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[[Ficheiro:Ilha do Pico vista da Fajã Grande, Calheta, ilha de São Jorge, Açores, Portugal.JPG|thumb|250px|Vulcão da ilha do Pico, [[Açores]]]]
[[Ficheiro:Ilha do Pico vista da Fajã Grande, Calheta, ilha de São Jorge, Açores, Portugal.JPG|thumb|250px|Vulcão da ilha do Pico, [[Açores]]]]
Um '''estratovulcão''', também conhecido como '''vulcão composto''', é um [[vulcão]] cônico construído por muitas camadas (estratos) de [[lava]] endurecida e [[tefra]].<ref>{{USGS|url=http://pubs.usgs.gov/gip/volc/types.html|title=Principal Types of Volcanoes|access-date=2009-01-19}}</ref> Os estratovulcões são caracterizados por um perfil íngreme com uma cratera no cume e intervalos periódicos de erupções explosivas e erupções efusivas, embora alguns tenham colapsado crateras no cume chamadas caldeiras. A [[lava]] que flui dos estratovulcões normalmente esfria e endurece antes de se espalhar para longe, devido à alta [[viscosidade]]. O [[magma]] que forma esta lava é frequentemente [[félsico]], com níveis altos a intermediários de [[sílica]] (como em [[Riólito|riolito]], [[dacito]] ou [[andesito]]), com quantidades menores de magma [[máfico]] menos viscoso.<ref>{{Cite book|url=https://www.springer.com/gp/book/9783642258923|title=Teide Volcano: Geology and Eruptions of a Highly Differentiated Oceanic Stratovolcano|date=2013|publisher=Springer-Verlag|series=Active Volcanoes of the World|isbn=978-3-642-25892-3|editor-last=Carracedo|editor-first=Juan Carlos|location=Berlin Heidelberg|language=en|editor-last2=Troll|editor-first2=Valentin R.}}</ref> Extensos fluxos de lava félsica são incomuns, mas viajaram até 15 km (9 milhas).<ref>{{cite web|url=http://gsc.nrcan.gc.ca/volcanoes/cat/feature_garibaldi_e.php|title=Garibaldi volcanic belt: Garibaldi Lake volcanic field|date=2009-04-01|work=Catalogue of Canadian volcanoes|publisher=[[Geological Survey of Canada]]|archive-url=https://web.archive.org/web/20090626082839/http://gsc.nrcan.gc.ca/volcanoes/cat/feature_garibaldi_e.php|archive-date=26-6-2009|url-status=|access-date=2010-06-27}}</ref>
Um '''estratovulcão''' é um [[vulcão]] em forma de [[cone]], formado pelo [[magma]] extravasado.<ref>{{Citar web|url = https://www.britannica.com/science/stratovolcano |título = Estratovulcão |obra = Encyclopædia Britannica Online |língua = en |acessodata = 25 de novembro de 2019}}</ref> Um vulcão não surge com esse formato, mas sim, toma essa forma a partir do material depositado a partir de suas erupções efusivas.
[[Ficheiro:Broken_Top_rock_layers.jpg|miniaturadaimagem|249x249px|Estrutura interna exposta de camadas alternadas de [[lava]] e [[rocha piroclástica]] no estratovulcão ''Broken Top'' erodido no [[Oregon]]]]
Os estratovulcões às vezes são chamados de vulcões compostos por causa de sua estrutura estratificada composta, construída a partir de erupções sequenciais de materiais em erupção. Eles estão entre os tipos mais comuns de vulcões, em contraste com os vulcões de escudo menos comuns.<ref>{{cite book|title=Volcanism|last1=Schmincke|first1=Hans-Ulrich|date=2003|publisher=Springer|isbn=9783540436508|location=Berlin|page=71}}</ref> Dois exemplos famosos de estratovulcões são o [[Krakatoa]] na [[Indonésia]], conhecido por sua erupção catastrófica em 1883, e o [[Vesúvio]] na Itália, cuja erupção catastrófica em 79 DC enterrou as cidades romanas de [[Pompeia]] e [[Herculano]]. Ambas as erupções ceifaram milhares de vidas. Nos tempos modernos, o [[Monte Santa Helena]] no [[estado de Washington]], EUA e o [[Monte Pinatubo]] nas [[Filipinas]] entraram em erupção catastroficamente, mas com menos mortes.

