Companhia de Eletricidade do Amapá

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Equatorial Energia Amapá
Companhia de Eletricidade do Amapá
Razão social Companhia de Eletricidade do Amapa - Cea
Empresa de Economia Mista
Slogan Iluminando a História do Amapá
Atividade Energia elétrica
Gênero Sociedade anônima
Fundação 2 de março de 1956 (68 anos)[1]
Sede Macapá, Amapá, Brasil
Área(s) servida(s) 16 municípios do Estado do Amapá
Presidente Marcos do Nascimento Pereira
Produtos Distribuição de energia elétrica
Transmissão de energia elétrica
Website oficial ap.equatorialenergia.com.br

A Equatorial Energia Amapá, antiga Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), é uma empresa de comercialização e distribuição de energia elétrica localizada no estado do Amapá, Brasil.

É uma empresa controlada pela Equatorial Energia.

História[editar | editar código-fonte]

1956-2015: Criação e federalização[editar | editar código-fonte]

A Companhia de Eletricidade do Amapá foi criada em 1956 e possuía o Governo do Amapá como acionista majoritário. Com a criação do Território Federal do Amapá e a descoberta de grande jazida de manganês na Serra do Navio, a administração pública, através da CEA, empenhou-se em construir e operar os sistemas de produção, transmissão e distribuição de energia no Território. Em 1960, a empresa recebeu do governo do território o acervo de usina e rede de distribuição, passando a operar com capacidade instalada de 1.150 KVA e apenas um alimentador.

Em 1976, foi inaugurada a primeira hidrelétrica da Amazônia, localizada na Vila do Paredão, município de Ferreira Gomes, distante 140 km de Macapá. Em 1979, O governador Aníbal Barcelos, inaugurou o sistema de distribuição de energia elétrica 24h de Mazagão. Em 1984, ocorreu a ampliação do sistema elétrico de Laranjal do Jari e em 1993 a ampliação se expandiu para Oiapoque, onde a geração de energia era de origem russa. Os municípios de Calçoene e Amapá passaram a ser atendidos pela Hidrelétrica Coaracy Nunes em 2001.

Finalmente em 2015, o Amapá é interligado ao Sistema Elétrico Nacional, com o processo de federalização, tendo a Eletrobrás como antiga gestora, nomeando a estrutura administrativa principal que é Presidência, a Diretoria Administrativa Financeira e a Diretoria de Planejamento e Expansão, ficando assim, somente a Diretoria de Operações concebidas pelo governo do Amapá.[2]

2021: Privatização[editar | editar código-fonte]

Em 25 de julho de 2021, a companhia foi leiloada em lance único através de processo de desestatização, pelo valor de R$50 mil reais, pela empresa Equatorial Energia, que foi a única a dar lance na sessão pública. O novo investidor terá que aplicar de forma imediata R$ 400 milhões na companhia e deve assumir a administração da distribuidora até dezembro de 2021. A Concessão é pelo período de 30 anos.[3][4][5]

Referências

  1. «História da Cea». cea.portal.ap.gov.br. Consultado em 26 de junho de 2021 
  2. AP, Dyepeson MartinsDo G1 (14 de julho de 2014). «Conselho aprova gestão majoritária da CEA à Eletrobrás». Amapá. Consultado em 26 de junho de 2021 
  3. «Equatorial Energia faz lance único em leilão e arremata a Companhia de Eletricidade do Amapá». G1. Consultado em 26 de junho de 2021 
  4. «Equatorial vence leilão da CEA, agrega mais uma distribuidora ao portfólio e avança no Norte». Valor Econômico. Consultado em 26 de junho de 2021 
  5. «Equatorial vence leilão de privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá». InfoMoney. 25 de junho de 2021. Consultado em 26 de junho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]