Usuário:André Koehne/Testes/Listas

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Cidade do Koehne[editar | editar código-fonte]

Caetité
  Município do Brasil  
Imagem da praça da catedral de Senhora Santana, com a catedral ao centro
Fotografia de José Antônio Gomes Neto, Barão de Caetité
Fotografia de Aristides Spínola, caetiteense que foi governador de Goiás
Fotografia de João Gumes, escritor e jornalista
Fotografia do cantor Waldick Soriano
Fotografia de casario em Brejinho das Ametistas, onde nasceu Waldick Soriano
Fotografia do Teatro João Gumes, no Centro Administrativo de Caetité
Fotografia aérea de parte da região central da cidade
Fotografia de carro alegórico que representa uma índia combatendo um dragão, símbolo da tirania, durante a Festa do Dois de Julho, data cívica da Bahia
Fotografia da festa da Lavagem da Esquina do Padre, carnaval tradicional e fora de época
Fotografia do educador Anísio Teixeira, nascido em Caetité em 1900
Fotografia da fachada lateral da casa em que nasceu Anísio Teixeira, hoje um centro cultural
Caetité - Bahia

Do alto e da esquerda para direita: Catedral e praça de Sant'Ana; o Barão de Caetité, Aristides Spínola (governou Goiás) e João Gumes (pioneiro da imprensa);Waldick Soriano e o distrito de Brejinho das Ametistas, onde nasceu. Teatro Municipal, no Centro Administrativo e vista aérea parcial do Centro; Festa do Dois de Julho e Lavagem da Esquina do Padre; Anísio Teixeira e sua casa natal
Símbolos
Bandeira de Caetité
Bandeira
Brasão de armas de Caetité
Brasão de armas
Hino
Lema Solus Amor Ædificat
"Só o amor constrói"
Gentílico caetiteense
Localização
Localização de Caetité na Bahia
Localização de Caetité na Bahia
Localização de Caetité na Bahia
Caetité está localizado em: Brasil
Caetité
Localização de Caetité no Brasil
Mapa
Mapa de Caetité
Coordenadas 14° 04' 08" S 42° 28' 30" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Igaporã, Guanambi, Pindaí, Licínio de Almeida, Caculé, Ibiassucê, Lagoa Real, Livramento do Brumado, Paramirim, Tanque Novo.
Distância até a capital 645 km[1]
História
Fundação 1754 (269–270 anos) (criação da freguesia)
Emancipação 5 de abril de 1810 (214 anos) (emancipação)

12 de outubro de 1867 (elevação a cidade)

Administração
Distritos
Prefeito(a) Valtécio Aguiar (PDT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total 2 442 km²
População total (IBGE/2021[2]) 52 099 hab.
Densidade 21,3 hab./km²
Clima Tropical (Aw)
Altitude 825 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 46400-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,625 médio
Gini (PNUD/2010[4]) 0,59
PIB (IBGE/2020[5]) R$ 916 292,37 mil
 • Posição BA: 45°
PIB per capita (IBGE/2020[5]) R$ 17 938,03
Sítio www.caetite.ba.gov.br (Prefeitura)
www.caetite.ba.leg.br (Câmara)

Caetité é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, localizado no Alto Sertão. Distante 645 quilômetros da capital do estado, Salvador, possui uma população de 52 099 habitantes, conforme a prévia do IBGE do Censo 2022/2023.[6] Com mais de dois séculos de emancipação, a cidade foi polo cultural da região sertaneja da Bahia: foi a terra natal de figuras como Cezar Zama, Aristides Spínola, Anísio Teixeira, Nestor Duarte Guimarães, Waldick Soriano, Haroldo Lima, Prisco Viana, Paulo Jackson, Paulo Souto, dentre outros. Foi, ainda, pioneira na educação regional, com a primeira escola normal do sertão baiano.

