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Grande Prêmio da Bélgica de 1989

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grande Prêmio da Bélgica
de Fórmula 1 de 1989

34º GP da Bélgica em Spa-Francorchamps
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 27 de agosto de 1989
Nome oficial XLVII Grand Prix de Belgique[1]
Local Circuito de Spa-Francorchamps, Liège, Valônia, Bélgica
Percurso 6.940 km
Total 44 voltas / 305.360 km
Condições do tempo Nublado, molhado, ameno
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:50.867
Volta mais rápida
Piloto
França Alain Prost McLaren-Honda
Tempo 2:11.571 (na volta 44)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
França Alain Prost McLaren-Honda
Terceiro
Reino Unido Nigel Mansell Ferrari

Resultados do Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 realizado em Spa-Francorchamps em 27 de agosto de 1989. Décima primeira etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Nigel Mansell em terceiro pela Ferrari.[2]

Quando equipes fervilham

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Enquanto os motores não rocavam, o barulho no circuito belga girava em torno da prisão de Joachim Luhti, acionista majoritário da Brabham preso na Suíça acusado de fraude e desvios no valor estimado de US$ 100 milhões.[3] Comprometedora para o futuro da equipe, tal notícia não impediu as presenças de Martin Brundle e Stefano Modena no Circuito de Spa-Francorchamps, embora os sócios do time, em algum momento, tenham que posicionar-se a respeito. Com a palavra, Bernie Ecclestone e Walter Brun (proprietário da EuroBrun). Outra mudança diz respeito ao time das cores unidas, pois o comando da Benetton passou de Peter Collins para Flavio Briatore.[4]

Quanto aos pilotos, a troca mais evidente ocorreu na Tyrrell, onde o francês Jean Alesi precisou concentrar-se na luta pelo título da Fórmula 3000 e foi substituído pelo britânico Johnny Herbert, fora das pistas desde sua não-classificação para o Grande Prêmio do Canadá, o que turbinou a rixa entre Collins e Briatore.[4][5] Na Coloni contrataram Enrico Bertaggia como substituto de Pierre-Henri Raphanel, este acomodado na Rial no lugar de Volker Weidler.[3] Submetidas ao crivo da pré-classificação, equipes tão pequenas quanto as citadas (a Tyrrell, por seu passado glorioso, é uma exceção) lutaram por quatro vagas no grid de largada, duas obtidas pela Onyx, com Stefan Johansson e Bertrand Gachot, e duas pela Larrousse (que corre sob o chassis Lola), com Michele Alboreto e Philippe Alliot.

Em meio a tanta ebulição, o público belga assistirá à centésima prova de Thierry Boutsen. Hoje na Williams, o anfitrião da vez estreou ao volante da Arrows no Grande Prêmio da Bélgica de 1983, no lugar do brasileiro Chico Serra.[6] Nenhuma efeméride, contudo, supera as de Gerhard Berger e Derek Warwick, que fazem aniversário no dia da corrida.

O calvário da Lotus

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Animado com melhorias aerodinâmicas que melhoraram a estabilidade de seu carro, Ayrton Senna terminou o treino de sexta-feira em segundo lugar por conta de uma exímia condução de Gerhard Berger sob chuva, pois o brasileiro cometeu um erro uns duzentos metros antes dos boxes ao resvalar o carro numa zebra da recém-criada chicane Bus Stop, daí ter ficado em segundo no treino. No fim do dia, as melhores posições ficaram nas mãos de Berger, Senna, Mansell, Patrese e Prost, com Derek Warwick detendo a insígnia de "o melhor do resto" ao posicionar sua Arrows em sexto lugar.[7] Visto sob a perspectiva de Senna, o fato de a Ferrari estar adiante da McLaren não é surpresa, pois o time carmesim é mais rápido nas curvas, enquanto a McLaren é a mais veloz nas retas.

