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Luizinho (futebolista, 1930): diferenças entre revisões

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Revisão das 23h00min de 10 de abril de 2011

Luizinho
Ficheiro:Luizinho-Pequeno-Polegar.jpg
Informações pessoais
Nome completo Luiz Trochillo
Data de nascimento 7 de Março de 1930
Local de nascimento São Paulo, (SP),  Brasil
Data da morte 17 de janeiro de 1998 (67 anos)
Local da morte São Paulo, (SP),  Brasil
Altura 1,65 m
Apelido O Pequeno Polegar
Clubes de juventude
1943-1948 Brasil Corinthians
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
19481962;1964-1967
1963
Brasil Corinthians
Brasil Juventus
0605 0000(172)
00000
Seleção nacional
19551957 Brasil Brasil 011 0000(1)

Luiz Trochillo, o Luizinho, (São Paulo, 7 de março de 1930 — São Paulo, 17 de janeiro de 1998) foi um futebolista brasileiro que teve histórica passagem pelo Corinthians. Era conhecido como o "Pequeno Polegar" devido à sua baixa estatura. Para muitos corintianos, é tido como o maior ídolo do clube.

Carreira

"Se vendê-lo, a torcida me mata e incendeia o Parque São Jorge".

Com essa declaração, o então presidente do Corinthians, Alfredo Ignácio Trindade, explicou a decisão de não ceder um certo ponta-esquerda do elenco ao Atlético de Madrid por 1 milhão de dólares em meados da década de 1950. Mais do que isso, o dirigente demonstrou com todas as letras que nenhum valor, astronômico para a época, tiraria o prazer da torcida do Timão em se divertir com os espetáculos do pequeno Luizinho.

Luizinho começou no juvenil do Corinthians em 1943, vindo do tradicional Maria Zélia, clube da várzea paulistana. Passou para o profissional em 1949. Fez parte da genial equipe corintiana, que marcou mais de 100 gols no início dos anos 50, recorde até então. Formou um trio arrasador junto de Cláudio, "O Gerente" e Baltazar "O Cabecinha de Ouro".

Titular absoluto do clube até o início dos anos 60, Luizinho saiu em 1963 para o Juventus por causa de um desentendimento com o então técnico Sylvio Pirillo. Voltou ao clube alvinegro em 1964, onde encerraria a carreira três anos depois.

Conquistou 21 títulos, entre eles, o Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953 e 1954), Campeonato Paulista (1951 e 1952) e o Campeonato Paulista do 4º Centenário, em 1954.

Mesmo após encerrar a carreira de jogador, Luizinho não se separou do futebol. Continuou ligado ao Corinthians, e por três vezes foi chamado para exercer a função de técnico tampão da equipe, ocasião que percebeu não ter vocação para comandante. Porém jamais se negou a assumir a equipe em momentos difíceis. Sua importância como treinador se dava mais pelo aspecto moral - ídolo dos anos 50 - que propriamente pela orientação tática.

Em 1994 foi homenageado pelo Corinthians com um busto seu no jardim do Parque São Jorge, honraria esta, que até então fora concedida somente a Neco, o primeiro ídolo do clube.

Em 1996 foi feita outra homenagem ao ídolo, aos 65 anos, Luizinho voltou aos gramados do Pacaembu, atuando por cinco minutos, em um amistoso contra o Coritiba que marcava a estréia do atacante Edmundo no Corinthians, tornando-se assim o jogador mais velho a defender a camisa do Corinthians em campo.

Características

Tecnicamente era um atacante que driblava com facilidade, ia ao fundo do campo com velocidade e fazia gols de cabeça, subindo mais do que os zagueiros, embora fosse baixo e frágil fisicamente, rápido e ágil evitava choques com zagueiros grandalhões. Extremamente abusado, tinha o costume de provocar os adversários, gesticulando com a mão chamando-os para um outro drible. Diz a lenda que, em um jogo contra o Palmeiras, ele aplicou sucessivos dribles no zagueiro argentino Luiz Villa, passando a bola entre suas pernas por diversas vezes, o que em uma delas o fez cair no chão. Então, Luizinho sentou-se na bola e o esperou levantar dando, assim, prosseguimento no lance. Se o rótulo já fosse utilizado naquela época, certamente teria entrado na história como o primeiro "bad boy" da história do futebol brasileiro. A torcida corintiana deu-lhe o apelido de "O Pequeno Polegar".[1]

Seleção Brasileira

Tal qual Ademir da Guia, do Palmeiras, Canhoteiro, do São Paulo e Dirceu Lopes, do Cruzeiro, Luizinho ficou na lembrança dos torcedores de seu clube, mas não teve grandes oportunidades com a amarelinha, talvez por causa do bairrismo carioca que imperava na época. Mesmo assim "O Pequeno Polegar" defendeu a seleção brasileira em algumas oportunidades como em 1956 onde teve uma belissíma atuação em um jogo contra a Argentina, sendo, inclusive, o autor do gol da vitória brasileira que de quebra também daria o fim a um tabu de 10 anos sem vitórias brasileiras sobre os argentinos. Em outra oportunidade no mesmo ano em um jogo contra a Tchecoslováquia no Pacaembu, Luizinho com seus grandes dribles, deixou os beques adversários perdidos em campo, inflamando a torcida, maioria corintiana que havia ido ao jogo apenas para vê-lo jogar. Mesmo com todo seu talento acabou sendo preterido da convocação para a Copa do Mundo de 1958, desanimado Luizinho chegou a dizer que não vestiria mais a camisa da Seleção, dedicando-se dali pra frente apenas ao Corinthians. "O Pequeno Polegar" vestiu a camisa da Seleção Brasileira 11 vezes marcando um gol apenas.

Curiosidades

Luizinho tornou-se uma das figuras mais queridas do Corinthians e conta com algumas marcas que impressionam o torcedor. Foi dele o gol do título paulista de 1954, sobre o Palmeiras, no ano do 4º Centenário da cidade de São Paulo. É o algoz do arqui-rival Palmeiras, marcando 21 gols em confrontos contra o clube.

Luizinho também é o segundo jogador com maior número de partidas pelo Corinthians, com 605 jogos, o jogador só seria superado nos anos 80, pelo lateral esquerdo Wladimir, com a incrível marca de 803 partidas.

Falecimento

Luizinho morreu em 18 de janeiro de 1998 aos 67 anos, devido a complicações respiratórias. Quase um ano após seu falecimento, o Sport Club Corinthians Paulista era campeão brasileiro, em 1998.

Títulos

Corinthians
Seleção Brasileira

Referências

Ligações externas

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Craques brasileiros que nunca foram a uma copa do mundo