Na economia a cidade possui um polo ceramista, diversas mineradoras com destaque para o urânio, manganês e ferro. Tem um dos maiores parques eólicos do país.


https://web.archive.org/web/20071017202805/http://caetite.ba.gov.br/noticias_v2/20070925a.htm

"Sua rede (caminhos) e domínios políticos e territoriais abrangem uma vastidão territorial indo do Centro-Sul da Bahia ao Norte de Minas Gerais. Sua importância e sofisticação fizeram com que recebesse a alcunha de “Princesinha do Sertão” e “Corte do Sertão”"

Na versão antiga do hino de Caetité, aparece, desde o fim do Século XIX, na primeira estrofe, “Caetité do sertão és princesa / De cultura és cidade ideal / Nestas plagas de tanta beleza/Caetité está só sem rival/Salve, salve, Caetité”

[7]

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Em junho de 2023 o meliponicultor Danrlei Teixeira ganhou primeiro lugar em concurso nacional na categoria mel de abelhas sem ferrão, produzido em Caetité.[8]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Festa pela Independência da Bahia[editar | editar código-fonte]

A Festa do Dois de Julho é a comemoração cívica e popular pela Independência da Bahia que ocorre anualmente na cidade de Caetité, no Alto Sertão baiano, realizada há cerca de dois séculos para marcar o fim da Guerra da Independência do Brasil no 2 de julho de 1823, na Bahia. A comemoração conta com a participação das forças de segurança (Exército, Marinha, Aeronáutica, Bombeiros e Polícia Militar), da rede escolar e grupos de montaria, além de participações especiais, como indígenas em 2017.[9] "Dentre as tradições culturais populares, destaca-se o desfile cívico do Dois de Julho, uma festa que acontece desde o século XIX com paradas para discursos, recitação de poesias e apresentações teatrais", como resumiu uma pesquisadora.[10]

Nélson de Araújo, pesquisador do folclore baiano, registrou em seu livro de 1988 "Pequenos Mundos": “Caetité reserva a sua pompa à festa do Dois de Julho, sua mais importante comemoração cívica. Não deixa de causar estranheza que a longínqua, bela e culta cidade da Serra Geral da Bahia, terra de Anísio Teixeira, permaneça fiel a essa tradição, um dos poucos festejos patrióticos genuinamente populares no Brasil, ao passo que algumas cidades do Recôncavo, diretamente envolvidas nas lutas da Independência, já a têm sepultada no esquecimento”.[11] "Na cidade de Caetité, Sudoeste do estado, que todos os anos festeja o 2 de Julho com grande pompa, a cabocla surge num dos carros, matando o "Dragão da Tirania", que representa o colonizador vencido", como assinalou Poliana Antunes.[12]

A comemoração é tombada pelo município em razão de sua importância histórica e cultural, e tem preservados "elementos da festa como a “Levada da Cabocla”, os desfiles cívicos e a representação dos heróis da luta como Maria Quitéria, Joana Angélica e o Periquitão".[13] Registrou o então deputado Paulo Jackson, morto no ano 2000, em artigo intitulado “2 de Julho – O Verdadeiro Grito de Independência”, que “Caetité, minha terra natal, é hoje uma das poucas cidades da Bahia a manter viva a lembrança do 2 de Julho. Ali a data é festejada com brilho! Uma tradição em sintonia com todos que defendem a preservação de nossa memória (…)”.[14]

"A festa começava no dia 30 de junho com o “Bando Anunciador”, grupo de pessoas que saía pelas ruas cantando e anunciando o início do mês de julho e da data cívica de 2 de julho. No dia primeiro de julho, ocorria a levada da cabocla, símbolo maior da Festa de 2 de Julho, ao ponto mais alto da cidade, representando a conquista das tropas brasileiras sob as portuguesas. A festa terminava no dia 2, com o desfile cívico acompanhado por muitos cavaleiros, o "Te Deum" (...) era realizada por festeiros que organizavam o evento num ano e passavam a bandeira para outra pessoa ou família que seria responsável no ano seguinte. Este modelo de organização permaneceu até o início do século XXI, quando a realização da festividade passou a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal".[15]

Lavagem da Esquina do Padre[editar | editar código-fonte]

A Lavagem da Esquina do Padre (LEP) é uma tradicional festa de carnaval fora de época que tem lugar na cidade brasileira de Caetité, estado da Bahia, realizada anualmente desde 1987, no período que antecede o carnaval oficial. Integra, por lei, o calendário dos eventos culturais da cidade, desde 2016.[16]

Consiste num cortejo que resgata tradições dos antigos carnavais caetiteenses que, saindo da praça da Feira Velha onde se concentram os foliões, muitos deles fantasiados ou vestidos de "caretas", percorre as principais vias da cidade, em geral no mês de janeiro de cada ano.[17][nota 1]

Sua importância para a cultura local e regional é marcante; neste sentido Caetité é conhecida como a "terra de Anísio Teixeira, ou como a cidade do cantor Waldick Soriano, como no evento cultural que acontece anualmente conhecido como a Lavagem da Esquina do Padre, que atrai centenas de pessoas de todo o Brasil." (grifos originais)[18]

