar código-fonte]
O município localiza-se na unidade ambiental da depressão sertaneja, com relevo suave a ondulado. A parte mais alta do município chega a 1.065 metros acima do nível do mar.[13]
Vegetação[editar | editar código-fonte]
A vegetação do município é composta por caatinga hiperxerófila e com trechos de Mata Atlântica. A Reserva Biológica da Serra Negra é a primeira reserva biológica do Brasil, sendo instituída pelo Decreto nº 28348, de 7 de junho de 1950, com uma área de 1.100ha e 5 km de extensão. A sua natureza exuberante, inclusive com algumas espécies vegetais típicas da região amazônica, foi estudada por importantes pesquisadores, entre eles o prof. Vasconcelos Sobrinho.[13][14]
Solo[editar | editar código-fonte]
Em relação aos solos, nos Patamares Compridos e Baixas Vertentes do relevo suave ondulado ocorrem os Planossolos, mal drenados, fertilidade natural média problemas de sais; Topos e Altas Vertentes, os solos Brunos não Cálcicos, rasos e fertilidade natural alta; Topos e Altas Vertentes do relevo ondulado ocorrem os Podzólicos, drenados e fertilidade natural média e as Elevações Residuais com os solos Litólicos, rasos, pedregosos e fertilidade natural média.[13]
Geologia[editar | editar código-fonte]
O município de Floresta é constituída pelos litotipos dos complexos Gnáissico-migmatítico Sobradinho-Remanso e Riacho Seco, dos gnaisses Arapuá, Bangê e Bogó, do Complexo Saúde, dos Granitóidessin e póstectônicos.[13]
Demografia[editar | editar código-fonte]
Segundo o censo 2013 do IBGE, Floresta possui uma população de 31.088 habitantes, distribuídos numa área de 3.644,168 km² (sendo o segundo maior município pernambucano em extensão territorial), tendo assim, uma densidade demográfica de 8,04 hab/km².[15]
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
Bairros[editar | editar código-fonte]
- Alto da Ermidia
- Caetano I
- Caetano II
- Centro
- Cohab
- DNER
- Parque das Caraibeiras
- Santa Rosa
- Três Marias
- Vulcão
- Matadouro
Poder Executivo[editar | editar código-fonte]
O poder executivo do município se encontra atualmente a cargo da prefeira Rorró Maniçoba (PSB). Esta é a lista de prefeitos na história do município:
Nº | Nome | Partido | Início do Mandato | Fim do Mandato | Observações |
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1 | Fausto Serafim de Souza Ferraz | 1892 | 1895 | ||
2 | José Francisco Gonçalves Torres (Coronel Casé) | 1896 | 1898 | ||
3 | Elói Belchior de Carvalho Barros | 1899 | 1901 | ||
4 | Manoel Alves de Carvalho Barros | 1902 | 1904 | ||
5 | José Gonçalves Torres | 1905 | 1907 | ||
6 | Manoel Alves de Carvalho (Major Baé) | 1908 | 1910 | ||
7 | Manoel Olimpio de Menezes | 1911 | 1913 | ||
8 | Antônio Ferraz de Souza | 1914 | 1916 | ||
9 | Antônio Serafim de Souza Ferraz (Antônio Boiadeiro) | 1917 | 1919 | ||
10 | Manoel Rufino de Souza Ferraz | 1920 | 1922 | ||
11 | Antônio Ferraz de Souza | 1923 | 1925 | ||
12 | Manoel Serafim de Souza Ferraz | 1926 | 1928 | ||
13 | Afonso Ferraz | 1929 | 1930 | ||
14 | Antônio Gomes Correia da Cruz | 1930 | 1930 | ||
15 | Pe. Urbano Carvalho | 1931 | 1933 | ||