Como o sábado estava ensolarado, os pilotos trataram de ir à pista o mais rápido possível, cabendo a Senna e Prost os melhores tempos até que o brasileiro capturou mais uma pole position instituindo o novo recorde da pista belga, meio segundo à frente de Prost. Sensação do dia anterior, Berger ficou em terceiro, colocando sua Ferrari adiante das Williams de Boutsen e Patrese, enquanto Mansell vinha a seguir com o outro carro vermelho, deixando na fila seguinte os italianos Alessandro Nanini, da Benetton, e Stefano Modena, da Brabham.[8] Em meio ao alívio de quem garantiu vaga para a corrida, uma má notícia: pela primeira vez na história, a Lotus não se classificou para um Grande Prêmio, pois Satoru Nakajima falhou mais uma vez no ano e Nelson Piquet foi atrapalhado por Olivier Grouillard à altura da curva Le Pouhon e amargou sua primeira não classificação desde o Grande Prêmio de Detroit de 1982.[3][9]

Nelson Piquet explicou que estava em seu segundo jogo de pneus quando ficou atrás de Andrea de Cesaris, livrando-se da Dallara após duas curvas, mas ao acelerar em direção à Le Pouhon, encontrou a Ligier de Olivier Grouillard no traçado normal da curva, mas em baixa velocidade. Para evitar uma batida, o tricampeão desviou rumo à parte suja da pista, escorregou, bateu o fundo do carro numa zebra e ficou preso na área de escape. Pouco depois, o brasileiro voltou à carga com o carro reserva, mas uma falha no motor impediu-lhe de continuar.[10] Dona de seis títulos de pilotos e sete de construtores, a Lotus atinge o ponto mais baixo após 406 corridas disputadas desde o Grande Prêmio de Mônaco de 1958.[11][12][13]

Vitória de Senna na Bélgica

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O domingo começou sob chuva, a qual converteu-se num forte temporal emulando as condições climáticas do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1988, mas tal cenário não impediu que Senna mantivesse o primeiro lugar na hora da largada, adiante de Prost e Berger, enquanto Mansell abdicou da cautela ao pôr duas rodas na grama e deixar as duas Williams atrás de si e a ordem dos primeiros colocados quedou inalterada por nove voltas, até que o austríaco da Ferrari rodopiou na Les Combes e abandonou a porfia ao bater, sendo ele a quarta vítima da chuva, como foram Herbert, Arnoux e Modena antes dele. Findo o primeiro quarto de prova, a vantagem de Senna sobre Prost era de seis segundos e o francês estava oito segundos na frente de Mansell.[14]

Quando os líderes da prova encontraram o retardatário Eddie Cheever, os mesmos demoraram mais que o usual para ultrapassá-lo, embora esse "jogo de ultrapassagem" não tenha mudado a posição dos líderes, com Senna quinze segundos na frente do vice-líder. Próximo à metade da corrida, uma manobra da Lola do retardatário Michele Alboreto entre as Williams de Boutsen e Patrese resultou no choque entre os pilotos italianos, que abandonaram a corrida nas cercanias da Le Pouhon, atravessando a área de escape e batendo nas muretas de proteção. A seguir a Onyx de Bertrand Gachot rodou e saiu da prova e Eddie Cheever foi advertido com uma bandeira preta e branca por Roland Bruynseraede, diretor da prova.[14]

Punir o norte-americano da Arrows foi uma consequência de sua conduta antidesportiva à frente do trio de líderes enquanto retardatário e por falar nisso, a Minardi de Pierluigi Martini segurou a McLaren de Senna a ponto de deixar o brasileiro apenas cinco segundos na frente de Prost enquanto Mansell acelerava na perseguição aos carros de Woking, Resoluto, o "leão" saiu da pista na Les Combes, mas volta a pista ao não diminuir a aceleração, enquanto Senna abriu oito segundos sobre seu companheiro de equipe ao livrar-se de Martini, diferença que aumenta com o fim da chuva, mas conforme a pista seca, os pneus de chuva começam a desgastar-se, embora tal circunstância não tenha arrefecido o ataque de Mansell sobre Prost, pois a distância entre eles caiu de dois segundos para menos de um, faltando dez voltas para o fim da contenda.[14]

Na volta trinta e sete, Ayrton Senna ultrapassa Maurício Gugelmin, sétimo colocado naquela altura, enquanto Nigel Mansell tenta sucessivas manobras de ultrapassagens sobre Alain Prost, esforço que obriga o piloto da Ferrari a buscar poças d'água para resfriar os pneus. Voraz nos trechos sinuosos da pista, o leão é contido pela força dos motores Honda que impulsionam a McLaren do francês. As posições acerca da zona de pontuação mantêm-se inalteradas desde a volta vinte e um, tanto em relação ao trio de líderes quanto a Thierry Boutsen, Alessandro Nanini e Derek Warwick. No quadragésimo giro, a vantagem de Senna em relação a Prost era de onze segundos, mas a pista cada vez mais seca, o desgaste dos pneus e o ritmo impactante de Prost e Mansell reduziram essa distância para quatro segundos na penúltima volta, quando Mansell quase saiu da corrida ao frear tardiamente na curva Rivage.[14]

