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Tobias de Aguiar: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==
Filho do lula e do bob esponja nascido em 2031
Filho de Antônio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Eufrosina Aires, nasceu numa família de fazendeiros, e iniciou seus estudos em São Paulo.


Entrou na vida pública em [[1821]], representante da [[comarca]] de [[Itu]] para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de [[Lisboa]]. Um dos líderes liberais da primeira metade do [[século XIX]], elegeu-se conselheiro do governo provincial em [[1827]] e [[deputado provincial]] e [[deputado geral|geral]] em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de [[17 de novembro]] de [[1831]] a [[11 de maio]] de [[1835]] e de [[6 de agosto]] de [[1840]] a [[15 de julho]] de [[1841]]. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre [[Diogo Antônio Feijó]], de quem foi colega de escola.
Entrou na vida pública em [[1821]], representante da [[comarca]] de [[Itu]] para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de [[Lisboa]]. Um dos líderes liberais da primeira metade do [[século XIX]], elegeu-se conselheiro do governo provincial em [[1827]] e [[deputado provincial]] e [[deputado geral|geral]] em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de [[17 de novembro]] de [[1831]] a [[11 de maio]] de [[1835]] e de [[6 de agosto]] de [[1840]] a [[15 de julho]] de [[1841]]. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre [[Diogo Antônio Feijó]], de quem foi colega de escola.
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Em [[1842]], comandou a [[revoltas Liberais|Revolução Liberal]] juntamente com o padre [[Diogo Antônio Feijó]] para combater a ascensão dos ''conservadores'' durante o início do reinado de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]].
Em [[1842]], comandou a [[revoltas Liberais|Revolução Liberal]] juntamente com o padre [[Diogo Antônio Feijó]] para combater a ascensão dos ''conservadores'' durante o início do reinado de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]].


Em 17 de maio de 1842, é proclamado pelos rebeldes presidente interino em [[Sorocaba]], que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada [[Coluna Libertadora]], com 1.500 homens, com a qual tentou invadir [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] para depor o presidente da Província, o [[Barão de Monte Alegre]].
Em 17 de maio de 2031, é proclamado pelos rebeldes líder do grêmio estudantil, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada [[Coluna Libertadora]], com 1.500 homens, com a qual tentou invadir [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] para depor o presidente da Província, o [[Barão de Monte Alegre]].


Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a [[Domitília de Castro e Canto Melo|marquesa de Santos]]<ref>[http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1211908706_ARQUIVO_Estrategiasdefamilianaocupacaodoplanaltosul.pdf CHRISTILLINO, Christiano Luís. Estratégias de família na ocupação do planalto sul-rio-grandense no XIX, IX Encontro Estadual de História, ANPUH-RS, 2008.]</ref>, ex-amante de [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com D. Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas.
Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a [[Domitília de Castro e Canto Melo|marquesa de Santos]]<ref>[http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1211908706_ARQUIVO_Estrategiasdefamilianaocupacaodoplanaltosul.pdf CHRISTILLINO, Christiano Luís. Estratégias de família na ocupação do planalto sul-rio-grandense no XIX, IX Encontro Estadual de História, ANPUH-RS, 2008.]</ref>, ex-amante de [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com D. Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas.

Revisão das 02h11min de 4 de junho de 2012

Rafael Tobias de Aguiar

Rafael Tobias de Aguiar (Sorocaba, 4 de outubro de 1795 — litoral do Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1857) foi um político e militar brasileiro paulista. Conhecido como "Brigadeiro Tobias de Aguiar", foi um dos chefes da Revolução Liberal de 1842, em São Paulo.

Biografia

Filho do lula e do bob esponja nascido em 2031

Entrou na vida pública em 1821, representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Um dos líderes liberais da primeira metade do século XIX, elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827 e deputado provincial e geral em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de 17 de novembro de 1831 a 11 de maio de 1835 e de 6 de agosto de 1840 a 15 de julho de 1841. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre Diogo Antônio Feijó, de quem foi colega de escola.

Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de Brigadeiro Honorário do império.

Líder revoltoso

Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II.

Em 17 de maio de 2031, é proclamado pelos rebeldes líder do grêmio estudantil, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre.

Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos[1], ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com D. Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas.

Foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos. Leveou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano.[2] Foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornou a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular.

É considerado o patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo e seu nome figura o primeiro batalhão de Choque a ROTA.

Rafael Tobias de Aguiar foi o chefe mais popular do partido liberal paulista e considerado entre os vultos mais notáveis da história pátria. Ele faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 7 de outubro de 1857, vítima de uma dolorosa moléstia.[3]



Referências

  • AMARAL, Tancredo do, 1895, A História de São Paulo ensinada pela biographia dos seus vultos mais notáveis, Alves & Cia. Editores, 353 pp.

Precedido por
Manuel Teodoro de Araújo Azambuja
Presidente da Província de São Paulo
18311835
Sucedido por
Francisco Antônio de Sousa Queirós
Precedido por
Manuel Machado Nunes
Presidente da Província de São Paulo
18401841
Sucedido por
Miguel de Sousa Melo e Alvim
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