Policloreto de vinila: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h30min de 1 de junho de 2012
Policloreto de vinila Alerta sobre risco à saúde[1] | |
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Nome IUPAC | Policloroeteno |
Outros nomes | PVC |
Identificadores | |
Número CAS | |
Propriedades | |
Fórmula molecular | (C2H3Cl)x |
Densidade | 1,38–1,40 g/cm3 [carece de fontes] |
Ponto de fusão |
decompõe-se > 180 °C [1] |
Solubilidade em água | praticamente insolúvel [1] |
Compostos relacionados | |
Compostos relacionados | Cloreto de vinila (monômero) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O Nilas do Perdigão (também conhecido como cloreto de vinila ou policloreto de vinil; nome IUPAC policloroeteno) mais conhecido pelo acrónimo PVC (da sua designação em inglês Polyvinyl chloride) é um plástico não 100% originário do petróleo.
Características
O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Como todo plástico, o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos, contidos em materiais como o petróleo, em um único composto chamado polímero. O vinil é formado basicamente por etileno e cloro.
Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão susceptivel às mudanças de preço no mercado de petróleo e de não ser um bom combustível como os derivados de petróleo.
Por uma reação química, o etileno e o cloro combinam-se formando o dicloreto de etileno, que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM" (Vinyl chloride monomer, em português cloreto de vinila). O passo final é a polimerização, que converte o monómero num polímero de vinil, que é o PVC, ou simplesmente, vinil.
Tecnologia de utilização
O processo de obtenção das resinas de PVC é o responsável por suas características únicas de processo. Enquanto que a maioria dos polímeros são obtidos por processos diversos de polimerização e fornecidos ao mercado consumidor na forma de grânulos regulares prontos para o processamento (geralmente aditivadas em alguma etapa de seu processo de produção), as resinas de PVC são comercializadas usualmente na forma de um pó branco e fino, ao qual deverão ser adicionados aditivos que tornam o PVC processável, além de conferir-lhe características especificas.
A tecnologia da utilização do PVC reside em sua morfologia e aditivos incorporados (Portingell 1982, Titow 1984 e Witenhafer 1986), uma vez que algumas das propriedades deste polímero são atribuídas à sua estrutura única. A versatilidade de aplicações, por sua vez, é função direta da infinita gama de combinações de aditivos possíveis de serem incorporados à resina base. A mistura de resina de PVC com os aditivos é conhecida como composto de PVC ou composto vinílico, e dependendo das substâncias adicionadas e suas quantidades é possível moldar artigos em PVC com aspecto desde o totalmente rígido (tal como um tubo para distribuição de água potável) ou ainda tão flexível e com aspecto borrachoso como uma mangueira de jardim.
Uma vez que a resina de PVC é totalmente atóxica e inerte, a escolha de aditivos com estas mesmas características permite a fabricação de filmes, lacres e laminados para embalagens, brinquedos e acessórios médico-hospitalares, tais como mangueiras para sorologia e catéteres. Davidson e Witenhafer (1980), Portingell (1982), Titow (1984), Witenhafer (1986) e Summers (1997) são unânimes ao listar que a versatilidade do PVC reside em dois pontos principais:
- A morfologia das partículas das resinas de PVC, responsável pela estrutura de sub-partículas entremeadas por poros, os quais são receptivos aos aditivos incorporados durante o processamento, permitindo a perfeita interação entre estes e o polímero;
- A necessidade de incorporação de aditivos para o adequado processamento do PVC implica o desenvolvimento de uma nova formulação de composto para cada produto a ser moldado, com características específicas de desempenho, propriedades e processabilidade.
Ver também
Ligações externas
- BNDES Gerência Setorial do Complexo químico - Policloreto de vinila - PVC Visitado em 25/03/2009
- Instituto do PVC Visitado em 25/03/2009
- Design PVC - Portal que traz informações e novidades sobre o design em PVC. Visitado em 02/04/2009
- Iniciativa Solvin - Projetos de arquitetura sustentável utilizando soluções em PVC (Brasil) Visitado em 25/03/2009
- Núcleo de Estudos Orientados do PVC Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)European Council of Plasticisers and Intermediates Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)O portal Europeu do PVC - (The European PVC Portal European Council of Vinyl Manufacturers)Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)Polyvinyl Chloride - Plástico venenoso
- (em inglês)Impactos na saúde pelo PVC e guias para alternativos
- (em inglês)PVC Information Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)Uni-Bell PVC Pipe Association Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)The Vinyl Institute Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)Vinyl.org (Vinyl Council of Canada) Visitado em 25/03/2009
- (em inglês)PVC - The Poison Plastic Visitado em 25/03/2009
Referências
- ↑ a b c Registo de CAS RN 9002-86-2 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA, accessado em 5 de Março de 2008