16 | João Novaes | 1934 | maio de 1935 | ||
17 | Manoel Correia de Menezes | maio de 1935 | janeiro de 1936 | ||
18 | Benício Ferraz | janeiro de 1936 | agosto de 1936 | ||
19 | Fortunato de Sá Gominho (Siato) | agosto de 1936 | dezembro de 1937 | ||
20 | Eneas Cantarelli | dezembro de 1937 | janeiro de 1938 | Início do Estado Novo no Brasil
Prefeito nomeado | |
21 | Clávio Menezes | janeiro de 1938 | 1939 | Prefeito nomeado | |
22 | Luiz Marques | 1940 | 1940 | Prefeito nomeado | |
23 | José Ribeiro Lins | 1941 | 1943 | Prefeito nomeado | |
24 | Clóvis dos Santos Porto | 1943 | 1943 | Prefeito nomeado | |
25 | José Ferreira Gomes | 1943 | 1944 | Prefeito nomeado | |
26 | Nestor Valgueiro de Carvalho Barros | 1945 | dezembro de 1946 | Primeiro prefeito eleito após o fim do Estado Novo e início da transição democrática no Brasil (República Nova) | |
27 | José do Carmo Gomes de Sá | dezembro de 1946 | julho de 1947 | ||
28 | Nestor Valgueiro de Carvalho Barros | julho de 1947 | outubro de 1947 | ||
29 | José Serafim de Souza Ferraz (João Boiadeiro) | outubro de 1947 | 1951 | ||
30 | Sizenando Alves de Carvalho | 1952 | 1955 | ||
31 | Audomar Ferraz | 1956 | 1959 | ||
32 | Manoel de Souza Ferraz | 1960 | 1963 | ||
33 | Dário Ferraz de Sá | 1964 | 1969 | ||
34 | Luiz Cavalcante Novaes | 1970 | 1973 | ||
35 | Flávio Nunes Novaes | 1974 | 1977 | ||
36 | Joaquim Nogueira Ferraz | 1978 | 1983 | ||
37 | Afonso Augusto Ferraz | 1984 | 1989 | ||
38 | Francisco Ferraz Novaes | 1990 | abril de 1992 | Assassinado durante o seu mandato | |
39 | João Lopes Gonçalves | abril de 1992 | dezembro de 1992 | Vice-prefeito que tomou posse com a morte do prefeito Francisco Ferraz Novaes | |
40 | Afonso Augusto Ferraz | PMDB | 1993 | 1996 | |
41 | Oscar Ferraz Filho | PSB | 1997 | abril de 1999 | Assassinado durante o seu mandato |
42 | Sérgio Regis Leal Jardim | PMDB | abril de 1999 | 2000 | Vice-prefeito que tomou posse com a morte do prefeito Oscar Ferraz Filho |
2001 | 2004 | Reeleito para um segundo mandato | |||
43 | Afonso Augusto Ferraz | PSDB | 2005 | agosto de 2008 | Faleceu durante o seu mandato |
44 | Ricardo Ferraz | PMDB | agosto de 2008 | dezembro de 2008 | Vice-prefeito que tomou posse com o falecimento do prefeito Afonso Augusto Ferraz |
45 | Rosângela de Moura Maniçoba Novaes Ferraz (Rorró Maniçoba) | PSB | 2009 | 2012 | |
2013 | 2016 | Reeleita para um segundo mandato | |||
46 | Ricardo Ferraz | PRP | 2017 | 2020 | |
47 | Rosângela de Moura Maniçoba Novaes Ferraz (Rorró Maniçoba) | PSB | 2021 | 2024 |
Poder Legislativo[editar | editar código-fonte]
Estes são os vereadores eleitos nas eleições de 15 de novembro de 2020 para a legislatura de 2021-2024:
Nome | Partido | Votos | % | |
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1 | Tiago Sobral Ferraz de Moura Maniçoba, Tiago Maniçoba (Pebinha) | Partido Socialista Brasileiro (PSB) | 1 118 | 6,27 |
2 | André Alexandre de Sá Ferraz Moura Maniçoba, André Ferraz | Avante | 1 112 | 6,24 |
3 | Pedro Henrique Novaes de Souza Lira, PH Lira | Partido Social Democrático (PSD) | 1 042 | 5,84 |