Religião[editar | editar código-fonte]

Catolicismo[editar | editar código-fonte]

Catedral de Santana

A Diocese de Caetité é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado da Bahia criada em 20 de outubro de 1913, pela bula Majus Animarum Bonum do Papa Pio X, desmembrada da Arquidiocese de São Salvador da Bahia.[19] Sua sede fica na cidade de Caetité (Cúria Diocesana situada à rua Barão de Caetité, 22 – Centro).[20]

Integra a Arquidiocese de Vitória da Conquista, junto às dioceses de Livramento de Nossa Senhora, Jequié e de Bom Jesus da Lapa.[21]

Possuía, em 2010, uma população de 674.346 habitantes no seu território.[22][nota 2] Este é composto por trinta e cinco municípios com trinta e oito paróquias em seis vicariatos; faz limite com as dioceses de Barra, Livramento de Nossa Senhora e Bom Jesus da Lapa na Bahia, de Janaúba e Januária, em Minas Gerais.[23]

Espiritismo[editar | editar código-fonte]

Centro Espírita Aristides Spínola, em 2011

O Centro Espírita Aristides Spínola é uma instituição espírita fundada em 25 de dezembro de 1905 na cidade de Caetité, alto sertão do estado brasileiro da Bahia. Seu nome homenageia o advogado, político e líder espírita Aristides de Souza Spínola, um de seus fundadores, tendo como seu maior expoente João Gumes.

É a instituição espírita mais antiga do estado. Criada em 1919,[24] a Biblioteca Sadi Gumes ainda está em funcionamento. É, ainda, um dos Pontos de Cultura da cidade.[25] O CEAS editou o jornal "Lux", de divulgação doutrinária espírita e das suas atividades, ainda no começo do século XX.[26] Já no final do século XX editou o "A Penna Espírita".[27]

Notas e referências

Notas

  1. Assim como o carnaval em si, que possui data variável, a "LEP" também muda sua ocorrência, situada no máximo a uma semana antes da festa momesca que ocorre em todo o país.
  2. Esse número do livro comemorativo do centenário contrasta com o número informado no site oficial da Diocese,[23] isso provavelmente decorre da transferência da Paróquia de Santo Antônio de Jesus (Paramirim) para a Diocese de Livramento, provocando assim a diminuição populacional entre 2000 e 2010. Para este artigo, entretanto, optou-se pelo registro de 2010 do livro "100 anos de Fé e Missão..."

