João Clímaco d'Almeida

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João Clímaco d'Almeida

João Clímaco d'Almeida
Governador do Piauí
Período 1970-1971
Antecessor(a) João Turíbio
Sucessor(a) Alberto Silva
Vice-governador do Piauí
Período 1963-1970
Antecessor(a) Tibério Nunes
Sucessor(a) Sebastião Leal
Deputado federal pelo Piauí
Período 1975-1979
1981-1983
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1951-1963
Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí
Período 1963-1966[nota 1]
1966-1970[nota 1]
Antecessor(a) José Ferreira de Alencar Mota
José Odon Maia Alencar
Sucessor(a) José Odon Maia Alencar
Djalma Veloso
Vereador de Teresina
Período 1948-1951
Dados pessoais
Nascimento 30 de março de 1910
Teresina, PI
Morte 9 de setembro de 1995 (85 anos)
Teresina, PI
Primeira-dama Hercília Almeida
Partido PSD, ARENA, PDS
Profissão contabilista

João Clímaco d'Almeida (Teresina, 30 de março de 1910Teresina, 9 de setembro de 1995) foi um contabilista e político brasileiro, outrora governador do Piauí entre 1970 e 1971.[1][nota 2]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Vida pública[editar | editar código-fonte]

Filho de Antônio Francisco de Almeida e Emília Rocha. Funcionário do Banco Comercial e Agrícola do Piauí (futuro Banco do Estado do Piauí) e formou-se em contabilidade na Academia do Comércio do Maranhão.[nota 3] Casou-se com Hercília Torres de Almeida em 16 de janeiro de 1937, com quem teve dois filhos: Edwaldo Carvalho de Almeida e Vera Lúcia Torres Ferraz. Sua filha casou-se com Luiz Ferraz, com quem teve três filhos: Luiz Ferraz Filho, Camilla Torres Ferraz e João Clímaco d'Almeida Netto Ferraz.

Restaurada a democracia brasileira no pós-guerra, foi nomeado em 1947 membro do Conselho Administrativo do Piauí e em 1948 se elegeu vereador de Teresina pelo PSD chegando a deputado estadual em 1950, 1954 e 1958. Graças a coligação entre UDN e PSD, foi candidato a vice-governador do Piauí na chapa de Petrônio Portela em 1962, sendo o último a ser eleito para o cargo pelo voto direto.[2]

Com a instauração do Regime Militar de 1964 ingressou na ARENA e renunciou ao cargo de vice-governador em 1966 para em seguida ser eleito para o mesmo posto por via indireta na chapa de Helvídio Nunes. Com a renúncia do titular para se candidatar a senador em 1970, assumiu o governo em 15 de maio, permanecendo no cargo até 15 de março do ano seguinte.[1] Eleito deputado federal em 1974, ficou na primeira suplência em 1978, sendo nomeado secretário de Justiça e Segurança Pública do governo Lucídio Portela. Filiado ao PDS, foi efetivado em 16 de novembro de 1981 após a morte de Paulo Ferraz.[3][4] Em 1982 foi candidato a senador por uma sublegenda do PDS sendo reposicionado como segundo suplente na chapa de João Lobo.[1][2]

Realizações[editar | editar código-fonte]

Em seus dez meses como governador participou da inauguração da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança e da instalação da Universidade Federal do Piauí, esta última ocorrida nos últimos dias de sua gestão. Teve como Prefeito de Teresina Wagner Saraiva de Lima e Haroldo Borges. Em sua memória foi lançado o livro "O Velho Jequitibá" de autoria do jornalista Zózimo Tavares.

Notas

  1. a b A partir de 1947, o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Piauí cabia ao vice-governador do estado, direito revogado em 1975.
  2. Mesmo registrado como nativo da capital piauiense há referências de seu natalício ocorreu ou na fazenda "Beira", situada na antiga vila de Porto Alegre, atual cidade de Guadalupe, ou em Bertolínia.
  3. À época a profissão de contador ou contabilista era denominada "guarda-livros".

Referências

  1. a b c SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.
  2. a b BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  3. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Paulo Ferraz». Consultado em 24 de setembro de 2023 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado João Clímaco d'Almeida». Consultado em 24 de setembro de 2023 
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