4 | Rosa Maria de Souza, Rosa Souza | Partido Social Democrático (PSD) | 1 039 | 5,83 |
5 | Francisco Ferraz Novaes Neto, Chichico Ferraz | Avante | 933 | 5,23 |
6 | Pedro Gomes Vilarim Júnior, Peu Vilarim | Avante | 923 | 5,18 |
7 | Victor Laert dos Santos Sá, Dr. Victor Laert | Partido Socialista Brasileiro (PSB) | 919 | 5,15 |
8 | Esequiel Rodrigues de Aquino, Kiel do Pipa | Partido Social Democrático (PSD) | 846 | 4,74 |
9 | Ciro Ferraz Pereira, Ciro Ferraz | Cidadania | 741 | 4,16 |
10 | Severino Ferraz Diniz Carvalho, Dr. Severininho | Avante | 696 | 3,90 |
11 | Gilberto Quirino de Sá, Gilberto Quirino | Partido Socialista Brasileiro (PSB) | 591 | 3,31 |
12 | Marcos Antônio de Carvalho, Marquinhos Carvalho (Raposinha) | Partido Socialista Brasileiro (PSB) | 526 | 2,95 |
13 | Gilmar Leal de Sá, Gilmar Leal | Cidadania | 503 | 2,82 |
Economia[editar | editar código-fonte]
Segundo dados sobre o produto interno bruto dos municípios, divulgado pelo IBGE referente ao ano de 2011, a soma das riquezas produzidos no município é de 305.239 milhões de reais (37° maior do estado). Sendo o setor de serviços o mais mais representativo na economia florestana, somando 209.107 milhões. Já os setores industrial e da agricultura representam 36.259 milhões e 16.518 milhões, respectivamente. O PIB per capita do município é de 10.299,96 mil reais (16° maior do estado).[16]
Estrutura[editar | editar código-fonte]
Educação[editar | editar código-fonte]
A cidade conta com duas unidades de escolas estaduais em tempo integral, uma federal, seis escolas públicas, quatro privadas e uma faculdade. São elas:
- Educandário Universo Infantil
- Educandário Pequeno Aprendiz
- Diocesano Colégio e Cursos
- Escola de Referência em Ensino Médio Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho
- Escola de Referência em Ensino Médio Deputado Afonso Ferraz
- Escola Júlio de Mello
- Escola Municipal Joaquim Salvador de Souza Ferraz
- Escola Municipal Prefeito Francisco Ferraz Novais
- Escola Municipal Deputado Audomar Ferraz
- Escola Municipal Major João Novaes
- Escola Estadual José Ferreira da Silva
- Escola Três Marias
- Escola Estadual Teresinha de Souza Lira [17]
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Floresta
- ISEF (Instituto Superior de Educação de Floresta)
- Escola Municipal Fleckenberg
- Wood Lan Cursos e Treinamentos
- NewWiser Educação Profissional
- Escola Municipal Domingos Soriano de Souza
Saúde[editar | editar código-fonte]
A cidade conta com 9 estabelecimentos de saúde, sendo 7 deles públicos municipais e 2 privados.[18]
Transportes[editar | editar código-fonte]
O município é cortado pelas seguintes rodovias:
- BR-316: Trecho que liga a sede do município às cidades de Petrolândia e Belém do São Francisco.
- PE-340: Trecho não pavimentado que liga a PE-360 (próximo ao distrito do Airi) e a cidade de Betânia.
- PE-355: Estrada não pavimentada que liga o distrito do Airi à cidade de Inajá (via BR-316).
- PE-360: Liga a sede do município à cidade de Ibimirim.
- PE-390: Liga a PE-360 (a 3 km do centro de Floresta) à BR-232, a apenas 5 km da cidade de Serra Talhada.
