João Campos de Araújo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o prefeito de Recife, veja João Henrique Campos. Para outros significados, veja João Campos.
João Campos
João Campos de Araújo
Deputado federal por Goiás
Período 1 de fevereiro de 2003
até a atualidade
Dados pessoais
Nome completo João Campos de Araújo
Nascimento 28 de dezembro de 1962 (61 anos)
Peixe, TO
Cônjuge Ilda Rodrigues Campos
Partido PSDB (2001-2016)
Republicanos (2016-2023)
PODE (2023-presente)
Profissão delegado de polícia

João Campos de Araújo (Peixe, Tocantins, 28 de dezembro de 1962) é um delegado de polícia e político brasileiro. foi deputado federal, eleito pela primeira vez a este cargo em 2002.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Casado com a Dona Ilda Rodrigues Campos e pai de Thiago Douglas Rodrigues Campos e João Marcus Rodrigues Campos. É formado em Direito e ordenado Pastor Auxiliar da Igreja Assembléia de Deus de Vila Nova, Goiás.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Foi escrivão de Polícia na Diretoria Geral da Polícia Civil, em Goiânia, entre 1983 e 1987; posteriormente, atuou como Chefe de Gabinete da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, entre 1990 e 1991. Foi Delegado Titular do 4º Distrito Policial, em Aparecida de Goiânia, entre 1991 e 1992.[1]

Como deputado, se notabilizou por uma atuação conservadora.[2] Foi o líder da Frente Parlamentar Evangélica.[3]

Apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, que pretendia retirar a restrição de psicólogos a debates e tratamentos relacionados à homossexualidade. Gerou grande polêmica e foi comumente chamado de "cura gay"'.[4]

Ainda em 2011, combateu o chamado "Kit Gay", programa que combatia a homofobia nas escolas. Ele acusou o programa de fazer apologia à homossexualidade e incentivar o sexo livre.[5]

Em 25 de junho de 2013, votou a favor da PEC 37, que proibiria investigações pelo Ministério Público, sendo voto vencido por 430 votos a 9, com 2 abstenções.[6] Esta votação foi antecipada, à época, por causa das Jornadas de Junho.

Foi reeleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PSDB.

Apresentou em 2015 proposta de emenda constitucional, que prevê a inclusão de entidades religiosas de âmbito nacional na lista de instituições que podem propor ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Esta proposta foi considerada uma afronta ao estado laico, e chegou a ser aprovada em comissão, apoiada por aliados de Eduardo Cunha.[2]

Também no mesmo ano, a PEC 471, de sua autoria, chegou a ser votada pela Câmara. A proposta pretendia efetivar sem concurso milhares de pessoas indicadas para responder por cartórios por meio de compadrios.[7]

Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[8] Posteriormente, foi favorável à PEC do Teto dos Gastos Públicos.[8] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[8][9]

Durante a reforma política de 2015, com a janela partidária aberta naquele ano, se filiou ao PRB.[1]

Hoje se encontra no PODE.[10]

Referências

  1. a b Biografia de João Campos (PRB-GO)
  2. a b O Tempo (4 de novembro de 2015). «Bancada evangélica aprova PEC que dá à Igreja poder de questionar STF». Consultado em 12 de outubro de 2017 
  3. Quadros, Marcos Paulo dos Reis; Madeira, Rafael Machado (2018). «Fim da direita envergonhada? Atuação da bancada evangélica e da bancada da bala e os caminhos da representação do conservadorismo no Brasil». Opinião Pública: 486–522. ISSN 0104-6276. doi:10.1590/1807-01912018243486. Consultado em 7 de junho de 2023 
  4. PDC 234/2011
  5. Quadros, Marcos Paulo dos Reis; Madeira, Rafael Machado (2018). «Fim da direita envergonhada? Atuação da bancada evangélica e da bancada da bala e os caminhos da representação do conservadorismo no Brasil». Opinião Pública: 486–522. ISSN 0104-6276. doi:10.1590/1807-01912018243486. Consultado em 7 de junho de 2023 
  6. G1 (25 de junho de 2013). «Lista de votação: PEC 37». Consultado em 12 de outubro de 2017 
  7. O Popular (9 de setembro de 2015). «Câmara deve votar hoje PEC dos cartórios - Jornal O Popular» 
  8. a b c G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  9. Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  10. «Filiação de João Campos ao Podemos fortalece grupo de Glaustin da Fokus». Notícias de Goiânia, Goiás, Brasil e Mundo. Consultado em 26 de novembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre um político brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.