Saltar para o conteúdo

Ricardo Boechat: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Biografia
{{Info/Biografia
|bgcolour = #B0C4DE
|bgcolour = #B0C4DE
|nome = Ricardo Boechat
|nome = Ricardo Boechatt
|imagem = Ricardo Boechat.jpg
|imagem = Ricardo Boechat.jpg
|imagem_tamanho = 180px
|imagem_tamanho = 180px

Revisão das 19h22min de 31 de maio de 2013

Ricardo Boechatt
Ricardo Boechat
Ricardo Boechatsd
Nome completo Ricardo Eugênio Boechat
Nascimento 13 de julho de 1952 (71 anos)
Buenos Aires, Argentina
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Veruska Seibel Boechat
Ocupação jornalista
Religião ateísmo[1]

Ricardo Eugênio Boechat (Buenos Aires, 13 de julho de 1952) é um jornalista brasileiro. Já esteve presente nos principais jornais do país, como O Globo, O Dia, Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Trabalha diariamente como âncora de dois jornais nas redes (de rádio da BandNews FM e de televisão, a Band) do Grupo Bandeirantes de Comunicação.[2] Ele é ganhador de três prêmios Esso.[2] Na Band, ele também foi diretor de jornalismo. Boechat tem uma coluna semanal na revista IstoÉ.[3]

Carreira

Iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nessa época, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983 foi para o jornal O Globo. Em 1987 ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo.[4] Nessa mesma ocasião, passou a lecionar na Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro, onde também, convidado pelo professor Paulo Alonso, diretor da instituição e companheiro seu na redação de O Globo, passou a editar o Jornal da Cidade, periódico mensal da faculdade.[4]

Escândalo

Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, Boechat teve sua participação revelada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido do O Globo e de da Rede Globo, onde tinha uma coluna no Bom Dia Brasil[5][6] quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que Boechat estava revelando ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que foram publicadas pelo jornal. A decisão dos diretores da empresa foi unânime, eles alegaram que o comportamento do jornalista feria o código de ética da empresa.[5] Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIW, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Valente Dantas.[5]

O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelos controles das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Flagrado destes grampos, a situação de Boechat ficou insustentável na Globo.[6] Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, se transformou num dos mais influentes jornalistas do país.[7] Boechat também deu início ao primeiro escândalo da quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando em 2000 revelou que o painel do Senado não era seguro. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o então o Partido dos Trabalhadores na votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, Boechat deixou claro que tinha uma cópia da lista de votação. Mesmo assim, ou por isso, ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político.[8]

Ver também

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Ricardo Boechat

Referências

  1. http://hozanaaraujo.blogspot.com.br/2011/11/jornalista-ateu-da-band-diz-que.html
  2. a b «Ricardo Boechat na Band News». Band News. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  3. «Coluna de Boechat na IstoÉ». IstoÉ. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  4. a b LOPES, Paulo (5 de janeiro de 2012). «Ricardo Boechat, ateu conhecido». Paulopes. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  5. a b c Jornal do Brasil (25 de junho de 2001). «Gravação provoca demissão de Boechat». Observatório da Imprensa. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  6. a b REIS, Bia (25 de junho de 2001). «Escândalo no setor de telefonia faz Globo demitir Ricardo Boechat». Veja. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  7. «O triste fim do jornalismo fiteiro». Observatório de Imprensa. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  8. «Matérias sobre Ricardo Boechat no observatório de Imprensa». Observatório de Imprensa. Consultado em 16 de janeiro de 2012