- PE-425: Trecho que faz ligação entre a sede do município e a cidade de Carnaubeira da Penha.
A população conta com o Aeroporto de Petrolina, estando a 280 km de distância.
Cultura[editar | editar código-fonte]
No artesanato, destaque para o crochê, bordados, renda de bilro, tecelagem e couro.
Na Cultura Popular, destaca-se o trabalho pioneiro e inovador realizado pelo Instituto Cultural Raízes, em especial na Comunidade do Bairro do Vulcão/Escondidinho, tornando o mesmo, o bairro mais cultural de Floresta e região. Localizados no Vulcão, encontramos quatro Grupos Culturais: o Maracatu Afrobatuque, o Afoxé Filhos de N'Zambi, o Grupo Dandara e o Grupo Cultural Sou da Terra. Ainda no Vulcão deu-se origem a uma das bandas de Pífano mais renomadas da cidade, cujo principal integrante foi Elias de Flora, que em sua homenagem foi nomeada uma das ruas do bairro. também se encontra no Bairro, um dos maiores sanfoneiros de Floresta, Pedro Euzébio. Outras expressões culturais existem no Bairro do Vulcão, como é o caso do Bloco Carnavalesco Unidos da Santana e as Quadrilhas Juninas Jovem Esperança e Criança Esperança.
Turismo[editar | editar código-fonte]
Sítio Histórico Arquitetônico[editar | editar código-fonte]
Formado por edificações coloniais do século XIX e início do século XX, de grande valor histórico pela autenticidade da sua arquitetura. Em sua totalidade, são construções originais em pavimento térreo, cobertas com telha cerâmica e em bom estado de conservação. Alguns casarões passaram por reformas que alteraram pisos e instalações elétricas e hidráulicas, mas que não modificaram suas fachadas.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário[editar | editar código-fonte]
É a antiga Capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, construída em 1777, em tordo da qual a cidade se originou. A igreja é uma construção em estilo barroco, com 300 metros quadrados. No altar-mor, trabalhado em madeira entalhada e detalhes de linhas curvas, há imagens de Nossa Senhora do Rosário, de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito, todas esculpidas em madeira por artistas não conhecidos.
Igreja da Ermidia[editar | editar código-fonte]
É um pequeno templo católico, construído em 1900 sobre colina rochosa, de arquitetura barroca, com 100 m² de área, em estrutura de tijolos e cal.
[editar | editar código-fonte]
Afluente do Rio Pajeú, o Riacho do Navio é temporário e ficou famoso por ser citado em música do "Rei do Baião", Luiz Gonzaga.
Barra do Juá[editar | editar código-fonte]
É uma barragem com cerca de 300 metros de extensão, construída no leito do Riacho do Navio, com capacidade para armazenar 75 milhões de metros cúbicos de água.
Letreiro da Mãe D'Água[editar | editar código-fonte]
Localizado à margem esquerda do rio Pajeú, em terras da Fazenda Mãe D'Água, é um gigantesco bloco de rocha granítica com pinturas rupestres.
Serra Negra[editar | editar código-fonte]
Serra com 1.065 metros de altura, situada no Parque Biológico da Serra Negra, reserva criada pelo decreto nº 28.348, de julho de 1950, numa área de 500 hectares.
Trilha Lagoa do Pedrosa[editar | editar código-fonte]
O percurso tem cerca de 4 km e dá acesso à Lagoa do Pedrosa, que é temporária. Para aqueles que pretendem seguir a trilha a cavalo, na região existe um ponto de apoio, onde se pode alugar um animal e contratar os serviços de um guia.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa da população 2015 » População estimada » Comparação entre os municípios: Pernambuco». Estimativa Populacional - 2015. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agosto de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 11 de agosto de 2013
- ↑ a b «Pernambuco » Floresta » Produto Interno Bruto dos municípios - 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. de 2015
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