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Pinhalzinho (São Paulo)

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Pinhalzinho
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Pinhalzinho
Bandeira
Brasão de armas de Pinhalzinho
Brasão de armas
Hino
Lema Lute e não desista
Gentílico pinhalzinhense
Localização
Localização de Pinhalzinho em São Paulo
Localização de Pinhalzinho em São Paulo
Localização de Pinhalzinho em São Paulo
Pinhalzinho está localizado em: Brasil
Pinhalzinho
Localização de Pinhalzinho no Brasil
Mapa
Mapa de Pinhalzinho
Coordenadas 22° 46′ 44″ S, 46° 35′ 27″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Monte Alegre do Sul, Tuiuti, Pedra Bela, Bragança Paulista, Socorro
Distância até a capital 114 km
História
Fundação 1840 (184 anos)
Emancipação 28 de fevereiro de 1964 (60 anos)
Administração
Prefeito(a) José Luiz de Oliveira (PSC De Dezembro de 2020-Novembro 2021) (2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 154,948 km²
População total (Estimativa IBGE/2020[2]) 15 388 hab.
Densidade 99,3 hab./km²
Clima tropical de altitude (Cwb)
Altitude 910 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,725 alto
PIB (IBGE/2017[4]) R$ 250 266,08 mil
PIB per capita (IBGE/2017[4]) R$ 16 952,25

Pinhalzinho é um município brasileiro do estado de São Paulo.

Pinhalzinho, nome derivado da abundância de araucárias na região, foi fundado em 1840, pelas famílias de João Domingues Siqueira e de Generoso de Godoi Bueno. O povoamento de Pinhalzinho deu-se principalmente por imigrantes italianos, entre eles Antonio Fornari e filhos, que fundaram a primeira casa comercial. Foi também significante a imigração de espanhóis oriundos sobretudo da Andaluzia.

A imigração estrangeira decorreu do fim da escravidão, em 1888, principalmente de colonos da imigração subvencionada, encaminhados pela Hospedaria de Imigrantes de São Paulo para as fazendas de café da região, como a Fazenda de João Gomes, no bairro da Rosa Mendes. Do tempo da escravidão, deixou memória a Fazenda Velha, no atual bairro desse nome, cujo fazendeiro, com a Lei Áurea, decidiu dividir e distribuir suas terras entre seus antigos escravos. Dos descendentes desses escravos ficaram conhecidas Nhá Sabina e Nhá Florinda, benzedeiras, nascidas depois da Lei do Ventre Livre, de cujo sítio sobrevive o antigo terreiro e algumas de suas plantas.

Pinhalzinho foi, até os anos 1950, um reduto de sobrevivência do dialeto caipira, a língua portuguesa, com influências espanholas e italianas, falada com forte sotaque da língua geral paulista, idioma originário de dieletos tupi do litoral paulista. O dialeto caipira do Pinhalzinho, além da iotização em muitas palavras (como em cuié, muié, zóio, arriá, oreia, mecê, corgo) tinha também muitas palavras propriamente tupis, como pacuera, tapera, pipoca, muquirana. É uma região que ainda tem muitos mestiços de zigomas salientes e olhos ligeiramente repuxados, resquício da ancestralidade indígena não muito anterior ao século XVIII.

O povoado, em 1900, contava com vinte habitações dispersas. A partir de 1910 o crescimento foi acelerado em função da criação de uma escola particular, mantida por moradores como Eduardo Fornari, Henrique Torricelli e outros, e o aumento da população causada pelo anúncio de oferta de terrenos gratuitos, divulgado pelo jornal Cidade de Bragança.

Em 1922, concluiu-se a igreja, obra realizada pelo construtor Tomás de Camargo e o carpinteiro José, sendo trazida diretamente de Barcelona, a imagem da padroeira, Nossa Senhora de Copacabana.

Em 23 de dezembro de 1936, através da Lei nº 2784 é criado o distrito de Pinhal, no município de Bragança (atual Bragança Paulista).

Em 30 de novembro de 1938, através do Decreto-Lei Estadual nº 9775 o distrito passou a denominar-se Pinhalzinho.

Em 28 de fevereiro de 1964, através da Lei Estadual nº 8092, Pinhalzinho foi elevado à categoria de município, desmembrado de Bragança Paulista. Sua instalação ocorreu no dia 28 de março de 1965.

Localiza-se a uma latitude 22º46'46" sul e a uma longitude 46º35'26" oeste, estando a uma altitude de 910 metros. Sua população estimada em 2020 era de 15.388 habitantes.

Dados do Censo - 2010

População total: 13.104

  • Urbana: 11.138
  • Rural: 1.966
  • Homens: 7.207
  • Mulheres: 5.897

Densidade demográfica (hab./km²): 84,57

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 7,523

Expectativa de vida (anos): 79,73

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,38

Taxa de alfabetização: 97,99%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,850

  • IDH-M Renda: 0,808
  • IDH-M Longevidade: 0,880
  • IDH-M Educação: 0,862

(Fonte: IPEADATA)

Pinhalzinho é cortada pelo Ribeirão do Pinhal, que desagua no Rio Camanducaia, no município de Monte Alegre do Sul.

O município se insere na Bacia Hidrográfica PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), formadores do Rio Tietê.

Na parte norte do município passa o Rio Camanducaia.

Comunicações

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A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[5], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[6], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[7] para suas operações de telefonia fixa.

Administração

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Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Estimativa Populacional 2020». Estimativa Populacional 2020. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 27 de agosto de 2020. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  3. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010 http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/pinhalzinho_sp. Consultado em 30 de agosto de 2020  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/pinhalzinho/pesquisa/38/46996. Consultado em 30 de agosto de 2020  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  6. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  7. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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