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Ficheiro:PicoFogoVertenteLeste.JPG|Vulcão da ilha do Fogo, [[Cabo Verde]]
Ficheiro:PicoFogoVertenteLeste.JPG|Vulcão da ilha do Fogo, [[Cabo Verde]]

Revisão das 19h14min de 20 de agosto de 2022

Vulcão da ilha do Pico, Açores

Um estratovulcão, também conhecido como vulcão composto, é um vulcão cônico construído por muitas camadas (estratos) de lava endurecida e tefra.[1] Os estratovulcões são caracterizados por um perfil íngreme com uma cratera no cume e intervalos periódicos de erupções explosivas e erupções efusivas, embora alguns tenham colapsado crateras no cume chamadas caldeiras. A lava que flui dos estratovulcões normalmente esfria e endurece antes de se espalhar para longe, devido à alta viscosidade. O magma que forma esta lava é frequentemente félsico, com níveis altos a intermediários de sílica (como em riolito, dacito ou andesito), com quantidades menores de magma máfico menos viscoso.[2] Extensos fluxos de lava félsica são incomuns, mas viajaram até 15 km (9 milhas).[3]

Estrutura interna exposta de camadas alternadas de lava e rocha piroclástica no estratovulcão Broken Top erodido no Oregon

Os estratovulcões às vezes são chamados de vulcões compostos por causa de sua estrutura estratificada composta, construída a partir de erupções sequenciais de materiais em erupção. Eles estão entre os tipos mais comuns de vulcões, em contraste com os vulcões de escudo menos comuns.[4] Dois exemplos famosos de estratovulcões são o Krakatoa na Indonésia, conhecido por sua erupção catastrófica em 1883, e o Vesúvio na Itália, cuja erupção catastrófica em 79 DC enterrou as cidades romanas de Pompeia e Herculano. Ambas as erupções ceifaram milhares de vidas. Nos tempos modernos, o Monte Santa Helena no estado de Washington, EUA e o Monte Pinatubo nas Filipinas entraram em erupção catastroficamente, mas com menos mortes.

A existência de estratovulcões em outros corpos do Sistema Solar não foi demonstrada de forma conclusiva.[5] Uma possível exceção é a existência de alguns maciços isolados em Marte, por exemplo o Zephyria Tholus.[6]

Referências

  1.  Este artigo incorpora material em domínio público do sítio eletrônico ou documento de {{{agência}}}.
  2. Carracedo, Juan Carlos; Troll, Valentin R., eds. (2013). Teide Volcano: Geology and Eruptions of a Highly Differentiated Oceanic Stratovolcano. Col: Active Volcanoes of the World (em inglês). Berlin Heidelberg: Springer-Verlag. ISBN 978-3-642-25892-3 
  3. «Garibaldi volcanic belt: Garibaldi Lake volcanic field». Catalogue of Canadian volcanoes. Geological Survey of Canada. 1 de abril de 2009. Consultado em 27 de junho de 2010. Cópia arquivada em 26 de junho de 2009 
  4. Schmincke, Hans-Ulrich (2003). Volcanism. Berlin: Springer. p. 71. ISBN 9783540436508 
  5. Barlow, Nadine (2008). Mars : an introduction to its interior, surface and atmosphere. Cambridge, UK: Cambridge University Press. ISBN 9780521852265 
  6. Stewart, Emily M.; Head, James W. (1 de agosto de 2001). «Ancient Martian volcanoes in the Aeolis region: New evidence from MOLA data». Journal of Geophysical Research. 106 (E8). 17505 páginas. Bibcode:2001JGR...10617505S. doi:10.1029/2000JE001322Acessível livremente 

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