Anísio Auto de Abreu
| Anísio Auto de Abreu | |
|---|---|
| 13° Governador do Piauí | |
| Período | 1º de julho de 1908 até 5 de dezembro de 1909 |
| Antecessor(a) | José Lourenço de Morais e Silva |
| Sucessor(a) | Manuel Raimundo da Paz |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1864 Teresina, Província do Piauí |
| Morte | 6 de dezembro de 1909 (45 anos) Teresina, Piauí |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Profissão | jornalista e escritor |
Anísio Auto de Abreu (Teresina, 1864 — Teresina, 6 de dezembro de 1909) foi um jornalista, escritor e político brasileiro, durante a Primeira República, também conhecida como República Velha.[1]
É o patrono da cadeira nº 7 da Academia Piauiense de Letras.[2] Higino Cunha, escritor piauiense e primeiro ocupante da mesma cadeira,[2] escreveu Anísio Abreu, sua obra, sua vida e sua morte.[1]
O político[editar | editar código-fonte]
Em 1892 foi eleito deputado estadual pelo Piauí. Durante seu mandato, participou da elaboração da Constituição estadual. Também foi secretário de polícia durante o governo de Coriolano de Carvalho e Silva.[3]
Em 1894 elegeu-se deputado federal, sendo reeleito três vezes, cumprindo mandato até 1905, tendo sido membro das comissões de Constituição e Justiça, de Finanças e da comissão encarregada de revisar o Código Civil.[3]
Em 1906 foi eleito senador pelo Piauí, exercendo o mandato até 1908, quando renunciou para assumir o governo do estado, sucedendo a José Lourenço de Morais e Silva. Tomou posse em 1 de julho de 1908 e, em 5 de dezembro de 1909, um dia antes de falecer, foi substituído por Manuel Raimundo da Paz.[3]
O jornalista[editar | editar código-fonte]
Como jornalista colaborou em vários periódicos, como Folha do Norte, Diário de Pernambuco (PE), Jornal do Recife (PE), A Província, A Imprensa (PI) e O Debate (RJ).[3]
O escritor[3][editar | editar código-fonte]
- Íntimos, coletânea de poesias publicada com Joaquim Ribeiro Gonçalves e Antônio Rubim, em Três liras (1882)
- Micógrafo (1882)
- Carta ao conselheiro João Alfredo (1883)
- Ciência e teologia, obra em que interveio a favor de Tobias Barreto na polêmica entre ele e o clero de Recife e de São Luís
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b Dicionário histórico-biográfico da Primeira República (1889-1930), por Alzira Alves de Abreu acessado em 28 fev 2016
- ↑ a b Site da Academia Piauiense de Letras - Cadeiras e Acadêmicos Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine. acessado em 28 fev 2016
- ↑ a b c d e cpdoc fgv - ABREU, Anísio Auto de acessado em 28 fev 2016
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Estado do Piauí. Mensagem apresentada à câmara legislativa pelo exmo. sr. dr. Anísio Auto de Abreu, governador do estado, no dia 1 de junho de 1909.» Compulsar documentos 1908-1909. Página 12/51.
| Precedido por José Lourenço de Morais e Silva |
Governador do Piauí 1908 — 1909 |
Sucedido por Manuel Raimundo da Paz |