Sem poder tirar mais de seu carro, Ayrton Senna cruzou a linha de chegada e venceu a menos de um segundo e meio de vantagem sobre Alain Prost, o qual marcou a melhor volta da prova nos metros finais, garantindo meio segundo sobre Nigel Mansell, o terceiro colocado. A zona de pontuação foi completada pelas presenças da Williams de Thierry Boutsen, a Benetton de Alessandro Nanini e a Arrows de Derek Warwick.[3] Fato a se observar é que participaram da prova belga todos os vencedores da corrida desde 1983 e o quarto lugar de Thierry Boutsen foi a última pontuação de um nativo em seu país.[nota 1] De volta ao campo das efemérides, foi no Grande Prêmio da Bélgica de 1968 que a McLaren venceu sua primeira corrida na Fórmula 1, graças ao talento e a persistência de Bruce McLaren[15] e desde então foram seis triunfos no país, incluindo as dobradinhas de 1987, 1988 e 1989, ano onde Ayrton Senna marcou a quinquagésima pole position da McLaren no sábado e a quinquagésima vitória da Honda no domingo.[16][17][18][19]

Pareceu fácil, mas não foi

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Sem perder a liderança da prova em nenhum momento, Ayrton Senna deu a impressão de ter vivido a mais tranquila das tardes, entretanto, o brasileiro dissipou essa percepção errônea ao enumerar para a imprensa as dificuldades pelas quais passou, a começar pelo fato de os pneus dianteiros não estarem devidamente aquecidos no momento da largada, fazendo seu carro sair de frente no começo da prova. Outro entrave acontecia quando o carro passava por alguma poça d’água, “cortando” a potência do motor, cuja força redobrava nos pontos mais secos do asfalto. Mesmo acostumado à chuva, Senna foi obrigado a levantar a viseira, de tão embaçada que ficava, em alguns momentos da prova, melhorando a visibilidade nas ultrapassagens, mas um grande susto o fez mudar de atitude: "Eu ia com a viseira levantada no meio da reta, atrás de outro carro, que ao raspar no chão provocou algumas fagulhas. Uma daquelas fagulhas atingiu meu rosto, um centímetro abaixo do meu olho esquerdo. Depois do susto, preferi abaixar a viseira, mesmo passando a não enxergar nada".[20]

Mesmo explicando tantas variáveis, a dúvida que mais ressoava entre os jornalistas era o porquê de o brasileiro ter reduzido o ritmo a ponto de sua vantagem sobre Alain Prost ter caído de mais de dez para menos de dois segundos e nisso a explicação de Ayrton Senna foi simples e sincera: "Eu tirei o pé para evitar riscos e não fazer qualquer bobagem".[20]

Em outro momento, o dueto da McLaren repetiu as críticas ao desempenho do motor. "O problema foi sério nas curvas de baixa e nos acompanhou desde os treinos de sexta-feira. A potência vinha de forma irregular e o carro perdia aderência", afirmou Senna. "Assim como Ayrton, tive dificuldades com o motor a baixo regime, o que me complicou nas curvas lentas e de média velocidade", confirmou Prost.[21] Mais combativo piloto do domingo, Nigel Mansell lamentou o tempo perdido antes de ultrapassar Eddie Cheever, a falta de potência do motor Ferrari em relação aos propulsores Honda e ressaltou a exímia condução de Prost como determinantes para ficar em terceiro lugar. "Tentei a ultrapassagem por cinco voltas, mas não tinha paciência para efetuá-la nas retas. Forcei a barra nas curvas, mas Prost fez uma bela corrida e não foi possível superá-lo. De qualquer forma, demos um bom show para a televisão",[22] sentenciou o "leão" de forma descontraída. "Não foi fácil manter Mansell atrás e, sinceramente, não gostaria de manter aquela situação por muitas voltas", admitiu Prost.[22]

