Hidemaro Fujibayashi

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Hidemaro Fujibayashi
藤林 秀麿
Hidemaro Fujibayashi
Nascimento 1 de outubro de 1972 (51 anos)
Quioto, Quioto, Japão
Ocupação Diretor de jogos eletrônicos
Roteirista de jogos eletrônicos
Período de atividade 1995–presente

Hidemaro Fujibayashi (藤林 秀麿 Fujibayashi Hidemaro?, Quioto, 1 de outubro de 1972) é um diretor e roteirista japonês de jogos eletrônicos mais conhecido por seus trabalhos em títulos da série The Legend of Zelda.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Fujibayashi começou sua carreira profissional projetando atrações mal-assombradas em parques temáticos japoneses. Ele na época considerou procurar um emprego que envolvesse produção, encontrando uma vaga em uma companhia que desenvolvia jogos eletrônicos. Fujibayashi ficou fascinado pelo fato de sua candidatura para a vaga precisar incluir uma amostra de seu trabalho prévio, ficando assim enamorado com a ideia de tornar-se um projetista de jogos eletrônicos.[1] Ele acabou conseguindo entrar na Capcom em 1995, ganhando experiência como planejador no filme interativo Gakkō no Kowai Uwasa: Hanako-san ga Kita!! e no jogo mahjong Yōsuke Ide Meijin no Shin Jissen Maajan.[1][2] Posteriormente tornou-se parte do Estúdio de Produção 1 da empresa, projetando e dirigindo o título Magical Tetris Challenge de 1998.[1]

Seu primeiro envolvimento com The Legend of Zelda foi em The Legend of Zelda: Oracle of Seasons e Oracle of Ages.[1] Ele atuou como uma espécie de escriturário durante os estágios iniciais de desenvolvimento, reunindo todas as ideias da equipe e criando apresentações para propor os conceitos ao produtor Shigeru Miyamoto. Fujibayashi acabou sendo nomeado como o diretor, também participando como planejador e roteirista, concebendo um sistema de conectar os dois jogos.[2] Ainda na Capcom dirigiu e planejou The Legend of Zelda: Four Swords e The Legend of Zelda: The Minish Cap.[carece de fontes?] Ele foi contratado pela Nintendo e atuou como subdiretor e roteirista de The Legend of Zelda: Phantom Hourglass.[3][4] Fujibayashi estrou na direção de consoles de mesa com The Legend of Zelda: Skyward Sword,[5] também dirigindo The Legend of Zelda: Breath of the Wild.[6]

Fujibayashi afirmou que acredita que o principal aspecto do projeto de jogos eletrônicos é deixar absolutamente claro aos jogadores quais são o principal conjuntos de regras do jogo. Ele também já disse que possui um gosto especial pelo primeiro The Legend of Zelda, que descreveu como "original" e "inovador" para a época.[1]

Jogos[editar | editar código-fonte]

Ano Título Plataforma(s) Crédito(s)
1995 Gakkō no Kowai Uwasa: Hanako-san ga Kita!!
PlayStation, Sega Saturn
Planejador
1996 Yōsuke Ide Meijin no Shin Jissen Maajan
1998 Magical Tetris Challenge
Nintendo 64, Game Boy Color
Diretor, projetista
2001 The Legend of Zelda: Oracle of Seasons & Oracle of Ages
Game Boy Color
Diretor, projetista, roteirista
2002 The Legend of Zelda: Four Swords
Game Boy Advance
Diretor, projetista
2004 The Legend of Zelda: The Minish Cap Diretor, projetista, roteirista
2007 The Legend of Zelda: Phantom Hourglass
Nintendo DS
Subdiretor, roteirista
2011 The Legend of Zelda: Skyward Sword
Wii
Diretor, roteirista
2017 The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Wii U, Nintendo Switch
Diretor
2023 The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
Nintendo Switch

Referências

  1. a b c d e «クリエイターズファイル 第106回». Gpara. 17 de março de 2003. Consultado em 10 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2011 
  2. a b «任天堂マガジン表紙 (No.30) – インタビュー3 ディレクター インタビュー». Nintendo. Fevereiro de 2001. Consultado em 10 de setembro de 2017 
  3. «ゼルダの伝説 夢幻の砂時計 開発スタッフインタビュー». Nindori. Agosto de 2007. Consultado em 10 de setembro de 2017. Arquivado do original em 13 de setembro de 2007 
  4. «ゼルダの伝説 夢幻の砂時計 開発スタッフインタビュー». Nindori. Setembro de 2007. Consultado em 10 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 23 de julho de 2011 
  5. Harris, Craig (16 de junho de 2010). «E3 2010: Eiji Aonuma's "Trapped in the Zelda Cage"». IGN. Consultado em 10 de setembro de 2017 
  6. Otero, Jose (14 de junho de 2016). «E3 2016: The Legend of Zelda: Breath of the Wild Might Be The Open World Zelda We Always Wanted». IGN. Consultado em 10 de setembro de 2017 
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