Referências

  1. «Aspectos gerais». sítio 
  2. «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 29 de agosto de 2021 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 23 de agosto de 2013 
  4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Ceatité - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de maio de 2023 
  6. IBGE (25 de dezembro de 2022). «Prévia da população» (PDF). IBGE. Consultado em 3 de março de 2023 
  7. a b Edvagno Jorge Batista Cardoso (2018). «Sociedade, natureza e espaço: a questão ambiental do Rio São João na cidade de Caetité - BA» (PDF). Vitória da Conquista: UESB. Consultado em 23 de novembro de 2023 
  8. «Produtores de mel de Vitória da Conquista e Caetité são destaque em concurso nacional». Bahia Rural - Globoplay. 18 de junho de 2023. Consultado em 11 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 30 de junho de 2023 
  9. Institucional (5 de julho de 2017). «TG 06-024 CELEBRA "DOIS DE JULHO"». Exército do Brasil. Consultado em 1 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2023 
  10. Santos 2017, p. 31 (33).
  11. Araújo 1988, p. 269.
  12. Poliana Antunes (29 de junho de 2019). «Conheça a história e a importância do 2 de Julho na Bahia». Tribuna da Bahia. Consultado em 1 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 29 de junho de 2019 
  13. Geovane Santos (2 de julho de 2020). «Decreto torna "Festa do Dois de Julho" patrimônio histórico e cultural de Caetité». Agência Sertão. Consultado em 1 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2020 
  14. Koehne 2015.
  15. Ascom - Tasso Franco (4 de julho de 2013). «CAETITÉ homenageia Periquitão nas comemorações da Independência Bahia». Bahia Já. Consultado em 8 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2023 
  16. Prefeitura Municipal de Caetité (22 de agosto de 2016). «Lei 807, de 22 de agosto de 2016» (PDF). Diário Oficial do Município. Consultado em 12 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 13 de dezembro de 2022 
  17. Zamana Brisa Souza Lima (2016). «Museu do Alto Sertão da Bahia: diálogos entre museu de território e culturas digitais» (PDF). Universidade Federal da Bahia. Consultado em 12 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 12 de dezembro de 2022 
  18. Ane Caroline Azevedo Santos Aguiar (2021). «Desdobramentos da implantação do programa Minha Casa Minha Vida na cidade de Caetité - Bahia» (PDF). UESB. Consultado em 12 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 12 de dezembro de 2022 
  19. Marques, Fernandes & Pires 2013, p. 60: "Caetité das Romarias", por Sandra Célia Coelho G. S. S. Oliveira, Cristóvão Dworak
  20. Institucional. «Governo Diocesano». Diocese de Caetité. Consultado em 21 de junho de 2019. Cópia arquivada em 31 de março de 2019 
  21. Institucional. «Histórico da Arquidiocese». Arquidiocese de Vitória da Conquista. Consultado em 21 de junho de 2019. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2018 
  22. Marques, Fernandes & Pires 2013, p. 227-235, Cap. IV "Nossa Contemporaneidade": "A Diocese de Caetité na "Contemporaneidade": Fé e Vida nas Terras do Alto Sertão da Bahia", por Zélia Malheiro Marques & Marinalva Nunes Fernandes.
  23. a b Institucional. «Situação Geográfica». Diocese de Caetité. Consultado em 21 de junho de 2019. Cópia arquivada em 21 de junho de 2019 
  24. Joseni Pereira Meira Reis (2018). «Letramentos em uma instância religiosa: o caso do Centro Psychico de Caetité, Bahia (1905-1930)». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 16 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2023 
  25. «Associação Centro Espírita Aristides Spínola». Rede dos Pontos de Cultura da Bahia. Consultado em 18 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 23 de junho de 2011 
  26. Mônica Yumi Jinzenji (2015). Histórias da Educação. vol. 1. [S.l.]: Paco Editorial. 368 páginas. ISBN 9788581488158. Consultado em 18 de novembro de 2023 
  27. Jeremias Macário de Oliveira (2005). «Excomungado». A Imprensa e o Coronelismo no Sertão do Sudoeste. Vitória da Conquista: UESB. 229 páginas. CDD 0798142 

F. Jorge de Barros (16 de dezembro de 1920). «verbete "Caetité" in: Diccionario Geographico e Historico da Bahia» (PDF). Obras raras da Biblioteca Nacional. Consultado em 8 de dezembro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 16 de novembro de 2017. Informações baseadas em Caetité - Notas e Notícias, de João Gumes 

Geologia[editar | editar código-fonte]

A cidade está situada na chamada Sequência Metavulcanossedimentar Caetité-Licínio de Almeida, uma estrutura formada no período Paleoproterozoico na porção norte do Orógeno Araçuaí, denominada Cinturão de Dobramentos e Cavalgamentos Serra do Espinhaço. Na parte sul do município está localizado o "Distrito Ferro-Manganesífero Urandi-Caetité-Licínio de Almeida", que já abrigou cerca de trinta e cinco minas de manganês e uma mina de ferro em atividade. Fazendo parte do Cráton São Francisco, "na região de Caetité, e associada às unidades do Grupo Santo Onofre-Macaúbas, Bittencourt (2014) mapeou um recurso de dobra mega redobrada (sensu Ramsay & Hubber 1987) envolvendo grafite e xistos aluminosos com biotita, granada, estaurolita e quartzo".[1]

Todo esse complexo faz parte do encontro do Supergrupo Espinhaço, do Supergrupo São Francisco e do Grupo Santo-Onofre-Macaúbas (unidades de cobertura do aulacógeno), bem como da Intrusão Lagoa Real Intrusiva, ocorrida durante o Ediacarano.[1]

Mineração[editar | editar código-fonte]

A descoberta da jazida de manganês se deu em 1948 e atualmente a maioria das minas já se exauriu, ao passo que a mineração ferrífera encontra-se em fase de exploração.[1]

  1. a b c Jofre de Oliveira Borges; Simone Cerqueira Pereira Cruz; Johildo Salomão Figueiredo Barbosa; Edmar da Silva Santos (2015). «Structural framework of rocks of the Lagoa D'anta mine area, iron-manganese Urandi-Caetité-Licínio de Almeida District, Bahia, Brasil» (em inglês). Brazilian Journal of Geology / Scielo. Consultado em 15 de dezembro de 2023