Com a calculadora nas mãos

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Graças aos 62 pontos de Alain Prost e os 51 de Ayrton Senna, a equipe de Woking lidera o mundial de pilotos e ponteia entre os construtores com 113 pontos. Baseado nestes números, o francês segue favorito ao título, e o brasileiro precisará pontuar em todas as corridas restantes para chegar ao título. Nesse cenário, a melhor combinação seria vencer duas corridas, obter dois segundos lugares e um quarto lugar.[21]

Classificação

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Pré-qualificação

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Pos. Piloto Construtor Tempo Diferença
1 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 1:56.279
2 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 1:57.509 + 1.230
3 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:57.720 + 1.441
4 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:57.748 + 1.469
5 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1:58.065 + 1.786
6 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:58.209 + 1.930
7 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 1:58.650 + 2.371
8 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:59.432 + 3.153
9 34 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 2:00.713 + 4.434
10 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 2:00.757 + 4.478
11 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford 2:02.205 + 5.926
12 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd 2:02.767 + 6.488
13 32 Itália Enrico Bertaggia Coloni-Ford 2:21.709 + 25.430

Treinos classificatórios

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Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 2:11.171 1:50.867
2 2 França Alain Prost McLaren-Honda 2:12.721 1:51.463 + 0.596
3 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 2:11.102 1:52.391 + 1.524
4 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 2:13.030 1:52.786 + 1.919
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 2:12.581 1:52.875 + 2.008
6 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 2:12.042 1:52.898 + 2.031
7 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 2:14.117 1:55.075 + 4.208
8 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 2:19.161 1:55.642 + 4.775
9 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 2:16.401 1:55.729 + 4.862
10 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 2:13.005 1:55.864 + 4.997
11 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 2:14.357 1:55.890 + 5.023
12 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 2:17.604 1:55.892 + 5.025
13 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 2:15.068 1:55.902 + 5.035
14 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 2:15.515 1:56.115 + 5.248
15 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 2:17.329 1:56.129 + 5.262
16 4 Reino Unido Johnny Herbert Tyrrell-Ford 2:17.714 1:56.248 + 5.381
17 25 França René Arnoux Ligier-Ford 2:14.344 1:56.251 + 5.384
18 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 2:17.512 1:56.257 + 5.390
19 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 2:15.863 1:56.291 + 5.424
20 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 2:18.663 1:56.327 + 5.460
21 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 2:18.405 1:56.600 + 5.733
22 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 2:17.240 1:56.616 + 5.749
23 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 2:18.151 1:56.716 + 5.849
24 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 2:14.641 1:56.748 + 5.881
25 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 2:18.907 1:56.957 + 6.090
26 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 2:18.175 1:57.027 + 6.160
27 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 2:13.677 1:57.251 + 6.384
28 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 2:14.358 1:57.771 + 6.904
29 38 Alemanha Ocidental Christian Danner Rial-Ford 2:20.503 2:00.247 + 9.380
30 39 França Pierre-Henri Raphanel Rial-Ford 2:21.180 2:02.937 + 12.070
Fontes:[7][8]
Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 44 1:40:54.196 1 9
2 2 França Alain Prost McLaren-Honda 44 + 1.304 2 6
3 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 44 + 1.824 6 4
4 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 44 + 54.408 4 3
5 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 44 + 1:08.805 7 2
6 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 44 + 1:18.316 10 1
7 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 43 + 1 volta 9
8 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 43 + 1 volta 15
9 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 43 + 1 volta 14
10 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 43 + 1 volta 13
11 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 43 + 1 volta 18
12 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 43 + 1 volta 19
13 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 43 + 1 volta 26
14 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 42 + 2 voltas 21
15 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 41 + 3 voltas 25
16 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 39 Motor 11
Ret 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 38 Roda 24
Ret 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 21 Spun off 23
Ret 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 20 Colisão 5
Ret 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 19 Colisão 22
Ret 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 13 Spun off 12
Ret 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 12 Brakes 20
Ret 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 9 Spun off 3
Ret 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 9 Handling 8
Ret 25 França René Arnoux Ligier-Ford 4 Colisão 17
Ret 4 Reino Unido Johnny Herbert Tyrrell-Ford 3 Spun off 16
DNQ 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd
DNQ 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd
DNQ 38 Alemanha Ocidental Christian Danner Rial-Ford
DNQ 39 França Pierre-Henri Raphanel Rial-Ford
DNPQ 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford
DNPQ 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford
DNPQ 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford
DNPQ 34 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford
DNPQ 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 32 Itália Enrico Bertaggia Coloni-Ford
Fontes:[2][nota 2]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Alain Prost (1983, 1987), Michele Alboreto (1984), Ayrton Senna (1985, 1988, 1989) e Nigel Mansell (1986) são os vencedores recentes mencionados acima. Em relação aos nativos, cabe citar: Paul Frère (quinto colocado em 1952. quarto em 1955 e segundo em 1956), André Pilette (quinto colocado em 1954), Olivier Gendebien (terceiro colocado em 1960, quarto em 1961), Lucien Bianchi (sexto colocado em 1960), Jacky Ickx (terceiro colocado em 1968) e Thierry Boutsen (quarto colocado em 1989).
  2. Voltas na liderança: Ayrton Senna liderou as 44 voltas da prova.

Referências

  1. a b c «1989 Belgian GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 4 de agosto de 2022 
  2. a b «1989 Belgian Grand Prix - race result». Consultado em 21 de agosto de 2018 
  3. a b c d «Belgian GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 10 de maio de 2025 
  4. a b Fred Sabino (16 de setembro de 2020). «Em 2009, Flavio Briatore foi banido da F1, mas pena foi revogada; relembre polêmicas». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 11 de maio de 2025 
  5. Fred Sabino (25 de junho de 2018). «Johnny Herbert, o piloto que estreou e abandonou a Fórmula 1 carregado». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 11 de maio de 2025 
  6. Fred Sabino (3 de fevereiro de 2020). «Chico Serra disputou 18 corridas de Fórmula 1 e somou último ponto da equipe Fittipaldi». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 13 de maio de 2025 
  7. a b «1989 Belgian Grand Prix - qualifying 1». Consultado em 12 de maio de 2025 
  8. a b «1989 Belgian Grand Prix - qualifying 2». Consultado em 12 de maio de 2025 
  9. Fred Sabino (6 de junho de 2018). «John Watson fez milagre em Detroit ao vencer largando de 17º, em 1982». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 12 de maio de 2025 
  10. Mair Pena Neto (27 de agosto de 1989). «Curva prejudicou a equipe. Esportes – p. 39». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de maio de 2025 
  11. Fred Sabino (17 de janeiro de 2020). «Dona de sete títulos mundiais, Lotus anunciou retirada da Fórmula 1 há exatos 25 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 12 de maio de 2025 
  12. Fred Sabino (18 de maio de 2018). «Lotus e Graham Hill faziam primeira corrida na F1 há 60 anos, em Mônaco». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 12 de maio de 2025 
  13. «Lotus – Grands Prix started 1989 (em inglês) no Stats F1». Consultado em 12 de maio de 2025 
  14. a b c d «Grande Prêmio da Bélgica de 1989 – Resumo (em francês) no Stats F1». Consultado em 13 de maio de 2025 
  15. Fred Sabino (9 de junho de 2018). «Fórmula 1 viu carros com aerofólios pela primeira vez há 50 anos, na Bélgica». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2025 
  16. Fred Sabino (12 de maio de 2018). «Briga Senna x Mansell, batida incrível e recorde de Prost no GP da Bélgica de 1987». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2025 
  17. Fred Sabino (2 de maio de 2020). «Senna x Prost: em 1988, rivais venceram 15 das 16 corridas e esmagaram concorrência na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2025 
  18. «McLaren – pole positions (em inglês) no Stats F1». Consultado em 4 de junho de 2025 
  19. «Honda – wins (em inglês) no Stats F1». Consultado em 4 de junho de 2025 
  20. a b Wagner Gonzalez (28 de agosto de 1989). «Brasileiro tira o pé no final . Automobilismo – p. 07». bndigital.bn.gov.br. Jornal dos Sports. Consultado em 25 de junho de 2025 
  21. a b Mair Pena Neto (28 de agosto de 1989). «Senna passa a ter vantagem sobre Prost. Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 3 de junho de 2025 
  22. a b Mair Pena Neto (28 de agosto de 1989). «Prost x Mansell, atração à parte. Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 3 de junho de 2025 

Precedido por
Grande Prêmio da Hungria de 1989
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1989
Sucedido por
Grande Prêmio da Itália de 1989
Precedido por
Grande Prêmio da Bélgica de 1988
Grande Prêmio da Bélgica
47ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Bélgica de 1990